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Mensagem  Administração Ter Jan 18, 2011 2:48 pm

Relembrando a primeira mensagem :

A floresta é tão grande que cobre até um quarto do Acampamento. Lá monstros vivem soltos, por isso, em qualquer visita, vá armado com qualquer instrumento de ataque e um escudo. Vários jogos e atividades são realizados na floresta, e os monstros estão ali justamente para dificultar as coisas.

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Última edição por Narração/Administração em Qui Jul 28, 2011 12:20 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem  Sophie Blanc Campbell Dom Dez 16, 2012 9:06 pm

Life isn't made by a moment
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Minha mente estava a quilômetros de distância, no hospital onde estive presa, quando ouvi uma voz conhecida. Um garoto chegou perto de mim, e eu sorri. Oi, Jeremy. E então lembrei-me realmente da nossa última conversa. Disse que nos encontraríamos, mas não contou o que o pégaso falou. Falei, em tom de brincadeira. Fazia um bom tempo desde aquele dia nos estábulos quando ele aparecera enquanto eu lavava meu pégaso, mas eu realmente tinha ficado curiosa naquele dia.

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Mensagem  Jeremy Lightwood Dom Dez 16, 2012 9:09 pm

Sorri. Ela era mesmo persistente. Na verdade, achei que uma hora dessas ela já teria esquecido. Se você realmente quisesse descobrir, acho que teria chamado um filho de Poseidon para descobrir... Por que vai continuar sendo mistério. Dei uma piscadela, sorrindo. Sabia que aquilo apenas a irritaria, ou a deixaria mais curiosa.
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Mensagem  Sophie Blanc Campbell Dom Dez 16, 2012 9:18 pm

Life isn't made by a moment
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Meu sorriso aumentou um pouco. Acredite, eu teria perguntado. Mas eu só conheço três filhos de Poseidon, e até agora você é o único que foi amigável comigo. Lembrei-me das outras duas, a irmã dele e Alexis. Uma delas tentou me matar, e a outra namorou meu ex-namorado, e por isso jamais fomos exatamente amigas.

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Mensagem  Jeremy Lightwood Dom Dez 16, 2012 9:27 pm

Dei uma risada. Então parece que essa será uma das grandes questões filosóficas que te assombrará pela eternidade. Comentei, com um tom irônico. Pude ver um sorriso surgir nela. Bah, talvez algum dia eu contasse. Ficamos quietos por um tempo, até que eu resolvi perguntar: Ficou sabendo da festa que vai ter? Assim que falei, quis me estapear. Claro que não. Kate mal entregou os convites ainda.
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Mensagem  Sophie Blanc Campbell Dom Dez 16, 2012 9:35 pm

Life isn't made by a moment
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Você é um mal garoto. Disse, dando um tapa fraco em seu braço, com um sorriso brincalhão nos lábios. Pensei por um instante quanto a festa. Não, não fiquei sabendo de festa nenhum. Quando vai ser? Achei estranho o fato de não estar sabendo de nenhuma festa, porque geralmente as pessoas convidavam os filhos e filhas de Afrodite, por um motivo óbvio.

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Mensagem  Jeremy Lightwood Seg Dez 17, 2012 7:17 pm

Sorri com seu comentário, então voltei minha atenção com a festa. Alex, Kate e eu estamos organizando. Vai ser algo de Acampamento inteiro. Comentei, orgulhoso com o meu trabalho nem ainda começado. De qualquer forma, ansiosa como ela estava, acho que Kate já vai ter deixado convites na cama de todo mundo explicando como será a festa. Você pode ver lá depois. Sugeri, tentando pensar em um jeito de falar o que realmente queria falar. Então, a primeira parte vai ser um baile, e eu estava pensando se você gostaria... de ir comigo, ahn, talvez. Falei, balançando os ombros. Era estranho que eu nunca havia me interessado pelas garotas de Londres, apesar de ter várias ao meu alcance. Talvez fosse apenas porque Sophie era uma legítima filha do amor? Ah, vai saber.
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Mensagem  Sophie Blanc Campbell Seg Dez 17, 2012 8:57 pm

Life isn't made by a moment
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Sorri enquanto pensava por um tempo. Eu deveria dizer que não, pois tinha namorado. No entanto, duvidava muito que ele fosse querer ir a alguma festa. Ele estava virando um homem sério, e por isso duvidava que ele quisesse ir a um baile. Mesmo assim, eu não deveria ir com Jeremy, pois eu ainda assim tinha um namorado. "Ah, quer saber? Dane-se.", pensei. Claro. E sorri para ele. No entanto, eu tinha medo que ele começasse a pensar em mim como uma possível namorada ou coisa do tipo, porque Eric ainda existia. Mas preferi deixar para pensar nisso depois. Quando vai ser? Não que eu pretendesse sair do Acampamento ou fosse fazer qualquer coisa. Apenas tive curiosidade em saber.

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Mensagem  Jeremy Lightwood Sex Dez 28, 2012 12:30 pm

Um sorriso abre no meu rosto. Nem sei direito porque estava tão animado com seu "sim" ao meu convite. Vai ser dia 11 de janeiro. Eu acho que a Kate, a sua irmã, já deve ter deixado convites pelos chalés, com mais informações. Explico. Então aceno para ela. Melhor já começar a preparar as coisas. Te vejo por aí? Pergunto. Não espero sua resposta, apenas beijo sua mão, como aqueles cavalheiros antigos, e saio andando.
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Mensagem  Tyler Brontë Dom Jan 20, 2013 9:38 pm

And you can't fight the tears that ain't coming

Irônicamente a floresta era um dos lugares que eu considerava serem calmos no Acampamento, geralmente ia para lá quando precisava pensar e me acalmar. E com tudo o que estava acontecendo no momento, acabei me acostumando com o local. Era escuro, úmido e sombrio, sim, mas raramente outras pessoas iam ali, o que me ajudava quando precisava ficar sozinho. Mas apesar de gostar de lá, não era tolo de andar desarmado em meio à monstros, portanto trazia em mãos meu machado comum, sem veneno, e o deixava repousado ao meu lado sempre que pretendia sentar e me prolongar lá. E justamente por gostar do local por ser calmo foi que me agitei ao ouvir passos, como se alguém estivesse correndo. Mas o estranho era que os passos ficavam mais altos com o tempo, dando a entender que quem quer que estivesse correndo, vinha em direção ao coração da floresta, o que descartava uma possível perseguição por monstros. Mesmo assim, por precaução, peguei meu machado fiquei atento, até que os passos cessaram a uns três metros da árvore em que eu estava escondido. Quando saí de lá me deparei com uma garota - reconheci apenas pelos cabelos compridos, pois rosto estava escondido entre os joelhos. Ela tinha se encostado em uma árvore, abraçado as pernas e enterrado a cabeça entre os joelhos e só então começou a chorar. Continuei onde estava, a última coisa de que ela precisava era ser assustada. Um lugar perigoso para vir sozinha não acha? Disse, atraindo a atenção dela para mim. Quando ela levantou a cabeça, o que vi me deixou boquiaberto. Assim que seus olhos avistaram o machado que eu carregava ela empalideceu e se encolheu, começando a tremer e chorar.
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Mensagem  Spencer Donassalo Seg Jan 21, 2013 5:52 pm


