Praia dos Fogos

**Administração** Ter Jan 18, 2011 4:45 pm

Relembrando a primeira mensagem :

Não é porque estamos em um Acampamento secreto, treinando para perigos extremos e desconhecidos pelos mortais; não é porque temos uma vida difícil, que deixaremos de soltar nossos fogos em datas especiais. Nos feriados e dias importantes do ano, os campistas vêm e soltam seus fogos para comemorar a data.

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**James Brown** Seg Out 15, 2012 9:42 pm

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"Kill me. If you've ever been my friend, kill me."

Eu andava com a arma em minha mão. O dedo indicador estava no gatilho, pronto para atirar a qualquer momento que fosse necessário. Ele não poderia me pegar, nem pegar Bianca, nem ninguém. Não deixaria que isso acontecesse. Eu poderia matá-lo se o visse se aproximando, se estivesse alerta. O tiro seria um modo rápido o bastante de morte. Mas... Se ele me queria... Somente a mim... Quem sabe se eu não... Não. Não podia. Mas a arma já estava ali, na minha mão, era só fazê-lo e tudo acabaria. Não!" dizia o outro. Ele chegou nesses últimos dias, mas não sabia bem quem ele era o que queria. "James, não!" O tiro seria rápido, não sofreria, nem nada. "Pense nela! Ela ficaria péssima! Não, James! Não!" Respirei fundo. Não. Murmurei.

“You saw his eyes when they changed. Complete lunacy. He’s crazy, man. He’s gone wacker from top to bottom.
[…] I think he’ll always be there just enough to be screaming on the inside, deranged and suffering every shuck second of it. Tormented like a dude buried alive.”

**Laís Massoglia** Ter Out 16, 2012 7:51 pm

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i can see right through all your empty lies
i won't stay long, in this world so wrong
trembling, crawling across my skin
feeling your cold dead eyes
say goodbye

Louca? Ela agora achava que eu estava louca. Mas louca? Louca. Eu sentia um gosto ruim na boca, o estômago se contorcendo a cada passo que dava; como um animal andando apressadamente em minhas entranhas, implorando por algo, algo fora do meu alcance. Eu não ouvi direito o que Bianca tinha me dito, pois no segundo seguinte, eu saí correndo do chalé antes de gritar algo para ela. Talvez eu tenha a ofendido, mas isso não me importa agora. Não corri por medo, por covardia, ou por derivados. E sim por raiva. Eu corria gritando para as vozes pararem, para a dor parar, para o mundo parar. A cada grito, mais um múrmuro estava sendo dito eu estava enlouquecendo. A cada grito, as vozes aumentavam. A cada grito, minha dor aumentava. A cada grito, minha raiva aumentava. A cada grito, minha raiva se transformava no mais puro ódio. Aos poucos, eu parei de gritar palavras contra os sussurros e risadas que me cercavam, e sim comecei a murmurar obscenidades por tudo que andei tendo que aguentar. Não sei quanto tempo durou isso, só sei que havia me sentado em algum canto do acampamento, reclusa do mundo. Depois de pelo menos, vinte minutos, saí a qualquer lugar do acampamento. Eu não iria entrar no meu chalé, Bianca provavelmente estaria por perto ou até mesmo lá dentro. Eu fui andando, andando, andando... eu não sei como cheguei lá, só sei que vi James, o irmão de Jack, com uma arma. Inicialmente, não me importei, não senti nada, ele que se dane. Todo mundo que se dane. Mas então vi onde a arma estava direcionada, fazendo-me arregalar um pouco os olhos, mas minha expressão continuava vazia, os olhos tão pretos e fundos quanto a um poço de cansaço. James. – ecoei. – James. Continuei vazia, cada palavra sendo analisada na minha mente, pensando em que qualquer palavra errada que saísse na minha boca resultaria em um fim terrível. James, não faça isso. – falei desafinando um pouco, deixando um fio de preocupação na voz. – A morte não tem volta. É o fim da linha. É isso que você quer? A vida pode estar ruim agora, mas ela é cheia de possibilidades. Eu não acreditava nas minhas palavras. Talvez, em um pedaço delas. Já a morte, não. Me aproximei mais um pouco dele, cautelosa, sem chegar muito perto para não causar reações indesejáveis. Deixa pra lá, o menino – o menino, não as vozes – disse em minha cabeça, beirando ao tédio e um pouco de aborrecimento, dê mais um passo e veja-o apertar o gatilho e espatifar seu cérebro nesse chão. James, por favor. – supliquei, tentando controlar a voz ao máximo e tentando ocultar que meu corpo estremeceu ao ouvir mais uma onda de vozes na minha cabeça. – Por favor, por favor, James. Por Jack, por Bianca, por mim, por você, não faça isso.

