Enfermaria
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Enfermaria
Relembrando a primeira mensagem :
Quando nossos campistas se machucam gravemente em uma luta ou missão, eles ficam aqui até se recuperarem. O local é equipado com faixas e gazes, e reservas de ambrósia e néctar, com doze macas, seis de cada lado.
Última edição por Narração/Administração em Qua Jul 27, 2011 11:20 pm, editado 1 vez(es)
Re: Enfermaria
Eric Jackson White Ω Son Of Zeus Ω Nível 3
- Acho que não, não lembro muito bem de todos desse acampamento são muitos loucos pra lembrar. - me levantei da maca em um pulo. - Então você tem duas opções dorme aqui essa noite, ou eu te levo pro seu chalé no colo so que a Sophie nem pode sonhar que isso aconteceu, se não nos dois estamos mortos, mesmo ela estando sem os poderes ainda é muito ciumenta.
Eric Jackson White- Semideus
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Re: Enfermaria
Emmily Whitmore - Filha de Atena - Nível 02
Sorri com a idéia de ser levada no colo para o meu chalé. E eu realmente odiava dormir em enfermarias. - Seria pedir muito que me leve?.. Pode só me dar apoio e eu tento ir andando, é que eu odeio hospitais e derivados - Sorri sem graça e pensei em qual seria a forma que Sophia iria me torturar, talvez me deixando feia e sem namorado. Ou me faria se alvo e treinaria arco e flecha. - Fica tranquilo, é o nosso segredo. - Disse se forma amiga, ja me imaginando fora da enfermaria.
Congela
Emmily Whitmore- Semideus
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Re: Enfermaria
Eric Jackson White Ω Son Of Zeus Ω Nível 3
-Ótimo então vamos? - peguei a garota no colo e comecei a sai com ela da enfermaria. - Você acha que eu deixaria você ir so apoiada, você esta com um profundo corte na perna se eu concordasse com essa ideia eu estaria louco
Eric Jackson White- Semideus
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Re: Enfermaria
Henri James Kurtz Ω Son Of Zeus Ω Nível 1Suzannah me ajudou a chegar até a enfermaria. Eu me sentia péssimo, e reunião todas as minhas forças, em tentar dar os passos, e não jogar meu peso em cima dela. Cada vez que eu respirava, sentia pontadas no ombro, que estava deslocado, e no pulmão. Provavelmente alguma costela fraturada.
Chegamos na enfermaria com alguma dificuldade. Meu braço direito pendendo ao lado do corpo, enquanto o esquerdo estava nos ombros de Suzannah. Ela me ajudou a chegar em uma das camas, e então me deitei, fechando os olhos por um instante. Respirei, e novamente a dor tomou conta de todo meu flanco direito. Contraí meu rosto em uma expressão de dor, que durou poucos segundos. Controlei a respiração, de modo a ficar bem curta, para não ter problemas novamente com essa dor, e então abri um pouco os olhos, fitando Suzannah. Dei um sorriso. Na presença dela tudo ficava bem. Até mesmo a dor diminuía.
- Pois é, parece que você vai ter que ficar no me pé um tempo... - Falei, em um tom meio irônico, como se estivesse zombando. Mas completei, mudando o tom, falando de uma forma mais doce. - Mas tudo bem, acho que vou gostar disso. - Com a ponta de meus dedos da mão esquerda, que era a única que se mexia no momento, toquei a mão de Suzannah. Fiquei em silêncio, somente ouvindo nossas respirações. Meu coração começava a retomar o ritmo correto das batidas, mas ainda assim estava bem fraco, devido a perda de sangue. Minha visão ainda estava um pouco turva, mas eu podia distinguir, quase que perfeitamente, os belos traços da filha de Hécate.
Henri James Kurtz- Semideus
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Re: Enfermaria
Suzannah Simon
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A garota o colocou na maca e ficou o fitando. Deu um leve sorriso ao ouvir seu comentário, não demorando a acrescentar. - Parece que vou gostar também. - Completou a fala do garoto, com um tom irônico. Então sentiu os dedos do garoto gentilmente tocarem no seu, e seu sorriso saiu. Não por não ter gostado, mas sim pela surpresa do ato. Ela ficou parada um instante, apenas fitando a mão do garoto pousada sobre a dela. Aquilo estava a deixando de certa forma feliz, mas também confusa. Quantas vezes ela já quisera se tornar uma Caçadora? Por que só agora, quando ela tinha se decidido, sua mente começa a se contrariar? Ela retribuiu o toque do garoto, mas apenas por alguns instantes, quando largou, mas gentilmente. Afinal, ela precisava pegar aso coisas para poder tratar dos machucados do garoto, antes que ele acabasse morrendo ali mesmo. Foi até o balcão, separou ambrosia, néctar, um pequeno pano, água oxigenada e alguns outros equipamentos médicos que achou necessário. Primeiro, deu gentilmente a ambrosia para que ele comesse. - Só não coma demais. Pode de matar. - Avisou, dando um leve sorriso, então começou a limpar os diversos machucados do garoto, enquanto ele permanecia deitado. - Talvez arda um pouco. - Advertiu ela, mordendo o lábio. Usou néctar em alguns dos ferimentos, passando a água e começando a tratá-lo. Fazia isso ao mesmo tempo que encarava o garoto, aqueles olhos eletrizantes e ao mesmo tempo, tão lindos. Deu um leve sorriso. - Parece que além de uma guarda-costas, você recebeu uma enfermeira particular. - Comentou, com um tom divertido.
