Chalé 27 - Ananke

Sentia minha pele tocando a dela e tudo o que eu queria era mais, precisava de mais. Doía por onde suas unhas arranhavam, mas era uma dor boa que eu não queria que parasse. Ela tirou o que restava da blusa e por um momento pensei que fosse parar e me afastar novamente, mas ela logo esclareceu seu objetivo e sorri com aquilo. Era bom saber que ela também ansiava por aquilo, que ela por fim havia se rendido. Senti suas mãos no cós do jeans e a ouvi pedir para que eu tirasse, e o fiz, afastando-me dela um pouco e ficando apenas com a cueca. Voltei-me para ela o mais rápido que pude, colei nossos lábios violentamente e enrosquei uma das mãos em seus cabelos negros, segurando-os com firmeza, enquanto a outra mão acariciava seu seio esquerdo, descrevendo com o polegar pequenos círculos em seu mamilo. Soltei seu cabelo e deslizei a mão por seu corpo nu até chegar ao quadril, onde apertei com força suas nádegas; depois segurei a lateral de sua roupa íntima com dois dedos, acariciando a pele do quadril dela, e forcei o tecido levemente para baixo. Percebi então que minha pele estava mais quente que a dela - provavelmente por eu ser filho de Hefesto - e cada toque passou a ser refrescante. Arquejei ao afastar meus lábios dos dela e mordi seu lábio inferior, logo passando a beijar seu pescoço e ombro, descendo para o busto e finalmente beijando seu seio direito, ouvindo-a suspirar e sentindo seu corpo arrepiar-se.

Tentei alcançá-la, mas ela esquivou-se e deixei que continuasse o que fazia. Arquejava conforme ela me tocava, a excitação aumentando a cada segundo. Pensei por um momento que a antiga Alexia nunca faria algo ousado assim, mas logo afastei o pensamento; o passado não importava mais. Não naquele momento, pelo menos. Arquejei conforme ondas de arrepios me tomavam e, quando chegou ao ápice, arquejei conforme sentia o prazer. Levei alguns segundos para reagir. Não ficará assim por muito tempo. Disse e avancei contra ela. Desci de seus lábios até sua parte íntima, beijando-a sobre a calcinha e sentindo-a úmida. Deslizei os dedos pela lateral da peça e lentamente a forcei para baixo, tirando-a devagar. Ouvi Alexia gemer e vi fazer mençao de tirar rapidamente a peça,mas não permiti. Oh, não. Disse, provocando-a. Por fim tirei a peça, passando então a beijar sua parte íntima, minha língua movimentando-se em seus lábios. Ela arquejou e gemeu, e eu senti seu gosto e cheiro, excitando-a. Afastei meus lábios dali e beijei a parte interna de sua coxa, enquanto colocava dois dedos em seu ponto de prazer, estimulando-o. Ouvi-a gemer e sorri.

Beijei-a e surpreendi-me com as coisas que revelou, tanto que demorei para associar aquilo direito, tempo suficiente para ela retomar o controle. Suspirava com as coisas que a fazia enquanto tentava organizar respostar para as questões que ela havia levantado. Desejava ser dela? Sim, desejava, mas de certo modo eu já o era, assim como ela já era minha, ou pelo menos era como eu sentia. Desejava-a? Obviamente. A desejava mais que tudo ultimamente. Desde sempre? Não sei. No começo, não, mas depois de um tempo, ser apenas amigo dela não bastava. Eu queria tê-la para mim, exclusivamente, e queria ser dela também. Era um desejo egoísta e possessivo, mas era o que eu desejava. Estremeci com o que ela fazia, os batimentos acelerando consideravelmente. Sim. Disse, arquejando. Eu te desejo, Alexia. Porra, eu te desejo.  Falei pouco antes de obter prazer, estremecendo novamente enquanto ela tirava sua boca de mim. Segurei seu braço e a puxei para cima com força. Alexia. pronunciei seu nome devagar, olhando-a nos olhos e beijando-a ferozmente, virando-a na cama e ficando sobre ela. Coloquei-me dentro dela, penetrando-a lentamente a princípio e depois com mais força e velocidade, ouvindo -a gemer e sentindo suas unhas arranharem minhas costas. Mesmo quando era puritana, você me desejava? Questionei, afastando-me de sua boca e mordendo sua orelha levemente, descendo a boca por seu pescoço e então voltando aos lábios, enquanto movimentava-me dentro dela.