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Minha fuga não durou mais do que uma hora, o tempo máximo em que minhas pernas aguentaram correr. Se fosse antes, pelo menos um dia antes, eu teria aguentado mais, mas agora, hoje, uma hora era mais do que eu podia pedir. Minha primeira ideia depois de fugir do chalé tinha sido voltar rastejando e envergonhada para os braços de meu pai, pedindo desculpas por tê-lo abandonado e roubado, além de implorar por proteção. Mas desisti logo dessa ideia assassina, pois se eu ainda fosse importante para Lucas não tinha dúvidas de que ele faria o necessário para me ter de volta, independentemente de quem tivesse que ferir. Não me recordo dos motivos e nem do momento em que me decidi, na verdade só percebi a decisão quando já estava caminhando há um quarto de hora pela floresta, o lugar úmido, sombrio e repleto de monstros, embora nenhum deles conseguisse me assustar mais do que meu irmão. Quando a dor e o cansaço impediram-me de continuar, encostei msu corpo ferido na primeira árvore que alcancei e lá fiquei, encolhida e permitindo-me chorar abertamente, isolada dos prigos oferecidos pelo monstro em que seu irmão havia se transformado. Por tal motivo, quando a voz surgiu repentina e forte como era, alertei-me e por impulso elevei a cabeça e procurei o dono da voz. Seus olhos se arregalaram ao ver os hematomas, cortes e sangue presentes em meu roato. Mas isso não foi nada comparado a minha reação quando vi o que ele tinha em mãos. Um machado. Não, não, não... Choraminguei internamente, em pleno desespero. Eu havia me esforçado tanto para fugir da ira de Lucas apenas para cair nas garras de outro. Eu tentei suplicar, tentei gritar e chorar, implorar para que ele não me machucasse. Tudo o que fiz, no entanto foi me encolher e rastejar para longe dele, tremendo de medo, de pavor. Eu não queria morrer, mas não via saída. Estava debilitada e ferida, e ele tinha uma arma. Tudo o que pedia, no entanto era que ele me matasse logo.





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Mensagem  Tyler Brontë Seg Jan 21, 2013 6:18 pm

And you can't fight the tears that ain't coming

Ela me olhou de modo tão assustado e indefeso que foi como se eu estivesse vendo uma garotinha ali e não uma mulher adulta. Mas seu medo tinha raízes profundas, pelo que ver nas marcas e feridas em seu rosto. Senti repulsa ao ver aquilo. Não por ela, nunca seria por ela, mas sim pelo covarde que teria feito isso com a garota. Pude ver em seus olhos - no breve momento em que ela me encarou - o quão desesperada estava. Quando ela rastejou para longe, procurei o fator que teria aumentado seu medo e o encontrei em meu machado. Joguei-o para o lado, enquanto ela observava enquanto as lágrimas es orriam. Me aproximei dela até onde ela permitiu, parando quando ela rastejou um pouco para trás. Não, não, está tudo bem. Eu não quero te machucar, olhe, eu já me livrei da arma. Não vou te fazer mal algum. Percebi alívio e surpresa quando ela viu que eu não tinha mais o machado em mãos. Ela se endireitou naquele momento, cessando as lágrimas, mas não menos desconfiada. Quem fez isso com você? Posso ver seus ferimentos? Eu só quero ajudar. Ela hesitou quando me aproximei dela, mas logo assentiu com a cabeça e me permitiu aproximar. Agachei à sua frente e toquei seu rosto, sentindo-o inchado e o sangue presente em seu rosto, seco. Balacei a cabeça, indignado com tamanha crueldade. Eu me chamo Tyler, sou filho de Hefesto. Quem é você? Perguntei enquanto via que os hematomas cobriam também seus braços e pernas.
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Mensagem  Spencer Donassalo Ter Jan 22, 2013 12:11 pm


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Ele era bom. Ele era bom. Ele tentou me ajudar, ele tentou me acalmar... ele, ele, ele... Comecei a chorar. estava tão exausta, tão cansada, tão cheia de tudo aquilo... Eu queria desistir. Talvez eu tenha me equivocado quando decidi que queria viver. Morrer era mais fácil, doloroso, sim, mas breve. Logo eu não teria mais que me preocupar com Lucas ou meu pai, ou até esse garoto que estava me ajudando por motivos desconhecidos. Ele exalava confiança, sabe? Era como se eu visse nele um protetor, não um desconhecido. Desde o momento em que ele me tocou e viu com clareza meus ferimentos, passei a enxergar tudo como se não estivesse mais ali, em meu corpo, mas sim flutuando e assistindo a cena como um intruso. Ele tinha olhos negros, profundos, acolhedores, duros. Voltei a mim quando ele perguntou quem tinha me machucado. Meu irmão me espancou porque perguntei quem tinha sido o fracote que havia acertado uma flecha em seu braço. Ele me chutou, socou, bateu até ver sangue e quando comecei a chorar ele me bateu mais ainda. Cheguei a pensar que tinha perdido alguns dentes, mas isso não importa. Ele e tornou um monstro depois que chegamos aqui, percebi isso enquanto o sangue se esvaía do meu corpo e os hematomas se formavam. Fui espancada por meu próprio irmão. Não, não iria dizer isso para ele. Podia ser bom e tentar ajudar, mas quem garantia que não era um truque para me matar enquanto estivesse esperando ajuda? Não duvidava de mais nada. Mas se ele estava oferecendo ajuda, se ele tinha jogado sua arma longe apenas para me fazer parar de chorar... deveria ser um bom sinal não? Talvez ele realmente pretendesse me ajudar, mas para ter certeza era necessário correr um pequeno risco. Foi... foi meu irmão. Respondi apenas, o que não era mentira. Tinha sido ele quem havia feito aquilo, eu apenas não havia entrado em detalhes. Encarei-o por breves momento, enquanto ele observava os hematomas de um roxo escuro que cobriam meus braços. Ele em disse seu nome e o nome de seu pai. E então ele perguntou quem eu era. O que restou da grande Spencer Donassalo, a filha do magnata. Mas, agora, não passo de uma garota assustada um animalzinho indefeso e carente, capaz de temer até mesmo uma mosca. Sou os restos de uma grande garota que foi destruída pelo irmão transformado. Não sou nada. Nada mais. Spencer... sou filha de Calígena. Respondi, no entanto. Percebi naquele momento o quanto estava melhor com a presença dele ali, não por ele na verdade, mas por sua tentativa de me ajudar. Era disso que eu precisava. Ajuda.Minha mão apertou seu pulso, minhas unhas se cravaram em sua pele enquanto meus olhos aterrorizados falavam por mim. Ele ignorou a dor e logo depois o soltei, criando coragem para falar. Me envergonhava o fato de que eu tinha medo até mesmo de pronunciar algumas míseras palavras. Por favor, não... não faça nada com meu irmão. Por favor, por favor... Não me abandone. Eu não sei o que fazer, eu... eu tenho tanto medo dele, mas eu não suportaria vê-lo machucado. Ele é meu irmão... Não o machuque, por favor... me ajude. Chorei. Tinha tanto medo por mim, e por mais insano que parecesse, também tinha medo por Lucas. Ele era meu irmão, afinal de contas. Eu não podia vê-lo machucado, não pelos outros.