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Re: Enfermaria
Henri James Kurtz Ω Son Of Zeus Ω Nível 1Dei um sorriso ao ouvir a resposta dela ao meu comentário, e um pequeno rebuliço começou em meu coração. O que era aquilo? Eu não sabia dizer. Só sabia que Suzannah que causava aquilo. Ela retribuiu por alguns instantes o toque de nossas mãos, mas então desvencilhou-se. Ela parecia pensativa, e eu não queria forçar mais nada, afinal, era ela quem estava cuidando de mim, se eu a irritasse, provavelmente acabaria com um bisturi fincado em minha garganta. Não, Suzannah parecia muito doce para fazer algo desse tipo. Não fazia seu feitio.
Ela levantou-se e começou a remexer em algumas gavetas, logo em seguida voltou, com alguns materiais, que julguei serem medicinais. Deu alguma coisa em minha boca, e eu comi, sentindo um gosto extremamente delicioso. Antes que eu perguntasse, ela me falou o que era, e logo me advertiu, dizendo que era perigoso comer muito daquilo. Minha expressão mudou. Como algo tão bom, e que tinha efeitos de cura, poderia me matar? Se bem que, qualquer coisa em excesso, é prejudicial. Ela começou então a limpar meu ferimentos, e uma pequena ardência tomou conta dos locais que ela limpava. Mas nada insuportável. A dor de meu ombro começou a passar, talvez fosse o efeito daquilo que eu comera. Sentia meu ombro voltando ao lugar, e o ligamento se recompondo. Já estava me sentindo um pouco melhor, e minha visão já não estava mais embaçada, permitindo que eu visse a linda filha de Hécate com clareza. Ela me olhava nos olhos, e eu retribuía, fixando o olhar.
- Guarda-costas e enfermeira em uma única pessoa. Pra mim parece bom, ainda mais sabendo que essa pessoa é você. - Uma mecha do cabelo de Suzannah caiu ao lado de seu rosto, pendendo, enquanto ela cuidava de meus ferimentos. Instintivamente, levei minha direita até seu rosto, e com delicadeza ajeitei os fios de cabelo atrás de sua orelha, lentamente. Abaixei minha mão, acariciando, com a ponta de meus dedos, o rosto de Suzannah. Então voltei minha mão para o lado do meu corpo, e recostei minha cabeça no travesseiro, fechando os olhos, e deixando-me imerso em meus pensamentos, por alguns segundos. Então abri os olhos, e fitei o teto da enfermaria por instantes, logo em seguida voltei meu olhar para Suzannah.
Henri James Kurtz- Semideus
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Re: Enfermaria
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Suzannah sentiu o garoto tocando sua face e colocando o cabelo atrás de sua orelha. Diante disso, ela corou de leve, mas sabia que a luz pálida da Enfermaria não deixaria que isso ficasse explícito. Ela sorriu de leve para o garoto, porém, sua cabeça ficava ainda mais e mais confusa. Merda, por que ela tinha que passar por tudo isso?, queixava-se. Não que estivesse reclamando de ter o garoto por perto; ela adorava sua companhia; mas os pensamentos de se tornar Caçadora ainda estavam firmes em sua mente. Portanto, ela tentou não fazer nada que pudesse acabar comprometê-la. Suzannah tentava esconder de si mesma qualquer pensamento sobre o garoto. Além disso, tudo aquilo que ela passara com Jake havia a deixado receosa com os garotos. Ela havia amado o garoto, mas... como ele retribuíra? Suzannah balançou a cabeça bem de leve, tentando não pensar e voltar mais uma vez para o passado. Com todos esses pensamentos à tona, era capaz de ela ter alguma outra visão. Por fim, ela terminou todo o tratamento no garoto. Os cortes haviam sumido por boa parte, juntamente com todo o sangue, e Henry parecia estar com uma expressão muito melhor. Mas ainda assim, ela sabia que ele precisava descansar ainda, muito mais. - Epa, o que está fazendo? - Perguntou ela, quando viu que ele tentava levantar assim que percebera que ela havia terminado. - Sinto dizer mas é melhor você passar a noite aqui, nada de sair agora. - Aconselhou ela, fazendo com que ele se sentasse de volta. Trouxe uma baqueta para próximo dele, deixando ao lado da maca aonde sentou-se, apoiando as costas na parede. Olhou para ele de meio canto, pensando ainda no comentário dele. Ele era tão gentil, e uma ótima pessoa, pensava. Seus cabelos estavam um tanto bagunçados, mas ela achava aquilo até um charme de Henri. O olhar continuava fitando-a, e isso ou a fazia deixar presa ou com vontade de desviar o olhar, devido a intensidade do mesmo. Por fim, suspirou e perguntou: - O que te levou a ir àquela Floresta? Me deixou preocupada, quando cheguei lá. - Ela mordeu os o lábios, com um sorriso. - Ora, se você morresse lá, nunca poderia ter tido a chance de roubar meus All Star e me dar um motivo para eu praticar um pouco dos meus novos feitiços em você. - Piscou ela, lembrando-se da noite anterior na Praia. Estranho. Tudo isso e fazia apenas dois dias que ele o conhecera.
Suzannah Simon- Semideus
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Re: Enfermaria
Henri James Kurtz Ω Son Of Zeus Ω Nível 1Me emburrei quando Suzannah não me deixou levantar. Eu estava perfeitamente bem... Ok, ainda tinham alguns cortes ainda presentes, e uma pequena dor nas costelas. Mas tirando isso, eu estava perfeitamente apto a ir para o chalé, ou qualquer coisa do tipo. - Ei, pera ai, que te promoveu de enfermeira para mão?! - Cai na risada depois disso. - Mas ok, vou seguir suas ordens só porque você salvou minha vida. - Fiz uma pausa, franzindo o cenho. - Não tem nada a ver com o fato de eu apreciar muito sua companhia, e de que eu adoraria ficar olhando para você a noite inteira. Nada disso. É só porque você salvou minha vida, ok? - Brinquei. Esse era meu jeito de descontrair, visto que ela parecia um pouco absorta em seus pensamentos.
