Enfermaria

**Administração** Qua Jan 19, 2011 12:35 pm

Relembrando a primeira mensagem :

Quando nossos campistas se machucam gravemente em uma luta ou missão, eles ficam aqui até se recuperarem. O local é equipado com faixas e gazes, e reservas de ambrósia e néctar, com doze macas, seis de cada lado.

Enfermaria - Página 28 Enfermaria_hc

**Tyler Brontë** Seg Abr 29, 2013 8:50 pm

Don't stop!

Don't stop dreaming, to live, to smile, to be you. It's hard, I know, I know ... but smile, because I am with you and won't leave you now in the difficult time. Just don't give up.

Assim que ela disse aquilo eu arregalei os olhos, sem conseguir acreditar. Merda de garota ignorante. Quer que eu a mande para o inferno, Hanna? Quer que eu desista completamente de você? Quer que eu a abandone? Questionei, me aproximando dela e segurando a alça da maca. Estava quase gritando. Porque se for mesmo o que você quer, querida, vou fazer. Quer acabar com tudo o que está acontecendo entre a gente? Quer destruir tudo o que ambos lutamos para construir? Você quer de verdade acabar com a prova de que um dia a gente já se amou o suficiente para se entregar um ao outro? Gritei cada palavra e ao final olhei para onde Rebekah estava, pequena, em formação. Minha filha. Uma menininha que seria linda, perfeita, amada. A pessoinhha que me fez desistir de mais coisas do que julgaria ser capaz, a menina que mesmo sem eu nunca ter visto, já amava, de um modo tão diferente, tão intenso e tão puro que eu não conseguia guardar para mim mesmo. Quer saber de uma coisa Hanna? Eu conto os dias para poder ver minha pequena, eu a imagino todas as noites eu... pelos deuses, eu oro por ela todos os dias, peço que venha saudável, peço que minha filha esteja comigo no tempo certo. Eu a amo ainda sem vê-la e se você não consegue sentir nem um pouco disso pela sua própria filha, pela princesinha que está aí, crescendo em você, aprendendo a te amar antes mesmo de nascer... é sinal de que sua vida é pior do que eu pensava. Terminei de falar e olhei em seus olhos.

Tyler Brontë | Son of Hephaestus | Level 10

**Hanna Blake** Seg Abr 29, 2013 9:20 pm

Nobody told you? I'm the only crazy bitch around here.
Do not let anyone tell you that you should be happy with what they have.
There is always more, and there is no reason for you to not have everything.

Ouvi tudo que ele gritava coisas que parecia que ele guardava a séculos em sua garganta esperado o momento que deveria ser aquele pelo visto. –Sinceramente Ty, pode fazer o que quiser com esta relação, porque na boa eu acho que não ligo mais. Falei suavemente contradizendo todo o escândalo que meu querido namorado estava fazendo e olhando bem no fundo de seus olhos. Não sabia como ele não percebia minhas mentiras e meus sentimentos verdadeiros escondidos, bem, já que não percebia, eu também não fazia mais questão de tentar sustenta-los dentro de mim, ou fazia, tanto faz isso não é mais importante. Mas no momento o que mais me agradava era o fato dele amar tanto esse bebe ao ponto de me aturar, porque obviamente por amor a mim e que ele não tava ali. –Pode continuar contando os dias meu amor, porque se depender de mim nos seus sonhos você vai conseguir ser feliz com Rebekah ok? NOSSA HANNA, PARABÉNS QUERIDA, FALA O NOME DA TUA FILHA, FALA VAI, SINTA AMOR POR ELA PORQUE É RALMENTE O QUE VOCÊ PRECISA AGORA, agora que não tinha mais como retirar apenas continue olhando para ele, vai que ele não percebe nada do tipo de aceitação da sua parte. –Boa noite meu querido namorado, que seus pesadelos sejam bonzinhos com você hoje, porque eu não vou ser. Levantei-me daquela maca com toda a força que eu já tinha recuperando não sei como e me retirei da enfermaria parando em frente da porta já fechada ignorando qualquer relutância de Tyler quanto a minha ida, mas como não tinha a força do mundo todo apenas fiquei ali quietinha torcendo para Tyler estar procurando um remédio para dor de cabeça.
Hanna Blake ▪ ▫ ▪ Daughter of Éros ▪ ▫ ▪ Level 07
Cause even the stars they burn, some even fall to the earth.

**Tyler Brontë** Seg Abr 29, 2013 9:33 pm

Don't stop!

Don't stop dreaming, to live, to smile, to be you. It's hard, I know, I know ... but smile, because I am with you and won't leave you now in the difficult time. Just don't give up.

Ela já havia saído há alguns minutos, mas eu não consegui digerir boa parte do que ela havia dito. Como alguém consegue ser tão fútil e ignorante? Como alguém é capaz de pensar isso da própria filha? Ou pior, a pergunta que vinha me fazendo ultimamente: o que me fez amá-la? O que me encantou tanto a ponto de gostar dela mesmo sendo essa mesquinha miserável que mataria a si mesma se sua própria sombra a incomodasse? Céus, eu estou ficando louco. Soquei a parede com força, extravasando a raiva - ou pelo menos tentando. Virei a maca e a joguei com força no chão, com as palavras mesquinhas ressoando em minha mente. Por que tinha que acontecer comigo, pai, por que? Pelos céus, como alguém consegue não amar a própria filha? Gritei, esperando que Hefesto ouvisse cada palavra. Depois de fazer uma zona na enfermaria, peguei um vidrinho de comprimidos e tomei uns cinco de uma vez só, esperando que aquilo fosse remédio para dor de cabeça. Eu estava nervoso, nervoso demais. Não consegui me manter calmo, acabei me esquecendo de que como filho de Hefesto, ataques de raiva podem causas acidentes muito feios. E não demorou muito para minhas mãos estarem tão aquecias que todos os objetos que eu segurava derretiam, de plástico à alumínio, todos sem exceção. Soquei as paredes novamente, ainda com raiva o suficiente para continuar aquilo até o dia amanhecer. Quando terminei, depois de uns vinte minutos, meus punhos estavam queimados e as paredes amassadas e chamuscadas.

Tyler Brontë | Son of Hephaestus | Level 10

**Hanna Blake** Seg Abr 29, 2013 10:08 pm

Nobody told you? I'm the only crazy bitch around here.
Do not let anyone tell you that you should be happy with what they have.
There is always more, and there is no reason for you to not have everything.