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Mensagem  Tyler Brontë Qui Jan 24, 2013 9:13 pm

And you can't fight the tears that ain't coming

As unhas dela pareciam garras, penetradas tão fundo em minha pele que pude sentir o sangue escorrer em pequenos e breves filetes rubros. Olhei-a com apreensão depois de sua súplica, enquanto seus olhos penetravam fundo em minha alma, transparentes de uma forma falsa e enganadora, que poderia muito bem confundir qualquer um. Mesmo sem aprovar, assenti com a cabeça para o alívio dela. Eu não aprovava, mas a compreendia. Levantei-me e estendi a mão para ajudá-la a se levantar. Tem a minha palavra de que não procurarei seu irmão e nem farei nada contra ele, acalme-se. Mas tampouco vou abandoná-la aqui, ferida em uma floresta cercada de monstros; não, você virá comigo para o meu chalé, precisa de cuidados e de comida, além de novas roupas. Minha irmã cuidará de você e podemos escondê-la por uns tempos. Agora vamos, a temperatura está caindo e não pretendo estar aqui quando os monstros resolverem dar as caras. Ela esrendeu a mão e segurou a minha, do jeito mais confiante de que era capaz, entretanto, confiança não ajudava quando suas forças estavam esgotadas. Passei seu braço em volta de meu pescoço e a ajudei a dar os primeiros passos rumo a saída da floresta. Eu tinha dito exatamente o que ela desejava ouvir, mas na realidade as coisas eram mais complicadas. Só podia pedir para que fosse tão fácil escondê-la como havia sido dizer-lhe aquilo.
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Mensagem  Bree Tunner Qui Jan 24, 2013 10:15 pm

After the war we said we'd fight together I guess we thought that's just what humans do, letting darkness grow as if we need its palette and we need its colour. But now I've seen it through and now I know the truth.
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Bree já não se importava mais com nada, nem consigo mesma e muito menos com os semideuses que deveria estar matando e destruindo. Não se importar, na verdade, era o que realmente a assustava. Havia uma tênue linha entre sentimentos e preocupação, linha esta que Bree não deveria nem ao menos pensar em ultrapassar. Caso contrário, estaria condenada. Ou talvez já estivesse, não sabia ao certo. Suzannah a confundira, sim, e Bree se deixara levar, até mesmo pensara em passar para o lado deles. A lembrança a envergonhava até os ossos. Fraqueza não era bem o que ela necessitava no meio em que vivia. Suspirou, adentrando cada vez mais na floresta. Ouviu passos e vozes ecoando ao longe... ou seriam seus passos e a sua voz? Nã, não se lembrava de ter falado. Do mesmo modo como não se recordava o motivo para estar ali. Treino? Duelo? Encontro? Diversão? Cada um parecia mais improvável do que o outro. Só continuou andando, quieta e pensativa, mergulhada em sua vergonha pelos acontecimentos passado. Suspirou novamente, sentindo as cicatrizes rosadas ardeem súbitamente. Não se importava mais com a dor. E era isso o que mais temia.

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Mensagem  Tique Qui Fev 21, 2013 11:34 am


I'myour futurebaby!

A deusa havia surgido como um raio na manhã no meio da floresta. Em um momento, ela não estava ali. No outro, estava. Quase como quando você está em uma floresta de árvores com copas altas, que encobrem o céu inteiro. Então, se você der um passo para frente, consegue ser banhado por um pouco de luz que conseguiu abrir caminho por entre as folhas. Se você dá outro passo, você não pode mais senti-lo. Tique não havia declarado guerra contra o Olimpo - pelo menos, não abertamente, como vários deuses já haviam feito - e as fronteiras do Acampamento ainda eram penetráveis para ela. Assim, ela resolveu aparecer no meio da Floresta, perto da onde sabia que a semideusa estaria. Começou a caminhar, desfrutando do lugar. Uma aura brilhante e dourada a cercava - afinal, não era a toa que ela era a deusa da fortuna e prosperidade - que estava ainda mais brilhante por estar no Acampamento. Apesar de todas as coisas horríveis pelos quais os campistas passaram ultimamente, a deusa podia sentir a prosperidade do lugar. Sim, aquilo a deixava mais forte. Então, avistou a garota, e foi andando até ficar no campo de vista dela. — Bree Tunner, filha de Nêmesis. — Ela pronunciou, chamando a semideusa. Sua voz saiu rica, alta e poderosa - fazia tempo que a deusa não usava a voz humana. Ou mesmo adquiria uma forma humana. Olhando para o seu próprio corpo - e como sua voz saia nele - teve que admitir que gostava. — Você sabe quem sou? —



Tique Goddess of Fortune Bastard of Olympus





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Mensagem  Bree Tunner Qui Fev 21, 2013 1:50 pm

After the war we said we'd fight together I guess we thought that's just what humans do, letting darkness grow as if we need its palette and we need its colour. But now I've seen it through and now I know the truth.
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Seu nome ressoou, vindo do nada. Bree olhou ao redor assustada enquanto procurava o dono da voz, julgando estar enlouquecendo. Foi só quando a voz fez outra pergunta que Bree certificou-se de sua sanidade. Procurando novamente, a filha de Nêmesis a viu. Era uma deusa, com certeza, a aura que pairava ao seu redor denunciava isso. Ela tinha cabelos negros, grossos e brilhantes, olhos azuis e parecia mais alva do que seria possível. Por um momento, pensou em sua mãe. Eu deveria? A voz petulante da jovem ecoou na floresta sombria, sendo iluminada apenas pela deusa. Engoliu em seco e desviou os olhos; olhá-la doía-lhe os olhos.

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Mensagem  Tique Qua Mar 06, 2013 1:39 pm


I'myour futurebaby!

A raiva aumentou na deusa ao ver a garota sendo tão petulante e sarcástica, quase como um desafio a Tique. Percebeu que ela desviara o olhar para outro lugar. Tique apareceu no mesmo lugar que ela olhara, mas, dessa vez, mais perto. Segurou o rosto da garota, irritada. Faíscas quase saiam de seu dedo. — Filha de Nêmesis, olhe para mim. Não é certo desviar os olhos de mim enquanto falo, garota. Se pode tão bem usar esse tom comigo, seus olhos podem aguentar o brilho divino. — Ela sussurrou, a voz ríspida. Soltou o rosto da garota mas, com a magia de Tique, ela não conseguiria mais desviar o rosto. — E sim, semideusa, você deveria saber quem eu sou, pois trabalha para mim. — Então um sorriso surgiu na deusa, só que quase cruel. — Ou melhor, trabalhava, pois vim nesse acampamento avisá-la que seus serviços não são mais necessários. Você não cumpriu o combinado e está lenta demais. Mas não será uma pena se livrar de você. — Finalizou, começando a andar pelo local. Passos leves, calmos, decididos. Tique sempre conseguia o controle da situação.



