Arena de Combates

Andrew Bowman
Son of Hades
Nível 00
"Always something there to remind me the bad things"

Eu sempre estou pronto! Afirmo com grandeza quando avisto a pequena adaga em sua mão, bem afiada por sinal, mas não mais que meu florete. Aperto o rubi acima do anel com firmeza fazendo-o se transformar no meu enorme florete com o qual eu tinha tanta habilidade. Sem mais demoras parto para cima dela deixando um pequeno corte em sua têmpora direita, não mais que isso. Cadê a defesa, senhorita Boleyn? Afirmo com deboche indo um pouco mais para cima dela onde acerto um corte um pouco mais profundo que o outro em sua perna direita.

Andrew Bowman
Son of Hades
Nível 00
"Always something there to remind me the bad things"

Os cortes que ela fez em mim ardem um pouco, mas não o bastante para que eu desista, desvio do corte que ela tenta me lançar fazendo com que o ele, que ela pretendia que abrisse minha perna não passe de um machucado fino. Com raiva parto para cima dela e faço um corte profundo acima dos seios fazendo com que ela cambaleie e caia para trás. Fico com o pé em cima dela e olho em seus olhos: Bom sim afrodite, mas consigo fazer melhor. Dou um leve sorriso e tiro meu pé para que ela se levante.

Andrew Bowman
Son of Hades
Nível 00
"Always something there to remind me the bad things"

Levanto-me rápido fazendo com que ela não consiga me atacar mais, me aproximo e lanço-lhe um golpe certeiro na parte superior do punho, o sangue escorre de sua pele e acho que a dor a faz largar a adaga que cai no chão, desarmada e indefesa eu a imobilizo no chão e ponho o florete em seu pescoço. Chega! não quero uma lista de mortos. Dou-lhe a mão para que se levante. Melhor do que eu imaginava. Digo e solto sua mão quando ela retoma o equilíbrio.

_{" You feel empty, you want something that make you feel alive "}

A conversa com Misha ontem foi breve, no entanto, várias coisas ainda me intrigavam, como o simples fato de sentir inveja, algo que em nenhuma hipótese eu já havia sentido. Respiro fundo, e saio para a arena de combates, desde que cheguei não treinei nada e isso vem me deixando culpada, então para cumprir meus ressentimentos vou até a arena. Chego com um ar forte e pego uma espada ali, começo a cortar alguns bonecos rapidamente, mas não consigo nada além de pequenos arranhões que não fariam efeito algum em uma pessoa. Paro, respiro fundo por algum tempo e volto à "luta", fico orgulhosa quando consigo um corte profundo no ombro do boneco, depois passo por trás cortando-lhe as costas, com um sorriso no rosto "termino o serviço" arrancando-lhe a cabeça. Pego mais um boneco e o coloco onde antes estava o outro, começo novamente uma série repetida de ataques, cortes - no rosto, na barriga e no peito - fazem o forro do boneco ameaçar sair, por fim, já ofegante dou-lhe um chute fazendo com que caia no chão, respiro fundo e decido treinar um pouco de magia. Retiro de meu bolso o saquinho com meu pó e lanço um pouco em um boneco e gritando "fogo". Não sei ao certo o que aconteceu, mas acredito que pelo medo apenas uma pequena fagulha de fogo se acende mas não dura nem três segundos, irritada, lanço um pouco mais e grito a mesma coisa. Para minha surpresa as chamas se acendem rápido e queimam todo o boneco de palha, satisfeita, estalo os dedos para que o fogaréu se apague e sento-me para relaxar um pouco.

in time we'll kiss the world goodbye, falling down on all that I've ever known, is all that I've ever known

you tell me that you need me then you go and cut me down [...]

Os passos eram lentos porém pesados, minhas mãos mais geladas do que o normal e uma dor pulsante nas costas onde haviam as cicatrizes. Não sabia mais como administrar meu humor realmente, mas isso era de longe um problema, principalmente comparado aos outros que eu tenho. Confusa é a melhor palavra nesse momento para me descrever, parece apenas que um turbilhão de coisas está passando na minha cabeça e eu sei que nunca irei conseguir administrar isso sozinha. Mas eu não posso colocar ninguém nessa história, não posso machucar ninguém, quanto mais dissociado meus problemas forem dos outros, melhor. A Arena era um lugar bom para liberar a raiva, portanto, foi minha primeira escolha para ir lá, treinar com alguém ou com os bonecos mesmo. Não me importa realmente quem for. Ao chegar, pude ver uma garota loira à frente me encarando, de inicial, não a reconheci. Só depois de vê-la bem pude saber quem era ela. Fiz uma cara de repulsa para ela e me virei segurando minha espada para um local longe dela, como se ela fosse algo tóxico, infectado. Depois, antes de poder controlar a própria língua, fuzilei: Sabe, eu achei que algumas pessoas daqui eram mais inteligentes, sabia? - disse focando o olhar na minha espada, em nenhum momento ousando em encará-la. - Pensei que elas sabiam quando era hora de ir embora quando já se fez mau suficiente. Esse foi o tapa que eu decidi dar, por enquanto.