Chalé 27 - Ananke
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Chalé 27 - Ananke
Do lado de fora, o chalé possui uma aparência de um simples edifício, mas já transmite um ar cheio de mistério para qualquer um que o observa. A coloração das paredes é de uma cor escura e aparentam ser feitas de tijolos comuns ao invés de mármore, mas é somente a aparência.
Do lado de dentro, as paredes são em um tom de cinza bem claro e aconchegante. Possui seis beliches acomodadas em três de cada lado. No fundo um guarda-roupa grande de madeira negra.
Do lado de dentro, as paredes são em um tom de cinza bem claro e aconchegante. Possui seis beliches acomodadas em três de cada lado. No fundo um guarda-roupa grande de madeira negra.
Re: Chalé 27 - Ananke
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''...In that world of little consequence, behind the tears, inside the lies, a thousand slowly dying sunsets. God knows what is hiding...''
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''...In those weak and drunken hearts, I guess that loneliness came knocking...''
Meus dedos ficaram dormentes ao agarrar a velha cesta de madeira, onde carregava morangos. Recordava-me sobre um dos primeiros dias no Acampamento Meio-Sangue, fora na companhia daquela cesta que fiz minha primeira amiga, Freah. Eu sorri, meus pensamentos sobre o futuro zumbiam no ar, entretanto lembrar-me da minha vida como ela era, faziam aqueles terríveis pensamentos começarem a entrar em equilíbrio. Perguntava-me o que havia acontecido com aquela Alexa de anteriormente? Minhas defesas pareciam ter recuado e meu âmago mais frágil para qualquer desequilíbrio emocional. Mas algo em mim dizia para aprender a lidar com minhas dificuldades logo, parecia que o tempo corria com mais presa e meu desespero aumentava a cada baque de milésimo.
''...I'd be cold as a stone and rich as the fool, that turned all those good hearts away...''
Alexia Lignière Turner- Semideus
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Re: Chalé 27 - Ananke
I've been spending the last months thinking all love ever does. Is break and burn and end [...]
Deixei a fraqueza tomar conta de mim e chorei durante o caminho até o chalé de Ananke. Não me importava em ser visto e não dava a miníma para deboches. Alexa era o que importsva e eu iria me arrepender eternamente do que faria a seguir. Com os nós dos dedos bati na porta três vezes, esperando que ela aparecesse. Alexa? É o Tyler! Gritei, dando mais duas batidas na porta.
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Tyler Brontë- Semideus
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Re: Chalé 27 - Ananke
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Um sorriso formou-se após escutar uma voz familiar. Era Tyler, consegui concluir enquanto me aproximava da porta e abri com delicadeza. Eu estava dando meu máximo para manter aquela calma e estabilidade emocional, não gostaria de passar aquela ideia que havia passado, outrora. Eu iria aprender a lidar com meus pressentimentos, de uma vez por todas. - Oi. - eu falei um pouco entusiasmada e abrindo mais a porta e fazendo sinal que Tyler adentrasse no pequeno recinto. Após o pequeno intervalo de felicidade, notei algo estranho, fora do comun em Tyler. Seus olhos estavam com uma determinada vermelhidão, como tivesse chorado recentemente. Havia abalado um pouco a minha felicidade naquela noite. - Tyler! O que houve? - e eu lembrei-me dos meus pressentimentos sobre alguma coisa ruim se aproximando. Minhas pernas estavam prestes a perder a estabilidade e minha cabeça voltar a latejar.
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Alexia Lignière Turner- Semideus
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Re: Chalé 27 - Ananke
I've been spending the last months thinking all love ever does. Is break and burn and end [...]
Sua alegria e alívio ao me ver só piorava o modo como me sentia. Eu iria magoá-la muito e em pouco tempo. Antes de contar à ela, puxei-a para um abraço. Enquanto a abraçava pude ver toda a alegria despedindo-se com ele. Eu amo você, Alexa. Demais. Perdoe-me, por favor, perdoe-me. Uma única lágrima escorreu qando eu me afadtei dela. Respirei fundo, antes de falar. Precisamos terminar nosso namoro. Disse, já sem me importar como choro que eu tentava esconder. Uma parte de mim havia se tornado vazia agora.