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Mensagem  Bree Tunner Qua Mar 06, 2013 7:41 pm

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Sentiu a raiva subir e aumentar cada vez mais, era como se seu sangue borbulhasse pelas veias. Foda-se seu brilho purpurinado, vadia, Bree pensou no local mais íntimo e obscuro de seu âmago, mas não o trouxe à tona. Então a tal Tique trabalhava a seu lado, é? Interessante. Assim que a deus a soltou, Bree tentou desviar o rosto e olhar para qualquer outro lugar que não fosse o rosto de Tique, mal a conhecia e já sentia ânsia de vômito só de encará-la. Em uma situação pouco confortável e recebendo ameaças muito mal disfarçadas, a filha de Nêmesis não era capaz de continuar com toda a pose de durona. Bree desfez o sorriso irônico e pensou durante alguns segundos no que ela lhe falara. "Lenta"? Ah, vão à merda, pensou, enquanto observava-se impotente diante da deusa. Não gostava nem um pouco daquilo - ser controlada -, havia descoberto naquele momento. Mesmo assim, Bree sabia que iria ver o dia amanhecer. Tique, querida, nunca ouviu que a pressa é a inimiga da perfeição? Tunner disse, com o sorriso voltando pouco a pouco aos lábios. Apesar da natureza irônica de seu sorriso, a voz de Bree soava quase como... pura - como se estivesse explicando pacientemente como se faz algo -, o que, para Bree, era sua ironia disfarçada. Você não vai me matar, Tique, porque se fizer isso as coisas ficarão ainda mais lentas para vocês. Eu os conheço, sei quem são, sei em quem se espelham. Você sabe o que mesmo? Acho que nada, não é mesmo? Não se engane: você pode ser uma deusa, mas está em território desconhecido, no meu território. Bree a olhou fixamente nos olhos. Ainda que detestasse isso, Tique era muito parecida com a figura de Nêmesis que Bree fazia para si própria: cabelos negros, rosto amistoso, olhos profundos e significativos. Mas Tique não era sua mãe, isso era óbvio. Sua mãe não seria tão irritante. Mas fique tranquila, querida, estamos do mesmo lado. Eu sei o que estou fazendo e tenho plena noção da demora, mas os ganhos serão maiores, fique certa disso. Os semideuses desse Acampamento podem até julgarem-se diferentes, mas são típicos. Sei quem eles tem como modelo, sei quem devo matar. Me diga, o que é preferível: matar aleatoriamente pessoas que não fazem a mínima diferença, ou matar os líderes? Vamos lá Tique, noção básica de guerra! Um exército se dispersa e foge quando os líderes são derrubados. Bree findou, cruzando os braços.

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Mensagem  Tique Qui Mar 14, 2013 1:45 am


I'myourruin,child.

Enquanto a deusa dava seus passos calmos ao redor da semideusa, Tique acabou se surpreendendo em como um sorriso de divertimento havia surgido em seu rosto. Era engraçado olhar para a garota e ver como ela era ingênua, ouvir suas palavras desesperadas - porém bem calculadas - e irônicas saírem pela sua boca. Era claro que Bree era alguém que procurava sempre atenção a mais, talvez pela falta na infância? Ou alguma coisa corrompida em sua personalidade. Mas a maneira como ela tentava - em vão - trazer a situação para si com palavras supostamente afiadas, ser superior mesmo na presença de uma deusa, só revelavam que ela era fraca por dentro. Fraca e desesperada por atenção. — Sabe de uma coisa, Bree Tunner? Eu admiro sua coragem perante a mim. Em como você é ousada, no fim das contas. Mas, como havia lhe dito, é dispensável. Podemos facilmente arranjar outro para pôr as coisas em seus eixos, semideusa. Mais fácil do que imagina. Na verdade, pessoas até com mais determinação que você. Alguns que se denominam Caçadores e que acham que poderão derrotar até mesmo nós. Eles trabalhariam para os deuses sem nem mesmo saber quem realmente éramos, se isso significasse passe livre ao Acampamento e morte fácil a semideuses. — Então Tique se aproximou da garota, o sorriso desaparecendo por completo de seu rosto. Ela segurou o queixo de Bree mais uma vez. — Então acha que é um território desconhecido para nós? Muito antes de você ser uma alma perdida no Mundo Inferior, Bree Tunner, nós tínhamos acesso livre a esse maldito lugar. Até mesmo ao nossos filhos. Você ficaria surpresa em como ainda temos influência por aqui, principalmente nos cantos mais sombrios dessa floresta. — Ela sussurrou, mas, dessa vez, na mente da garota. Então, se afastou um passo para trás. Estendeu a mão, e fez com que a garota voasse longe, em direção a uma das árvores. Seu corpo bateu fortemente contra o tronco grosso da planta, caindo depois com um baque surdo no chão. — Eu disse que admiro sua ousadia, mas não a aprovo. Diga mais uma palavra dessa maneira e te mando mais rápido do que Tânatos para as profundezas do Tártaro, semideusa. — Avisou, e então o sorriso mais uma vez surgiu em seu rosto. Ela tinha que admitir que admirava a estratégia da garota. Na verdade, Tique não viera para matá-la ou substituí-la. Alguns deuses ainda acreditavam na eficácia e determinação de Bree, e sua missão ali era, no fundo, encorajá-la ainda mais a fazer o necessário. Seja por medo ou por vontade própria. — Sabemos disso, filha de Nêmesis. Nós queremos que ataque os líderes, desfaça a segurança desse lugar pouco a pouco. Então agora está pronta para ouvir o que vim a dizer, ou vai deixar seu orgulho falar mais alto?



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Mensagem  Bree Tunner Qui Abr 25, 2013 9:06 pm

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O baque foi grande, Bree tinha que admitir. A raiva crescia na mesma proporção de seu medo e ela detestava o modo com que sua oponente - pois ela via a todos dessa forma, mesmo sem ser uma batalha real - conseguia lhe impor limites e lhe fazer ameaças que poderiam ser cumpridas tão facilmente. Naquele momento, enquanto era humilhada e envergonhada, sendo ainda obrigada a engolir seu precioso orgulho, a única pessoa em que Bree pensava era em sua mãe - e se estaria ou não dando motivos para que ela semtisse orgulho. Desejou chorar, mas não o fez, não se humilharia ainda mais. Por fim, quando Tique calou a boca e ela pode ouvir até o son dos animais daquela floresta, Bree lhe perguntou, se importando inteiramente com a resposta que viria: Minha mãe… ela está do nosso lado? Olhou pela primeira vez nos olhos de Tique sem um pingo de ironia ou sarcasmo, apenas esperava ouvir uma resposta sincera.