Quando já estava rumando de volta para meu chalé ouço barulhos vindos de dentro da enfermaria, por pura curiosidade olhei entre a brecha da porta e assisti um Tyler furioso, obviamente comigo. E agora pai o que eu faço? Eu sei que eu tava provocando ele, mas eu não tinha o intuito de deixa-lo tão aflito/irritado/não feliz. O que droga eu faço agora? Nossa, mas que garoto sensível, eu só fui um pouquinho longe de mais, nem foi tanto. Ai ai, que faço? Eu gosto dele, mas se eu admitir vai ser apenas para lembrar que eu nunca vou ter meu amor correspondido, se eu disse que eu só tava fazendo aquilo, porque eu tava irritada e descontar nele era mais divertido é capaz de ele mentalizar a minha morte e se eu for embora vai ser pura sacanagem com o homem que eu amo e que não pode saber disso por puro orgulho da minha parte. –Rebekah, a mamãe te ama viu? Só pra que você fique ciente que a culpa não é sua de eu me alterar as vezes ok? E não é do seu pai também, é minha mesmo, você tem algum conselho para a mamãe? Pronto, estou criando laços com minha filha, embora ela não possa me ajudar agora, que por acaso e a hora que eu preciso. Atrapalhando meus pensamentos escuto um barulho estrondoso vindo de dentro do quarto, o que diabos Tyler Brontë estava destruindo? Rapidamente abro a porta e observo a pessoa que eu julgava ser a pessoa mais calma do mundo virando o mal em pessoa. –PARA TYLER. Grito enquanto ele da um soco na parede, que por sinal estava basicamente carbonizada, ele tava pegando fogo, quase que literalmente. –DESCULPA OK? EU NÃO DEVIA TER FALADO ESSAS COISAS FOI ERRADO, E EU NÃO SINTO NADA DISSO TA? SÓ FALEI PORQUE EU TAVA COM RAIVA E ESTRESSADA. Gritei em um tom bastante claro o que fez o semideus parar o que estava fazendo –ou destruindo- e prestar atenção em mim, o que naquela altura eu já não sabia mais distinguir isso como algo bom ou ruim. –Eu sinto muito, a culpa não é sua se eu estou com raiva e eu não deveria falar coisas ruins só para fazer você ficar com raiva também, quando a única pessoa que deveria estar era eu. Quando eu falei para você tecnicamente me deixar eu não falei serio, porque por mais que eu nunca tenha deixado claro eu não acho que conseguiria viver sem você e sem esse bebe que é tão inocente quanto você eu a amo ok? Essa coisinha vivendo dentro de mim é algo tão importante para mim e tão perfeito que eu não sei porque ta aqui, comigo, com você, não entendo, mas por favor não fique bravo.. Eu sei que é bastante contraditório eu dizer isso sendo eu o motivo para tal, mas eu não queria que você se irritasse tanto, eu estou errada admito isso, porque eu não quero te perder e não quero que você se perca por minha causa. Eu sei que não dou motivos para isso, mas... É difícil entender? Que é você quem eu quero, que é você que me faz bem, que é com você que eu sonho todos os dias, que é com você que eu quero passar o resto da minha vida, que é você quem eu não paro de pensar por um segundo, que é você quem realmente pode me fazer feliz? Essa é a pura e mais sincera verdade que existia por trás dos meus gritos e crises de raiva ok? Desculpa Tyler, por absolutamente tudo. Falei tudo de uma vez sem dar tempo para pensamentos de ambas as partes e sem me dar tempo de deixar o orgulho atrapalhar algo a mais. Eu não iria estragar de novo algo que eu amo intensamente, não de novo, não posso cometer esse erro. Eu sei que nada vai voltar a ser como era antes, mas sinto um pouco de saudade de nós e não quero que essa saudade me consuma.
Hanna Blake ▪ ▫ ▪ Daughter of Éros ▪ ▫ ▪ Level 07
Cause even the stars they burn, some even fall to the earth.

**Tyler Brontë** Ter Abr 30, 2013 9:48 pm

Don't stop!

Don't stop dreaming, to live, to smile, to be you. It's hard, I know, I know ... but smile, because I am with you and won't leave you now in the difficult time. Just don't give up.

A porta se abre e minha descontrolada namorada começa a gritar e falar sem parar. Humpf, uma noite normal entre nós. Tento me acalmar e ouvi-la com clareza e, quando o faço, meu primeiro pensamento é: " ah, vá se foder, Hanna." Depois de uns minutinhos de discurso e de silêncio de minha parte, começo a pensar melhor, a voltar ao normal, e meu segundo pensamento é: "Ela está mentindo." Aí quando volto completamente ao normal, e penso com clareza, a observo em cada gesto, cada fala e cada tom de voz, me pego pensando algo como: "Pelo deuses, ela está sendo sincera." Ela termina de falar com os olhos marejados e tentando se controlar para não fazer outra besteira, isso é visível, mas algo nela está diferente, algo que não consigo identificar. Ela foi incrivelmente sincera no que disse, eu sei que foi. Não há ironia, não há maldade, não há nada que possa indicar aquilo como sendo uma farsa, uma mentira bem bolada ou uma peça em ensaiada. Parece... espontâneo, real, verdadeiro. Não há nenhum traço dos joguinhos dela naquilo que disse, ou pelo menos eu não fui capaz de enxergar tal coisa. Por Zeus, Hanna Blake estava falando a verdade! Estava se abrindo em relação à tudo que tem acontecido ultimamente e o mais importante: sobre Rebekah. Demoro a associar e perceber tudo isso, fico minutos em silêncio vendo à minha frente a pessoa que eu pensava ser a mais decidida do mundo se tornando um poço de aflição. Olho para meus punhos, cuja pele queimada começa a arder, e olho em volta, vendo o estrago que fiz. Deixei para resolver isso depois, agora deveria cuidar do assunto Hanna. Me aproximo dela devagar, respirando fundo e medindo o melhor possível minhas palavras, afinal aquele era um campo minado e eu devo tomar cuidado sobre onde piso. Quando chego perto o bastante para olhá-la nos olhos - que nesse momento estão azuis e vermelhos, bonitinho até - paro e toco o objeto mais próximo - uma maca - apenas para me certificar se ainda estava quente. Não estava. Você não está mentindo. É o que digo, a afirmação soando mais como exclamação. Acabou de ganhar pontos comigo, querida Blake. Você acabou de deixar minha noite menos pior. Falo ainda um pouco besta com todas as coisas que ela disse, ignorando propositalmente a última parte sobre nós: tocar no assunto não é uma boa ideia para agora. Envolvo o rosto dela com as duas mãos ainda um pouco quentes, mas sem machucá-la. Estou prestes a dizer algo quando suspiro, relaxo os ombros e olho para os lados em busca de algo para lhe falar. Como não encontro, a saída que vejo é abraçá-la, e é o que eu faço. Abraço-a com força, enterrando meu rosto em seu pescoço e ficamos assim por algum tempo que não sou capaz de calcular, apenas abraçados, em silêncio. Se você tivesse me dito grande parte do que disse agora um pouco antes, se tivesse me contado o que sentia desde o começo... sim, poderia ter sido diferente a nossa relação. Mas seria tao estranho e sem sentido se eu te dissesse que gosto mais da gente assim? Não vou mentir para você, Hanna, mas também não vou fingir que não sinto mais nada. Quando me disse todas aquelas coisa foi como se eu tivesse reencontrado a garota por quem me apaixonei, a garota que esteve sumida por muito tempo. Senti falta dela, Hanna, senti falta de você de verdade. Digo em seu ouvido, ainda abraçado à ela e logo depois volto ao silêncio total.