here i stand, helpless and left for dead
close your eyes, so many days go by
easy to find what's wrong
harder to find what's right

**James Brown** Ter Out 16, 2012 8:13 pm

"Kill me. If you've ever been my friend, kill me."

Olhei bem para arma. Já estava direcionada para minha cabeça, então era só puxar o dedo. Não, James! dizia o Outro. Por um momento pensei em ouvi-lo, mas então Ele apareceu. Vá. Puxe o gatilho. Puxa o gatilho, puxa o gatilho, puxa, puxa, puxa. Puxa! Estremeci com suas palavras. Ele estava perto, estava perto, bem perto. Olhei em volta, pude ver os vultos. Ele estava ali, em algum lugar, ele estava ali. Eu sabia que não iria aguentar mais, não muito tempo. A decisão estava vindo logo, o dedo indicador se movendo na arma, quando ouvi meu nome sendo chamado. A princípio ignorei, não queria mais aquela voz na minha cabeça. Mas então ela apareceu entre todas as sombras. Eu a conhecia, eu sabia quem ela era. Lembrei-me do dia em que estava andando pela floresta, há três anos atrás, no meio da noite. Laís Massoglia, filha de Apolo, melhor amiga de Jack. Ela me dizia para não fazer isso. Meu lábio inferior tremeu, mas me segurei respirando fundo e endireitando o corpo, o cano da arma ainda pressionado contra minha têmpora. Eu vou te pegar. Não! Fechei os olhos com força e pude sentir a respiração ofegante. Continuei de olhos fechados, ouvindo as palavras de Laís, assim como as Dele e as do Outro, dizendo quase as mesmas coisas que ela. Respirei fundo. Abri os olhos por um momento e observei-a. Fiquei olhando em seus olhos, fundo neles, buscando uma resposta. Ele está falando em minha cabeça. Falei. Eu posso ouvir as vozes de novo. Minha mão estava tremendo. Não! Era a voz do Outro. "James" dizia Laís. "Por favor, por favor, James. Por Jack, por Bianca, por mim, por você, não faça isso." Respirei fundo, pensando. Puxa! Comecei a chorar, mas segurei-me em apenas duas lágrimas. Eu não aguento mais.

“You saw his eyes when they changed. Complete lunacy. He’s crazy, man. He’s gone wacker from top to bottom.
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**Laís Massoglia** Ter Out 16, 2012 8:44 pm

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say goodbye

Fiquei ali por instantes que pareceram horas, esperando ele falar algo, qualquer coisa, desde que não tire sua vida. Então, minha respiração parou. Ele está falando em minha cabeça. As vozes em minha cabeça passaram-se a se tornar um zumbido constante, como se fossem vários insetos na minha cabeça, uma verdadeira praga. Eu posso ouvir as vozes de novo. Senti um aperto no coração, como se um martelo estivesse sendo fincado ali, esmagando-o. Por um momento, me encolhi como a menininha que era quando estava no chalé: pequena, roendo a unha e pensando em maneiras de suportar a dor. Nunca vencê-la. Mas eu não seria submissa. James. – chamei-o de novo, com a voz mais firme do que antes. – Você é forte. Você pode vencê-los. Eram as mesmas vozes? Eram as mesmas vozes que ele ouvia? Eu estava louca? As vozes começaram a se tornar raivosas, dizendo-me obscenidades, palavras terríveis, nojentas. Tive mais uma vez a vontade de vomitar, mas me controlei, erguendo a cabeça. Eu não aguento mais. Eu também não. Eu também não. Eles não te controlam. – disse, tomando coragem para se aproximar mais. – Eles não vão conseguir te controlar. Não vão, não... Eu cheguei perto o bastante. Eu não poderia recuar. Não mais. Tudo vai ficar bem... – mordi o lábio inferior, relando o dedo na arma, sentindo o olhar dele fixo em mim, apesar de não saber o que ele realmente estava achando da minha aproximação. – O mundo pode estar desmoronando para você agora, eu sei o que é isso, pessoas tentando te controlar e te pedindo para fazer coisas que você não quer fazer. – apertei minha mão contra a arma, sem força, mas com a firmeza necessária. – Mas você não vai deixar isso acontecer, não é? Eu acredito em você, James. Não os ouça, não dê ouvidos... Delicadamente, lentamente, fui retirando a arma das mãos dele, agora olhando-o bem nos olhos. Depois, vendo que ele não fez nada, retirei a arma completamente dos dedos dele e a levei para a lateral do meu corpo, segurando-a firmemente. Joguei a arma para longe dali, para não deixar mais no alcance dele, só se ele decidisse correr. Olhei mais uma vez para ele, encarando-o sem falar mais nada. De repente, eu quis chorar. Desabar. Desmoronar. Meus lábios começaram a tremer, mas eu não chorei. Eu acredito em você. – disse por fim.