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Mensagem  Emelinne Wher Ter Jun 11, 2013 9:09 pm


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Esforço-me para abrir os olhos. Não consigo. De novo. Ignoro o fracasso e volto a tentar, a utilizar cada mínimo desejo que possa existir em mim para escapar da prisão que é meu próprio corpo inerte. Sinto-me estranha e assustadoramente desperta, apesar de minhas pálpebras se mostrarem completas inúteis. Em dias normais, não reclamaria em nada por essa sensação, por esse torpor que me impede de fazer qualquer coisa a não ser dormir. Mas não hoje, não com a sensação de que muita coisa está errada. Ainda tenho controle de meus sentidos, ainda sinto o contato de minha pele desnuda com a superfície fria e áspera a qual estou depositada. Sinto também um formigamento em meus pulsos, que depois de um tempo percebo estar elevado sobre meu corpo. Posso ser ingênua, mas não sou burra: sei que estou amarrada. Por isso me esforço tanto para despertar, para conseguir arrumar um jeito de fugir de tudo isso – seja lá o que for – e avisar Andrew de que alguém poderia feri-lo. Meu irmão vinha sofrendo muito, era visível para qualquer um que ficasse mais de cinco minutos com ele. Eu não suportaria a idéia de que quem quer que tenha me pegado pudesse machucá-lo também. Mas, ao que parece, minha consciência não tem mais controle sobre o monte de carne e sangue que meu corpo é. Até que sinto a pontada onde suponho ser meu braço esquerdo – em meio à incapacidade de me mover, não tinha mais certeza das direções, restando-me apenas as suposições. De início, apenas um dor aguda se instala, mas depois percorre todo o meu corpo como em uma explosão, percorrendo todos os cantos e recantos até que minhas pálpebras – que antes se mostravam tão inutilmente paralisadas – se abrem e meus olhos se arregalam pela dor. Um grito é planejado, mas tudo o que sai é um guincho animalesco, seguido de gritos finos até finalmente toda a dor ser transmitida por um grito alto e estridente. Sinto-me queimando. E depois, congelando. Cerro os olhos e me impeço de gritar novamente. Para isso ser mais eficaz, mordo veementemente os lábios, até sangrarem. Minhas pernas e braços se debatem e apesar de ter certeza de que a dor não vai sumir, finjo a mim mesma que fazendo aquilo um pouco da dor desaparece. Mas é mentira. Ela é constante, atroz, furiosa. Ela inunda tudo em minha mente e demora a se desinstalar de lá. Quando posso finalmente respirar sem que isso me cause dor – o que leva mais de meia hora – procuro alguém com os olhos. Não sei quem, apenas quero encontrar o responsável por isso, a pessoa que está me fazendo sofrer, e poder culpá-lo. Mas, quando meus olhos se abrem e a respiração se acalma, a figura que vejo à minha frente é inesperada. Está sentada em um canto, com as calças rasgadas sujas de terra e o corpo magricelo abraçando os joelhos. Seus cabelos castanhos estão soltos,quase alcançando o chão. Meus olhos brilham, eu sei que sim. Ela pode me desamarrar pode me ajudar a fugir. Sim, não terei mais que sofrer, agora sei disso. Tento chamar a atenção dela, mas não sei seu nome e minha garganta está ardendo pelos gritos. Mas não é necessário chamá-la. Alguns minutos depois de meus gritos cessarem, enquanto formulo um modo de chamá-la e pedir sua ajuda, ela ergue a cabeça, me olhando nos olhos. Seus olhos cor de chocolate destoam com tudo o que pensei dela. Eram cruéis, frios, maldosos. Arrepio-me com a possibilidade de eu estar errada. Felizmente, não é necessário muito tempo para eu tirar minhas dúvidas. Ela se levanta, revelando a adaga em sua mão e sei que agora estou perdida.
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Mensagem  Bree Tunner Qui Jun 13, 2013 10:31 pm