Tyler Brontë | Son of Hephaestus | Level 10

**Hanna Blake** Qua maio 01, 2013 1:56 pm

I'ts just me and you
Let's see who falls first.
Enfim estávamos ali, como se fosse o primeiro dia que nos conhecemos, como se nada tivesse acontecido desde a floresta, estávamos ali nos amando e nada podia atrapalhar aquilo, nós. Sem pensar em nada apenas o abracei de volta até sentir uma dor, literalmente uma dor. O solto rapidamente e me prendo ao metal da maca mais próxima, uma dor conseguia tomar conta de todo o meu corpo e não entendia o que era, mal conseguira pensar e logo vinha mais e mais dores, pelos deuses o que estava acontecendo? Não demorou muito para que eu estivesse deitada na cama me contorcendo como se o mundo fosse acabar, eu tinha o direito afinal eu sentia uma dor terrível até a morte deveria ser menos dolorosa, aposto. –Tyler! Grito enquanto ele apenas me encara com indícios de sorrisos, cretino. Não podia gritar mais que o nome dele, pois a dor que me consumia não me permitia a tal ato o que não me agradava considerando que necessitava gritar ou bater em algo até que tudo aquilo passasse, o que não parecia que iria ser rápido, porque a dor só aumentava. Com um tempo fecho meus olhos e começo a chorar, não que dores costumassem me fazer tanto estrago a esse ponto,mas hoje era uma exceção. Ainda de olhos fechados paro por poucos segundos para pensar direitinho, eu estava em trabalho de parto.
Hanna Blake • Daughter of Éros • Level 07

**Alexia Lignière Turner** Qua maio 01, 2013 5:50 pm

Make you think she means it this time

Anteriormente havia topado em uma rocha pontiaguda, tendo como resultado um ferimento em meu joelho, até havia tomado todas as medidas corretas para o determinado ferimento curar-se com o passar do tempo, meus conhecimentos sobre saúde eram escassos e aquela situação acabou agravando-se, o ferimento havia ficado um pouco pior do que antes estava. Não havia outra opção, contra minha vontade tive que decorrer aos cuidados de gente mais experiente, caminhava com dificuldade atrás de achar a Enfermaria, naquela imensidão. Por sorte, a minha caminhada que era errante, tornou-se direcionada e fácil de localizar a Enfermaria. Sufocada por devaneios sobre me ver voltando para minha cidade natal, não fui capaz de escutar os altos urros que eram gritados na proximidade da Enfermaria. Com o passar dos tempos, havia perdido uma parte da minha preocupação com as pessoas ao meu redor, não ligando para os gritos que transpareciam dor, adentrei no recinto com uma expressão de indiferença e pressa. O que não esperava encontrar eram exatamente as pessoas que mais temia naquele acampamento inteiro. Tentava sustentar meu olhar com firmeza e coragem, uma vez que a cena que parecia presenciar não tinha sentido algum. Desde quando Hanna estava grávida e por que Tyler estava lá? Preferi manter uma incógnita em minhas conclusões, em um mundo onde não havia pessoa alguma para me acolher, o máximo que devo fazer é saber o que faz mal para mim. E sabia que se permanecesse com pensamentos assim, eu iria acabar machucada. — Boa noite. — os cumprimentei com uma saudação corriqueira, dando de costas procurava o armário com curativos para meu machucado saliente.

thanks, baby doll @ etvdf

**Brenda Tunner** Qua maio 01, 2013 6:14 pm

Love!

Caminho para a enfermaria nesta noite, já que lá é meu lugar favorito do acampamento. Como filha do deus da medicina, minhas maiores distrações são organizar os remédios e descobrir mais sobre suas capacidades e como podem ser usados. Estava fazendo algumas descobertas interessantes, até. Mas, assim que chego aos arredores do local percebo que está noite não terei tempo para meu hobby: gritos altos e dolorosos ecoam de lá. Corro o mais rápido que posso e ao abrir a porta me deparo com o caos: as paredes estão quase carbonizadas, macas e equipamentos destruídos e, no meio de tudo isso, uma garota está deitada na única maca restante gritando de dor e... grávida. Um garoto desconhecido está a seu lado e logo adiante uma garota estava procurando por remédios. Mas que diabos está acontecendo aqui?! Grito, chamando a atenção do garoto e fazendo a loura se virar para mim e então a reconheço. É Alexa, a garota com quem conversei durante o almoço na semana passada. Não somos amigas, mas pelo menos eu a conheço; e é por isso que me aproximo dela e sussurro um pedido de explicações. Ela desvia o olhar e para na morena deitada na maca e é então que percebo o que está acontecendo: ela está em trabalho de parto e a julgar pelo lençol encharcado, parece que sua bolsa estourou. Ooh, não... pelos céus, vocês precisam de um médico. Digo o óbvio, me aproximando dela e do garoto que me olha de um modo desesperado. Pelo visto aquilo acabou sobrando para mim. Balanço a cabeça, vou até um dos armários, coloco um dos jalecos que ali estão armazenado e depois vou até a porta e a tranco. Viro-me para Alexa e o garoto e com um suspiro, anuncio: Vocês vão ter que me ajudar.

Olívia Everglot, filha de Asclépio

tks, clumsy@sa!

**Tyler Brontë** Qua maio 01, 2013 7:10 pm

Don't stop!

Don't stop dreaming, to live, to smile, to be you. It's hard, I know, I know ... but smile, because I am with you and won't leave you now in the difficult time. Just don't give up.

