Enfermaria

**Administração** Qua Jan 19, 2011 12:35 pm

Relembrando a primeira mensagem :

Quando nossos campistas se machucam gravemente em uma luta ou missão, eles ficam aqui até se recuperarem. O local é equipado com faixas e gazes, e reservas de ambrósia e néctar, com doze macas, seis de cada lado.

Enfermaria - Página 27 Enfermaria_hc

**Ian Howe** Ter Jan 22, 2013 12:34 pm

This time

Don't need another perfect line

♣ Fiquei com raiva, sim, mas a engoli e permaneci quieto, de olhos fechados para não correr o risco de me irritar ainda mais. Tinha esse costume antigo de me irritar menos quando escutava as coisas com os olhos fechados, como se por algum milagre o fato de não ver a cara de Jace enquanto dizia aquilo me fizesse ficar com menos vontade de voar no pescoço dele. Depois que ele terminou de falar e Aimée chegou, abri os olhos novamente, inspirando e expirando lentamente. Logo ele deu praticamente um chilique ali por causa do tal néctar - vida de novato é uma bosta, não sei de nada - e milagrosamente foi "gentil", se preocupando com nosso cansaço. Ah, me poupe. Aimée podia cair naquilo, mas eu não. Ele tinha mais por trás. Por um momento não me importei com a presença dela ali. Anne é mais importante para mim do que você pensa. Quer dar uma de revoltado? Não me importo. Mas por mais que eu não goste de você e você não me suporte, você já sabe que posso ajudar. Não aja como se eu fosse seu inimigo, ambos lutamos pela mesma causa. Só quero o bem dela, só quero ajudá-la. Não sabe o que está acontecendo? Bem. Mas se souber, me conte. Afinal eu e você queremos a mesma coisa não? Frases carregadas de duplo sentido - como sentia falta delas.

**Aimée Noëlle François** Ter Jan 22, 2013 8:35 pm

Happiness hit her like a train on a track

THE DOG DAYS ARE OVER, THE DOG DAYS ARE DONE, THE HORSES ARE COMING SO YOU BETTER RUN

Quando Jace tentou me impedir, olhei-o imediatamente com uma expressão de "Ficou maluco, garoto?". Fiquei em silêncio por um momento. O que, ou melhor, onde ele queria chegar com essa conversa? — Jace, pessoas não começam a cuspir sangue de repente. Deve haver algum problema interno sim. E eu preciso dar o néctar à ela. — E sem esperar por qualquer resposta, ajeitei o copo em sua boca e virei-o devagar, fazendo-a engolir a bebida. Logo pude sentir seu corpo um pouco mais quente, mas era algo normal de quando se bebia néctar ou comia ambrosia. Então coloquei minhas mãos sobre seu peito e respirei fundo, concentrando minha habilidade de aliviar incômodos e dores sobre ela para livrar-lhe de qualquer problema. Depois olhei para Jace e falei com um pouco de sarcasmo: — Viu só? Ela não morreu.

AND I NEVER WANTED ANYTHING FROM YOU

**Anne Laffite** Ter Jan 29, 2013 6:21 pm

What do we say to the god of death?

Not today.

No começo, a sensação de dor que eu tinha era que havia realmente sido apunhalada, mas, ao mesmo tempo, eu tinha consciência que estava apenas desmaiada. Uma estranha sensação de formigamento percorria meu peito, aonde eu havia visto o sangue. Eu queria abrir os olhos, acordar, mas não tinha forças para fazer isso. Era como se eu tivesse revivendo minha estranha "morte" em Nova York. Ou melhor, como se eu estivesse revivendo a morte daquela garota ruiva. Tentei lembrar do que tinha acontecido. Havia um leve branco na minha cabeça. A última cena que eu lembrava era de ter brigado com Jace. Não, eu não podia morrer e ele ficar pensando que eu não o suportava. Não era verdade. Eu não o odiava. — Jace... — Consegui sussurrar, ainda atordoada. Talvez ele estivesse por perto. Talvez ele me ajudasse a acordar. É, só ele saberia o que fazer de verdade. Eu era uma Caçadora, uma humana, desmaiada no meio de um monte de semideuses. — Jace... — Meus lábios se moveram mais uma vez, automaticamente. A consciência voltava mais rápido agora. Havia alguém segurando minha mão. Tentei apertar de leve, agarrando a algo da realidade. Após um tempo de esforços inúteis, eu senti alguma coisa quente na minha boca, e logo depois a engoli. A bebida me encheu com uma estranha energia estranha revigoradora, preenchendo meu corpo, esquentando-o. Ela parecia familiar, de algum motivo. Alguns segundos depois, encontrei forças para abrir os olhos.

