Quadra de Vôlei

Kate Holmes × Level 2 × Daughter of Aphrodite

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Eu precisava voltar a aparecer no Acampamento. Tudo que eu precisava era de um bom treino também; fazia um certo tempo que não fazia, mas não tenho certeza que seria melhor começar com isso... Talvez um jogo na Quadra de Vôlei? É o lugar preferido de novatos, provavelmente eu conseguiria alguma amizade antes que soubessem de mim. Então, quando me aproximo de lá, quem vejo é a pessoa que mais espero ver como também a que menos espero. Por dois motivos: eu preciso me desculpar com ela e concertar as coisas, mas ainda não sei como fazer isso, e apenas adio o momento. Agora, vejo-a com um sorriso, algo que nunca notara em Jodelle, nem mesmo vendo-a distância. Se ela me visse, o sorriso sumiria, portanto, tento sair dali antes que ela me note.

Kate Holmes × Level 2 × Daughter of Aphrodite

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Engulo em seco ao ouvir o jeito que ela havia me chamado, a maneira como mal encarava, como se eu não fosse nada. Bem, eu realmente mereço isso, talvez até mais. Respiro fundo, tentando pensar no que falar. Jodelle está se distanciando cada vez mais. É agora, Kate, penso. Você precisa tentar ajeitar as coisas. Assim, me viro, e corro até ela. Jodelle, espere. Peço, não sabendo se ela realmente me daria ouvidos. Ela não tinha motivos para dar.

Kate Holmes × Level 2 × Daughter of Aphrodite

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Espero ela dizer o que queria, e aceito sem dizer mais nada. Como eu já havia dito, Jodelle tinha centenas de razões para falar assim comigo, e ela estava certa. Na verdade, eu acho que, se eu não voltasse mais aqui, me chamaria de covarde pelo resto da vida. Murmuro, levantando os olhos para encarar o olhar azul profundo dela. Ela arqueia uma sobrancelha tão rapidamente que mal noto, mas sei que sua impressão passa tão rápida quanto sua respiração. Diga o que quiser sobre mim, Jodelle, e eu sei que estará certa. Eu cometi erros horríveis em poucos meses no Acampamento, e você não precisa me perdoar. Na verdade, não precisa nem ouvir isso. Mas só quero que saiba que eu me arrependo do que fiz. Passei um bom tempo fora do Acampamento, e acho que aqui e lá fora eu aprendi muitas coisas. Não quero ser aquela vadia que todo mundo odeia. E sei que vocês vão se referir a mim dessa maneira por um bom tempo, e não tenho direito de reclamar. Nunca tive. Assim como não tinha o direito de fazer o que fiz. Não sou boa com palavras e acredito que o que eu digo deve ser feito em gestos, Jodelle. Portanto, mesmo que você nunca me perdoe, nunca olhe para mim de outra maneira, ou mesmo aceite o que eu digo agora, eu vou ajeitar o que eu posso. Não serei mais como antigamente, mas quero pelo menos que, quando morrer, saber que não deixei uma maldita confusão. Olha, nem eu mesmo me perdoo. Eu me odeio profundamente, Jodelle, nós últimos anos comecei a adquiri nojo pela minha antiga pessoa. Mas eu peço desculpas. Peço perdão, porque acho que esse é sempre o primeiro passo. Eu nunca deveria ter feito nada que fiz, ou agido daquela maneira. Eu poderia me justificar de um milhão de jeitos, mas não é certo. Porque estive profundamente errada, e o ódio de vocês caiu sobre mim pela primeira vez. E foi quando me toquei. Não sinto orgulho de ter sido necessário tudo isso para que eu me desse conta de quem eu era. Mas agora já aconteceu. E eu espero que pelo menos eu mude um pouco meu presente e futuro. Lhe disse. Eu me preparara tanto para aquele momento, mas, no fundo, as palavras saíram naturalmente. Porque eram verdadeiras. Cruzei os braços sobre meu peito e comecei a andar para longe dela, ciente de que ela não queria me ver em sua frente.

Emily me levou a muitos lugares daquele acampamento. Alguns interessantes, outros nem tanto. Por fim, chegamos à quadra de vôlei e então olhei-a com uma sorriso cúmplice. Emily Campbell era minha mais nova amiga. Filha de Apolo, mas isso não importava muito. Ela parecia ser legal e isso era a unica coisa que importava. Quer jogar? Perguntei.

EMILY CAMPBELL

Spoiler:

-Quero, quero sim

Vá sonhando, garota do sol! Eu simplesmente não sei de onde tirei aquele apelido ridículo, mas foi a única coisa em que pensei. Começamos a jogar. Ela era boa, tenho que admitir, mas eu também não era uma negação. Quando era pequena jogava sempre nas aulas de educação física. Os movimentos de Emily eram rápidos e bem feitos, de modo que eu acabei me perdendo logo no começo. Quando me localizei, o placar já estava 10 x 3 para ela. Aquilo acabou se tornando humilhante. Ei! Você não disse que era profissional! Reclamei em meio a risos. Estávamos no meio da partida e eu já estava sofrendo. Imagine só quando isso acabar