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**James Brown** Ter Out 16, 2012 9:10 pm

"Kill me. If you've ever been my friend, kill me."

Balancei a cabeça. "Você é forte. Você pode vencê-los." Não, eu não posso. Eu não posso vencê-los, não consigo. Eu não sou forte, não mais. Eles são mais fortes do que eu. Mas então ela se aproximou. Primeiro fiquei apenas olhando-a, querendo entender o porque da aproximação, mas eu sabia qual era. Sua mão parou em minha arma e por um momento segurei-a com mais força. Vai. Atira. Atira em você. Atira nela. Atira. Não! disse o Outro. Fechei os olhos, tentando ignorá-los, tentando ignorar os vultos, tentando ignorar a confusão em minha cabeça. Eu tinha que me focar nas palavras dela. "Eu acredito em você, James. Não os ouça, não dê ouvidos... Eu acredito em você." Ela acredita em mim. Por um momento comecei a respirar fundo e pausadamente. Minha mão se afrouxou na arma até que Laís a jogou longe. Fiquei ali, de olhos fechados, respirando fundo. Por fim abri os olhos e observei-a na minha frente. Dali não me segurei mais. Deixei que as lágrimas de terror rolassem por meu rosto e deixei os soluços virem. Olhei para cima, ela de pé a minha frente e eu estava sentado na areia. Por fim deixei que minha cabeça caísse e apoiei-a em suas pernas um pouco, implorando por algum amparo, alguma coisa que pudesse me ajudar no momento.

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**Laís Massoglia** Ter Out 16, 2012 9:24 pm

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trembling, crawling across my skin
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Não disse mais nada, apenas fiquei observando-o chorar sem ter mais nada para dizer, até sentir sua cabeça em minhas pernas. Olhei para ele mais atentamente. Retirei delicadamente sua cabeça dali e me agachei para ficar cara a cara. Ergui minhas mãos em direção ao seu rosto, limpando delicadamente suas lágrimas, sussurrando palavras acolhedoras, tentando acalmá-lo de alguma forma. Depois de ter limpado todas as lágrimas que consegui, dei-lhe um abraço um pouco embaraçado por não saber direito o que fazer realmente na hora, por fim, apenas me sentei ao lado dele na areia. Respirei fundo. Você quer voltar para o seu chalé? – perguntei olhando com olhos mortos a água à frente e o céu escuro acima. – Eu te levo até lá, se quiser. Eu queria perguntar: quem são essas vozes? O que eles te falam? Há um menino que invade seus sonhos? Mas não, melhor não. Isso só poderia piorar as coisas, portanto, acabei não falando nada.

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**Alexia Lignière Turner** Sex Out 26, 2012 9:27 pm

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All my dreams have lost their meaning
Total eclipse of the sun
The guilty part is yours for keeping

Ela fazia de tudo, tudo para quebrar aquela rotina que tinha durante os dias da semana. Algo palpitava em seu interior, um pressentimento não muito bom, aquilo era suficiente para passar a noite inteira repensando no que tinha feito para merecer aquele presságio. Sua caminhada era errante pela praia, sua cabeça encontrava-se em outra dimensão, pensava em diversas coisas, pensava tanto em sua vida futuramente e recordava-se de sua vida antes do acampamento. Ela fechou os olhos lentamente, sentindo a brisa salgada da praia bater contra seu rosto e lhe dar um certo desconforto.

