Chalé 7 - Apolo

**Administração** Ter Jan 18, 2011 8:21 pm

O chalé 7 parece ser feito de um ouro sólido que reluz tanto à luz do sol que é quase impossível de se olhar diretamente. O número 7 de latão está pregado na porta.
Por dentro as paredes são de um leve amarelo, com arcos e flechas pendurados em algumas paredes ou largados perto das camas, com uma pequena estante de livros de poesia e haicais.
No teto e no chão, há um desenho do sol, com quatro dos raios bem maiores do que os outros, e parecia ser feito de ouro. Há seis beliches no quarto, todos juntos no lado direito.

**Laís Massoglia** Dom Mar 06, 2011 3:10 pm

Deixei a nova garota no chalé de Hermes, imaginando do que ela acharia de toda aquela bagunça e de como iria ser sua convivência com Sophie, já que teriam que dividir o lugar. Então subi no beliche e me deitei, respirei fundo e tentei dormir, já que para mim dormir no acampamento é uma tarefa difícil. Pois é nessa hora aonde as lembranças tomam conta do meu pensamento, ficam martelando na minha cabeça, como a briga com a minha mãe e se algum dia poderei ver ela de novo, ser filha do Deus do sol, ter lutado com o Leão de Neméia... Ah, era tanta coisa para se pensar! Além dos pesadelos...
Não conseguia pregar os olhos, apenas estava olhando para o teto, aonde havia um desenho de um sol que parecia ser de ouro, é magnífico! E de novo ficava pensando no meu pai, mesmo ele tendo me reconhecido, ainda não aceito que esse tempo todo ele me ignorava.. Eu odiava isso. E fico pensando se Sophie e Bianca pensam a mesma coisa que eu, que os Deuses nos ignoram, mesmo sendo seus filhos. Mas agora chega, basta de pensar em coisas ruins, eu quero agora é dormir e me preparar para o dia de amanhã.
- Espero que não tenha mais esses pesadelos... Pelo menos essa noite, por favor... - falei para mim mesma, fechei meus olhos e em alguns minutos, adormeci.

**Laís Massoglia** Dom Mar 06, 2011 10:42 pm

Cheguei no meu chalé não muito molhada e cai no beliche bufando pelo dia cheio que tive.
- Droga, estou morrendo de dor nas costas e nos joelhos! - disse virando-me para um lado e para outro no beliche, tentando achar uma posição confortável.
Até que finalmente achei uma posição boa e fechei os olhos, mas de nada adiantou o sono não vinha de maneira nenhuma. A dor nas costas diminuíram, mas nos joelhos ainda continuavam me incomodando, então suspirei e me arrumei no beliche.
- Assim eu nunca vou consegui dormir. - disse revirando os olhos.
Mas na verdade, eu nem sabia se queria realmente dormir. O porque? Deve ser pelo fato dos pesadelos que estão me atormentando, na noite passada tive o mesmo pesadelo, eles são sempre iguais. Não mudam, continuam o de sempre e assustadores. Mas não quero pensar de novo no maldito pesadelo, por isso tentei pensar em outra coisa, mas a única coisa que vinha na minha cabeça era o meu passado. Um passado bonito com uma infância super divertida? Não! Na escola eu era a "diferente", a "estranha", deve ser pelo fato de eu ter dislexia e não de eu sempre causar um acontecimento estranho por onde eu passo, mas agora isso não vem ao caso. Meus olhos começaram a ficar cansados, então resolvi me deitar e fechar os olhos, até cair em um sono profundo.

E de novo o mesmo pesadelo...

**Laís Massoglia** Seg Mar 07, 2011 1:14 pm

- Não! - gritei sentando-me no beliche.
"Ah... Era apenas um pesadelo... De novo...", pensei, acordando completamente assustada. E de novo o mesmo pesadelo que vem invadindo meus sonhos desde o dia que vim para o acampamento, e isso está me fazendo a nunca mais querer dormir, se eu ter que sonhar com isso de novo!
Passei as mãos no meu rosto pra tirar o sono que ainda estava em mim, e sai do beliche me espreguiçando e fui arrumar meu cabelo. Fiz o mesmo de sempre, prendi meus cabelos com uma fita amarela deixando as poucas ondas que tinha caindo no rabo de cavalo, e deixando a franja na frente. Já estava tarde pra ficar na cama por isso coloquei meus tênis, - que estava um horror -, e fui andar pelo acampamento.

