Floresta

**Administração** Sex Mar 16, 2012 3:10 pm

Uma floresta de pinheiros e algumas outras árvores altas. A mata é densa. Por dentro, ela é cheia de arbustos grandes e pequenos, conjuntos de rocha. Os arbustos tendo tanto como folhas e galhos venenosos como urtigas ou alguns com frutas, porém deve ser bem esperto e ter bastante conhecimento de vegetação, pois muitas são venenosas. Há um riacho localizado no meio da mesma. O riacho é considerado o limite da Sede, e quem passa para lá dele, é considerado fugitivo, e quebrador de regras, porém sempre há alguns aventureiros que não resistem a vontade de sentir como é sair dali mesmo que pouco.

Mackenzie Krauss Sex Abr 27, 2012 7:16 pm

-

''Whatever our souls are made of, his and mine are the same''

Esse era uma daqueles dias que não tinha nada para fazer, se fosse por mim, realmente, eu iria continuar confinada no dormitório vendo o nascer o pôr do sol, repetidas vezes. Todavia aquela rotina monótona logo estava me dando leves dores de cabeça, então preferi esfriar a cabeça e andar pelos arredores da Sede.

**Alma Ísis Bellefleur** Sex Abr 27, 2012 7:34 pm

"Take a walk inside your mind."
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[X] Alma Ísis Bellefleur [X] Caçadora [X] Nível 00 [X]

Estava andando pela floresta que havia perto da sede, sem muito entusiasmo. Meu grifo estava longe de mim, o que eu não gostava muito. Eu provavelmente era a única Caçadora que amava seu monstro. Mas meu monstro também era a única coisa que eu amava. Vejo uma garota ali perto e me aproximo dela, colocando a mão no bolso, vendo se minha pistola está ali. Quem é você? Pergunto, sem emoção.

"Tell me how it fells."

Mackenzie Krauss Sex Abr 27, 2012 7:41 pm

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''Whatever our souls are made of, his and mine are the same''

Barulhos de folhas secas se quebrando chamavam minha atenção, permaneci à vigília escutando aqueles barulhos e vi que era hora de me virar e ver o que era, não gostaria de ser a vitima de alguma brincadeira maldosa de algum caçador lá. Era uma garota aproximando-se de mim, havia algum resquício de frieza em seu rosto, porém apenas fiquei estudando-a até a mesma pergunta quem eu era. — Mackenzie, novata aqui. — me apresentei percebendo que nada em sua fisionomia emocional mudar, permanecia fria. — E você, quem é? — perguntei exibindo um sorriso amigável.

**Alma Ísis Bellefleur** Sex Abr 27, 2012 7:54 pm

"Take a walk inside your mind."
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[X] Alma Ísis Bellefleur [X] Caçadora [X] Nível 00 [X]

Ainda fria, respondo sua pergunta, analisando cada detalhe de seu semblante, atenta a qualquer movimento de suas mãos. Alma. Estou aqui desde os sete anos. E vou me aproximando dela, vagarosamente. E você? Está aqui há quanto tempo, exatamente? É aprendiz ou caçadora? Me surpreendo com a minha desconfiança, disfarçada de curiosidade. Meu rosto, porém, continua uma máscara de gelo.

"Tell me how it fells."

Mackenzie Krauss Sex Abr 27, 2012 8:04 pm

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''Whatever our souls are made of, his and mine are the same''

Cheguei a me incomodar um pouco ao perceber que nada havia mudado. De repente meu sorriso teve um fim e a receio dominou-me. — Estou aqui desde os quinze, porém completei dezesseis há pouco tempo, portanto um ano! — embora de ser um curto período, uma parte de minha já se tornara empolgada só com aquela noticia. — Sou caçadora, porém um pouco inexperiente. — admiti um pouco cabisbaixa. — E creio que antagônico à mim, você já é uma caçadora bem experiente, não? — perguntei levantando o olhar, um pouco desconfiada com aquele incômodo.