Esfreguei meus olhos com as costas de minhas mãos, e então passei uma das mãos nos fios bagunçados de meu cabelo, em uma tentativa inútil de ajeitá-los. - Meio constrangedor te deixar me ver nessa situação. Isso é injustiça, afinal, você está sempre linda e impecável, e eu aqui, desleixado, largado em uma cama da enfermaria. - Estava fazendo um pouco de drama, mas era só pra ver qual seria a resposta de Suzannah. Gostava de testar esse tipo de coisa. Ouvi o comentário sobre a floresta, e então mudei minha expressão, ficando um pouco mais sério. - Ahh, eu queria treinar, porque sabe... preciso ficar um pouco mais forte. Mas como não achei ninguém, resolvi ver se tinha alguma coisa lá pela floresta. Ninguém me avisou que lá era território dos Primordiais, ou seja lá como diabos eles se chamam. - Parei. O comentário sobre o All Star fora o melhor da noite. Merecia até um prêmio. - Se eu realmente quisesse pegar seus All Star, você não teria como evitar. Eu sou o melhor ladrão de All Star que eu conheço! - Fiz uma pausa, olhei em volta, e completei. - Ok, não conheço nenhum ladrão de All Star, por isso que eu sou o melhor! - Dei um sorriso. - E quanto aos seus feitiços, pode tentar usá-los em mim sempre que quiser, mas não garanto que vá conseguir, ok? - Lembrei da noite em que conhecera Suzannah, na praia. A liberdade que ela transmitia era algo fora do comum. Gostava de passar o tempo com ela, e mesmo a conhecendo só por dois dias, já sentia uma necessidade de tê-la por perto. Esse sentimento me assustava um pouco, mas eu não demonstrava isso. Conseguia mascará-lo muito bem. Queria ver até onde isso ia.
Henri James Kurtz- Semideus
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Re: Enfermaria
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Suzannah deu uma risada ao ver a expressão de aborrecimento do garoto. Ora... o que ele queria fazer, tão exausto ainda como estava? - Eu? Mãe? - Ela sorriu. - Acho que enfermeiras meio tem que fazer esse papel também, não é mesmo? Imagine se elas acabassem de acompanhar uma cirurgia em alguém, e esse dito cujo teria um show inédito dos últimos Beatles para ir e quisesse sair no mesmo momento? Acha que ela deixaria? Acha que ela não precisaria usar umas boas palavras de mãe? Ok, tem vezes que ela precisa realmente deter o cretino com alguma injeção para dormir, mas não está certo meu raciocínio? - Sorriu. Todo esse mini-discurso não era necessário, mas ela apenas o fez para deixar o clima um pouco mais divertido. - Mas não pense que sou sua mãe. Por que se você realmente quer que eu seja, vai se arrepender muito depois. - Finalizou ela, com uma expressão meio marota. - Entendi. Se for só porque eu salvei sua vida, então quer dizer que já posso sair daqui? - Perguntou, já se levantando e com uma expressão de quem já estava indo. Antes, ela olhou para o garoto de canto, e a expressão dele havia mudado para um pouco de tristeza. Ela riu, sentando-se novamente. - Não vou em nenhum lugar com o meu paciente aqui. Pode ficar tranquilo. - Comentou. Virou a cadeira, que antes estava apoiada na parede, para ficar de frente a ele. Suzannah então viu que ele tentava arrumar seus cabelos. Ela deu um leve tapa na mão do garoto, tirando-a dali e, com sua própria mão, bagunçou os novamente. - Nem pense em tentar ajeitar. Pelo que conheço de garotos, você só vai acabar piorando. Na verdade, está legal assim. - Ela murmurou, com os olhos fixos ali. Por fim, ela arqueou uma sobrancelha ao próximo comentário dele. - Ah, tá bom que estou linda e impecável. - Ela levantou, mostrando a blusa do Acampamento. A dela, diferente de outras, era cortada nos ombros, deixando-os expostos. Fora ela mesma que fizera isso. - Está totalmente suja devido a Floresta, rasguei minha calça. - Ela apontou para sua calça jeans. - Meu tênis é velho, estou cheia de cortes pela pele, meu cabelo está a maior bagunça, sinto que preciso de um banho, estou com baba de cachorro infernal... Ou é só você que não percebeu isso? Você já está bem melhor que eu e ainda com esse ar de modelo. - Ela riu, então ficou se perguntando por que diabos ela disse a última frase. - Se você quisesse treinar, podia chamar qualquer um do Acampamento ou até mesmo eu, não se enfiar na Floresta. Com ou sem Primordiais, lá é perigoso sozinho. Pelo menos para um novato, mesmo que seja filho de Zeus. - Ela repreendeu, mas sorrindo da expressão do garoto. - Eu não teria como evitar, senhor ladrão de All Star? Hahaha. - Ela dobrou os cotovelos, apoiando os na maca para ficar mais próxima. - Pode não existir um ladrão de All Star, mas eu sou a melhor ladra em qualquer coisa. Portanto, nunca duvide de mim. - Piscou ela. - Se acha que os meus feitiços não vão funcionar, tente roubar meu par preferido, o preto com roxo. Daí nos veremos. - Finalizou ela com um ar ameaçador.