**Laís Massoglia** Seg Mar 07, 2011 6:36 pm

Sai do portão de entrada, - aonde havia encontrado Sophie, Jodelle e Bianca, o que havia me animado pois assim poderia falar de meu problema para a diretora... -, e voltei aqui para o chalé para descansar mais um pouco. Ainda estava com sono e dores, principalmente na cabeça, e pensei que talvez um simples cochilo poderia resolver. Então voltei ao meu beliche e fechei meus olhos e dormi.
Felizmente não tive nenhum pesadelo, não sonhei nada, e acordei bem melhor muito disposta e sem dores. Me levantei, soltando os cabelos e colocando novamente o tênis, e fui procurar Sophie, Jodelle e a garota nova. Quem sabe agora poderia contar para a diretora sobre o que está me atormentando...

**Laís Massoglia** Seg Mar 07, 2011 8:24 pm

Voltei no meu chalé ainda em estado de choque com tudo que aconteceu, e sentei-me no chão do chalé mesmo, colocando as mãos na boca surpresa em saber que Jodelle é filha do Senhor dos Mortos. Era estranho e um pouco medonho. Mas não deixaria de ser amiga dela, mas o Bianca e o Sophie fez não sei se perdoariam elas, principalmente Bianca... Por ter sido uma grosseira e infantil com aquele comportamento.
Não aguentei ficar ali parada, então me levantei e resolvi seguir em frente, atrás de Jodelle. Sabia que ela estava nervosa, mas tinha que falar com ela, quem sabe convence-lá de não puni-las? Mas acho que seria bastante difícil, mas fui atrás dela com a idéia na cabeça.

**Laís Massoglia** Qua Mar 09, 2011 12:34 pm

Contei o sonho que tenho tendo ultimamente a Jodelle e a Bianca, e me senti mais aliviada por não ter que ficar guardando isso só para mim, então fui ao meu chalé e decidi tomar um banho para relaxar.
Me troquei e deitei na cama, meus cabelos secavam mais rápido do que o normal, então me cobri um pouco e dormi rapidamente. Graças aos Deuses, não tive o pesadelo novamente, não tive nenhum sonho. Por isso acordei sem a tontura e muito disposta, me levantei e fui procurar as garotas.

**Laís Massoglia** Qua Mar 09, 2011 9:57 pm

Cheguei no chalé furiosa indo direto pra cama deitar, revirando os olhos pelo dia de hoje e bufei:
- Argh! Que garoto imbecil, era o que menos queria agora, um idiota qualquer para me irritar! Já bastava os pesadelos e os treinos que são muito cansativos, me poupe...
Parei um pouco e olhei para o teto, e refleti tudo o que eu havia feito hoje, talvez pude ter sido injusta com o Jack... Estava cansada e com sono naquela hora, por isso fiquei mal-humorada... Mas não, esse garoto é realmente irritante.
Arrumei meu travesseiro e fechei os olhos que já estavam cansados e me arrumei na cama, de novo deixando as lembranças dominarem a minha mente. Pensei em minha mãe, o quanto queria falar com ela, em meu pai e nos pesadelos que poderiam voltar. Ah, era tanta coisa! Tentei me esquecer de tudo, tudo mesmo, apenas pensar em coisas boas, em coisas boas... E depois de cinco minutos no máximo, consegui adormecer.

Mas os pesadelos voltaram...

**Administração** Sex Mar 11, 2011 10:54 pm

Em cima da cama, uma guitarra se materializou de repente. Era dourada, suas cordas também de ouro, com um sol desenhado no corpo do instrumento. Um pequeno papel escrito: "Espero goste e desta vez, guarde com você."

**Laís Massoglia** Sáb Mar 12, 2011 2:07 pm

Sai da enfermaria e voltei ao meu chalé, ficando bastante confusa quando vejo uma guitarra em cima de minha cama e com um pequeno bilhete, pego e fui ler.
- Desta vez?... - olho para o teto aonde havia um grande sol e sorrio. - Obrigado pai!
Pego a guitarra e fico olhando ela, era bastante bonita! Mas nunca toquei em uma antes, apenas em um contrabaixo da minha mãe, que adorava guitarras e baixos. Por isso, o primeiro instrumento que aprendi foi um baixo, mas nunca uma guitarra.
- Hm, vou tentar.
Pego a palheta dourada e começo a tocar uma música que ouvia desde criança, não sabia seu nome e nem quem era, mas sabia que era ótima! Então comecei a tocar, e não estava sendo difícil, e sim bastante divertido e gostoso. Mais de dois minutos tocando a música, até que eu paro, me lembrando de que havia pessoas querendo dormir no acampamento, ri um pouco. Adorei esse presente, muito obrigada mesmo pai!, pensei colocando a guitarra cuidadosamente no chão e subindo em meu beliche.
- É, hoje foi um dia cheio... Está na hora de descansar. - fechei meus olhos e cai no sono.