**Bianca Johnson** Seg Jul 09, 2012 6:22 pm

In your eyes, your eyes, I can see in your eyes... You make me wanna die. Will I never be good enought for you?

Bianca Jonhson § Level 9 § Daughter of Athena

Depois de muito tempo achamos o local onde estaria Beth, sobrevoando com nossos pégasos a região ao sul. Já está de noite, mas não é difícil de se reconhecer, se você sabe o que está procurando, e felizmente, nós tínhamos uma ideia. Há uma floresta ali perto, e aproveitamos o fato dela ser densa para pousarmos por ali, às escondidas. Salto para o chão rapidamente, e olho em volta, tentando verificar se há alguém lá. Por fim, falo, baixinho. O que faremos? Não podemos simplesmente chegar lá. Precisamos de um plano. Tento pensar em alguma coisa, mas no momento, não pretendo pensar sozinha. Acho que vi um arsenal por ali. Precisamos de armas, antes de tudo. Digo, simplesmente. E talvez eu tenha visto uma construção que não combina com o resto. Talvez seja onde estão os prisioneiros. Um pensamento me vem a mente. E se houverem outros semideuses lá? Tiro isso da cabeça. Não sei realmente se há, e espero que não, pois não temos muitos pégasos.

Formatação por: Agnes (Bethany Bloom)

**Trevor Romanov** Seg Jul 09, 2012 6:34 pm

Trevor x Dioniso x O4

Ficamos algum tempo sobrevoando, para então enfim encontrarmos aquele lugar. Fiquei boquiaberto com a dimensão do local, e o que mais me chamou a atenção durante o voo, fora a mansão e as casas que haviam ali, certamente os dormitórios. Com o número de residências fiquei imaginando quantos deveriam ter ali, quantos treinando para caçar semideuses. Havia um local até parecido com o Coliseu, e fiquei imaginando o que haveria lá dentro. Mas algo me chamara atenção também, com Caçadores saindo do local armados, e fora justamente ele que Bianca mencionara agora na floresta. Só vi um ou dois na porta do arsenal. Vai ser fácil rendê-los. Podemos obrigá-los a falar. Não conheço muita gente que fique calado com armas apontando pro seu pescoço e pra sua testa. Parei um pouco, olhando através das árvores para algumas construções visíveis. Isso aqui até que está bem vazio. Talvez tenham toque de recolher. Os mínimos para fora devem somente vigiar algumas coisas, mas só vejo em grupos de dois. Prendemos eles, pegamos armas, e obrigamos eles a falar... Claro, deixando amarrados ou algo, pois senão podem sair gritando. Fiz uma pausa, com mais pensamentos passando em minha mente, e concluí: Podemos deixá-los dentro do arsenal, amordaçados talvez, para não gritarem.

**Sophie Blanc Campbell** Seg Jul 09, 2012 6:52 pm

Sophie Blanc Campbell thingsmaychange Afrodite thingsmaychange Nível 07

Well, I'm everything I wanna be.

Nós paramos após um longo tempo sobrevoando o local, em uma floresta. Ouço o que eles dizem, ainda pensando em como aquele lugar era admirável. Os edifícios eram bonitos e, pelo que que podia ver, apesar de mal conhecer arquitetura, bem construídos. Desfaço e refaço meu rabo-de-cavalo, porque ele está bagunçado. Eu poderia ser uma distração. Entrar lá e dar um jeito de levá-los para algum lugar, onde você estariam esperando. Seria bom se desmaiassem um, se estiverem em dupla, para que o outro tenha uma ideia do que podemos e pretendemos fazer.

**Laís Massoglia** Seg Jul 09, 2012 7:24 pm

Ouvi tudo o que diziam calada novamente, não ousando falar nenhuma palavra, presa em meus próprios pensamentos de tudo que aconteceu há simplesmente alguns minutos atrás. O que englobava coisas que já deveriam ter sido esquecidas. Podemos nos dividir, cada um. – sugeri, olhando bem a sede. – Eu, como estou com uma arma de distância, posso dar cobertura aos que irão entrar na prisão, depois que conseguirem se organizarem. Suspirei um pouco, tirando uma mecha de cabelo do rosto e analisei mais o lugar, com uma falsa impressão de meio deserto. Não vai ser nada fácil. – dei de ombros. – E com o arsenal deles, poderíamos roubar o número necessário para nos dar mais uma vantagem, decaindo um ponto para eles, principalmente para os que dependeriam dali.

