Arena de Combates

“Minha nossa, outra falante”, Misha pensou extremamente irritada, já estava prestes a dar meia volta e voltar ao seu chalé. Estava bem aparente que não queria ninguém perto de si ou menos ainda, companhia. Ela apenas virou-se para a garota trincando os dentes. – Não perguntei sua opinião, ou se quer falei contigo! – ela partiu para a grosseria esperando ter enxotado a garota do recinto. Se iria ficar naquele lugar no meio dia desejava ficar sozinha, porém a garota não mostrou nenhum resquício de intimidação. Se ela não iria sair por bem, ela iria sair por mal. E em um instante Misha puxou seus discos de lâminas se aprontando para o próximo incômodo daquela campista.

Inicio de duelo com Freah Trachtenberg

Provavelmente ela não sabia com quem estava brincando, Misha concluiu aquele pensamento. Fazia um determinado tempo que não agredia pessoa alguma, ela riu com aquela ironia no mesmo tempo que uma adaga passara de raspão em seu rosto, ferindo uma das suas bochechas. O sangue escorria, Misha passou o dedo no pequeno ferimento e sentiu o cheiro de sangue em seu dedo, em um gesto rápido ela lambeu todo aquele sangue em dedo, ardendo de raiva. Pegando um punhado de areia no determinado local Misha fora andando em direção à semideusa audaciosa, não mostrando resquício algum de ameaça, porém questão de minutos para jogar aquele punhado de areia no rosto da mesma, impossibilitando a de ver muito bem. Tempo bastante para fazer um estrago no corpo da mesma, puxou a adaga daquela semideusa e fincou em seu abdômen, a determinada garota gritou com a dor. – Caladinha. – proferiu Misha golpeando seu rosto tão fortemente que seu próprio punho estava ferido, a campista não havia gostado muito que acabou por cuspir um dente. – Ainda me deu um presente? – Misha perguntou ainda não muito satisfeita e arrancou-lhe o punhal do abdômen e fincou em seu peito, o bastante para outro grito da campista. Ela estava mais sedenta de sofrimento e novamente arrancou o punhal do abdômen da garota, deixando-a totalmente desarmada.

Duelo com Freah Trachtenberg

Eu queimava de ódio, mas logo sorri porque a escuridão tomava conta do horizonte, ela não estava mais em vantagem. Fui andando sorrateiramente sentindo meu sangue escorrer por todos os lados, não ligue para as dores que sentia no corpo. Estava predestinada à matá-la, ou iria vê-la se contorcendo de dor. Aproximei-me sorrateiramente sem que a campista me notasse e fiz um longo corte, porém não muito profundo em uma das suas veias jugular, no mesmo momentos sangue daquela campista saia na mesma velocidade de uma mangueira de água. Caso ela não o estancasse, poderia morrer rapidamente, pois pelo que sei um corte no pescoço era fatal. Eu a empurrei no chão, ela estava em desespero pelo seu sangue, ela não se preocupou tanto com o tombo que havia levado, eu aproveitei aquilo. Eu tampei com minha mão ensanguentada sua artéria do pescoço, impedindo que seu cérebro oxigenasse, rapidamente ela iria ficar inconsciente. Dito e feito, ela parecia está morta, sua pele estava sem cor, eu ri com aquela maldade. – Cuidado, garotinha, é bom você estancar esse sangue, senão você morre! – cantarolei e puxei todas suas armas jogando-as para longe e ficando somente com as minhas. Ela estava desacordada, portanto não saberia o que havia ocorrido com suas armas, nem ao menos, suspeitaria que havia jogado suas armas, não iria encontrá-las tão facilmente. Logo me distanciei da garota e a vi reacordar e logo soltar um grito estridente ao perceber que estava em sua poça de sangue. Em uma poça de seu sangue. – Surpresa! – disse animadamente, porém não a poupei e agarrei seu braço obrigando-a subir as escadas na arena de combate, onde a plateia deveria ficar. Ela olhou de soslaio para mim, tentando entender, mas falhou. Percebi que já havia era muito, soltei-me dela e sorri. – Espero que não tenha medo de altura! – e eu a empurrei de escada à baixo, fazendo um enorme estrago.

Fim de duelo - Uma hora e dez minutos - 480 pontos