**Laís Massoglia** Sáb Mar 26, 2011 11:05 am

Corri direto para o meu chalé, depois daquele susto... Quem que estava lá? Que coisa era aquela? Poderia ser o Leão de Némeia, mas acho que não, ele me atacaria e me faria em picadinhos, mas aquilo que estava lá, queria primeiramente me torturar tanto no psicológico e logo depois me atacaria fisicamente. E aquele grito tenebroso, era um grito de dor junto com uma risada maléfica, talvez de um homem. Me joguei na cama, bufando pela burrice de não ter levado uma arma para poder correr atrás do que quer que seja e ataca-ló, e saber o que é.
— Porcaria! Porque eu fui desarmada? Eu poderia descobrir que coisa é e poderia muito bem ataca-ló. - cruzei os braços irritada.
Mas logo minha expressão logo mudou, porque eu sabia no fundo que eu não era a melhor guerreira de todos os tempos e poderia matar qualquer monstro por aí, eu poderia morrer. Me levantei da cama agitada, e fui procurar alguém no acampamento, mas bem longe da floresta.

**Laís Massoglia** Sáb Mar 26, 2011 3:45 pm

Entrei no meu chalé e fui procurar minha espada que estava em cima do beliche, fui até e peguei-a, e com passos rápidos fui em direção a floresta, mas dessa vez armada.

**Laís Massoglia** Sáb Mar 26, 2011 11:04 pm

Enxuguei minhas lágrimas chegando no meu chalé e respirei fundo, deitando no meu beliche e fechando lentamente meus olhos, pensando sobre tudo o que aconteceu nesse dia... Foi tão estranho.

**Jack Brown** Sáb Mar 26, 2011 11:06 pm

Fui até o chalé dela. Tinha antes passado na quadra de vôlei para pegar minhas muletas que eu larguei no chão. Fiquei parado na porta e então bati três vezes esperando que ela abrisse.

**Laís Massoglia** Sáb Mar 26, 2011 11:09 pm

Ouvi alguém (quem poderia ser?) batendo na porta, levanto-me e vou até lá, me surpreendo com quem vejo.
— Jack? - disse surpresa. - O que está fazendo aqui? Ahn... Entre.
Disse dando espaço para ele entrar e levei ele até uma cama para se sentar. Esperei sua resposta.

**Jack Brown** Sáb Mar 26, 2011 11:12 pm

-Bem, é que...
Que droga! Eu parecia um menininho assustado querendo aquilo. Fiquei com medo de ela rir de mim e comecei a corar sem nem ao menos ter falado nada ainda. Respirei fundo e fechei bem os olhos.
-Eu... Não tô afim de ficar sozinho então, pensei que talvez você não fosse gostar do chalé 5 com aquela pintura, e nem eu gosto e... Posso... dormir... aqui... com você? Não precisa ser na mesma cama, claro, mas... aqui.

**Laís Massoglia** Sáb Mar 26, 2011 11:16 pm

Dei um grande sorriso ver ele se enrolar todo ao falar aquilo, ri um pouco, o que deixou o menino mais constrangido.
— Claro que pode! - apontei para uma das camas para ele dormir. - Só espero que você não ~~babe~~ ronque enquanto dorme. - brinquei.
Seria bom ter alguém no chalé, já que sempre passara o tempo aqui sozinha, e não queria ficar só nessa noite, não depois do que eu passei.
Subi novamente no meu beliche e murmurei um boa noite, depois de alguns minutos, cai no sono.

**Jack Brown** Sáb Mar 26, 2011 11:19 pm

Como esperado, ela riu de mim. Sabia que ia acontecer isso. Então ela brincou sobre roncos.
-Ah, claro, então vou tratar de fazer até Manhattan ouvir. - brinquei. Então disse tão baixinho que não sei se ela ouviu. - Obrigado.
Me ajeitei na cama que ela me mostrou e em pouco tempo dormi, e sem roncos.

**Laís Massoglia** Dom Mar 27, 2011 4:45 pm

Acordei me sentando na cama bocejando ainda cansada, me espreguiçando toda, abrindo lentamente meus olhos azuis. Observo o chalé e vejo Jack ainda dormindo em uma das camas ~~babando~~, então decido me levantar silenciosamente tentando não fazer barulho, e foi com sucesso. Foi para a frente do chalé, deixando ele dormindo, indo para qualquer lugar do acampamento, menos a floresta...