Suzannah Simon- Semideus
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Re: Enfermaria
Henri James Kurtz Ω Son Of Zeus Ω Nível 1- Se você tentar ir embora de novo, eu juro que levanto daqui e vou atrás! - Tentei fazer soar como uma ameaça, mas no final acabei rindo, o que mostrou que não passava de uma brincadeira. Ela virou-se, de modo a me olhar. Impediu que eu arrumasse meu cabelo, e acabou bagunçando mais ainda. Ok, já que não tinha jeito, melhor bagunçar mais um pouco. Ela então iniciou um discurso dizendo que estava feia, mas eu somente a fiquei olhando, com uma expressão analítica. Quando ela terminou, eu falei, tentando imitar a voz dela. - Bla bla bla tenho baba de cachorro em mim, minha camiseta é cortada e minha calça está rasgada bla bla bla - Zombei, dando um pequena risada, e depois parando para olhá-la. Fitei-a nos olhos e completei. - Você não entende que é exatamente por isso que você é linda? Pelo simples fato de você ser quem você é, e não ligar para os estereótipos que a sociedade impõe. - Dei um sorriso meio de lado e baixei os olhos por alguns instantes. - Isso mostra sua beleza natural, e quando você está confiante, você adquiri um brilho, uma aura, bem, não sei explicar, eu só sei que quando você é você mesma, você atrai a atenção dos outros sem esforço algum, somente por estar confiante. - Finalizei, balançando a cabeça e rindo depois do comentário que ela fizera sobre eu ser todo modelo, e coisas do tipo.
- Pois é, da próxima vez eu chamo alguém pra treinar, se eu encontrar alguém... - Parei. - Não achei você, não conheço mais ninguém, direito, então a única solução foi procurar um monstrinho pra brincar. Tudo bem que acabei achando um monstrinho meio grande, e ele provavelmente era o dono do playground, e não gostou de eu ter entrado lá sem ser convidado. - Fiquei incrédulo com o comentário sobre o fato de eu ser novato. - Olhe bem, não é só porque eu sou novato, que não consigo derrotar um monstrinho... O problema é que ele me acertou com um golpe baixo! Usar a cauda durante um duelo, é covardia! - Falava sério, mas ainda assim soava como brincadeira.
- Melhor ladra? Duvido! - Fiz uma expressão séria, como se a estivesse desafiando. - Ok, melhor você ficar sempre com esse par de All Star no pé, ou então vai acabar voltando pro chalé e não o encontrará. E nem mesmo seus melhores feitiços irão proteger seus tênis. - Pisquei, devolvendo a piscada ameaçadora que ela me dera.
Henri James Kurtz- Semideus
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Re: Enfermaria
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- Então está achando que eu usaria meus feitiços para proteger o tênis? - Ela deu uma risada. - Claro que não. Eu usaria eu você, depois disso. Na verdade, se eu fosse você e roubasse o All Star de uma certa filha de Hécate, ficaria muito preocupado com a minha reputação no Acampamento... - Ameaçou ela, de um modo meio sombrio. Não completou a frase, pois queria que ele mesmo imaginasse o que tanto ela poderia fazer. Então deu mais uma risada ao ouvir o comentário sobre o cão infernal. Caramba! Como Henri fazia ela rir! Na verdade, ela não se lembrava de ter rido tanto há um bom tempo. - Acho que ele usou esse golpe porque tem uma certa raiva de filhos de Zeus que desobedecem regras ou que invadem seu banheiro pessoal. - Comentou, lembrando-se da quantidade de lama que havia lá. Bem... e se aquilo não fosse apenas barro com água? Ela tentou não pensar nisso, o que acabou sendo uma tarefa fácil, devido ao comentário do garoto sobre as roupas dela. - Você... você realmente acha isso? - Perguntou ela, dando um sorriso sincero, com um brilho no olhar. Havia corado de leve, mas sentira seu coração dar uma batida a mais. Ficou um tempo em silêncio, apenas pensando nas palavras do garoto. - Ah, não é justo! Você sabe como falar. E eu, que queria poder te responder tão bem, tenho que ficar quieta que nem uma boba idiota. - Soltou ela, com um ar indignado, mas cômico. - Também, não consigo me concentrar ao olhar para esses olhos cinzas tão perfeitos. - Murmurou ela, quase inaudível, chegando mais perto do garoto para poder olhá-los. Então, ela se despertou, recuando de volta a sua parede. - Que ameaça mais convincente. - Murmurou referente ao comentário dele se você tentar ir embora de novo, eu juro que levanto daqui e vou atrás!, dando um leve riso. - Se tentasse ir atrás de mim, daria dois passos e não conseguiria mais se mexer, devido ao efeito do néctar e da exaustão do seu corpo. Acha que eu não entendo disso? Acredite, experiência própria. - Comentou ela, lembrando-se de quando passou por isso. Ela nunca havia comentado isso com ninguém, por que agora? Talvez porque ela se sentisse confiante e diferente do lado do filho de Zeus, mas de qualquer forma, ela já havia começado. - Fiquei em um estado muito pior que você depois de um acidente de carro.Acho que fiquei enfaixada por umas semanas, não conseguia falar, e duvido que alguém me veio visitar. Afinal, quem queria me ver daquele jeito? No acidente, meu pai estava dirigindo, me levando à uma competição de patinação no gelo. Pois é, eu sempre amei patinar. - Suspirou ela. - Estávamos atrasados, portanto, eu estava irritada. Mas então, me lembro do olhar dele ao meu canto e logo depois um cervo na estrada. Meu pai tentou desviar, em um último momento, mas acabamos indo de encontro a uma árvore, após capotar algumas vezes... Não sei porque sobrevivi, apenas eu. Às vezes penso que eu deveria ter morrido lá, não meu pai. Afinal, foi eu quem o irritara. Se não tivesse feito isso, talvez ele visse o animal antes... - Murmurou, soltando tudo aquilo que pesava nela há algum tempo. Tirou a cabeça das mãos que a apoiavam pelo cotovelo, voltando a encostar a cabeça na parede ao lado.