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Tyler Brontë- Semideus
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Re: Chalé 27 - Ananke
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Uma simplória frase para acabar com o dia inteiro de uma pessoa. Eu passei poucos milésimos sem reação, apenas respirando. E lá estava, tudo acabado. O ar que respirava já não parecia o mesmo, ele era pesado e estava quase me sufocando. - Terminar. - proferi a palavra sozinha sentindo o peso, eu caí. Cobri a boca com a palma da mão, puxa do os joelhos para o peito enquanto engasgava com meus próprios soluços. - E eu nunca percebi. Você ainda é apaixonado por Hanna... - e eu não consegui terminar a frase, já estava totalmente abatida com o que estava ocorrendo naquele chalé. - Me deixe sozinha. - pedi tentando evitar os soluços em minha voz. Eu queria ficar sozinha naquela situação, na verdade, eu iria pensar sobre aquela situação. Era um misto de emoções que me atacavam de uma vez só.
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Alexia Lignière Turner- Semideus
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Re: Chalé 27 - Ananke
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Depois e vê-la cair, meus atos passaram a ser impensados. Suas palavras atingiam-me como facas, dilacerando meu coração e fazendo com que eu desejasse imensamente contar-lhe tudo o que estava acontecendo. Mas se eu contasse ela odiaria Samantha e isso era a última coisa que eu desejava. E, sobre Hanna, do que adiantaria lhe contar a verdade? Logo ela me veria com Hanna, namorando, e eu apenas passaria por mentiroso. Mesmo assim, eu não suportava vê-la sofrer. Ajoelhei-me a seu lado e encarei-a com lágrimas nos olhos. Um dia poderei contar-lhe tudo, Alexa. Disse., chorando. Era a primeira vez que eu chorava na frente de alguém.Tirei do bolso a caixinha prateada o colar de estrelas que deveria ter sido de Hanna. Eu deveria dar para alguém que eu amasse, quando voltasse a amar. Pegue, é seu. Disse, colocando ao lado dela. Evitei tocá-la pois aquilo poderia piorar as coisas, portanto a única coisa que fiz foi chorar ainda mais. O amor é complicado, sem dúvida. Estou abrindo mão do que me faz feliz para ver a pessoa que eu passei a amar feliz. Eu sinto muito. Findei, saindo do chalé.
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Tyler Brontë- Semideus
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Re: Chalé 27 - Ananke
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Alexa Turner { Daughter of Ananke
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''But your excuses, they won't work, cause I'll know that you're lying. Every time that I see your face.''“Depois de um furacão vem sempre um arco-íris”, porém aquelas frases sábias que sempre guardava para mim não faziam tanto efeito em minha situação. Permaneci no chão, minhas forças já pareciam não existir em meu corpo, estava com meu âmago destroçado e pior ainda com minha consciência pensada por pensar que aquele sentimento poderia ser duradouro e verdadeiro, entretanto havia me iludido de alguma forma que não conseguia acreditar em palavra alguma que Tyler proferiu. Ele saiu do chalé e eu nem se quer levantei o olhar para vê-lo, sabia que aquilo apenas iria abalar-me mais. As lágrimas já não corriam pelo meu rosto, ele apenas encontrava-se vermelho e um pouco inchado, tentei levantar-me, mas perdi o equilíbrio quando quase piso em uma pequena caixa. — O que? — perguntei com a voz um pouco embargada pelo amargor. Meu coração estava estilhaçado e eu não sabia quando ele iria sarar, a ferida poderia sair, mas a marca de um coração ferido iria sempre está o meu lado. Puxei a caixinha para perto, examinando-a com cautela e logo abri. Um delicado colar de estrelas, eu sorri por um rápido instante, o mais difícil era admitir que ainda nutria aquele amargo sentimento por Tyler. — A melhor maneira de não ter seu coração partido é certificando-se que você não tem um. — sussurrei guardando a caixinha em uma gaveta do armário.
Alexia Lignière Turner- Semideus
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Re: Chalé 27 - Ananke
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We used to look at the stars and confess our dreams hold each other 'till the morning light
We used to laugh now we only fight! Baby, are you lonesome now?
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...Era estranho ela poderia definir aquilo muito bem, acordar após diversas horas dormindo e perceber que seus olhos não lacrimejavam, embora encarasse aquilo como uma reação fora do comum de seu organismo, pois a superação do término de sua relação com Tyler não tinha esperanças. Ela põe a mão nas cobertas amassadas tocando-se que eram as mesmas da semana passada. Assustou-se um pouco pelo fato de permanecer naquele chalé desde que Tyler terminou com ela, a garota evitou recordar-se e empertigou-se da cama na tentativa de abrir um sorriso naquele dia. Ela não poderia permanecer com toda aquela tristeza do âmago, porque a vida iria seguir, Tyler havia sido um garoto que Alexa nutriu uma grande afeição, mas a jovem precisava certifica-se que ele era apenas um garoto e ele amava outra garota, Hanna. Foi o suficiente para ela já está a frente do banheiro para banhar-se e enxotar sua própria pessoa do chalé entediante.