**Jack Brown** Seg Jul 09, 2012 7:53 pm

Depois do voo até aqui, fiquei surpreso com todo o local. Jamais imaginaria Caçadores atrás de nós, e em um local tão bem equipado. Se não me enganava, cheguei a ouvir alguns murmúrios de poucas pessoas sobre eles no Acampamento Meio-Sangue, talvez de pessoas que já se encontraram com eles, lutaram, sobreviveram. Quando olhava para tudo, localizei um local que parecia uma prisão, e senti um aperto acima do estômago. Bethany. Ela agora estava mais próxima do que nunca, e eu tinha vontade de simplesmente pousar lá e ir entrando. Mal conseguia esperar naquela floresta, mas eu sabia que não podia fazer isso, pois estragaria tudo para ela e para os outros. Outra que parecia agitada era Nihal, a águia dela, que agora havia pousado em meu ombro. E não, eu ainda não estava acostumado com um animal daquele tamanho em cima de mim, mas não reclamava. Era como se sentisse Bethany em Nihal, e apesar de estranhar, sentia algo bom com ela ali. Precisaremos abrir o caminho na prisão. Foi a primeira coisa que falei desde que chegamos ali, e eu ainda parecia distante e pensativo, não olhando para ninguém, apenas a frente, ainda localizando a parte de cima da prisão dentre as construções. Se precisarmos de chaves, e não tiverem com eles, acho que seria melhor a cobertura para quem fosse buscá-las... Enquanto alguns outros poderiam ficar na prisão, em cima talvez, não deixando mais ninguém entrar lá para atrapalhar. Fiz uma pausa. Tão perto... Temos que nos dividir.

**Michael Fisher** Seg Jul 09, 2012 8:24 pm

Michael Fisher, son of Chaos, level 01

Podemos nos dividir em três duplas, para não ficar grupos muito grandes. Como eu e Laís somos bons de arco e flecha, enfim, armas de longa distância, podemos dar a cobertura.

Bianca e Trevor podem garantir que nenhum desses Caçadores se aproxime da prisão enquanto Jack e Sophie conseguem as chaves. O que acham?

Hello, hello, is anybody out there? Cause I don't hear a sound. Alone, alone, I don't really know where the world is, but I miss it now.

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**Bianca Johnson** Seg Jul 09, 2012 8:57 pm

In your eyes, your eyes, I can see in your eyes... You make me wanna die. Will I never be good enought for you?

Bianca Jonhson § Level 9 § Daughter of Athena

Assinto quando eles vão falando. Eu, a filha de Atena, não estou dando ideia nenhuma. Isso é incomum, acho eu. Examino com atenção a arquitetura do local. Eu não esperava ver algo assim, não em um lugar onde eles capturavam semideuses. Jack. Chamo, chegando perto dele, de modo que ninguém mais ouça. Nós não sabemos o que aconteceu aqui. Nem mesmo temos certeza de que ela está viva. Tete não criar expectativas, porque ela provavelmente não estará nada bem.

Formatação por: Agnes (Bethany Bloom)

**Trevor Romanov** Seg Jul 09, 2012 9:35 pm

Trevor x Dioniso x O4

Ouvi a tudo o que diziam e apenas concordava com a cabeça. Nada muito grande, mas era o que tínhamos. Tudo bem. Falei para Michael. Mas na verdade eu observava Bianca falando com Jack, e pelas expressões de ambos, eu sabia que não era bom. Quando ela se afastou, sussurrei para ela: Pega leve com ele. Já sofreu demais com tudo isso. Movi-me então até Sophie. Eu posso te dar cobertura até o arsenal. Caso seu plano dê errado.