**Tyler Brontë** Sex Out 26, 2012 9:52 pm

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I've been spending the last months thinking all love ever does. Is break and burn and end [...]

As coisas foram um pouco confusas após a chegada de Samantha. Aos poucos íamos nos acostumando um com a presença do outro. Ela era fácil de se conviver e a única coisa que me preocupou nela foi sua amizade repentina com Hanna. Marcávamos encontros para que pudeéssemos falar sobre nossa família, mas ela quase sempre esquecia-se e eu tinha que procurá-la. E foi assim que cheguei à praia, encontrando ali Alexa. Abraçei-a po trás, beijando seu pescoço. Parecia aflita. Oi, bonitinha. Sussurrei em seu ouvido.

[...] but I watched it begin again.
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**Alexia Lignière Turner** Sáb Out 27, 2012 11:57 am

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''...In that world of little consequence, behind the tears, inside the lies, a thousand slowly dying sunsets. God knows what is hiding...''

''...In those weak and drunken hearts, I guess that loneliness came knocking...''

Seu dia não estava para um dos melhores, disso ela poderia confirmar com todos os argumentos. Ela não gostava de sentir-se daquela maneira, porém, preferia omitir aquela conclusão na presença de Tyler. Esperava que ele não suspeitasse, o problema era com ela, com aquele seu dom, que todos os filhos de Ananke tinham. Algo de ruim ameaçava acontecer, ela já conseguia ter alguma coisa em mente, no entanto, preferia manter aquilo como um delírio seu, da forma que as coisas estavam complicadas para si mesma, tudo estava deixando-a frágil para delírios e rápidas frustrações. '' — Hanna veio me pedir desculpas. — '' ela disse, era uma a metade de seus problemas, porém a parte dos problemas mais atormentadora. O sorriso cínico de Hanna escondiam outras intenções, que a própria Alexa não tinha ciência. '' — Tyler... Você sempre estará ao meu lado, certo? — '' ela indagou com a voz um pouco falha de frustração e medo. Sentia-se a criatura mais indefesa por sentir aquela sensação de assombro por uma simplória e mimada garota. '' — Certo? — '' perguntou entrando em um desespero e abraçando Tyler com força, na tentativa de nunca mais soltá-lo.

''...I'd be cold as a stone and rich as the fool, that turned all those good hearts away...''

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**Tyler Brontë** Sáb Out 27, 2012 2:22 pm

I've been spending the last months thinking all love ever does. Is break and burn and end [...]

Não estava surpreso pelo que havia acontecido, afinal fora eu quem pedira para Hanna fazer aquilo. O que ela disse à você? Perguntei, um pouco curioso. Observando-a melhor, logo deduzi que não havia sido um encontro pacífico, Alexa parecia completamente temerosa. Mil e uma interrogações surgiram quando ela me fez aquela pergunta. Logo depois ela me abraçou de um jeito diferente e esperei que ela se acalmasse para lhe responder. É claro que sim Alexa. Não se preocupe, bonitinha, eu sempre vou salvar você. Falei, elevando seu rosto com as pontas dos dedos e encarando seu olhar confuso. Tem algo que queira me contar, Alexa? Perguntei sem fazer pressões, apenas por preocupação.

[...] but I watched it begin again.
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**Alexia Lignière Turner** Sáb Out 27, 2012 3:20 pm

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''...In that world of little consequence, behind the tears, inside the lies, a thousand slowly dying sunsets. God knows what is hiding...''

''...In those weak and drunken hearts, I guess that loneliness came knocking...''

De baque a baque, as pernas da garota ficam trêmulas, logo a pouco ela poderia perder o equilíbrio. De inicio não pretendia expor o que vinha pressentindo posteriormente o determinado episódio que desculpara Hanna, contudo permanecer fechada e assistir as coisas se agravarem sem pedir apoio não iria levá-la a canto algum. Ela respirou fundo tentando juntar todas suas forças possíveis para manter-me em pé e com ânimo, seguidamente afastou-se de Tyler, abaixando a cabeça evadindo o contato. '' — Estou receando que Hanna esteja planejando algo ruim. — '' ela aspirava ser totalmente franca, porém já tinha dito metade do problema, o resto preferia manter para si mesma, não sabia se Tyler poderia encarar aquela ideia muito bem, a ideia de Alexa está pressentindo algo ruim se aproximar para ambos. Essa era uma ocorrência que ela teria que lidar contra suas próprias alucinações sobre o possível amanhã, todavia qualquer acontecimento que conseguisse frustrar Alexa poderia ser letífero para a sua sanidade e equilíbrio.