...Após sair do banho, enrolou-se na toalha fofa e parou em frente ao espelho levemente embaraçado, mesmo esforçando-se para não parecer infeliz estava quase óbvio em suas feições acabadas pelos choros exaustivos e soluços interminável, ao passo daqueles dias que se passavam na mesma lentidão que a grama crescendo. O silvo dos insetos no exterior do chalé marcavam a noite e a descoberta de permanecer sozinha novamente. Com rapidez puxara uma muda de roupa do guarda-roupa e vestiu, um lampejo viera em sua mente, não iria permanecer sozinha naquela noite e finalizou pegando um moletom.
...Alegrar-se para mim era uma das coisas mais complexas e complicadas a se fazer, eu estava frustrada ao ponto de criar coisas oníricas em minha cabeça e sempre pensar no pior que poderia vir a ocorrer, mesmo com tanta amargura no coração eu almejava para Tyler e Hanna os melhores momentos. — Droga. — eu disse com a voz falhando, uma imagem logo formou-se em minha mente, sorrisos e felicidade estampada na face de ambos, ao passo que lágrimas escorriam em meu rosto. Deixei o chalé correndo na expectativa de abandonar os pensamentos em meu chalé.
...Após sair do banho, enrolou-se na toalha fofa e parou em frente ao espelho levemente embaraçado, mesmo esforçando-se para não parecer infeliz estava quase óbvio em suas feições acabadas pelos choros exaustivos e soluços interminável, ao passo daqueles dias que se passavam na mesma lentidão que a grama crescendo. O silvo dos insetos no exterior do chalé marcavam a noite e a descoberta de permanecer sozinha novamente. Com rapidez puxara uma muda de roupa do guarda-roupa e vestiu, um lampejo viera em sua mente, não iria permanecer sozinha naquela noite e finalizou pegando um moletom.
§§
...Alegrar-se para mim era uma das coisas mais complexas e complicadas a se fazer, eu estava frustrada ao ponto de criar coisas oníricas em minha cabeça e sempre pensar no pior que poderia vir a ocorrer, mesmo com tanta amargura no coração eu almejava para Tyler e Hanna os melhores momentos. — Droga. — eu disse com a voz falhando, uma imagem logo formou-se em minha mente, sorrisos e felicidade estampada na face de ambos, ao passo que lágrimas escorriam em meu rosto. Deixei o chalé correndo na expectativa de abandonar os pensamentos em meu chalé.
Alexia Lignière Turner- Semideus
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Re: Chalé 27 - Ananke
Seth Menth Donavan ~~ Filho de Hades ~~ Nível 10
Adentro um recinto contornado por chalés com números em suas portas, abro algumas portas sem bater apenas a procura de Alexa, não sabia quem era sua mãe, levando em consideração de que quando nos conhecemos eu desacreditava em mitologia grega, e não havia passado em minha mente que eu poderia chegar a ser o filho de um dos deuses, principalmente o do submundo. Após em media dois anos eu iria rever a única pessoa que não desejara a minha morte, ou que não tentara fazer com que minha vida no mundo fosse parte do passado. Estava ali em uma porta com o numero 27 desenhado em sua superfície, antes de tocar na maçaneta a porta por si abre, por alguns segundos assusto-me com o ato repentino da mesma, mas logo ignoro tudo ao perceber que quem induzira a porta abrir-se fora Alexa. –Você não mudou nada, nada. Falo observado uma garota em sua fisionomia depressiva, com um moleton qualquer e uma aparência que denunciava sua estadia em seu chalé há bastante tempo. –Então? Vai me convidar para entrar? Sorrio para a garota que parecia ainda surpresa com a minha chegada.
"E você esperava que as coisas fossem fáceis. Aí cresce e é obrigado a perceber que nada é simples quando se é adulto."
Seth Menth Donavan- Semideus
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Re: Chalé 27 - Ananke
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Meninas boas escrevem em seus diários. Meninas más nunca tem tempo. Eu? Eu só quero viver minha vida e lembrar dela, sem ter que escrever nada!
Meninas boas escrevem em seus diários. Meninas más nunca tem tempo. Eu? Eu só quero viver minha vida e lembrar dela, sem ter que escrever nada!