Tudo estava indo bem, bem demais até, o suficiente para eu saber que logo algo ruim aconteceria: sempre que começavamos a nos dar bem algo ruim acontecia. Não demorou a Hanna começar a gritar dsesperadamente, deitando em uma das macas e gritando ainda mais. Pelos céus, Hanna, porque o drama agora? Pergunto, mas a resposta vem logo que olho para ela e percebo o lençol úmido e o.modo como ela segurava a barriga. Rebekah, querida, tinha que nascer logo agora? A porta se abre e para minha surpresa e maior complicação, quem entra é Alexa. Não, ela não tinha que saber assim. Hanna cessa os gritos e começa a chorar, segura meu pulso e olha fundo em meus olhos, como que pedindo para eu fazer a dor parar. Assinto com a cabeça e olho para Alexa... que acaba de nos desejar boa noite?! Mas que merda está acontecendo com as mulheres desse acampamento. Alexa... Alexa, olhe para mim. Eu preciso da sua ajuda, ela está sofrendo... eu não sei o que fazer e... Alexa, por favor, por favor! Imploro, mas ela não me responde e nem se vira, a única diferença é que tremores tomam conta de seus braços. Tento ir até ela mas Hanna finca sus unhas em minha pele e grita, dessa vez com a dor transparecendo em sua voz. A porta abre novamente e uma garota loura entra, leva um choque pelo que vê e então grita pedindo explicações - que não sou capaz de dar. Ela caminha até onde está Alexa e percebo que elas seconhecem, já que Alexa se vira ao ouvir o grito da loura. Ela se aproxima de mim e Hanna e depois de uma leve análise diz que precisamos um médico, o que é bastante óbvio. A surpresa, entretanto é vê-la colocar um jaleco e dizer que precisaria da nossa ajuda. Ela parecia nova para ser médica, mas parecia saber mais do que qualquer outro naquela sala. Foi até um dos armários sobrevivente e pegou uma seringa enorme, logo depois procurou um potinho estranho e quando o achou, inseriu-o na seringa e se aproximou de Hanna. Você é médica? Pergunto enquanto ela pede para que eu dê licença. Estava prestes a injetar uma coisa qualquer em Hanna quando seguro seu braço e olho nos olhos da desconhecida. Eu não sei o que tem aí, mas você parece ser mais capaz de ajudar do que eu. Só... por favor não a machuque, não machuque minha filha, meu bebê. Elas estão em suas mãos agora.Digo e solto seu braço, dirigindo meu olhar à Alexa.

Tyler Brontë | Son of Hephaestus | Level 10

**Hanna Blake** Qua maio 01, 2013 8:36 pm

I'ts just me and you
Let's see who falls first.
Nossa como as pessoas suportam tanta dor? Eu sentia a minha morte aproximando-se só com a primeira contração, nossa como era horrível sentir tudo aquilo, era como se tudo de ruim que eu já tinha feito – em toda a minha vida diga-se de passagem- estivesse por fim voltando dez mil vezes pior em forma de dor, admito que uma morte a base de tortura seria muito menos dolorosa, mas era basicamente isso que eu estava tendo, sendo que muito pior. Olhava para Tyler que sustentava uma expressão que normalmente eu iria identificar, mas não naquela hora, não naquele estado, entretanto algo chamou minha atenção, Alexa. O que diabos essa garota fazia ali? Justo agora? Sem forças para gritar e perguntar pessoalmente apenas aperto com mais força o braço de Tyler como se aquilo fosse me ajudar a aliviar a dor. Não conseguia me concentrar em qualquer pensamento, não tinha mais a simples capacidade de chorar e gritar separadamente apenas fazia isso ao mesmo tempo, largo o braço de Tyler e me agarro a um travesseiro que por ironia da vida estava intacto ao contrario do resto do lugar. Não entendo muito bem o que ta acontecendo apenas continuo respirando e me desligo de todo o resto do mundo, ficando apenas comigo e com meus pensamento e lógico, com minha dor. Ignorando tudo que acontecia no quarto repentinamente sinto uma agulha me cutucando, o que Tyler estava fazendo? Não sabia e não teria tempo de descobrir considerando que pela segunda vez no dia tudo se resumira a um borrão, mas diferente da primeira vez nada ficara escuro, tudo continuara vivo, apenas borrado.. E a parte boa, já não sentia mais dor, também não tinha mais a capacidade de fazer nada, mas o importante era que a dor não existia mais.
Hanna Blake • Daughter of Éros • Level 07

**Alexia Lignière Turner** Qua maio 01, 2013 9:05 pm

Make you think she means it this time

O que antes apenas transparecia indiferença, minha expressão foi tomada por um nervosismo repentino, do mesmo modo que pensava que aqueles berros de dores eram cólicas ocasionadas pela gravidez, no entanto havia me equivocado. Hanna está em trabalho de parto. Recusava-me olhar para Tyler. Por que ele não havia me dito que estava esperando uma filha de Hanna? Engoli em seco, tentando enxotar todas as minhas desavenças sobre Hanna e realmente ajudá-la. Olívia, a campista que havia conhecido outrora, parecia está conseguindo colocar aquela situação em controle. Os olhos de Hanna lacrimejavam de dor, e por mais curioso que fosse, eu não desejava aquela dor para a mesma, visto como ela havia prejudicado Tyler, precisaria colocar tudo aquilo no passado. — Onde posso ajudar, Olívia? — indaguei, evitando o máximo o contato dos meus olhos com os de Tyler. Era bem notória minha indiferença e distância com ele, o difícil seria transparecer que não fazia aquilo por maldade, mas sim como uma espécie de defesa.

thanks, baby doll @ etvdf

**Brenda Tunner** Sex maio 03, 2013 5:13 pm

Love!

Ouço tudo o que ele me fala - pede, na verdade - e assinto, não apenas por necessidade mas porque eu realmente faria o que ele pedia. Eu faria o possível para salvar o bebê e a mãe custasse o que custasse. Ele solta meu braço e logo injeto nela o conteúdo da seringa: uma mistura de substâncias anestesiantes que tirariam-lhe por completo a dor. Assim que o corpo dela relaxa, checo a temperatura e o pulso, certificando-me de que nada fora do previsto aconteceu. Viro-me para Alexa e peço-lhe que me traga alcool, luvas, uma máscara e uma touca, além de anti-coagulantes e toalhas. Assim que se afasta em direção ao depósito, viro-me para o jovem que está em um canto, com o olhar aflito fitando a namorada. Olhe, preciso ser sincera com você: não sou médica, sou só a filha de um dos melhores. Sei pouco, mas o suficiente para fazer o que deve ser feito e preciso que fique ciente de que tudo o que eu fizer será para salvar sua filha e sua namorada. Acabei de dar-lhe a anestesia, portanto se você ouví-la fazer algo que indique que ela está sentindo dor, me avise, pois estaremos com problemas. Eu vou ter que fazer um corte na barriga dela para que o bebê possa sair, e vai sangrar bastante. Preciso que se controle e deixe-me guiar a operação. Digo e logo depois Alexa chega. Coloco as lucas, a máscara e a touca e embebedo uma das toalhas com alcool, passo na área em que farei o corte e entrego-a à Alexa. Pego o bisturi e depois de dar uma olhadela no jovem, viro para Alexa e sussurro. Se ele se descontrolar, acerte-o com qualquer coisa ou tire-o daqui, mas não deixe que ele me atrapalhe. São duas vidas em risco aqui. Não espero sua resposta, e depois de rasgar a blusa da morena, pega o bisturi e faço a incisão logo acima da virilha. Perfuro as camadas de pele e ainda a placenta, fazendo um corte horizontal de quase vinte centímetros, afinal é melhor sobrar do que faltar. O sangue começa escorrer e observo atenta à reação da jovem. Nada. Paz total. Ótimo. Jogo o bisturi longe e então volto minha atenção para a barriga da jovem, que sangra um pouco demais. Oh, não... hemorragia não.