Suzannah Simon- Semideus
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Re: Enfermaria
Henri James Kurtz Ω Son Of Zeus Ω Nível 1- Se eu fosse você, começaria a por feitiços para proteger seus tênis. Porque depois que eu roubá-los, duvido que os ache, ou me ache! - Ameacei, em um tom um tanto sombrio, ficando bem sério. - De qualquer forma, eu não estou lá tão preocupado com a minha reputação no acampamento. Mesmo porque, não tenho nenhuma. - Zombei, brincando com o fato dela ser uma das únicas pessoas que eu conhecia no acampamento, e a única com quem eu interagia.
- Epa, pera lá! Ninguém me avisou que lá era banheiro de cachorro, e ele devia ter pelo menos colocado uma plaquinha, avisando que estava ocupado, não? - Fiz uma pausa, colocando uma expressão de indignação na minha face, como se meu comentário fosse óbvio. - Ele esperava que eu adivinhasse que lá era o banheiro dele? Daquele jeito, a céu aberto? - Balancei a cabeça, mostrando ainda mais minha indignação. Era engraçado como eu agia feito besta perto de Suzannah, mas acho que, na verdade, aquele era o verdadeiro eu.
- Eu não acho, eu tenho certeza! - Fixei meu comentário anterior, o qual, aparentemente, a deixara sem graça. - Posso ser sincero contigo? - Fiz uma pausa, me aproximando. - Eu não sei o que falar... - Dei um sorriso besta, e completei. - As palavras simplesmente saem. Eu só falo o que eu sinto, e o que eu realmente acho. Não meço palavras nem nada, simplesmente as deixo sair, e seja o que os Deuses quiserem. - Ela olhava fixamente em meus olhos, que como ela havia dito, eram perfeitos. Claro que eu não compartilhava do mesmo apreço que ela tinha pelos meus olhos. Já os dela... Bem, eram hipnotizantes, sedutores, e eu simplesmente me sentia atraído a olhá-los. Era até um pouco estranha essa fixação que eles me causavam.
Ouvi a explicação dela sobre como o néctar e o cansaço do meu corpo boicotariam qualquer tentativa que eu tivesse de sair dali, então eu disse. - Acho que você está me subestimando! Posso ser um novato, mas digamos que eu tenho um corpo muito bem preparado. No estado que estou, já poderia sair correndo daqui, se quisesse. - Mas então bocejei, levando a mão a frente da boca. - Mas talvez eu queira deixar isso para depois. - Me recostei na cama, ainda olhado para a filha de Hécate. Ela então começou a falar de algo do seu passado, sobre seu pai. E naquele momento, tudo em minha volta sumiu, eu só ouvia a voz de Suzannah, e a cena começou a se formar em minha cabeça. A voz dela foi desaparecendo quando ela ia terminando seu breve discurso, e então ela jogou seu corpo na cadeira, encostando a cabeça na parede. Sentei-me e me aproximei um pouco dela. Peguei ambas as mãos dela, com minhas mãos. Trouxe as mãos dela um pouco para perto do meu rosto, e então dei um beijo nas costas de cada mão, abaixando-as novamente em seguida. Soltei então sua mão direita, a medida que uma lágrima escorria pelo canto de seu olho esquerdo. Levei minha mão direita até lá, e limpei a lágrima com o polegar. - Não carregue o peso da culpa em suas costas. Esta pode ser a pior sina de todas. - Disse, em um tom muito baixo e suave. Fiquei olhando seus olhos, em silêncio.
Última edição por Henri James Kurtz em Dom Out 02, 2011 10:30 am, editado 1 vez(es)
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Re: Enfermaria
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Ela deu um sorriso ao finalizar a conversa sobre o All Star. - Claro que tem uma reputação! Pelo menos, para aquelas garotas as quais você arrasou o coração. - Pisco ela, e ele riu. - Mas não é verdade, senhor-rouba-corações-de-qualquer-garota? - Ela o apelidou, gostando daquilo. Era divertido até, pois podia ser ela mesma com Henri. Então ouviu sobre o cão infernal, não deixando de soltar uma risada. - Na verdade, acho que ele esperava que você identificasse o banheiro dele com toda aquela lama... ou o que quer que fosse. - Ela murmurou, tentando não fazer uma careta de nojo. Credo, pensou. Parecia estar virando uma filha de Afrodite assim. - Mas pode deixar que tem um pouco no meu All Star para provar para você. Que aliás, você vai ter que limpá-lo agora. Não quero necessidades de cães infernais no meu All Star preferido. Antes roubado do que sujo. - Proferiu ela, retirando o par de All Star. Então voltou a prestar a atenção ao elogio do garoto. - Se você consegue falar o que sente, isso é bom. Além do mais, sai fácil para você. Não vá contrariar, porque dá para perceber. - Comentou ela, devido ao que o garoto discursara. - Eu geralmente não tenho dificuldade para falar, mas sei lá... acho que você me deixa estranha. - Soltou ela as palavras da sua boa. Ora, agora estava óbvio o que ela estava sentindo por ele. Sentiu-se estúpida, o que faria agora? Ela já havia avaliado a possibilidade e até chegara a trocar algumas palavras com Thalia sobre ser Caçadora. Resolveu não falar nada para Henri. Afinal, não aconteceria nada. Mas e quando ele descobrisse que ela mentiu o tempo todo sobre isso? Resolveu não pensar nessa hipótese, voltando a olhar para o garoto, com seu cabelo bagunçado que ela tanto gostava. Percebeu que enquanto ela estivera pensando, o garoto se aproximara, e e estivera olhando fixo para os olhos dela. Sorriu. - Então você quer que eu não te subestime, mas está cansado para me provar ao contrário? Haha. - Comentou ela, dando um bocejo ao ver o mesmo do garoto. Aquilo era verdade mesmo, um boceja; o outro já faz a mesma coisa. Ela sentia-se a cada minuto um pouco mais cansada. Então, ficou em silêncio ao ver a a atitude do garoto. Aquela simples frase que a pareceu lhe confortar, não apenas pelo seu significado, mas também pelo tom em que foi dita, seguida pelos gestos do garoto de segurar sua mão e limpar sua lágrima. Em meio aquilo, ela esqueceu totalmente da sua ideia de se tornar Caçadora. Continuou presa em seus olhos, como ela sabia que ele também estava, e aquele silêncio entre os dois. Então, repentinamente e antes que percebesse, ela havia fechado os olhos e se aproximado do garoto, dando-lhe um beijo leve e gentil. Mas então, ela se afastou, em um tempo que pareceu uma eternidade, e murmurou: - Desculpe-me. - Ela virou o rosto, levantando-se. Teria que sair para pensar um pouco. - Eu não devia ter feito isso. - E ela apens conhecia o garoto faz dois dias. O que ela havia feito? Não era para ser assim. Sentiu vontade de se matar naquele momento. Mais uma vez, ela estragava as coisas.