After the war we said we'd fight together I guess we thought that's just what humans do, letting darkness grow as if we need its palette and we need its colour. But now I've seen it through and now I know the truth.
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Enfio a seringa no braço de Emelinne sem pestanejar, pressionando o embolo até que toda a substância avermelhada tenha adentrado em seu corpo; e então me afasto até a parede oposta a ela, para poder observar tudo. Depois de alguns míseros segundos, ela começa. Sei que tudo vai demorar um pouco e, portanto, me encarrego de separar as coisas que roubei da enfermaria e as que peguei “emprestadas” no arsenal. Depois de terminar a arrumação, certifico-me mais uma vez de que a porta de metal enferrujado está bem fechada e ainda bloqueia boa parte dos sons de seu interior. Refaço a camuflagem das grades de metal que protegem/escondem a entrada e por fim entro, feliz por não escutar os gritos da garota pelo lado de fora. Isso significa que não terei contratempos. Quando volto, ela está se debatendo, tentando parar a dor que sei que está sentindo. Lembro de quando usei a solução regenerativa, depois o duelo com Andrew, quando meu estômago estava assustadoramente perfurado e eu, morrendo. A solução tem por princípios reconstruir tecidos desgastados a partir das próprias células. O que ninguém conta é que o esforço para reconstruí-las causa uma dor incomensurável, uma queimação enquanto você sente as coisas sendo refeitas. No caso de Emelinne, creio que a solução apenas tenha feito com que ela tomasse o controle de seu corpo novamente, já que havia pouca coisa para ser reparada. Sento-me no chão, com minha adaga em mãos. Há tempos ela está guardada, descansando. Há muitos meses não é usada. Bem, isso está com os dias contados. Ela logo virá a ser útil, logo terá trabalho a fazer. Observo Emelinne, que começa a diminuir os gritos e para de se debater, passando apenas a gemer para expressar a dor. O efeito está passando. Logo minha pequena presa estará desperta e eu poderei fazer o que preciso com ela. A garotinha indefesa, protegida do irmão mais velho. Bem, seja lá qual for o nível da relação que possuem, não será a mesma quando eu acabar. Ouço-a gemer e observo suas exclamações de surpresa, ainda de cabeça baixa. Quando enfim a encaro, o que vejo em seus olhos me faz rir. Esperança. A pobrezinha pensa que estou aqui para ajudá-la. Bem, em algum momento ela perceberá seu engano, e sei que não vai demorar. Levanto-me e vou até ela, ficando apoiada sobre os joelhos enquanto seus olhos assustados percebem seu equivoco. Passo os dedos por sua bochecha e afasto uma mecha de seu cabelo louro do rosto. Seu cabelo... talvez eu comece por ali. Viro seu rosto e a analiso. Céus, é imaculada. Sorrio ao pensar que não o será por muito tempo. Então é você meu novo trabalho. Andrew não mencionou o fato de você ser tão... fofinha. Aco que é por isso que ele pediu pra eu me livrar de você. Pobrezinha. Digo, termino de analisar seu rosto e suas condições e então me levanto, vou até onde estava antes e volto com a adaga em mãos. Seus olhos expressam a confusão que a garganta não pode dizer. Finjo estar surpresa com aquilo. Confesso que aquilo é algo que venho planejando há muito tempo, desde que duelei com Andrew. Abaixo novamente e sussurro em seu ouvido. Você não percebeu nada, menina? Ele estar distante nos últimos tempos, as conversas frias e sem vontade nenhuma da parte dele de prolongá-las, a irritação constante... sua culpa. Ele se sentia sufocado por ter de protegê-la , menina, não agüentou mais. Me procurou ontem, com você desacordada no colo e pediu que eu me livrasse “desse peso”. Sinto muito. Estou fazendo meu trabalho. Digo, sabendo que, de início, ela pensa que estou mentindo. Mas depois de um tempo isso vai se grudar à memória dela e então passará a acreditar. Não vai demorar muito. Mas, por agora, devo fazer o possível para mantê-la dentro dos eixos. Bem, por onde eu começo? Talvez... talvez pelos seus cabelos, o que acha? São compridos o suficiente para me atrapalhar os planos. Sim, vou começar por aqui. Tente não despedaçar-se, docinho. Digo, com a voz entusiasmada e exalando desprezo. Seguro a adaga e depois de elevar uma mecha, corto-a a quatro dedos da raiz. Ela assiste incrédula ao primeiro corte e então, quando me preparo para continuar, ela começa a se debater e a gritar para que eu pare. Entrecortando sua súplica, a palma de minha mão atinge em cheio sua face esquerda, fazendo-a pender para o lado contrário. Ela levanta, com um misto de raiva e medo em suas expressões. Não é porque não fui eu quem começou isso que significa que vou ser piedosa. Piedade não existe aqui, garota. Portanto se comporte, ou serei obrigada a machucá-la agora. Falo, deixando bem claro que pretendo sim feri-la, mas não nesse momento. Ela se resigna e mordendo os lábios, agüenta todo o resto do corte em silêncio, apenas chorando à medida que eu jogava-lhe as mechas cortadas. No fim, seu cabelo estava curto, desnivelado e desgrenhado. Sorrio. Perfeito. Gostaria que Andrew visse sua protegida assim, humilhada e inalcançável... só falta estar ferida. Mas logo estará. E não pretendo brincar em servido. Pego a adaga, ciente de que anseia por sangue. Volto para junto dela e seguro a adaga rente a seu pescoço. Não vou matá-la tão cedo, menina, mas você vai me implorar para morrer logo, logo. E se quiser que eu seja piedosa, vai ter que agir do modo certo. Mas, agora, vou me divertir um pouquinho. Digo e apertando a adaga, subo um pouco e paro em seu queixo. Forço-a até que o sangue pingue e ela faça uma careta de dor. Desço-a roçando a pele dela, e ao encontrar a camiseta que está vestindo-a, rasgo ao meio e depois faço o necessário para deixá-la seminua. Faço um corte em seu braço e estou prestes a começar a cortar-lhe a barriga quando  algo me passa pela cabeça, uma utilização realmente boa para aquele local. Portanto, deixo-o ali, incólume, enquanto rechaço as outras partes dela. Depois de dezenas de cortes, viro-me para ela, que pendeu a cabeça, provavelmente tentando afastar a dor. Não, não, não. Não vai desmaiar agora. Bato em seu rosto de novo e ela me olha com raiva nos olhos cansados. Ela sente dor e fraqueza, o seu corpo está inteiramente cortado, os braços, as pernas, o rosto, tudo. Menos a barriga. Esse é meu final. Você não é mais ninguém, mais nada, absolutamente nada. Ele não se importa com você, seus pais não se importam, seus amigos não vão sentir sua falta. Eles se sentirão aliviados quando você morrer. Você é só um peso, um problema, um obstáculo. Não importa a ninguém. É só um punhado de carne, sangue e entranhas. Totalmente dispensável. Você não significa nada para Andrew. Ele pediu para eu te matar, não suportou você e sua fraqueza, sua ingenuidade, sua  vulnerabilidade. Você não é mais você mesma, você é minha.É meu bichinho, minha coisa, totalmente minha. Eu tenho você, eu sou sua dona. E você não é nada.! Você será quem eu quero que seja. E seu nome, agora, é Natasha. Digo, extasiada com o poder que tenho sobre ela. E é assim que tudo se desenrolará.