**Alma Ísis Bellefleur** Qua Out 17, 2012 3:46 am

Alma Ísis Bellefleur & Strategisch

Seus olhos estão fixos em algum ponto à sua frente. Onde ela está? Ela não sabe. Nem física nem mentalmente. Pode sentir a grama alta embaixo de si e a casca da árvore em suas costas, mas ela está perdida. Assim como não pode achar a si mesma em seus pensamentos. Ela era durona, forte, mas e agora? Nada. Foi o que ela se tornou. As lembranças lhe invadem a mente em um fluxo confuso, misturando-se e mudando a cada instante. Ela não sente mais a grama, agora. Ela está na em uma cela, e a filha de Zeus está lá. Os cabelos ruivos já curtos, os olhos verdes aterrorizados. Está magra demais, o corpo ferido, cheio de cicatrizes. Nas mãos da caçadora, um chicote. Ela precisa espancar a semideusa. Ela ergue o chicote, mas não é a semideusa que está lá. Ou é? Ela não pode diferenciar. É um vulto. Onde está o chicote? Sumiu. Ela está desarmada. Está indefesa. Uma voz. Incompreensível. Ela não sabe se é feminina ou masculina, nem o que fala. Como o vulto. Não, pertence ao vulto. Mas, ela reconhece? Sim. Não sabe de quem é, mas precisa correr. Mas não há como. Só há paredes, sem portas. Mas há pedras, ela pode escalar. Não sabe para onde, mas precisa. Ela escala. Na verdade, ela sabe perfeitamente o que fazer. Sabe onde apoiar os pés e as mãos, e tudo o que precisa fazer é continuar escalando. Mas não termina, e ela está ficando cansada e suada. Suas mãos escorregam demais... Mas ela vê o fim. Ela escala até lá e sobe para um local plano. Sem olhar para atrás, ela dá três passos. E só então ela se vira. Uma parede? Não deveria ter uma descida? Está errado, ela acha. A casa está em chamas, e ela deveria ter como sair, mas não há. A mulher está gritando de dor, com a filha no colo. Queimando. Há um homem, também. Só a filha não queima. A mãe joga a filha pela janela e grita. – Eu te amo, não importa o que digam. – E então tudo cai. Em cima dela e das pessoas. Ela fecha os olhos. Os tijolos machucam... Tijolos? Não, pedras. São pedras. Alguém está jogando pedras nela. São quatro. Mais fortes. Ela não pode reagir. Ela corre, e tenta deixar todos eles para trás. Mas ela não pode. Eles correm atrás dela. E então, eles param. Onde ela está? Num quarto. Um quarto escuro. Ela o conhece. Ela tem medo dele. Uma voz. Ela ouve uma voz. Não é aquela que ela tem medo. Ela gosta dessa. A voz está cantando. – The sun is gone and the flowers rot. Words are spaces between us. And I should have been drown in the rivers I found of token lost. And I should have been down when you made me insecure. – Ela pisca os olhos, e então tudo mudou. O quarto se foi. Ela está em um rio. E eu deveria estar afogado nos rios que encontrei das lembranças perdidas, foi o que a voz cantou. E continua a cantar. – So break me down if it makes you feel right, and hate me now if it keeps you alright. You can break me down if it takes all your might because I'm so much more than meets the eye. – Uma lágrima solitária nasce no canto do olho dela. A lágrima escorre pelo rosto, e se junta ao rio. Ela não está triste. Porque chorou? Esse rio é feito de lágrimas. É por isso. Ela olha para o rio. Tem lembranças também. Lembranças de quem? Não são dela, ela acha. Ela vê uma foto. Duas pessoas. Casando. Estão felizes. Feliz. Ela não está feliz, mas não está triste também. Ela olha a foto, e ela está queimando. A foto queima. O rio queima. A voz queima. Tudo queima. Mas ela não. A voz continua a cantar, mesmo queimando. – And I'm the one you can never trust because wounds are ways to reveal us. And yeah I could have tried and devoted my life to both of us, but what a waste of my time when the world we had was yours. – A voz para de queimar. Ela está em uma sala. Ela vê uma garotinha perto de uma mulher mais velha. Batendo na garotinha. Não, não, a garotinha não pode apanhar, porque não fez nada. Ela corre para a mulher. Mas a mulher se vira para ela. Uma faca na mão. A mulher está morrendo. Pega o braço dela e faz o desenho de um olho de Hórus. Ela fala alguma coisa, mas a voz está cantando. Não dá pra ouvir. A voz não deixa, a voz não quer. – So break me down if it makes you feel right, and hate me now if it keeps you alright. You can break me down if it takes all your might, because I'm so much more than all your lies. Hate me, break me down. – Ela corre dali. Ela está na frente de um portão. Sendo treinada. A mulher a treina, mas a mulher não gosta dela. A mulher bate nela o tempo todo, diz que ela precisa aprender a ser forte. Ela está aprendendo. Está andando, mesmo com as pernas machucadas. Está lutando, mesmo com o corpo em um estado terrível. A mulher não para mesmo assim. A mulher a odeia por alguma coisa, mas ela não sabe o que é. Ela odeia a mulher também. Mas não deveria, porque a mulher tem que cuidar dela. Mas vai passar. Vai acabar. Ela acha que sim. – So break me down if it makes you feel right, and hate me now if it keep you alright. So break me down if it takes all your might because I'm so much more than meets the eye. – A voz acaba. Tudo acaba. Está escuro. Ou não? Ela está andando em um lugar escuro, sim, mas tem coisas brilhantes. Imagens brilhantes. Ela reconhece as imagens. São lembranças, como o rio. Ela também não sabe de quem são. Uma voz. Ela ouve uma voz. – Alma! – Diz a voz. Ela reconhece a voz, mas de quem é? Quem é Alma? Não é ela. Ela não é ninguém. Ela não é nada. Ela não tem um nome. Ou tem? Talvez tenha. Mas ele sumiu. Alguém roubou o nome dela. E roubou quem ela é. Alguém levou tudo embora. Por quê? Ela não fez nada para alguém querer roubar as coisas dela. Ela não conhece ninguém. Ela só reconhece, e não é a mesma coisa. Alguma coisa dentro dela fala que ela sabe, mas ela não sabe. Ou talvez seja a antiga ela discutindo com a nova ela. A antiga ela diz que a nova ela é fraca, que tudo aquilo não é real. Real. O que é real? Nada e tudo, ao mesmo tempo. A realidade não faz mais sentido. Ela precisa lembrar quem ela é. A antiga ela ou a nova ela? As duas. As duas precisam lembrar de tudo.