Suzannah Simon- Semideus
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Re: Enfermaria
Henri James Kurtz Ω Son Of Zeus Ω Nível 1Fiquei um tanto envergonhado quando ela comentou sobre as garotas que eu conhecera logo que chegara ao acampamento. Franzi o cenho. - Nada disso! Eu não fiz nada, pelo menos não propositalmente... - Disse, pensando no dia que chegara ao acampamento. Soltei uma gargalhada ao ouví-la falar sobre o banheiro pessoal do cão infernal, e pelo fato dela ter tirado o All Star para que eu limpasse. - Sinto muito, mas não é só você que está cheia de... qualquer coisa que seja aquilo! - Comentei, com um tom sarcástico.
Mudou então o clima, e as expressões, entre eles, quando ela começou a falar. Não sabia o que se passava na cabeça dela, mas era visível que ela estava em um conflito interno. Alguma coisa que ela decidira, mas que agora estava somente ponderando. O momento se estendeu, até o momento que Suzannah fechara os olhos, e me beijara. Eu, instintivamente fechei os olhos também, e aquele simples tocar dos lábios parecia uma eternidade. E que beleza de eternidade. Poderia congelar o tempo, e ficar ali ,para o resto da vida. Mas algo aconteceu, e a filha de Hécate, se afastou, dizendo palavras de perdão, e então saindo, apressada da enfermaria, antes que eu pudesse falar qualquer coisa. Fiquei sozinho, absorto em meus pensamentos. E pelos Deuses, como era óbvio! Eu gostava de Suzannah.
Henri James Kurtz- Semideus
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Re: Enfermaria
Henri James Kurtz Ω Son Of Zeus Ω Nível 1Após todos os ocorridos, resolvi que era hora de tirar um cochilo. Mas quem disse que eu ia conseguir dormir em uma maca de enfermaria? Levantei-me, com um pouco de cautela. Apoiei na cama para conseguir me erguer, e então, senti as coisas a girar a minha volta. Segurei na parede, fechei os olhos, respirei fundo e me controlei. Dei uma boa olhada em volta, e então comecei a andar. Estava um pouco difícil, e os passos saiam curtos e pesados. Mas isso foi só no começo. Alguns minutos e eu já estava andando com um pouco mais de segurança. A noite caia, e eu fui em direção ao chalé número um, o chalé para os filhos de Zeus.
Henri James Kurtz- Semideus
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Re:Enfermaria
Max Dracttor-Filho de Ares-Nível 2
Eu e Will chegamos na enfermaria quebrados,ele mais um pouco mas eu também não estava tão bem,lhe dei um pouco de néctar:
-Beba isto,você vai melhorar-Disse eu entregando para ele e bebendo um pouco também-Foi mal acho que me empolguei um pouco,acho que você vai ter que passar a noite aqui.
Max Dracttor- Semideus
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Re: Enfermaria
William Brenauder -Εκά- Son of Hécate -τη- Level 02
Eu e Max saímos do campo de Arco e Flecha. Eu estava todo quebrado, sentia meu rosto inchado, minha canela ardendo, todos os ferimentos abertos, mesmo no mínimo, ardendo.
Chegamos e ele me deu um pouco de néctar. Eu sabia que não podia tomar muito, não era tão burro assim, mesmo sendo novo.
- Obrigado - eu disse me deitando numa maca e dando um gole no néctar. - Ah, tudo bem, vou ficar esta noite aqui então. E você? - Ele não respondeu.
Simplesmente virou-se para mim e disse que teria que ir lá fora um pouco. Eu assenti e ele foi. Coloquei o néctar na mesinha do lado de minha maca.
- Que menino louco - sussurrei para mim mesmo, quando ele já havia saído.
Mas estava com tanto sono e queria descansar, virei-me para pegar o néctar, mas, antes que eu pudesse tocá-lo, ele começou a levitar e veio até mim. Fiquei parado um pouco, somente olhando para o néctar já na minha mão.
- Obrigado mãe! - eu sabia que, ou tinha sido ela ou eu havia conseguido mais poder. Mas mesmo assim agradeci, tomei mais um gole e dormi.