''...I'd be cold as a stone and rich as the fool, that turned all those good hearts away...''

**Tyler Brontë** Sáb Out 27, 2012 6:35 pm

I've been spending the last months thinking all love ever does. Is break and burn and end [...]

Seus receios eram reais, afinal. Depois de tudo o que aconteceu fui tolo por pensar que Hanna ouvesse mudado, que ela não representava mais perigo. Shhh... Sussurrei, puxando-a para um abraço novamente. Ela não vai tentar te ferir, Alexa. Sabe muito bem o quanto ficaria raivoso e o quanto a odiaria ainda mais. Admitir isso em voz alta foi um tanto esclarecedor. Hanna sabia disso e não seria tola para arriscar a convivência pacífica que conseguiu depois de todo esse tempo. Ela tinha cartas na manga e não saber quais eram me deixava aflito. Entretanto guardei isso para mim mesmo, Alexa estava conturbada o bastante sem mais esse problema. Independente do que ela fizer, Alexa, eu sempre serei seu. Atitude melosa, eu sei, mas era bom admitir isso em voz alta.

[...] but I watched it begin again.
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**Alexia Lignière Turner** Dom Out 28, 2012 5:39 pm

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''...In that world of little consequence, behind the tears, inside the lies, a thousand slowly dying sunsets. God knows what is hiding...''

''...In those weak and drunken hearts, I guess that loneliness came knocking...''

— Eu te amo, Tyler. — as palavras pareciam ter sido extraídas do seu interior, o quão sinceras haviam saído. Provavelmente o propósito das palavras de Tyler anteriormente, era tranquilizar Alexa. No entanto, sua cabeça permanecia palpitar de forma desagradável. O temor sobre o futuro já era bastante notório para as orbes de qualquer um que viesse aparecer naquele recinto. A jovem garota estava em seu auge de nervosismo, sem conseguir ao menos formatar algum dizer que pudesse expressar especificamente o que estava sentindo durante esses intervalos de tempo. Sentiu a ardência por trás das pálpebras, ao piscar tentando espantar as lágrimas de frustração e medo. — Desculpe-me. — e foram suas últimas palavras antes de zarpar do recinto com presa.

''...I'd be cold as a stone and rich as the fool, that turned all those good hearts away...''

**Jonathan Graywood** Ter Nov 06, 2012 9:18 pm

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Jonathan Graywood;Caçador;00--------------------"He promissed he would change."

Uma coisa interessante? Eu estava passeando pela praia do Acampamento, e ninguém aparecia para me confrontar. Eles não sabem quem eu sou, claro, mas a ruiva sabe, e ela provavelmente espalhou uma descrição minha. E eu não sou difícil de descrever. Portanto, não havia motivo algum para o fato de estar sendo completamente ignorado, e irritei-me levemente, pois queria matar alguns deles. Mas continuei andando, perdido em meus devaneios. Os Caçadores logo mandariam um substituto, e meu maior alvo, agora, era a ruiva, pois, de algum modo, ela era a única capaz de estragar todos os nossos planos. Estivera tempo demais em nossa sede. Alma deveria tê-la matado. Seria mais eficiente. A tortura deixou marcas, sim, mas não como a morte, e eles agora sabem demais. Naquele momento, assimilei o que queria e deveria fazer: matá-la.