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Mensagem  Emelinne Wher Qui Jun 20, 2013 9:39 pm


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Sinto-me ridiculamente inútil agora. A dor que sinto é maior do que eu seria capaz de imaginar em meus sonhos mais sádicos. A cada leve brisa que toca meu corpo ensanguentado, eu arfo com a ardência nos cortes. Tudo doí em mim. Eu quase consigo sentir as células sendo cortadas lentamente, cada uma delas. Meu corpo inteiro lateja e o mínimo movimento me faz contorcer e gritar. Tento processar tudo o que aquela garota disse antes de começar. Sobre Andrew... Ela estava mentindo. Eu não conseguia acreditar naquilo, eu não queria que fosse verdade. Mas como eu teria chegado aqui sem que alguém forte tivesse me carregado? Procuro sentir se há dor nas pernas por terem sido arranhadas caso alguém tenha me puxado, mas como estão em filetes sangrentos, declaro como impossível saber. Andrew não faria isso. Ele gostava de mim. Ele cuidava de mim. Ele me protegia. Tento imaginá-lo dando-me minha sentença de morte ao entregar-me à essa garota. O que mais me assusta é que não duvidava da capacidade que meu irmão possuía para matar, mas relutava em acreditar que ele havia me matado. Sem conseguir controlar, lágrimas escapam enquanto procuro associar tudo ao inferno em que estou agora. O sal presente em minhas lágrimas faz com que minhas bochechas latejem ao entrar em contato com os cortes que ela abriu ali. Mesmo chorando, volto meus olhos para ela. Céus, como sua aparência engana! Ela é tão pequena e magra que ninguém poderia sequer pensar em tratá-la como uma assassina. Ela se parece com uma criança. Mas é uma criança perversa, maldosa e cruel. Em meio a todos aqueles cortes em minha pele, apenas minha barriga continua imaculada. E, sinceramente, eu tenho medo de descobrir o que ela pretende fazer ali. Abrir de lado a lado e arrancar minhas vísceras comigo ainda viva? Talvez, mas acho que não. Seria fácil demais para mim se eu morresse e pelo que pude perceber, ela quer que eu implore pela morte. E talvez consiga logo isso. Não sei se aguento muito mais. Sei que é vergonhoso e humilhante admitir, mas não sou tão forte quanto pensava. Minhas forças se esgotarão em questão de pouco tempo e aí eu serei só mais um dos joguinhos dela que realizará seu desejo ao pedir pelo fim da vida. Ouço tudo o que diz em silêncio. Ela está certa. Eu não sou nada. Nada mesmo. Eu estou nas mãos dela. Minha vida depende da vontade dessa garota. Eu não tenho mais ninguém. Minha mãe e minha avó demorariam a saber e creio que suportariam a dor. Mas eu nunca fui forte como ela. Eu não suporto tudo isso. Meu corpo começa a ter espasmos. Eu me sinto fraca. Boa parte das palavras dela se embaralham e não as compreendo. Mas a última coisa, essa eu consigo ouvir com clareza. – Na... Natasha? Sussurro, a voz fraca, a garganta seca. Dói falar, assim como dói respirar. Sinto as mechas de cabelo cortadas grudarem em minha pele com o sangue que começa a secar. Fecho os olhos, a escuridão me toma e parece tão acolhedora que tudo o que peço é ser deixada ali para sempre. Sinto o ar se deslocar antes de receber o tapa. Meu rosto arde mais uma vez e não posso fazer nada a respeito. Sinto vontade chorar, gritar e espernear, dizer-lhe palavras sujas e ter força o suficiente para sair daqui. Mas não posso. Sou fraca. Um objeto inútil. E é nesse momento que o ódio se instala em mim. Eu odeio a mim mesma por ser fraca e não conseguir fugir desse maldito lugar. Odeio-a pelo que está fazendo comigo, pela dor que me faz sentir. Mas, acima de qualquer outra coisa que possa odiar, odeio meu irmão. Ele me entregou nas mãos de uma intermediária da morte. Não teve nem caráter suficiente para me matar ele mesmo. Ele me usou, ele fingiu e agora, quando deixei de ser interessante, mandou a garota me matar. Sinto raiva dele. Mágoa, descrença, decepção. Eu perdi meu irmão e logo, logo perderei a vida. Penso se tudo o que fiz valeu a pena. Eu confiei em Andrew. Eu tentei cuidar dele também, mas ele não deixou... Por que ele quer tanto assim se livrar de mim? Por que And me odeia tanto? Por que me entregou à morte certa? Não consigo mais. Não aguento. Eu não sou forte. Andrew sabia disso, por isso mandou me matar. Talvez fosse até um favor. Mas realmente dói em mim saber que ele fez isso. Sinto-me despedaçada. - Por que você não acaba logo com isso e corta meu pescoço, hein? Digo, a voz fraca e embargada pelo choro. Procuro-a com os olhos e a encontro ajoelhada, de costas para mim. Me surpreendo ao pensar que se jogasse uma faca dali onde estava, acertaria com facilidade sua coluna. Mas assim que ela levanta e se vira para mim, com seu sorriso assustador no rosto, percebo que ela vai demorar a se sentir satisfeita. Procuro desesperadamente encontrar o que ela planeja usar em mim. Quando vejo a seringa em sua mão, estremeço. A dor de antes foi causada por uma agulhada. Começo a tremer, morrendo de medo. Ela bate na seringa e pressiona o êmbolo um pouco, apenas para que algumas gotas saiam. Ela se aproxima e sei que irá aplicar em mim. - Não! Não, por favor, não! Não faz isso! Me solta, por favor, me solta! Não coloca isso em mim de novo, por favor! POR FAVOR! Não, por favor, não! Não! Eu grito o mais alto que posso, a voz chorosa e desesperada. Ouço sua gargalhada em meio a meus pedidos e isso me faz chorar e debater-me com mais intensidade. Sinto o soco em meu rosto e o gosto metálico de sangue invade minha boca. Ela está balançando a mão, afastando a dor do golpe que me deu. Isso, entretanto, não é suficiente para parar meus gritos. Talvez alguém ouça e espero que isso aconteça. Mas ela não. Sinto os outros socos e todo o meu rosto está dormente quando ela para e começa a falar coisas que não distinguo. Meu rosto começa a inchar e o sangue escorre por minha boca. Sinto-a segurar meu braço e esforço-me para desmaiar agora, antes que ela faça. Mas, quando ela injeta aquilo em meu braço e todo o sofrimento começa, eu estou acordada.
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Mensagem  Bree Tunner Dom Ago 17, 2014 11:44 pm