Anne Laffite ❊ Caçadora ❊ Casa 3 - Stark
Thanks Lari @ CG

**Jace Salvatore** Ter Jan 29, 2013 6:55 pm

we're setting fire to our insides for fun

Tive que tentar ao máximo não deixar visível o quanto havia trincado os dentes ao ver Aimée dando a bebida para Anne, evitando não começar a gritar com nenhum dos dois. Eu iria fazer isso, não me importando mais com as consequências, apesar de deixar meu olhar ansioso cair sobre Anne. Ela não esboçou qualquer reação, e isso me preocupou. Bem mais do que devia. Os lábios dela se levantaram e arqueei as sobrancelhas, incrédulo. Ela murmurou algo, mas não consegui distinguir no começo, tendo que me aproximar mais da maca e colocar a orelha esquerda vagarosamente perto de sua boca. Jace. Era isso que ela sussurrou. Meu nome. Ian e Aimée já haviam saído algum tempo, então havia somente quando Anne abriu os olhos. Se fosse outra situação, completamente e inegavelmente teria soltado algum comentário sarcástico, comentando especialmente do fato dela ter chamado meu nome enquanto “dormia”. Mas a única coisa que consegui fazer foi erguer o braço e segurar sua mão. Abri um meio sorriso. — Assustar os outros assim é feio, Anne.

thanks juuub's @ cp!

**Anne Laffite** Ter Jan 29, 2013 9:41 pm

What do we say to the god of death?

Not today.

Pisquei os olhos, tentando recobrar o foco. Jace estava sentado ao lado da maca, e estávamos sozinhos no lugar. Levantei as costas, sentando apoiada na parede. Dei um sorriso para ele. Era estranho que ele estivesse preocupado comigo, dadas os últimos acontecimentos. Percebi sua mão segurando a minha, e ela deve ter sido a que eu senti quando inconsciente. Retribuí o aperto.— Então agora você se importa, é? — Murmurei, meio rindo, mas no fundo estava feliz por estar aqui. Olhei para baixo, procurando o sangue, mas não havia nada. — O que aconteceu, afinal? Eu só lembro até... até eu meio ter te derrubado no chão. Desculpe por aquilo. — Falei com uma careta. Na verdade, eu lembrava até a parte da visão, só que não contaria sobre ela para Jace. Além do mais, o que eu realmente queria saber era porque eu havia desmaiado, e de quem era aquele sangue que eu tinha visto. Mas, no fundo, eu acho que já sabia a resposta. Olhei para o lado, para uma cômoda que continha um copo até a metade de alguma bebida alaranjada. Então, me lembrei da sensação quente que eu havia sentido até agora pouco. — Jace! Você... você me deu néctar? — Perguntei, um tanto alarmada. Passei a mão na minha boca, no meu pescoço, qualquer coisa, procurando por sinais de queimadura. Não havia nada. Não sabia o que podia significar. — E aonde está o Ian, afinal?

Anne Laffite ❊ Caçadora ❊ Casa 3 - Stark
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**Jace Salvatore** Qua Jan 30, 2013 4:17 pm

we're setting fire to our insides for fun

Dei de ombros. — Nunca disse que não me importava. – respondi. Direcionei meus olhos até a porta da enfermaria entreaberta, o ar gélido ainda pairando sobre nós, fazendo-me querer ir até e fechá-la, mas me controlei. Olhei novamente para Anne, ouvindo-a falar sobre “meio que ter me derrubado” no chão. Tive que conter um sorriso sarcástico que logo se transformou em uma careta, pela pontada de dor que recebi de repente nas costas onde ela havia cortado. Mais uma vez. — Meio? – perguntei arqueando as sobrancelhas. – Primeiramente, você me derrubou completamente pro chão e depois se jogou pra cima de mim. E olhe que isso não é a primeira vez acontece, desse jeito você pode me fazer interpretar tudo de um jeito errado. Então ela tocou no assunto do néctar, fazendo-me piscar os olhos, confuso novamente. Instintivamente procurei por algum sinal de queimadura nela, especialmente nos lábios e no pescoço, porém não encontrava praticamente nada. Não sabia se ficava aliviado ou mais confuso do que antes. — Não fui eu quem te deu néctar. – resmunguei. Não podendo me conter, levei meus dedos até seus lábios e depois os fazendo percorrer lentamente por sua pele, até o pescoço. Nunca havia percebido que sua pele era tão fria; de repente, afastei minha mão bruscamente. – Não tem nenhuma queimadura mesmo? Nenhuma? Nunca tinha ouvido falar disso antes, mas talvez milagres acontecessem mesmo, afinal. Mas era estranho, e não acreditava. Bufei quando a ouvi falar de Ian. — Aimée também estava aqui, se você quer saber. Aliás, foi ela quem te deu o néctar. – falei com amargura, acompanhado com um sorriso ácido. – E ele... bom, creio que foi dormir. Bater uma. Sei lá.

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**Anne Laffite** Qua Jan 30, 2013 6:40 pm

What do we say to the god of death?