William Brenauder- Semideus
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Re:Enfermaria
Max Dracttor-Filho de Ares-Nível 2
Depois que saí da enfermaria fiquei lá fora por alguns instantes pensando nos meus sonhos e depois segui para qualquer lugar:
-Esse sonhos!o que pode significar?-disse bem baixo para min mesmo.
Max Dracttor- Semideus
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Re: Enfermaria
William Brenauder -Εκά- Son of Hécate -τη- Level 02
Acordei na enfermaria. Tinha certeza que já era outro dia, mas não sabia se eram dias, semanas ou até mesmo meses que haviam se passado. Olhei no relógio que estava em cima da mesa do lado de minha maca. Havia se passado apenas um dia. Ótimo! Então eu não estava tão ferido assim.
- Tenho que treinar! - Botei na minha cabeça esta frase. Eu necessitava treinar. Tanto a magia quanto outras armas, pois, pelo que eu tinha percebido, o arco e flecha não eram eram muito efetivos em uma luta.
Levantei-me. Não estava sentindo dor alguma, o que era bom, mas, ao mesmo tempo que senti alegria, senti um pouco de medo. Como eles conseguiam curar-me tão rápido? Mas eu não tinha tempo para pensar, tinha que treinar. Agora.
Saí da enfermaria e me dirigi a qualquer lugar, pois nenhum havia me despertado o interesse. Ou seja, estava esperando que o destino me levasse a algum lugar.
William Brenauder- Semideus
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Re: Enfermaria
Henri James Kurtz Ω Son Of Zeus Ω Nível 1Cheguei ao já conhecido local. A enfermaria. Passara uma noite ali, devido a minha epopéia contra o cão infernal, que não acabara nada bem. De qualquer forma, adentrei no local, com Suzannah em meus braços, e me dirigi rapidamente para uma das camas. Repousei-a sobre os lençóis brancos, colocando sua cabeça delicadamente sobre o travesseiro. Não sabia o que fazer, afinal, como se cuidava de um semideus?! Ainda mais em um desmaio repentino, que não parecia ter nada envolvido com ferimentos. Coloquei minha mão sobre sua testa, apreensivo, para ver se ela estava com febre. Não. Ela parecia normal, só parecia estar dormindo. Puxei uma cadeira e sentei-me ao lado de sua cama. Apoiei os cotovelos nas coxas e fiquei tamborilando os dedos em frente a minha face, com os olhos atentos na filha de Hécate.
Henri James Kurtz- Semideus
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Re: Enfermaria
Suzannah Simon
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Eu estava andando por uma rua escura perto do anoitecer. Sabia que eu devia apressar meu passo se eu quisesse alcançar os outros, e fui isso que procurava fazer.
Não sei porque, mas meu instinto me disse para olhar para todos os detalhes daquela rua. Pude ver um prédio abandonado, uma árvore enorme que quase alcançava o mesmo, seguida por uma loja fechada e o começo de um grande supermercado. Do outro lado da rua apenas uma casa se destacou das outras: havia duas portas na entrada e três janelas logo em cima. Pude ver um olhar rápido me encarando, mas continuei os passos.
Senti uma certa vontade de entrar em uma dessas casas e matar quem estivesse ali, torturando um por um, apenas um sentimento de diversão, mas eu não tinha tempo...
Suzannah se esquivou do pensamento. Ela pensara torturando outras pessoas? Que diabo era aquilo? Abriu de leve os olhos apenas para ver que estava sendo carregada, mas logo voltou a maldita visão...
Por fim, oculta nas sombras, eu pude ver as garotas e mais o pequeno garoto. Estava bem perto, mas eu precisava que não me ouvissem. Agora, era apenas uma questão de tempo até algum se distanciar, principalmente aquela para quem eu mais me concentrava...
Peguei meu primeiro punhal e me concentrei na semideusa a minha frente. Do canto do olho, pude ver uma garota de cabelos claros sendo morta por Ela. Ótimo.
Encurralei a garota, mas senti um arrepio ao ver meus olhos refletidos ao brilho soturno daquela pedra. ... Eles estavam perdendo o brilho? Mas o quê?
Uma dor invadiu o corpo de Suzannah, fazendo com que ela arfasse de dor, e começasse a soar um tanto. Mas que merda era aquela?
Por fim, percebi que a garota ruiva do grupo parecia se afastar, entrando em um pequeno bar. Seria a minha chance. Respiro fundo, dando uma última olhada naquela casa que me intrigara.
Notando a melhor, eu soube que porque prestara a atenção. Era a casa aonde matara certa vez a mãe o irmão de um semideus, que agora havia voltado ao Acampamento. Mas eu conseguira trazê-lo para o meu lado, com apenas algumas ilusões... Ri um tanto, mas voltei a me concentrar no que realmente havia para fazer ali.
Rodei o punhal em minhas mãos.