Arqueei uma sobrancelha em sinal de confusão em minha cabeça, encontrava-me em um grande problema conforme meus sentimentos se emaranhavam e, assim bem rapidamente a única pessoa que confio no universo aparece para acolher-me? Não deixei de cruzar os braços e escorar-me perto da porta escancarada, esboçando um sorriso zombeteiro típico dos anos passados quando eu, praticamente, respirarava o mesmo ar que o de Seth. — Gostaria de se explicar?! — com a mesma postura de anterior eu fiz menção para o meu antigo amigo adentrar no chalé. Ele não respondeu nada naquele passar de minutos, o silêncio parecia preencher todo o espaço no chalé. Em um ato rápido chutei a porta fazendo-a fechar com um estrondo notório.
Alexia Lignière Turner- Semideus
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Re: Chalé 27 - Ananke
Seth Menth Donavan ~~ Filho de Hades ~~ Nível 10
-Oi para você também Lex. Observo-a praticamente brigar comigo, e a fechar a porta de uma forma bastante notória, era como se ela não fosse mais a garotinha fraca que eu houvera conhecido em um orfanato, era alguém forte que acabar de aprender o que significa “sentimento de raiva” adentro seu chalé e sento-me em uma das camas que havia ali. E continuo a observar a garota que parecia em uma mistura de emocional e físico complexo. –Então, o que aconteceu? Profiro cautelosamente ao perceber que a qualquer minuto a semideusa ali iria desmoronar e faço sinal para que a mesma aproxime-se.
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Seth Menth Donavan- Semideus
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Re: Chalé 27 - Ananke
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Meninas boas escrevem em seus diários. Meninas más nunca tem tempo. Eu? Eu só quero viver minha vida e lembrar dela, sem ter que escrever nada!
Todo o momento que estava passando naquele chalé após o aparecimento de Seth, eu estava mantendo uma postura fria e complicada, um pouco semelhante como um enigma em relação aos meus sentimentos. Eu iria permanecer firme e forte até está pronta o suficiente para esquecer de uma vez Tyler, não era necessária a presença de esperança alguma para conseguir realizar o determinado desejo, eu estava determinada em apagar uma parte do passado, visando que se apenas reciclasse o passado iria acabar mais ferida do que estava. — Um garoto que já é meu passado, somente Seth. — sentei-me ao seu lado empurrando amigavelmente. — Por que sempre tem que aparecer em uma hora onde me encontro frágil? — demandei mudando meu tom de voz para algo mais autoritário, o que fora tudo um “teatrinho”, pois após rápidos milésimos risos saltaram de minha boca. — Sentia sua falta, Seth Menth Donavan! — finalizei correndo meus olhos pela área do chalé vinte e sete.
Alexia Lignière Turner- Semideus
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Re: Chalé 27 - Ananke
Seth Menth Donavan ~~ Filho de Hades ~~ Nível 10
Voltei minha atenção para o quarto que parecia ser habitado apenas por garotas. –Então, claro que você sentiu minha falta, quem não sentiria? Falei em tom de deboche, e logo me centrei em sua aparência, não parecia uma garota feliz, e por algum motivo estava disposto a tentar descobrir o por que. –Então, o que você tem feito por aqui desde que chegou? Falo em total interesse em sua resposta.
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Seth Menth Donavan- Semideus
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Re: Chalé 27 - Ananke
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Eu já tinha conhecimento daquela peça, Seth nunca fora modesto, o seu tom de deboche tivera um impacto em mim, recordações passavam em minha cabeça em uma espécie de um rápido momento de devaneio, tudo a respeito do passado que havia passado com aquele garoto. — Se fosse mais modesto, ajudaria muito. — lhe respondi com o mesmo tom de deboche que usara para falar, embora não passasse de um teatrinho enganoso. A minha vida permanecia a mesma, então caso respondesse àquela pergunta, seria algo mentiroso caso dissesse de as coisas mudaram, eu permanecia a mesma de sempre, poderia até ter mudado externamente, todavia permanecia a mesma interiormente, com uma personalidade um tanto complicada, complexa e peculiar. — Eu tenho ficado confinada em meu chalé. — o que era meia verdade, eu só não queria compartilhar o resto dos ocorridos que haviam acontecido. — Gostaria de dar uma volta pelo Acampamento? — perguntei um pouco distraída após me lembrar de que estava de saída do chalé.