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I'll let you know that all this time I've been afraid wouldn't let it show. Nobody can save me now, no, nobody can save me now.
 
Sento em um canto da caverna, ocupada em limpar o sangue enegrecido de minha adaga, totalmente absorta em minha tarefa. Não quero que a arma perca o corte ou enferruje, esta adaga é especial para mim, a única cujo propósito vai além de trazer dor a minha prisioneira. Havia ganhado-a de Nêmesis, uma das poucas coisas úteis que minha mãe havia feito para mim. Seguro a lâmina e encaro os cabo, os rubis refletindo uma imagem rubra e deformada de mim. Ouço os gemidos de Emelinne, antes fracos e lentos, aumentarem em volume e frequência, e sei que está tendo um pesadelo. Nas duas semanas em que está aqui, a garota tem tido pesadelos sempre que eu a deixo dormir. Às vezes, acorda gritando e é recebida com mais agressões e tortura; mas, em outras, ela simplesmente chora, chora copiosamente, ainda adormecida, e eu deixo, pois sei que não há nada pior do que ser torturada pela própria mente. Com os gemidos crescentes e os batimentos cardíacos acelerando, sei que ela acordará aos gritos, por isso guardo a adaga recém limpa na bainha e pego outra qualquer, levanto e vou até onde está, ajoelhando pouco à frente, analisando-a. Agora, já tarde da noite, a única fonte de luz na caverna é uma lúminaria improvisada, incapaz de mostrar as manchas nas paredes de terra. Mas sei que estão ali, sei que o sangue de Emelinne suja aquelas paredes. Ela está tão debilitada e suja que se parece mais com um animal do que com uma pessoa. Todo o corpo está coberto por ferimentos, muitos deles em carne viva, exceto a barriga, minha preciosa tela e o único lugar imaculado no corpo dela. Os cabelos haviam crescido em uma velocidade surpreendente e agora estão na na altura dos ombros. A magreza é tanta que posso contar seus ossos. Alimento-a apenas o suficiente para que não morra por inanição, assim como lhe dou água; vejo como um desperdício se ela morrer por banalidades. E ela fede, muito, a mijo, vômito e suor. Nunca a limpei, considero a imundície como uma preciosa forma de machucá-la. Ela sabe, pelo cheiro, que irá apodrecer aqui, se é que já não está apodrecendo. No começo, eu havia tentado tirar sua identidade, fazê-la acreditar que era outra pessoa, mas percebi meu equívoco a tempo. Quero que ela sofresse sendo ela mesma, quero que lembre pelo resto de sua vida miserável daqueles dias. E, acima de tudo, quero que ela odeie Andrew. Todos os dias, enquanto a faço sangrar, digo o quanto Andrew a odeia e a quer morta, e tenho certeza de que ela acredita, vejo em seu olhar. Ela já não é a mesma, não é nem sombra do que já foi. Tem um brilho assassino nos olhos, uma raiva contida em suas entranhas. Eu consigo sentir sua mágoa e seu desejo de vingança. Ela irrompe em gritos altos, ofegante e contorcendo os braços e as pernas, os olhos arregalados em puro terror. Cerro o punho e soco seu rosto com força, fazendo com que sua cabeça penda para o lado. Ela cospe sangue e eu balanço a mão para afastar a dor. Quando se volta para mim e vejo as olheiras profundas e o rosto sujo de terra e sangue, a boca um pouco suja de vômito velho, sinto-me mais poderosa do que jamais senti, possuindo controle sobre a vida daquela garota. Emelinne não chora, pelo menos não mais e principalmente quando está acordada. Ela me encara com os olhos frios, esperando pela dor que virá. Seguro a faca e estou prestes a começar quando sinto, tão forte em mim, a aproximação. Paro e largo a faca, tentando compreender aquilo. Como filha de Nêmesis, sinto a vingança nas pessoas em um grande raio, quase como um radar. E esse anseio por vingança que sinto agora só senti perto de uma pessoa antes: Andrew. Posso sentir sua aproximação, principalmente porquê eu sou o alvo de seu ódio, e, pelo que decifro, ele está a pouco mais de um quilômetro, vindo em minha direção. Na velocidade em que está, tenho no máximo vinte minutos. Parece que está acabando, docinho. Digo calmamente, com um sorriso no rosto, enquanto levanto, limpando a sujeira das pernas. Ela me olha assustada e começa a se debater. Meu olhar é cínico quando coloco o dedo indicador na frente dos lábios e faço "shh", findando com uma piscadela. Caminho até onde estava sentada e pego a adaga que havia limpado. Estava na hora do grande final. Pego do bolso a folha de papel na qual havia feito o esboço do que queria gravar em sua barriga, além de pegar, entre as coisas que trouxera comigo antes, um vidro de alcool antiseptico. Volto para perto de Emeline e desdobro o papel. A garota me olha e eu amordaço com um pano sujo próximo a ela. Não quero que me atrapalhe. Ela se debate e tenta me morder, mas soco seu rosto com força outra vez e Emelinne fica tonta, cuspindo mais sangue, dessa vez demorando a se recuperar.Aproveito seu momento de torpor e começo a desenhar na pele de sua barriga os símbolos estranhos, aparentemente sem significado, mas que possuem um. Conforme vou cortando sua pele e marcando-a, Emelinne solta gritos abafados pela mordaça, além de se mexer muito. Estou na metade quando minha paciência se esgota e pego o vidro de alcool. Você quer gritar? Então que grite por uma dor maior. Cuspo as palavras, abro o vidro e despejo o alcool nas feridas recém abertas na barriga. A dor que ela sentia era enorme, mesmo com a mordaça os gritos eram altos e fortes, todos os músculos estava retesados e os olhos arregalados e vermelhos. Aos poucos percebo que suas forças estão deixando-a e ela nào demora a desmaiar. Melhor assim, penso, e recomeço o trabalho. Termino alguns minutos depois e observo minha obra de arte, com as feridas sanguinolentas. Sinto Andrew mais próximo a cada minuto e quero que Emelinne esteja acordada quando ele finalmente chegar, por isso pego alho que demorei muito para encontrar: uma frasco com uma dose adrenalina. Em grande quantidade, aquilo poderia causar uma parada cardíaca, mas se tomado controladamente, seria suficiente para acordar Emelinne. Tenho menos de cinco minutos, ele está realmente próximo. Enfio a seringa no frasco e encho-a com 5ml de adrenalina, passando depois para o braço da garota, enfiando-a na carne e apertando o êmbolo. O efeito é quase imediato. Os olhos se arregalam e ela desperta, os batimentos hiperacelerados. Se não estivesse amarrada com correntes de ferro nas mãos e nos pés, acho que seria capaz de arrebentar as amarras. Tiro a mordaça e ela grita a plenos pulmões, grande parte da dor sendo extravasada ali. Restam três minutos. Estou relutante em deixar minha prisioneira para trás, mas sei que o qie acontecerá será muito pior do que posso imaginar. Ela é uma bomba-relógio, que após tanto tempo sendo tratada como um nada, sendo ferida e sofrendo tanto, quando ver o irmão, que acreditar ser o mandante de tudo isso, Emelinne explodirá. Dois minutos. Não posso perder mais tempo, corro até onde minhas coisas estão e pego a adaga e o papel, apenas. Todo o resto não me pertence e não possuo interesse naquilo. Rasgo o papel e me aproximo dela, decidida a usar seu sangue como tinta. Escrevo no papel o melhor que posso e deixo à vista. Quero que ele o encontre. No papel, está escrito em letras grandes: Posso ter destruído o corpo, mas foi você quem destruiu o coração. Dirijo-me para a saída e escancaro a porta de metal, para que os gritos da garota ecoem pelos arredores. A única iluminação que tenho é a da lua e meus olhos levam alguns segundos a acostumar com a escuridão. Tenho menos de um minuto. Posso ouví-lo correndo por entre as árvores. Vou na direção contrária e, a uns cento e cinquenta metros da caverna, escondo-me atrás de uma árvore grande que esconde todo o meu corpo. Fico completamente em silêncio. Quero ouvir bem quando Emelinne explodir.
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Mensagem  Andrew Bowman Seg Ago 18, 2014 9:45 pm

It's to be a cold night

Andrew Bowman ¢ Hades ¢ 10
   Deixara-se guiar pelo próprio instinto. Vingança era uma das paixões de Hades, já que se colocava como parceira da morte. Andrew podia confiar em seus passos. Longos e pesados passos, que combinavam com a respiração à medida que adentrava nos arredores da floresta. O florete na couraça preta escondido do lado esquerdo da calça. Conferiu se estava ali mesmo antes de caminhar selva adentro.
 O ar tornara-se mais úmido e as respirações dificultadas. O semideus podia pressentir: Ela estava ali. Elas estavam ali. Bree e Emmeline.
 Os passos se intensificaram tornando-se uma espécie de trote-corrida, e, sem que percebesse, Andrew voava cada vez mais fundo na insolente mata. Os lábios secos, as mãos geladas e a ansiedade lhe consumindo quão mais próximo estivesse, até que enfim, fitou a caverna. Qualquer coisa grande, mas discreta, nunca tinha visto aquela coisa ali em nenhuma das vezes que estivera no lugar.
 Algo de mais sombrio pairava no local. As luzes opacas, o rosto macilento, enquanto fitava o enorme portão enferrujado. Deveria mesmo entrar ali? Não poderia cair facilmente nas armadilhas de Bree, de fato, mas precisava fazer algo, ou seria o fim de sua irmã.
 Um grito irrompeu o silêncio, dissipando os resquícios de dúvida. A voz aguda de Emmeline ecoou na floresta, e Andrew disparou caverna adentro, tendo o cuidado de por a mão por cima do florete em virtude da destrutiva Bree Tunner.
O local era pura penumbra, apenas uma única luz improvisada cintilava na têmpora esquerda da semideusa coberta de sangue, vômito e detritos. Um estado deplorável que almejava nunca ter visto. O olhar fitava a entrada da caverna, e consequentemente, o filho de Hades, que agora corria em sua direção, ansiando por tirá-la dali e salvar o que restara de sua vida.
 Porque não antes? Porque aquele momento nunca acontecera? Não sabia. O fato é que sua determinação nunca fora tão atenuada quanto no momento em que ouviu a dissertação da moça nos campos de morangos. Aquilo não era um lar. Como pudera deixar aquilo acontecer?
 Ajoelhou-se desfalecido aos pés de Emmeline. Aos prantos, enquanto tentava libertá-la – Me desculpe, desculpe... – Disse, atropelando-se entre as vogais. Cada corda que puxava revelava um novo ferimento cada vez mais encarniçado, exposto e horrendo. – Eu vou tirá-la daqui e você ficará bem. Eu prometo. – Concluiu, desamordaçando a garota, que explodiu em gritos assustadores. Em meio a balbucios, poderia estar delirando, mas não. Emmeline achava que o semideus era o culpado de tudo aquilo.

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