"Losing focus. The pretense is second nature."

**Fairy Goldstein** Qua Out 17, 2012 4:25 am

Fairy Goldstein {} Strategisch

Como acontecera muitas vezes, eu acordei naquela noite com passos. Eu sabia de quem eram, e por isso apressei-me em pegar um casaco, colocando-o por cima do pijama. Peguei também uma lanterna, que eu me acostumara a deixar do lado da cama. Alma já tinha ido embora, e eu não pude segui-la. Tinha medo de que ela fizesse alguma coisa ruim, pois ultimamente ela andava cada vez mais aérea, olhando fixamente para frente por horas, falando sozinha sobre coisas que não estavam lá ou andando como se estivesse em um transe. O grifo dela passava o tempo todo ao seu lado, como se pressentisse alguma coisa. Eu mesma fazia o possível para ajudá-la, naquele exato instante. Procurei em todos os lugares da Sede, mas ela não estava em nenhum deles. Só então lembrei-me da floresta. Era grande, e poderia demorar horas em minha busca, talvez até me perder, mas eu precisava tentar. No entanto, não foi tão difícil quanto pensei. Ela havia sentado-se no chão, com as costas em uma árvore, e olhava fixo para algum ponto qualquer. Alma! Disse, antes de aproximar-me dela, pensando em como tirá-la dali. Como imaginei, o grifo estava ao lado dela, esperando ela sair do transe.