Alexia Lignière Turner- Semideus
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Re: Chalé 27 - Ananke
i'm no good at goodbyes
Realmente encontrava-me em um estado extremo da minha irritação, pessoa ou coisa alguma que conseguisse me distanciar daquela irritação. Encontrava-me no meu chalé na companhia de diversos antibióticos, para qualquer dependente química não havia coisa melhor a não ser remédios. Uma pontada no meu passado. Foi aquele o motivo, foram remédios que levaram meu pai à reabilitação. Em uma crise de fúria joguei o vidrinho de remédios contra a parede. Por que não sou normal?! me questionei empurrando os remédios e virando-me para o pequeno guarda-roupa à minha esquerda. Era lá onde guardava as verdadeiras relíquias sobre minha pessoa. Abri as portas do guarda-roupa procurando desesperadamente pela maleta que havia trago comigo quando cheguei ao acampamento. Diversas fotografias e diários estavam guardados com zelo na determinada mala. E assim sabendo que iria cutucar a ferida quase cicatrizada abri o primeiro diário que vi.
01.05.11
Gostaria que a vida fosse mais fácil, gostaria de ter um desejo realizado, gostaria de ter minha vida de volta. São constantes as noites que deixo de dormir para certificar-me que meu pai está bem. Nada pareceu tão perturbador. Pergunto-me diversas vezes até quando isso irá persistir? Essa semana ao menos pareceu se adequar ao que chamo agradável. Eu e meu pai saímos para visitar a vovó no intuito de tomar o chamado chá das cinco. Sentia falta daquela atmosfera familiar, de poder ser quem realmente sou e não ser aquela garota que todos gostam. Ninguém me conhece e eu disso. Após meu pai ''enlouquecer" nunca fui a mesma e acho que nunca serei.
15.12.10
Meu Deus! Agora tenho certeza que hoje foi o melhor dia da minha vida. Fiz uma viajei com meu pai para o campo. Desde muito cedo ele comentava que a cidade grande era apenas um centro comercial, nada poderia ser comparado com o campo ou aquela zona rural. E ele reclamou um pouco da frieza que estava adquirindo. - Ora Alexa, não temos ossos de vidros! Podemos suportar os baques da vida. Mas agindo assim, então com o tempo, seu coração ficará tão seco e quebradiço, quanto meu esqueleto. Então, não se esconda! Seja você e não vergonha disso, saiba que sempre me orgulhei de ti. E o mais importante não fuja, não fuja de seus medos, os enfrente! Isso que torna a Alexa que conheço...- ele disse sacudindo-me levemente e logo entregou-me uma cesta com morangos. [...]
Lágrimas grossas escorriam em minha face. Eu sabia que podia mudar meu destino, mas será que iria valer a pena fazê-lo? Abrir mão das coisas e das pessoas que havia conhecido com o passar do tempo para impedir meu pai? Eu joguei o diário para longe. Iria machucar, queimar, arder, sufocar ou até tudo isso ao mesmo tempo, mas meu pai sabia que no fundo eu nunca iria fazer uma escolha como aquela. Eu era forte o bastante para dizer que era capaz de suportar aqueles baques da vida! Quando era uma pequena garota eu vi meu pai chorar, sabendo que minha mãe nunca iria voltar, porém sabia que ele enfrentava tudo aquilo com amor, sempre sorrindo e dando seu máximo à mim. Da mesma forma que ele foi forte, eu deveria ser. Levantei-me do chão e apanhei o diário com carinho. São as lembranças que fazem de você quem você é. Eu sorri e voltei para a caixinha de costura cujo guardava fotos antigas e peguei-a deitando-me na cama.
Eram diversas fotografias, tinha feito questão de pegar todas aquelas que faziam-me lembrar a infância feliz que tive. Foto por foto, lembranças por lembranças. Eu conseguia sorrir naturalmente, coisa que ainda não tinha feito desde cheguei aqui. Eu ri observando uma foto. Era uma pequena garota com madeixas cor de mel fazendo uma careta enquanto segurava seu ursinho de pelúcia. Alexa, Alexa. Outra fotografia chamou-me atenção, aquela mesma jovem perto de um árvore de natal com as mãos como o alto e com um sorriso bangelo.
Segundos, minutos, horas passaram-se e eu permanecia admirando as fotos e lendo os diários, até adormecer ali mesmo com um sorriso esbouçado em meus lábios.