Suzannah sentiu que aquela deveria ter sido a maior visão que já tivera. Abriu os olhos de leve, percebendo que estava na Enfermaria. Voltou a fechá-los, resmungando um tanto da dor que atingia o seu cérebro. Procurou pensar em outras coisas para aliviar a dor, como da última vez em que estivera ali como paciente. Foi no seu primeiro dia, quando estava com a perna totalmente detonada por aquela quimera, e Alex havia a ajudado e trazido para ali. Alex... Ela se lembrava de que ele costumava persegui-la pelo Acampamento por onde quer que fosse. Mesmo que ela ficasse um tanto irritada, ele era um garoto legal. Na verdade, a fazia sorrir, e ainda ficara do seu lado quando o filho de Zeus Eric bancava o idiota para cima de Suzannah. Era engraçado que agora ela pudesse ter um sentimento tão diferente por um filho do mesmo deus. Enfim, Alex havia morrido, Suzannah se recordava. Queimado no próprio Chalé, pela maldita Amber... Amber... por que motivo se sentia estranha a ouvir esse nome? Ainda de olhos fechados, tentou recordar-se de sua visão. Ela lembrava da rua e de um objetivo que tinha, mas do nada a visão havia mudado para outro dia, no Acampamento – disso ela tinha certeza. Então, voltava para a mesma cena anterior. – Merda. Odeio isso. – Reclamou ela, referindo-se as visões, e finalmente abrindo os olhos. Deixaria para pensar nela mais tarde, agora se concentrou em olhar o recinto. Logo ao seu lado, estava Henri. – Provavelmente você deve estar se perguntando o quê houve, não é? – Murmurou ela, sentindo-se estúpida por não ter contado para ele sobre isso. Ora, ela não queria ter contado para muita gente mesmo, mas agora teria de contar de qualquer jeito.
Suzannah Simon- Semideus
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Re: Enfermaria
Henri James Kurtz Ω Son Of Zeus Ω Nível 1Aproximei-me ao ver Suzannah abrindo os olhos. - Bom dia, dorminhoca. Me deu um belo susto ontem, ein. - Arrumei uma mexa de seu cabelo que lhe caia sobre a testa, colocando-o atrás da orelha. Ela então fez seu comentário. Dei um sorriso, e retruquei. - Não precisa me explicar nada. Se quiser explica, tudo bem, mas vamos deixar isso pra depois, quando você estiver melhor. - Arrumei a manta que estava sobre o corpo da filha de Hécate, e permaneci sentado, em silêncio.
Henri James Kurtz- Semideus
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Re: Enfermaria
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Suzannah sorriu de leve para Henri ao seu lado, fechando os olhos por um último instante quando a tontura finalmente passou. Ela se ajeitou na cama, fazendo um comentário. - Na verdade, não tive muito bem bons sonhos. - Ela bufou deleve, já indignada com essas profecias. Viu que parecia até um tanto curioso em saber o que tinha acontecido. Não, curioso não era a palavra certo, talvez... preocupado? Sim. Mas ele parecia ainda mais preocupado com o bem-estar dela. - Estou bem. Pelo menos agora. Na verdade, não tenho mais motivo para ficar aqui. - E ignorando as reclamações dele baixas pedindo para que se sentasse, ela se levantou e vestiu seu All Star, que já devia estar ficando batido de tanto uso. Droga. Por fim, respirou fundo e decidiu falar. Ele tinha que saber, já que presenciara isso. - Não precisa se preocupar porque o que aconteceu é algo que já vem ocorrendo comigo desde um tempo. Eu tenho visões. Acabei de ter uma, e a maior de que já tive. - Murmurou ela, por fim colocando seu outro par. Com um salto, fez um movimento para acompanhá-la. - Vamos andar por aí que eu te conto melhor. - Pediu ela. Suzannah estava tão absorta na visão que até esquecera-se que seu último ato antes de desmaiar no colo de Henri fora ganhar um beijo do mesmo.
Suzannah Simon- Semideus
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Re: Enfermaria
Henri James Kurtz Ω Son Of Zeus Ω Nível 1Visões?! Até para um semideus aquilo era estranho, ou não. Eu não sabia, afinal, pouco eu sabia sobre esse mundo. Protestei enquanto ela começava a calçar os tênis para sair da enfermaria. Mas de que adiantava? Ela era mais teimosa do que tudo! Por fim, ela me pediu para acompanhá-la, enquanto ia para fora da enfermaria. O que eu poderia fazer? Amarrá-la a cama? Não me parecia má idéia... Mas ela é uma feiticeira, capaz de que, quando eu for amarrá-la, ela que acabe me amarrando... Pois é, preferi deixar tudo do jeito que ela quisesse, afinal, não tinha o que fazer agora. Simplesmente assenti. - Você é extremamente teimosa, sabia? Não adianta negar. - Comentei e então a segui, indo para onde ela fosse, seja lá onde seria.
Henri James Kurtz- Semideus
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Re: Enfermaria
Suzannah Simon
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De um jeito ou de outro, lá estavam os dois de volta para a Enfermaria, com a diferença que dessa vez Sorciére os acompanhava. Parecia uma espécie de círculo vicioso: fazer algo no Acampamento, precisar ir na Enfermaria, se curar, ficar com vontade de andar e de novo arranjar um motivo para voltar para lá. Bem, pelo menos para ela e Henri parecia assim.
Ainda na Floresta, ela lembrava-se de Sorciére perguntando se os dois eram namorados, e então Suze havia corado de leve. Ok, eles eram? Talvez sim, talvez não, mas cada vez a ideia de ser Caçadora esvaziava-se da mente dela. Pelo menos, quando estava com o garoto. Assim que voltava a ficar a sós a ideia a invadia por completo. - Que bom que se lembra de mim. - Suzannah havia comentado para livrar-se de ter que responder aquilo. [...]
Não demorou muito para chegarem na Enfermaria. Na verdade, era necessário, já que a garota perdia cada vez mais sangue. Henri deitou a em uma maca e os dois começaram o processo de limpeza e cura dos ferimentos, inciando com alguns goles de néctar que a filha de Nix bebeu. Enquanto faziam isso, Suzannah lembrou-se da sua visão, que incluía Amber. Sorciére era irmã dela, seria bom comentar a ela? Claro. Ela podia até entender melhor que a própria profetisa. - Sorciére, esse seu desaparecimento tem haver com a sua irmã, não é mesmo? - Começou ela, mordendo os lábios de leve ao perguntar.
[Congelados ; ;]
Suzannah Simon- Semideus
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