Punho de Zeus

Henri James Kurtz Ω Ο γιος του Ζεύς Ω Nível 4

Pronto, as lágrimas haviam parado. Certamente, era tudo teatral. Coisa das crias de Afrodite. Ela então colocou as mãos em meu rosto, e falou. Parei um instante, olhando-a, e então respondi. - Não vou traí-la, então, não posso te dar nem um beijo. - Falei, ainda olhando-a. - Sinto informar, mas você vai ter que encontrar outra pessoa. - Finalizei então, esperando que ela entendesse, e parasse de insistir, afinal, ela não ia tirar nada de mim.

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Olhei indo para a beira do rochedo, ficando a um passo da queda, e então sua fala. Levantei-me, e respondi, normalmente a sua pergunta. - A não ser que você saiba voar, sua chance de sobreviver a essa queda, é nula. - Peguei minha camiseta e a joguei sobre o ombro direito, e fiquei a olhar o que a filha de Afrodite estava tramando.

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Vi a garota virando-se, pronta a se jogar. Então corri e a segurei, puxando para longe da extremidade. - Você está louca? - Perguntei, em um tom um pouco preocupado. - Por que raios vai se jogar do precipício? - Olhei para ela, ainda em meus braços, segurando-a para que ela não se desvencilhasse e fosse jogar-se do rochedo. Eu ainda estava confuso. Tudo aquilo fora porque eu recusei dar um beijo nela? Meu Deus, as filhas de Afrodite eram realmente piradas da cabeça.

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Definitivamente, ela não era boa das idéias. Ouvi ela falando da adrenalina, e não pude deixar de dar uma pequena risada. - Adrenalina? - Comecei, olhando-a. - Você ia ter aproximadamente uns 2 segundos de adrenalina, e depois uma morte bem dolorosa. De que adiantaria? - Eu estava começando a reavaliar se era seguro ficar ali. Afinal, alguém disposta a se jogar em queda livre, para morte, só pra ter um pouco de adrenalina, definitivamente não era alguém com o psicológico muito bom.

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Parei por um segundo. Ela era totalmente pirada, fato. - Feito o que queria? - Perguntei, intrigado. - Bem, se deseja morrer, vai em frente. Não vou impedir de cumprir seu desejo, mas eu passei por uma guerra totalmente mortal, lutei contra uma Deusa Primordial e venci. Sinto muito, mas eu não desejo morrer por uns dois simples segundos de adrenalina. - Afastei-me uns dois passos dela, e então continuei, com meu tom mais sério. - Se for para eu morrer, que seja defendendo aqueles que amo, em batalha.

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Ela aproximou-se novamente. Aparentemente, desistira de pular, ao ver que eu não iria acompanhá-la. Novamente com a história do beijo, e então eu parei um instante. - Sinto muito, mas para ganhar um beijo meu, você tem que me fazer acreditar que gosta de mim. - Parei, dando um sorriso. - E felizmente, para mim, a única pessoa que faz eu acreditar que realmente gosta de mim, ultimamente, é minha namorada. Impossível você mudar isso, desculpe. Mas eu a amo.

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Toda aquela conversa de amor. Sério? Me viu duas vezes e me ama? Ok, não posso falar nada, afinal, me apaixonei por Suzannah a primeira vez que a vira. Ela então me deu um selinho, o que fez com que eu me sobressaltasse. Encarei-a, intrigado, enquanto ela corria para baixo, de volta ao solo. Balancei a cabeça, e disse, em tom baixo, somente para mim. - Ela definitivamente não bate bem da cabeça, é. - Então andei até a beirada do rochedo, vendo a distância. Sentei-me, colocando novamente os fones de ouvido. Estava tocando Wonderwall, do Oasis. Senti a presença de Lirien, aproximando-se, e então a águia pousou ao meu lado, também olhando o acampamento. Deixei minha mão repousar na cabeça de minha fiel companheira, e então fiz-lhe algumas carícias, e ali fiquei, por algum tempo, até resolver retornar ao Chalé, e finalmente tomar um banho.