**Bethany Bloom** Ter Nov 06, 2012 9:36 pm

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"We accept the love we think we deserve"

Me despedi de Anne após deixá-la em seu chalé, pensando se a veria mais vezes. Por alguma razão, eu gostara dela em especial. Ela seria um pouco mais velha do que a Riley se ainda estivesse viva, e suspeito our essa relação que faço entre as duas seja um dos motivos. Pensar em Riley me lembrou, por um momento, do pai dela, e aquela mensagem que ele mandara. Até agora eu não havia descobrido, mas, no fundo, não sabia se queria. Acabei me encontrando na Praia, caminho que eu faço sem pensar quando estou pensando em outras coisas. Sorrio; aqui posso encontrar algum de meus amigos. Não avisto ninguém em especial, mas alguém sempre chega. Vou andando até ficar próxima das ondas, quando resolvo me sentar, respirando o ar com cheiro de maresia. Talvez eu devesse procurar por James... faz tempo que não o via.

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**Jonathan Graywood** Sáb Nov 10, 2012 1:29 pm

Jonathan Graywood;Caçador;00--------------------"He promissed he would change."

E ao pensar nela, eu a vi. Ali, sozinha, sentada perto do mar, com os cabelos ruivos curtos e várias cicatrizes pelo corpo. Uma em especial chama minha atenção, sendo o olho de Hórus em seu braço. E além dessa, posso ver a letra A em seu rosto, mesmo sendo apenas parcialmente. Aproximo-me dela vagarosamente. Então essa é a filha de Zeus que nos obrigou a fugir. Digo, saindo das sombras e aproximando-me dela. Imediatamente ela se assusta, reconhecendo meu rosto, e eu sorrio. Tem medo de mim? Choque. É isto que vejo em seus olhos.

**Bethany Bloom** Sáb Nov 10, 2012 5:16 pm

"We accept the love we think we deserve"

O irmão de Elizabeth está parado na minha frente. Vê-lo me faz lembrar de como fui parar naquela prisão. O choque e o medo estão estampados no meu rosto, e ele dá um sorriso ao percebê-los, apreciando minha reação. Não dá-lo esse luxo. E, dessa vez, estamos no Acampamento. Aqui estou em vantagem, e ele não. Levanto-me, aproximando, embora minha mão raspe na adaga, pronta para uso. Pois é, acredito que não nos conhecemos direito ainda, irmão da Liz. Sorrio. Vejo que sua expressão muda; talvez ele não goste de ser referido como irmão dela. Ora, que surpresa. Mais um que a odeia. Por que, se me lembro bem, do última vez que vi você estava meio ocupado tentando não virar comida de grifo. Falo, pronunciando cada palavra lentamente. Fico surpresa que os dois não tenham dado o pé daqui, dada as circunstâncias. Não é como se todos amassem estar na presença dos dois. Finalizo, e em nenhum momento deixo de encará-lo. Não quero me mostrar fraca, mas não sei se estou preparada para um duelo. Não dado ao meu anterior estado. DE qualquer forma, a adrenalina começa a percorrer pelo meu corpo, e sinto o ar carregar de eletricidade. O ódio por ele e por Elizabeth me motivava. Acho que isso pode acabar sendo uma âncora para eu conseguir voltar a ser eu mesma. Começando pelo desejo que tenho há três anos: vingar Riley. Ele pode odiar Elizabeth, mas esta se importa com o irmão, ou não teria quase morrido quando se recusava a lutar com ele. E eu tenho de matá-lo.

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**Jonathan Graywood** Sáb Nov 10, 2012 7:11 pm

Jonathan Graywood;Caçador;00--------------------"He promissed he would change."

Aproximo-me dela. Ela parece estar tentando me repelir, ou preparando-se para me atacar, ou os dois. Começa a falar sem parar, chegando a me citar como irmão da Liz, o que provoca uma expressão de desgosto. Mas depois disso, volto a sorrir e encaro os olhos da semideusa. Bem, meu nome é Jonathan. Prefiro meu nome, caso não se importe, ruiva. Viro meu corpo para o mar, mas ainda assim, de olho na semideusa. Ela me atacará cedo ou tarde, tenho certeza. Se estiver preparado, posso dar um jeito de não ser atacado, mesmo ela provavelmente tendo poderes. Nós ainda temos... Assuntos inacabados por aqui. Mas não se preocupe, não tenho a intenção de matar você. Se quisesse, teria feito enquanto você estava distraída. Não é uma mentira. Eu realmente não pretendo matá-la por enquanto. Apenas brincar com sua cabeça e com seus sentimentos, ver até onde ela aguenta ser lembrada de tudo aquilo. Vejo que Alma fez um bom trabalho em sua tortura. Lanço a isca.