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Alexia Lignière Turner- Semideus
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Re: Chalé 27 - Ananke
"their choices is that you define"
Tyler Brontë ~ Filho de Hefesto~ Nivel Dez
Catherine § Alexa § Samantha
A madrugada estava fria, com ventos que me cortavam a alma. Demorei a encontrar o chalé dela, ficando na companhia das corujas que iniciavam sua canção noturna. Mais de dez minutos foram necessários para que eu encontrasse e quando o fiz não hesitei em entrar. Talvez eu devesse ter batido na porta antes, mas iria demorar demais. Apenas giro a maçaneta e abro a porta, tendo apenas o auxilio do luar que adentrava o quarto pela janela que estava aberta. No chão havia uma maleta, mas não me dei ao trabalho de vê-la, na verdade só percebi-a ali porque havia tropeçado nela. Praguejando, tentei visualizar uma silhueta em alguma das camas e quando achei fui até ela. Alexa dormia com uma tranquilidade invejável, quase como Cath. Quase me senti culpado pelo que faria a seguir, mas eu realmente precisava. E por mais egoísta que possa parecer, eu a acordarei. Sentei em sua cama e segurei seu braço. Alexa. Chamo em seu ouvido e espero ela acordar.
Tyler Brontë- Semideus
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Re: Chalé 27 - Ananke
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Mesmo em sono profundo, respirando lentamente, tendo consciência que havia alguma pessoa no chalé, eu revirava na cama e agarrava com força o travesseiro macio. Conseguia escutar meu nome ser pronunciado por uma voz familiar. E mesmo desacordava, tinha consciência que deveria acordar-me, uma vez que estava sob efeito de remédios. Eram tentativa em vão, não conseguia abrir meus olhos de maneira alguma, permanecendo daquela mesma forma, com os olhos bem fechados e a respiração profunda. Meus gritos de desespero para acordar eram meros ecos em minha cabeça. ABRA OS OLHOS! Infelizmente, tudo ainda era em vão, e eu permanecia naquela espécie de limbo.
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Alexia Lignière Turner- Semideus
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Re: Chalé 27 - Ananke
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Tyler Brontë ~ Filho de Hefesto~ Nivel Dez
Catherine § Alexa § Samantha
Espero que ela abra os olhos e que eu possa ter certeza de que tudo está bem, mas isso não acontece. Ela não acorda. Minto a mim mesmo, dizendo que apenas um sono profundo. Mas eu sei que não é. Chamo-a mais uma vez e tudo o que recebo é silencio. Tentando mascarar o medo, pego-a desajeitadamente no colo, abraçando seu corpo e chamando seu nome, cada vez mais alto. Alexa! Alexa, acorda, acorda. Ei, eu to aqui bonitinha. Acorda, Alexa... acorda Digo, em certo momento erguendo seu rosto e detectando sinais de que está acordando. Mesmo fazendo esforço, seu corpo está mole, fraco. Mas ela não está morta. E isso, no momento, já me alivia. Percebo que estou chorando quando as lágrimas pingam no rosto dela. Mesmo sendo contraditório, sorrio de alegria, por ela estar bem, no geral. Seguro seu rosto com as duas mãos e mesmo desacordada, eu a beijo. A simples ideia de tê-la perdido agora quando finalmente a tive de volta me arrasa por dentro. E agora quando seus movimentos fracos e lentos demonstram que, apesar de incapacitada, ela está bem, não consigo parar de sorrir.
Tyler Brontë- Semideus
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Re: Chalé 27 - Ananke
i'm no good at goodbyes
Quando consegui abrir os olhos, senti um pouco da claridade invadir-me. Piscava os olhos diversas vezes em uma tentativa de estabilizar-me após aquele ocorrido. Minha respiração era ofegante naquele baque e eu ainda parecia, aparentemente, frágil nas devidas condições. - Tyler. - proferi logo que abri meus olhos e vi sua face, mesmo com dificuldade consegui sorrir. Tentando endireitar-me, sentei-me na cama. Em um acesso de desespero olhei para os lados procurando algum vestígio dos remédios, pelo menos meu campo de visão não avistou algum. Fiquei um pouco atordoada com o ocorrido. Se eu não tivesse acordado? Com uma expressão um pouco amedrontada, abracei Tyler conseguindo transparecer meu alivio. - Por que está aqui em um hora dessas? - indaguei no instante que passava as costas da mão no rosto de Tyler. - Mas não me peça explicações à respeito desse acontecimento. São diversos problemas em minha cabeça e essa foi a primeira fuga de encontrei. - findei com a voz embargada pela emoção e temor. Me fazia as perguntas e tentava criar alguma boa explicação, sabendo que iria tentar desconversar. Não pretendia revelar que era uma dependente química. Não nessa noite.
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Alexia Lignière Turner- Semideus
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