**Laís Massoglia** Seg Mar 28, 2011 9:36 pm

Entrei no meu chalé, lembrando no beijo na mão que havia recebido na mão... Ah, isso é que é tratar uma mulher de verdade!
Mas logo esse pensamento saiu da minha cabeça e voltou a cena da floresta e do desaparecimento da Sophie... Tudo por culpa minha aquilo. Lágrimas começaram a querer sair dos meus olhos, mas me contive, e fui para minha cama e adormeci.

**Laís Massoglia** Sáb Abr 02, 2011 9:37 pm

Entrando no chalé, vou em direção a minha guitarra e começo a tocar bem baixinho algumas músicas que marcaram a minha infância, que não eram nada infantis. Depois de alguns minutos, paro de tocar, e fiquei pensando na situação de Bethany... Era horrível isso. Já perdi familiares, mas nunca um irmão, porque também nunca tive um, mas imagino a dor que é perder um. Mas nunca irei conseguir realmente entende-lá ou poder dizer "já passei por coisas piores", pois nunca irei passar por isso, felizmente... Mas fiquei triste por isso, mesmo não tendo intimidade e falado muito com ela.
Tentei descansar, mas o sono não vinha, e eu estava muito agitada. Me levanto da cama e saio do chalé para andar um pouco, sentir um ar fresco, sem esperanças de encontrar alguém.

**Laís Massoglia** Dom Abr 03, 2011 2:13 pm

Tinha voltado correndo ao chalé, sem ao menos se despedir deles, parecia uma louca. Mas eu havia prometido que nunca mais iria esquecer de usar a corrente dourada que a minha mãe havia me dado aos 10 anos, ela me protegeria, principalmente agora que descobri que tenho uma missão... É estranho tudo isso. Fui a primeira a entrar nesse acampamento antes de todos eles, e também serei a primeira a ter uma missão, junto com Betty, Jack e Bia.
Mas logo toda essa agitação minha por conta da missão, foi embora, fazendo o sono tomar conta de mim aos poucos. Então desisti de voltar lá, e fui em direção a minha cama,- agora com a corrente já em meu pescoço -, e acabei adormecendo.

**Laís Massoglia** Dom Abr 10, 2011 10:20 am

Depois de acordar novamente em uma maca, completar a missão, passear pelo acampamento ~~(uma espécie de encontro, será?)~~ com Haos, voltar de novo para a enfermaria, conhecer a esquentadinha da Elizabeth (irmã de Jack, que sinceramente, não sei se me dou muito bem com filhos de Ares... Apesar de estarmos amigos agora, eu e Jack.) e depois passear mais um pouco pelo acampamento com Jodelle. Decido ir para o meu chalé e dormir um pouco, mas estava inquieta, então fiz um pouco de tudo. Peguei minha guitarra e comecei a tocar a música 108 da Sky Ferreira, depois peguei meu mp3 e comecei a ficar dançando que nem uma louca (?), depois decido subir no beliche e tentar descansar. Primeiramente não consigo dormir, então pensamentos invadem minha mente, pensamentos tanto ruins quanto bons. Até que me lembro novamente da profecia, e da dúvida que surgiu em minha mente, de que eu posso ser a que "quase se sacrifica". Mas logo caio no sono.

**Laís Massoglia** Dom Abr 10, 2011 1:23 pm

Acorda me esticando toda bocejando, e passo as mãos nos olhos tentando tirar o sono, e abro os olhos lentamente. Aliás, hoje era um dia especial para mim! Hoje era meu aniversário de 17 anos, aposto que minha mãe se estivesse aqui, me acordaria com um beijo na testa e com um delicioso bolo de chocolate... Mas não estava, mas mesmo assim estava feliz. Então me troco e vou em direção a porta, ainda com um pouco de sono, e saio procurando alguém. Decidida que não falaria pra ninguém sobre isso, porque geralmente sempre não sei o que fazer quando cantam parabéns pra mim. Não sei se ignoro, se bato palma também... E eu não receberia presente de qualquer jeito mesmo.

**Laís Massoglia** Sáb Abr 23, 2011 3:31 pm

Depois do jogo de volêi, resolvi entrar no meu chalé, arrumar algo para fazer... Então a primeira coisa que eu pensei foi tocar, que me relaxava como o arco e flecha, e porque a música é uma das melhores coisas do mundo. Peguei a palheta e comecei a tocar, mas depois de alguns minutos, resolvi deitar um pouco e aquela voz invade meus ouvidos novamente. Esta dormindo. Estava de dia, estava indo em direção à floresta, mas a mulher... A mulher que cantava falava para eu não ir, mas eu não ouvia, e as vozes do fundo começaram a ficar mais altas e agitadas. Mas eu não escutava, entrei na floresta, até que...
- Não! - gritei acordando.

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