Olívia Everglot, filha de Asclépio

tks, clumsy@sa!

**Tyler Brontë** Sex maio 03, 2013 5:42 pm

Don't stop!

Don't stop dreaming, to live, to smile, to be you. It's hard, I know, I know ... but smile, because I am with you and won't leave you now in the difficult time. Just don't give up.

Tudo o que devo fazer é manter o controle, segundo Olívia. Faço uns exercícios de respiração que aprendi com Samantha e fico quieto, encosto-me em um dos armarios e observo Olívia começar. Ela faz o corte traquila, segura de si, mas quando joga o bisturi com força para longe percebo que algo está errado. Alexa e Olívia cercam o corpo de Hanna e sou obrigado a me aproximar dela para ver o que estava acontecendo. Sangue, tinha sangue. Olívia havia me avisado sobre isso, mas a julgar pelo seu nervosismo, aquilo estava dando errado. O sangue de Hanna começou a empoçar ao seu lado e foi aí que percebi o que estava dando errado: ela estava tendo uma hemorragia. Ela estava morrendo, asim como minha filha. Olívia, isso é hemorragia! Faz alguma coisa, tira minha filha daí! TIRA LOGO A MINHA FILHA DAÍ! Grito, com o medo me tomando a cada segundo. Eu não posso perder Rebekah, não posso. E tanto Rebekah quanto eu não podemos perder Hanna.

Tyler Brontë | Son of Hephaestus | Level 10

**Hanna Blake** Qua maio 29, 2013 3:47 pm

I'ts just me and you
Let's see who falls first.
Ficar parada imóvel fora uma ótima ideia,por cerca de 5 minutos. Sentia-me impotente e a dor voltava em uma intensidade inimaginável. Via vultos em vez de pessoas, minha cabeça latejava e por vezes perdia a consciência por segundos e um estranho formigamento percorria meu corpo, não sabia se isso deveria acontecer e se fosse normal pelo menos para mim não aparentava ser, mas o que diabos eu iria fazer? Perguntar a Tyler? O mesmo que eu não conseguia distinguir de um vulto? Ou para uma das semideusas que já não nutria a capacidade de lembrar quem eram. Por um momento tentei gritar, entretanto recebi um gemido em troca, não queria mais fazer aquilo, eu não aguentava mais e parecia que meu pedido tinha sido ouvido pelo meu querido pai, eu não via mais nada o que era bom pelo meu ponto de vista tirando o fato dos formigamentos continuarem ali vividos dentro de mim.
Hanna Blake • Daughter of Éros • Level 07

**Alexia Lignière Turner** Dom Jun 02, 2013 9:20 pm

Make you think she means it this time

Com o pequeno período que havia passado naquele recinto já tinha descoberto praticamente tudo. Em vários momentos, eu respirava fundo tentando dar o máximo de assistência a Olívia e Hanna, colocando minhas desavenças de lado. Garota, deixe no passado o que aconteceu no passado. Meu interior parecia gritar no ensaio de perder minhas recordações sobre o ontem. Era bem evidente a agonia na expressão de Hanna, e a despeito de tudo, ela parecia não merecer aquele tipo de tortura. — Ela ficara bem? — indaguei evitando olhar para o sangue exposto. Foi em uma fração de segundos, Olívia parecia tirar uma criança do ventre de Hanna. Naquele mesmo baque me esquivei, náuseas tinham seu inicio e um rápido presságio passou por mim.

thanks, baby doll @ etvdf

**Brenda Tunner** Dom Jun 02, 2013 9:42 pm

Love!

É eu que eu estou tentando fazer! Agora dê licença e me deixe salvar sua filha! Grito com todas as forças, afastando-o. Olho para a garota na maca e vejo-a tremelicar antes de relaxar o corpo e parar de se mexer. Não, não, não pode estar acontecendo. Checo o pulso e estremeço ao perceber que estava quase nulo, corro até um armário e pego uma garrafa de néctar. À essa altura não tenho mais certeza do que estou fazendo, apenas conto com a resistência e a vontade de viver da jovem. Coloco a garrafa ao me lado e me concentro na criança, ainda dentro de sua barriga. Tomando coragem, finalmente a tiro de lá pego o bisturi e corto seu cordão umbilical, observando-a nervosa devido ao silêncio que a criança faz, sem derrubar uma lágrima, sem nenhum grito. Estou prestes a chorar quando a menina abre os olhinhos e assustada com seu novo mundo, desata a chorar. Entrego a bebê suja de sangue e em prantos ao pai, voltando para sua mãe moribunda, cujo pulso está mais fraco ainda. Pego o néctar e despejo uma boa quantidade por sua garganta, torcendo para que aquilo desse certo e depois comecei a fazer o curitivo em seu corte. Depois de todos os pormenores realizados, não sou capaz de deixar de olhar para a menina nos braços de Tyler, com a lembrança ainda fresca de seu olhar.

Olívia Everglot, filha de Asclépio

tks, clumsy@sa!

**Tyler Brontë** Dom Jun 02, 2013 10:27 pm

Don't stop!

Don't stop dreaming, to live, to smile, to be you. It's hard, I know, I know ... but smile, because I am with you and won't leave you now in the difficult time. Just don't give up.