"But the walls came tumbling down, down. Will you go down on me?"
Floresta Tumblr_m6ypp9L6QM1rnjbgoo1_r1_250

**Alma Ísis Bellefleur** Qua Out 17, 2012 5:03 am

Alma Ísis Bellefleur & Strategisch

Seus olhos se abrem vagarosamente. Não, eles já estavam abertos. Mas ela está acordando. A antiga ela e a nova ela concordam que elas precisam acordar. Elas não estão discutindo, mas estão confusas. Quem vai acordar? A nova ela e a antiga ela não podem dividir uma mente. Elas precisam escolher. A antiga ela quer voltar, faz muito tempo que não acorda. Mas a nova ela é quem realmente se tornou dona daquela mente. Mente de quem? Um nome dança em sua mente. A voz disse o nome dela. A voz disse Alma. Ela é Alma. Ela precisa se lembrar de quem ela é. As coisas vão voltando, mas é lento demais. Ela não se lembra o suficiente para acordar. Ela não quer acordar. Ela quer continuar com os olhos, ou a mente, fechada para sempre. Mas não pode. Por quê? Um nome. Não, dois. Fear. Medo? Não. Ela não sente medo. É o grifo. Ela ama o grifo. Mas não é só ele. Outro nome. Fairy. Ela precisa treinar Fairy. Não importa quanto as coisas estejam ruins, Fairy precisa saber se defender. Só ela pode ensiná-la. Ela? Quem é ela? Alma. Alma Ísis Bellefleur. Alma quem precisa acordar, não a nova ela nem a antiga ela. Alma. Precisa querer acordar. Ela quer. Ela precisa. A escuridão está indo embora, as lembranças luminosas estão voltando ao seu lugar. Elas estão com Alma. Alma é alguém. Alma é real. Alma tem alguém esperando por ela. Alma se lembra. E então, as coisas começam a aparecer em frente a ela. As árvores, arbustos, grama. O grifo, Fear, e a garota, Fairy. Olhando em volta, ela reconhece tudo aquilo. Talvez, dessa vez, tudo seja real, e não apenas uma parcela daquilo. O que foi, Fairy? Diz ela, docemente. Ela acaricia a cabeça do grifo, levantando-se e caminhando rumo ao dormitório, com os dois logo atrás dela.

"Losing focus. The pretense is second nature."

**Coraline Grimhold** Dom Out 21, 2012 3:40 pm

....I knew you were trouble when you walked in. So shame on me now! Flew me to places i'd never been.....

Já não tinha dúvidas aquele determinado dia não estava sendo um tanto produtivo para mim, estava totalmente ranzinza e rabugenta, notória era a minha falta de interesse em tudo, era um daqueles dias que não pensa em ninguém, somente no meu próprio ego. Suspirei já cansada de andar por aqueles terrenos, minhas pernas começavam a latejar de maneira que ao passo que dava tinha chance de cair. Não somente as palavras tinham o poder, mas os pensamentos também. Dito e feito, havia caído de maneira bruta na terra. — Droga! — reclamei com meu tom de voz alto e um pouco espalhafatoso.

**John Becker** Dom Out 21, 2012 4:00 pm

John Becker

Hunter

Level 00

Aquela era uma das raras vezes em que John não passava todo o tempo se culpando pelo que aconteceu com sua irmã. A floresta tinha esse efeito sobre ele, fazendo-o esquecer-se dos demais problemas. Ia ali em busca de tranquilidade e silêncio, mas naquele dia foi interrompido. Uma voz zangada e nada escandalosa ressoou em um praguejamento, fazendo com que o Caçador procurasse o dono da voz. Acabou encontrando a dona: uma garota irritada, que acabara de se levantar da provável queda que havia sofrido. Qual o motivo de tanta irritação, Caçadora? Perguntoh apenas, aproximando-se e estendo a mão para ela a fim de ajudá-la a pular uma árvore caída.

**Coraline Grimhold** Dom Out 21, 2012 4:18 pm

I knew you were trouble when you walked in. So shame on me now! Flew me to places i'd never been.....