**Bethany Bloom** Qua Nov 28, 2012 2:25 pm

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All systems go, sun hasn't died; deep in my bones, straight from inside.

Sorrio, vendo a maneira que o chamo lhe causa uma sensação de desgosto. Ele, por sua vez, me chama de ruiva, mas não lhe dou alguma satisfação, apenas continuo sorrindo, e devolvo a ironia. Também prefiro meu nome, ao invés de "ruiva". É Bethany, se pelo jeito sua irmã ainda não te contou. Digo. Estou preparada para qualquer momento dele, mas me parece que não haverá luta. Não agora. De qualquer forma, estamos apenas adiantando o inevitável. Então ouço o que ele diz. Claro que você não quer me matar. Afinal, muitos querem isso, e você só precisa esperar que mais cedo ou mais tarde aconteça. Você apenas quer brincar, não é? Talvez eu pudesse fazer parte da brincadeira também, penso. Não iria me mostrar fraca para eles, não de novo. Você parece odiar sua irmã, mas é idêntico a ela. Como não percebe isso? Sussurro, afiando as palavras. Então, ele começa a falar da Caçadora. Então "Alma" era o nome dela. Hm. Nada que combine com a personalidade dela. Com certeza. Vocês são profissionais em torturar pessoas? Pensei que agissem pelo "bem". Ela me dizia isso. Soltei uma risada.

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**Jonathan Graywood** Qua Nov 28, 2012 3:00 pm

Jonathan Graywood;Caçador;00--------------------"He promissed he would change."

Bethany. Será que Alma algum dia soube que esse era o nome da filha de Zeus? Duvido. Ela mal se importaria. Dou de ombros quando ela fala sobre eu apenas querer brincar com ela, pois outra pessoa logo a matará. Ela está errada. Ela morrerá tão logo eu não me divirta mais. Não me importo se pareço com Elizabeth. Não é a personalidade que eu odeio. Retruco. O que odeio nela na verdade é apenas seu passado e seu sangue. O modo como ela é metade divina e poderia ter nos ajudado mais, no entanto sempre se preocupou mais com outras pessoas. O modo como nos deixou. Por culpa dela, não vejo minha mãe há anos. Mas não verbalizo. Nem mesmo demonstro. Apenas mantenho um pequeno sorriso no canto dos lábios. Alguns de nós realmente agem pelo bem. Mas a maioria quer vingança. Afinal vocês também não são anjos, certo? E também existem os sádicos. Alma provavelmente entra na última categoria.

**Bethany Bloom** Qua Nov 28, 2012 3:40 pm

All systems go, sun hasn't died; deep in my bones, straight from inside.

Sádica? Ri novamente, com gosto, pensando em tudo que ela havia feito naquelas longas semanas. Não acha que está suavizando muito o que ela realmente é? Perguntei. Então pensei no que ele disse. "A maioria quer vingança". Talvez fosse o caso da Caçadora. Tentei imaginar qual seria a vingança que ela poderia ter em mente. Ou então, alguma coisa que a fazia agir daquele jeito. Eu, pensando no assunto, entendia muito bem de vingança. Todo aquele sentimento que eu tinha guardado por Elizabeth, de fazê-la sofrer, depois do que ela fez com a minha irmã. Acho que, alguns meses atrás, eu até cheguei a quase perdoá-la. Mas depois, aconteceu tudo aquilo, e vi como ela nos traiu de novo. Agora, nem sei mais como me sinto em relação a ela. Matá-la, sim, para evitar novas mortes. Mas não é uma questão mais de vingança. Não quero me tornar que nem eles. Você não quer ser o que eu disse que você seria, Bethany. Sussurrou a Caçadora em minha mente. Ignorei. A verdade é, agora, eu queria que apenas Elizabeth se fudesse e sumisse daqui.

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**Jonathan Graywood** Qua Nov 28, 2012 4:20 pm

Jonathan Graywood;Caçador;00--------------------"He promissed he would change."