Tudo parou no momento em Olívia se virou, segurando no colo minha filha ensanguentada e silenciosa. Percebi a aflição no olhar dela enquanto fitava minha pequena, provavelmente com o mesmo pensamento que eu: ela não está chorando. Pelos céus, não. Isso não pode ser verdade, não depois de tudo o que passamos, não depois de todas as esperanças, não... ela tem que estar bem. Quando ouço finalmente seus gritos, o mundo volta a girar. Olívia coloca-a com cuidado em meus braços e volta para cuidar de Hanna. Em meu colo, Rebekah chora e esperneia, cheia de vida e de garra. Minha menina. Fico em transe olhando para ela e seu corpo miúdo, despertando apenas quando sinto alguém segurando meu braço. Viro e vejo Alexa segurando uma pano, só então me dando conta de que ela deveria estar com frio. Com cuidado, Alexa envolve-a com o pano e logo depois se afasta, sem me dar chance para dizer nada. Aos poucos minha filha se acalma em meus braços, reagindo bem ao calor. O papai esta com você, Rebekah. Ela fecha os olhos pequeninos e parece adormecida. Ainda completamente envolvido por ela, coloco-a com cuidado dm uma maca, pego um pano úmido e me encarrego de limpá-la do sangue de Hanna, com passadas suaves e demorando cerca de meia hora para deixá-la limpa. Ela ainda dorme quando eu a pego no colo e volto para junto de Hanna, para apresentá-la à mãe. Hanna ainda está inconsciente, mas mesmo assim, com muito cuidado, coloco Rebekah deitada entre um de seus braços e seu corpo, na esperança de fazer bem a ambas. […] Me aproximo de Alexa e Olívia - estando a última a roer as unhas de nervosismo - e mostro-lhes a pequena que acabara de acordar. Vejo lágrimas nos olhos de Olívia, mas não decifro nada nos olhos de Alexa. O nome dela é Rebekah. Ela é linda, não é? E ela era, de fato, linda: pele alva e feições delicadas, olhos azuis e cabelos ralos e negros, era magrinha e transmitia uma sensação de paz. Olhando-a melhor, percebi que se parecia inteiramente com Hanna. Olívia se aproxima e depois de observar a menina e ouvir dez vezes meus agradecimentos volta para junto de Hanna, cuidando o melhor possível dela. Fico ali com Alexa, encarando-a descaradamente enquanto a mesma se mantem calada. Doi mais dois passos e fico frente a frente com ela. Olhe Alexa, eu sei o que isso tudo parece e imagino que está me odiando mais a cada minuto, mas eu quero que saiba que... eu queria mesmo ter te contado. Mas eu tive medo de que você se macucasse demais com tudo isso e me odiasse para sempre. Eu sei que nada compensa o que eu te fiz passar e que nesse momento você deve estar querendo me bater por ter mentido e desistido täo facilmente de nós dois. Ei sei que não resolve, mas foi por ela, Alexa, por minha filha, que eu fiz tudo o que fiz. E por mais que não tenha direito de te pedir nada, por favor, não faça isso... você não se parece mais com você, você está fria, distante. Por favor, me desculpe por ter feito isso a você, me perdoe por favor. Eu sinto muito, Alexa, muito mesmo por tudo o que fiz. Falei em um fôlego só.

Tyler Brontë | Son of Hephaestus | Level 10

**Hanna Blake** Seg Jun 03, 2013 9:39 pm

I'ts just me and you
Let's see who falls first.
E tudo parecia um sonho, tinha um sol lindo e radiante estendendo-se pelo céu azul, estava sentada em frente a praia observando as ondas se quebrarem. Não tinham muitas pessoas ali, apenas o suficiente para a praia não continuar deserta... Era tudo tão divertido e tranquilo, apenas não entendia o que estava acontecendo considerando que a minhas ultimas lembranças focavam em uma enfermaria meio distorcida e em um Tyler impaciente apenas isso. Por mais que estivesse tudo confuso eu não me importava, eu precisava daquilo, daquele tempo, daquele dia, entretanto para o meu azar meu dia perfeito estava apagando-se em minha mente, como se fosse um filme que estivesse em seu fim, como se não passasse de um sonho, e era um pelo visto. Uma visão que se limitava a um escuro continuo e poucos focos de luzes instalava-se em minha mente, não que eu não gostasse, mas no fundo eu preferia isso a uma dor infinita que me controlava nos últimos minutos. Sentia-me desconfortável e o fato de não conseguir acordar por vez irritava-me e definitivamente detestava o fato de não poder compreender o que acontecia tanto comigo em meu subconsciente quanto lá fora na enfermaria. E fora assim que passei mais um bom tempo até que um frio percorreu todo o meu corpo e levou-me a outro sonho um que não me agradava muito. “–Sabe.... Garotos não deveriam ficar na floresta a essa hora da noite....principalmente... Dou uma leve pausa em minhas palavras respiro e por fim digo calmamente –Sozinhos. Solto um sorriso em seguida, não para ser sedutora, mas sim pelo desconforto do garoto. Damas não deveriam estar em uma floresta a essa hora da noite. Falou o garoto com um sorriso. Existem monstros aqui, sabia?Sorriu novamente, encarando-me. Delicadamente o garoto puxa minha mão e sela a mesma com um simples beijo, finalizando com suas palavras basicamente sussurradas.. Sou Tyler Brontë, filho de Hefesto.” E tudo se torna apenas imagens separadas daquela noite que parecia ser tão indiferente que acabara mudando a minha vida.
Hanna Blake • Daughter of Éros • Level 07

**Alexia Lignière Turner** Ter Jun 04, 2013 2:21 pm

Make you think she means it this time

O mundo irá te ensinar que todas as pessoas que já passaram por você, irão te decepcionar, o problema é você saber por quais vale a pena sofrer. O nascimento de Rebekah havia levantado o astral de todos naquele ambiente, menos o meu. Minha expressão permanecia catatônica e morta. Comovente era observar a delicadeza e afeto que Tyler tinha com sua filha, e ligeiramente Rebekah acalmou-se nos braços do pai. Um sorriso quase se formou em minha faceta. Sem emoções como uma pedra! Apanhei um pano e entreguei a Tyler, na finalidade de ajudar. Era o mínimo para se fazer. Reparando ao meu redor, notei que Hanna conservava-se desacordada e Olívia tomava cuidado com o estado dela. Meu trabalho acabou aqui. Discorri dando de costas, para sair. Em um célere baque percebi que Tyler encarava-me, um desconforto repentino atingiu-me fazendo minha espinha estremecer. O que pensei ser alguma reclamação era um pedido de desculpa de Tyler. Suspirei sentindo um trilhão de emoções se agitarem em meu estômago. Eu te perdoo. eu proferi tranquilamente. Dando de costas fui ao encontro do armário com antibióticos, não me dei trabalho de prestar atenção em seus rótulos. E você acha que dopando-se as coisas irão se trabalhar para melhor? Indaguei sozinha enquanto colocava dois frascos de remédios em meus bolsos. Sentimentos não morrem nem são esquecidos, eles apenas se transformam em outros sentimentos. falei aproximando-me de Tyler. - Podemos ser amigos. respirei e dei continuidade: Não quero ser um obstáculo em sua vida. E agora eu percebo que estou sendo um. Tyler, você está prestes a montar uma família. Seria saudável para Rebekah ver você e Hanna felizes... juntos. não tinha ciência de quão duro seria para proferir aquilo. Então para evitar qualquer problema, eu prefiro desaparecer. meus olhos já ardiam e a visão tornou-se nebulosa.

thanks, baby doll @ etvdf

**Brenda Tunner** Ter Jun 04, 2013 8:05 pm

Love!