Minha expressão mudara com rapidez, eu havia acabado de levar um susto. E particularmente, não era fã de ser assustada. — Motivos para minha irritação? Eu tenho diversos! Entretanto, você é um motivo. Acabou me assustar! — dissera com irritação carregava em minha voz, poderia até parecer que estava intimidando-o para enxotá-lo do lugar. Aquele não era um dos melhores dias para aproximação a mim, meu humor estava sofrendo drásticas mudanças. Revirei as orbes ainda com desinteresse bem notório em meu semblante, mas fiz o favor de manter-me calada para não falar mais nada desagradável.

**John Becker** Dom Out 21, 2012 4:32 pm

John Becker

Hunter

Level 00

Sua carranca ainda permanecia intacta, porém aquilo fez com que John quisesse ficar ainda mais naquele lugar. Ela continuava com expressão irritadiça, como se estivesse na TPM. Um sorriso zombeteiro surgiu noslábios do Caçador, mas assim que percebeu o olhar mortal que ela lhe lançava o sorriso desapareceu. Desculpe-me, então. Mas você também me assustou, não é sempre que ouvimos gritos estridentes vindos de uma floresta escura. Enfim, acho que começamos mal. Sou John, da casa Reich. E você é..? Disse, estendendo a mão para a garota.

**Coraline Grimhold** Dom Out 21, 2012 4:43 pm

I knew you were trouble when you walked in. So shame on me now! Flew me to places i'd never been.....

Levantei-me deixando de lado minha expressão de assombro, entretanto minha face continuava carregada de irritação. “Típico”, pensei notando minha postura um tanto esnobe. Não era novidade, não para mim, durante um bom passar de tempo, comecei a entender-me com minha personalidade duvidosa. — Fico feliz, por não ter sido a única assustada. Sou Coraline Grimhold e pertenço a casa Kämpfernatur. — finalizei olhando para o lado notando o caminho que havia percorrido, até minha perna parar de latejar, eu iria ficar naquele lugar por um bom tempo.

**John Becker** Dom Out 21, 2012 4:55 pm

John Becker

Hunter

Level 00

A garota era sem dúvida especial, afinal só os lutadores de vida faziam parte daquela casa. Analisou-a completamente, percebendo que parecia cada vez mais irritada. Quer que eu a deixe em paz? Perguntou, encarando as orbes da Caçadora.

**Coraline Grimhold** Dom Out 21, 2012 5:13 pm

I knew you were trouble when you walked in. So shame on me now! Flew me to places i'd never been.....

Uma voz fizera eco minha cabeça, parabenizando-me por ter sido um tanto irritada ao ponto do caçador sentir-se incomodado e perguntar se eu o queria longe. Preferi movimentar minha cabeça negativamente, não estava confiando nas palavras que poderiam sair de minha boca. Não tinha facilidade em dominar meus próprios sentidos. Mordi meus lábios criando uma certa coragem e audácia de falar algo ou ao menos desculpar-me da minha forma irritada que havia tratado-o. — Desculpe-me, sei que agir grosseiramente contigo, sem nenhum motivo aparente. — dissera voltando a sentar-me na terra fria e dura daquela floresta. As copas das arvores escondiam a luz da lua, deixando o lugar um pouco escuro e eu insegura com o tamanho da escuridão. A dificuldade não seria a mesma para chegar ao dormitório feminino com minha perna latejando, agora meu outro desafio era caminhar naquela total escuridão.

**John Becker** Dom Out 21, 2012 9:03 pm

John Becker

Hunter

Level 00

Ouvi o pedido de desculpas dela e apenas acatei. Percebi seus olhos correndo pela floresta que escurecia rapidamente, em uma noite cerrada e pouco estrelada. Havia sido numa noite como aquela que John havia cometido o maior erro de sua vida. Afastou esses pensamentes da cabeça, concentrando-se em... Coraline. Detestava o fato de desejar uma conversa e não ter algum assunto bom o suficiente em mente. Está aqui há quanto tempo? Perguntou, sentando-se ao lado dela.

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