Arqueio a sobrancelha. Vocês não são tão diferentes assim, Bethany. Ou vai me dizer que não há pelo menos uma pessoa nesse mundo que você realmente adoraria ver sofrer? Um meio sorriso brinca no canto dos meus lábios. Minhas intenções são apenas confundir sua mente, fazê-la sentir-se mal e brincar com seus sentimentos. Talvez ela reaja conforme as expectativas, no entanto seria mais interessante se não o fizesse. Tenho certeza de que se os papéis fossem trocados, você faria exatamente a mesma coisa. Ou até pior. Parece haver muita raiva contida aí dentro. Aponto seu coração, depois abaixo o braço. E de qualquer modo, você faria muito mais a qualquer um pelos que ama. Estou certo?

**Bethany Bloom** Qua Nov 28, 2012 4:42 pm

All systems go, sun hasn't died; deep in my bones, straight from inside.

Olho para ele. Minha expressão sádica e falsa vai se desfazendo aos poucos conforme eu vou concordando com o que ele diz, mesmo que não queria. Sim, eu poderia fazer isso com Elizabeth facilmente. Descontar tudo o que já senti. Eu tinha esse sentimento por Amber também, o que quase me matou. Se não fosse por Cassandra... Respiro fundo. Será que eu a torturaria? Elizabeth? Fazê-la sofrer tudo que sofri nas mãos da Caçadora? Eu não desejava o que passei para ninguém, mas não saberia se, motivada pela raiva e pelo ódio, eu me lembraria nisso no momento que fosse torturá-la. Balanço a cabeça. Ele só quer te confundir, Bethany. Você não é assim. Você não faria isso. Olho para ele. Sim, eu defenderia quem eu amo. Defendo e sempre farei isso, mas não torturaria alguém. Não pense que sabe quem eu sou, Jonathan. Tem certeza que não está me confundindo com alguém? Ou alguma situação...?

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**Jonathan Graywood** Qua Nov 28, 2012 5:32 pm

Jonathan Graywood;Caçador;00--------------------"He promissed he would change."

Sorrio. Quem sabe se Alma não disse isso a si mesma anos atrás? E se ela própria aparecesse aqui, você não se vingaria? Posso ver o modo como a confusão está vagarosamente se instalando em sua mente. Posso quase ouvi-la debatendo mentalmente sobre seus próprios atos. Alma, Elizabeth... Se a decisão estivesse nas suas mãos, você sabe o que faria.

**Bethany Bloom** Qua Nov 28, 2012 8:58 pm

All systems go, sun hasn't died; deep in my bones, straight from inside.

Encarei-o, olhando bem fundo nos seus olhos. Qual era o motivo de tudo aquilo? Por que ele sentia prazer em me deixar pior do que eu já estava ferrada? Senti o ar começando a ficar carregado de eletricidade. Os cabelos da minha nuca se arrepiaram, e sentia-se como se a temperatura tivesse caído uns 10ºC. Continuei encarando-o firmemente. Cale a boca. Disse, por fim. No fundo, eu sabia que meu consciente gritava: Ele tem razão, Bethany. Você sabe que mataria até Jonathan apenas para fazer com que Elizabeth sentisse o que você sentiu... E eu não resistia. Porque talvez fosse realmente verdade. Talvez eu fosse um monstro como eles. "Você é, Bethany", disse uma voz, alta e clara. Virei-me, mas só pude ver Jonathan sorrindo. Mas eu ouvira uma voz feminina... a voz dela. Olho para o lado e a vejo, diante de mim, mais uma vez. A Caçadora. Alma. Minhas mãos tremem, e sinto a vontade de ter um dos comprimidos agora mesmo. Me diga, Bethany, se você não adoraria poder matá-lo, agora mesmo. Torturá-lo, talvez. Assim, você causaria a mesma dor que sentiu em Elizabeth. Você a faria pagar pelo que fez. Você vingaria sua irmã. Cerro os dentes, apertando forte meus punhos até que a juntas dos meus dedos ficam brancas. Cale a boca. Repito. Vamos, Bethany. Seja como eu. Cause dor. Mate-o. Você sabe que adora e está louca para fazer isso. CALE A BOCA! Grito, pegando meu punhal e levando na direção do pescoço da Caçadora. Quando percebo, é apenas o pescoço de Jonathan. Encaro-o, aturdida, pensando no que estava prestes a fazer. Afasto-me rapidamente, indo para trás, mas ainda segurando o punhal. Não posso matá-lo. Não, não, não, não. Não vou ser como ela. Não vou ser o que ela diz.

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