Observo a pequena menina por alguns segundos antes de deixar Tyler e Alexa a sós, pois algo me dizia que precisavam conversar. Dirijo-me então para Hanna, cuidando um pouco melhor de seu corpo adormecido. Levo-a para outra ala da enfermaria e lá limpo-a e troco-a de maca, para uma sem sangue. Troco suas roupas por uma camisola que ia até os pés e mantenho sempre a verificação de seus sinais vitais. Como ela bem e limpa, comecei a organizar aquela bagunça e pûs-me a regletir sobre o que havia acontecido há pouco tempo. Logo que me permiti, uma onda de satisfação tomou conta de meu corpo, fazendo-me sorrir. Eu havia realizado um parto e nada de ruim aconteceu! Sentia-me eufórica, ainda mais por não saber muito do assunto e ter conseguido realizá-lo. E é enquanto estou encostada na maca de Hanna que percebo sua movimentação. Ela estava tremendo. Não sabia se era algo bom ou mal, tanto que desesperei-me por uns instantes. Logo que me recurei, percebi que tudo deveria estar sendo provocado pelos sonhos que a morfina estava lhe oferecendo. Mesmo assim, achei melhor avisar Tyler sobre isso e portanto fui até onde eles estavam. Tyler, ela está acordando, creio eu.

Olívia Everglot, filha de Asclépio

tks, clumsy@sa!

**Tyler Brontë** Ter Jun 04, 2013 8:49 pm

Don't stop!

Don't stop dreaming, to live, to smile, to be you. It's hard, I know, I know ... but smile, because I am with you and won't leave you now in the difficult time. Just don't give up.

Nos meus melhores momentos com Hanna - por 'melhores momentos' tomo as raras ocasiões em que não estávamos brigando - cheguei a pensar a mesma coisa que Alexa pensa agora: eu estava montando uma família. Porém, logo desisti disso já que Hanna afirmava abertamente que não tinha nenhum afeto por Rebekah. Agora, com Alexa pensando isso, chego até a rir, incrédulo. Será que ela não percebia a verdade ou só fingia não perceber? De qualquer forma, nada falei até ela terminar seu discurso e virar-se de costas. Se bem a conheço, tentava evitar as lágrimas, não se mostrar chorona. Com a pequena em meus braços eu me aproximei de Alexa. Pois que sejamos amigos então, bonitinha. Se isso fizer você ficar por perto, estarei feliz. Digo. Na verdade, era mais do que esperava ter dela e isso me entusiasmou. É claro que preferia tê-la ao meu lado, mas com o tempo, quem sabe, isso aconteça. Por enquanto, ser seu amigo estava muito além de minhas expectativas. Acha mesmo que formaríamos uma família de verdade? Perguntei curioso e incrédulo ao mesmo tempo. Soltei um sorriso sem graça alguma. Nós não somos capazes de ficar duas horas em um mesmo local sem brigar e, sinceramente, o melhor e mais saudável para Rebekah é ter pessoas que a amam e a prezam, sendo elas quem forem. Bonitinha, tire isso da sua cabeça, você definitivamente não é um obstáculo, você é importanrte para mim. Alexa, você era além de tudo minha melhor amiga e eu ainda a estimo assim. Eu confio em você mais do que em qualquer outra pessoa e se você sumir vai levar uma parte de mim com você. Não faça isso, ok? Não suma da minha vida. Me prometa que não vai sumir bonitinha. Rebekah ainda dormia tranquilamente e nesse momento Olívia aparece ali e nos avisa sobre Hanna. Obrigado, Olívia, já estamos indo. Digo para ela e sussurro para Alexa: Não suma bonitinha, porque sou capaz de ir até o Tártaro para trazer você de volta. Digo com um sorriso provocante e depois de beijar sua testa, caminho até onde Hanna está. Assim que a vejo percebo as semelhanças dela com a pequena filha, semelhanças lindas por sinal. Olívia puxa uma cadeira e eu sento ao lado da maca aguardando seu despertar. Como que sincronizado, assim que a mãe abre os olhos Rebekah abre os seus também, inundando-me com seu olhar curioso. Viro-me para Hanna e depois de levantar-me, mostro-lhe a pequena. Ela não se parece nem um pouco comigo, é a sua cara. Rebekah é linda. Posso colocá-la aí do seu lado? Quer pegá-la?

Tyler Brontë | Son of Hephaestus | Level 10

**Hanna Blake** Qua Jun 05, 2013 4:26 pm

I'ts just me and you
Let's see who falls first.
Ainda mergulhada em profundos pensamentos, via-me em um benco sem saída onde minhas únicas opções era dormir eternamente e estabelecer-me perdida em meus pensamentos ou acordar e enfrentar uma dura realidade onde Tyler esperava-me para certamente atrapalhar a minha vida ou algo do gênero. Não queria acordar na verdade, mas um frio percorrendo meu corpo sugeria o contrario, sentia um formigamento semelhante a de minutos atrás percorrer meu sonho algo como um liquido não compreendia ao certo, mas não tive tempo o suficiente para decifrar aquela sensação considerando que acabara por despertar e abrir meus olhos para um mundo onde a minha melhor escapatória era me jogar confinada em um chalé por toda a eternidade. Mal acabando de acordar percebo meu campo de visão ser invadido por uma pessoa ainda distorcida que aos poucos for a tomando sua forma, Tyler. Serio? Eu não mereço nem um descanso? Retruquei irônica com meu querido pai que aparentava divertir-se com a minha história de vida. Tyler foi aos poucos aproximando-se de mim com um sorriso que parecia indestrutível meu medo era o que poderia estar dando motivos para isso, pois certamente eu estar acordada não era.. Ainda entretida com meus pensamentos percebo o fruto da alegria do semi deus, uma pequena menininha de pequenos olhos azuis e cabelos escuros encontrava-se acomodada nos braços de um Tyler divertido, não que fosse uma imagem ruim, mas no fundo eu não estava feliz e nem com saco para interagir então simplesmente reprovo a ação de Tyler apenas com o olhar. –Eu preciso ficar sozinha agora. Falo simplesmente sem demonstrar qualquer emoção levantando-me daquela maca a procura das minhas roupas sem observar quem esta ao meu redor. Confesso que ao me levantar pude desfrutar da pior dor que eu já havia sentindo pior até que a do parto, senti meu corpo estremecer e a tontura tomar conta de mim, entretanto não havia nada que eu queria mais do que sair daquele recinto então apenas foquei em encontrar minhas roupas.
Hanna Blake • Daughter of Éros • Level 07

