Chalé 1 - Zeus

Estava correndo para o chalé quando noto um movimento... Era Beth... com uma mochila?
- Beth? - Perguntei. - Aonde está indo? - Parei na frente da porta.

Olhei para ela mais uma vez antes de sair, e murmurei:
- Se cuida. - Falei, olhando cada momento até ela sair.

Cheguei ali e notei que só Riley estava ali. Resolvi pegá-la de surpresa... Quando achasse que estava segura.
- Oi, Riley. Sabe onde está Bethany? - Disse, bem animada - Tenho algo pra contar pra ela!

Era Lis. Sorri para ela.
- Oie. Não, a Beth saiu. - Ok, eu não ia falar aonde. - Não sei aonde ela está.

Sorri para ela. Um sorriso tão doce quanto mel.
- Então posso falar pra você? Depois você fala pra ela! É que não sei quando vamos nos ver de novo...

- Claro - Falei.
Lis era legal. Na verdade, era com quem mais falava, depois de Beth e Jack.
- O quê precisa?

Sussurei em seu ouvido:
- Essa é a minha vingança. - Peguei Riley pelo pescoço e a levantei. Olhei fundo em seus olhos. Tudo o que era possível ver nos meus eram a raiva que me corroía, e que provavelmente me mataria. Mas agora, o alvo era Riley.

Um tremor percorreu meu corpo inteiro. Olhei em seus olhos; ela iria me matar, eu sabia. Me debati do jeito que pude, até que chutei a sua canela, e ela me soltou. Corri, mas ela estava perto da porta e da janela, portando fui para o fundo, procurando algo para me defender.
- O que deu em você?

Cheguei a tempo de ver Riley escapar das mãos de Lis.
- Realmente, Lis, o que deu em você? - Disse, com os braços cruzados, minha adaga no bolso. Ela tentou me atacar, o que me surpreendeu, mas defendi o golpe. Então, sua adaga se transformou em uma espada. Ela tentou me atacar de novo, eu defendi e peguei a espada. Apontei as armas para seu pescoço.

Meus olhos agora demonstravam toda a minha insanidade.
- Você sempre aparece para estragar minha diversão, não é? Pois dessa vez, você não vai me atrapalhar. - Peguei minha espada e golpeei-a fortemente na cabeça com a parte sem corte, e ela caiu, desmaiada. Peguei a adaga dela.
- Agora é sua vez, Riley. - Disse, indo pra cima dela.

- Bianca!
Não havia muito o que fazer; Lis já viera para cima de mim. Ela era semideusa, eu não. Mas peguei uma faca que achei em uma estante e tentei partir para cima dela. Claro, ela desviou rapidamente, retirando a faca de minhas mãos. Dei-lhe um soco, o mais forte que consegui, mas ela fizera um corte em meu braço.
- Porque quer fazer isso? - Murmurei, lágrimas nos olhos.

- Vingança, Riley. Vingança. Você é muito jovem entender. Mas nunca vai crescer o bastante para saber. - Passei a adaga envenenada por seu braço, e depois pelo pescoço. Logo depois, enfiei na sua mão. Logo ela morreria.
Mas até lá, iria brincar um pouco. Troquei de espada, e comecei a cortá-la. Na perna, rosto. Era tão fácil...

Senti a dor passando pelo meu corpo, só que não tinha forças nem para gritar. Tentei fazer qualquer coisa para impedí-la; cheguei a jogar um pedra, acertando seu rosto. Mas só serviu para deixá-la mais zangada. Senti uma fraquesa percorrendo meu corpo. Era veneno.
- Sim, eu nunca vou entender. Não vou entender como pode existir tanta maldade em você. A quem eu achava uma amiga. Quem eu confiava. Mas eu sei onde você vai parar, Elizabeth. Eu vou morrer, mas ninguém escapa da morte. Você vai receber a justiça, mas não por mim. Porque eu não serei como você. Ter vingança. Porque eu não serei a pessoa horrível que você é.
Aquilo deve ter a impressionado um pouco, mas pareceu logo esquecer. Senti a adaga de sua mão transpassando meu peito e eu caí no chão. Mas não fora apenas isso; meu corpo já estava cedendo ao veneno. Fechei meus olhos, eu iria encontrar minha mãe. A última coisa que pensei foi em Bethany