**Alexia Lignière Turner** Qua Jun 05, 2013 5:08 pm

Make you think she means it this time

Eu era orgulhosa o suficiente para pensar que aquilo era apenas um jogo de palavras bem articuladas, embora não quisesse confiar em tais palavras de Tyler, algo em minha cabeça brigava dizendo que, de fato ele fala a verdade. As peças daquele quebra-cabeça ainda não estavam muito bem encaixadas. Incógnitas e mais incógnitas surgiam em minha cachola. Se Tyler não aguenta Hanna por que está com ela? Eu lancei um olhar para Hanna e Tyler. Os dois trocavam algumas palavras, ela exigia que todos a deixassem só. — Eu não posso prometer coisas que acho que não vou cumprir. — disse arqueando minhas sobrancelhas. O coração estilhaçado havia deixado sequelas que esperava curarem, todavia tudo tinha seu tempo. Voltei-me para Tyler, olhando-o fixamente e intensamente: — Ás vezes me sinto confusa. Você me deixou aos pedaços quando acabou comigo e ainda gostaria que eu permanecesse próxima a ti? — averiguei. Eu era a errada daquela história. Não deveria me intrometer naquela situação, deveria desaparecer. — Eu sinto muito e não faço isso por crueldade. — proferi colocando a mão em um dos bolsos, peguei o singelo colar de estrelas que Tyler havia me dado na noite de nosso término, e eu ponho em suas mãos. — Ela deve merecê-lo. — respirei sentindo minhas emoções me abalarem. — Eu já não sou a mesma. Anteriormente costumava acreditar mais no amor. — rematei dando uma última olhada para Tyler. Não me dei a ostentação de despedir-me, sem eufemismos atravessei a porta para sair da Enfermaria. Não tinha mais volta. Havia sido fraca e orgulhosa para acreditar em Tyler, havia sido fraca para continuar a acreditar no amor.

thanks, baby doll @ etvdf

**Brenda Tunner** Qua Jun 05, 2013 8:03 pm

Love!

Assisto à cena que se desenrola à minha frente sem acreditar no que meus olhos veem. Que mãe em sã consciencia recusa o contato com seu bebê recém nascido? Estou tão atordoada com aquilo que quando ela se levanta dali fico encarando-a sem entender o que estava fazendo, mas logo me dirigi à ela e desisti totalmente de ser amável com ela. Ela não parecia merecer aquilo pelo modo como tratara sua filha. Seguro seu braço com força, levantando seu corpo curvo e fazendo-a olhar para mim. Você ficou louca, garota? Você acabou de ter um bebê, não pode sair assim por aí! E além do mais, sua filha precisa de seu cuidado, ela precisa de alimento! É um verdadeiro anjo por não ter choramingado de fome ainda, a coitadinha! Digo, nervosa.

Olívia Everglot, filha de Asclépio

tks, clumsy@sa!

**Tyler Brontë** Qua Jun 05, 2013 9:34 pm

Don't stop!

Don't stop dreaming, to live, to smile, to be you. It's hard, I know, I know ... but smile, because I am with you and won't leave you now in the difficult time. Just don't give up.

Não seria verdade dizer que não esperava aquilo, mas tampouco o seria se eu dissesse que não estava mal com aquilo. Rebekah começa a pesar em meu colo, minha garganta fica apertada e me esforço muito para não gritar. Ao mesmo tempo ouço o que Alexa diz e antes que eu possa protestar ela se afasta. Nesse momento, tenho a certeza de sentir o mesmo que ela sentiu quando terminamos; e a dor é maior do que eu imaginava. Tento ir atrás dela, mas meus pés não se movem. Ouço o que Olívia diz para Hanna e faço um sinal para Olívia, ao passo em que ela arrasta Hanna de volta para a maca e a faz ficar sentada lá apesar das ameaças que a mãe de minha filha sibila para ela. Corajosa, essa Olívia. Agradeço o que ela faz e pergunto se não pode segurar Rebekah por um instante. Ela fica pálida, mas diz que sim, claro que pode, e cuidadosamente pega minha menina no colo e antevendo a discussão, se afasta dali. Quando ela está longe, me sinto apto a começar. Eu estou cansado de discutir com você Hanna, mas eu preciso entender. O problema aqui, o que te faz ser assim, é porque eu posso e consiigo ser feliz sem você? É isso? Minha felicidade é o problema? Digo isso um pouco alto, para que ela entenda bem.[color=brown] Você odeia a sua filha. VOCÊ ODEIA A SUA PRÓPRIA FILHA! Como você pode fazer isso à ela, que nunca fez nada pra voce? SE VOCÊ NOS ODEIA TANTO, POR QUE CONTINUA FINGINDO?[color] Grito mais de uma vez, nervoso e irritado. Lágrimas indesejadas se formaram. Desvio os olhos dela, evitando chorar. Eu não podia me dar à esse luxo, Hanna era fria e insensível, se aproveitaria disso com tanta facilidade que me assustava até. Ela havia transformado minha vida em um inferno, e eu ainda era capaz de perdoá-la mas se ela abandonasse Rebekah, nunca a perdoaria, nunca. Olho para ela uma última vez antes de deixá-la sozinha e ir até onde Rebekah estava, nos braços de Olívia. Eu preciso resolver uma última coisa, por favor, olhe-a por só mais um momento. Peço, e quando ela dis que sim, vou até a porta e procuro por Alexa. Vejo-a a alguns metros, mas não sei se ir lá seria uma boa ideia. Não consigo ver se está chorando ou não, mas não importa. Não tenho mais esperanças de uma boa relação com Hanna e tudo o que me resta agora é minha filha. Então porque não tentar. Alexa! ALEXA! Grito o mais alto que posso e, apesar da distância, ela se vira. Bem, é agora. Alexa Turner, eu quero você comigo porque eu te amo. Quero que você fique com esse colar porque é a única pessoa que realmente o merece. Alexa, você me ajudou quando eu precisei e a dor que você sentiu... eu senti agora, quando você disse aquelas coisas para mim. Eu despedacei seu coração, mas o meu se despedaça todas as vezes em que eu te vejo triste. Foi um erro, Alexa, um erro irremedíavel. Mas eu te amo, Alexa, eu sou exageradamente apaixonado por você e mesmo que você não me ame mais eu vou continuar te amando. Começo gritando, mas logo me aproximo dela até ficarmos a dois metros de distância. Ignoro todas as possibilidades e me concentro nela. Sua resposta pode mudar minha vida.

Tyler Brontë | Son of Hephaestus | Level 10

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