Not today.

Soltei um riso com o seu comentário. — Desculpe. Talvez eu goste de me jogar em você. — Apenas completei com um sorriso. Então, vi seu olhar quando ele falou sobre o néctar. Ele já devia ter pensado no assunto, pela maneira como me olhava. Suspirei levemente enquanto ele passava o dedo na minha pele. Um leve arrepio percorreu meu corpo ao sentir seu toque quente, enquanto ele procurava encontrar alguma coisa diferente. Na verdade, minha pele estava como sempre fora: estranhamente fria. Ele me perguntou se havia alguma queimadura, e eu balancei a cabeça. Eu me sentia bem. Melhor até, do que vários dos últimos dias. Me sentia pronta para qualquer coisa, na verdade, o que tornava a situação inteira ainda mais estranha. Eu não podia considerar a hipótese que eu estava pensando. Era impossível. Uma ideia ridícula. Eu havia crescido na Sede. Eles saberiam se eu fosse uma semideusa. Talvez soubessem. Olhei para Jace, sabendo que a ideia deve ter passado na cabeça dele. Simplesmente lancei-lhe um olhar dizendo "Eu sou exatamente quem você conhece. Anne. Caçadora. Humana", e não falamos mais no assunto. Não precisava. Já havia muita coisa na mente de nós dois. Então, ele respondeu sobre Ian, e falou que alguma tal de Aimée havia me dado um néctar. Então pensei que talvez esse fosse o nome da garota da festa. A simples menção dela me fez vontade de socar o ar, como se eu pudesse atingir as palavras de Jace sobre ela. Ridículo, é claro. Todas as coisas que eu vinha fazendo ultimamente eram ridículas. Ele continuou dizendo que Ian já havia ido dormir. Por alguma razão, eu esperava que ele tivesse aqui. Não sei porque parecia tão decepcionada. — Ah. — Soltei, simplesmente. — Eu queria falar com ele. — Acrescentei, então logo olhei para Jace, querendo quebrar aquele silêncio estranho. — Você não deveria ter dado aquele soco nele! — Falei, mas estava rindo. — Tudo bem — Acrescentei rapidamente — Eu também não devia ter pulado em cima de você, mas... coitado do garoto! Ele pareceu um saco de pancadas jogado para longe! Eu tive que me conter aquela hora para não rir. — Comentei, com um leve sorriso. Por um momento, parecíamos que estávamos novamente na Sede. Ok, não totalmente. Dessa vez eu estava na maca e ele não estava fazendo comentários (tão) irônicos. Mas ainda assim... Respirei fundo, olhando para a porta. — Acho que não aguento mais nenhum minuto nesse lugar. Por favor, me diga que posso voltar aos Chalés. — Falei, com uma careta.

Anne Laffite ❊ Caçadora ❊ Casa 3 - Stark
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**Jace Salvatore** Sáb Fev 09, 2013 2:17 pm

we're setting fire to our insides for fun

Fiz um gesto com as mãos balançando levemente a cabeça, com um pequeno sorriso. — Não deveria? Tudo bem que ele é seu namorado, mas continua sendo um semideus. – falei provocando-a. Arqueei as sobrancelhas e cruzei os braços, ainda a encarando. – E ele mereceu, de qualquer maneira. É um otário, apenas para não falar outra coisa. Não sei o motivo, mas vê-la sorrindo foi bom. Não foi como antes, que irritá-la e deixá-la p da vida me dava uma sensação boa, mas com uma pontada estranha de culpa, como foi há alguns minutos atrás. Dei um sorriso. — Não acho isso. Digo, sobre a parte “não devia ter pulado em cima de você”. – falei ainda sorrindo. – Obviamente, não deveria ter cortado minhas costas, porque ela ainda está doendo. – fiz uma leve careta, fingindo dor. – Mas sobre pular em cima de mim, está autorizada a fazer isso quantas vezes quiser. Não olhei mais pra ela depois disso, porque deixei meu olhar seguir até a porta, vendo a noite ir embora. Só olhei para ela depois, quando a ouvi dizer que queria voltar para um chalé. Dei de ombros e me levantei da maca. — Nem pensar. Tem que ficar aqui até relaxar todo o corpo, descansar e coisas do tipo. – comecei a andar até a porta e depois, dei uma última olhada nela. – Durma bem, Annie.

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**Ian Howe** Sáb Fev 09, 2013 7:31 pm

Depois que saí da enfermaria pensei seriamente na hipótese de bancar o avestruz, enfiar a cabeça na terra e ficar lá feito uma planta para sempre, mas como a vida é irônica, eu não pude fazer isso. Em parte foi por realmente me achei dramático demais; e por outra foi porque ao chegar ao chalé, para não acordar meus possíveis irmãos, não acendi a luz e acabei derrubando um vaso de vidro no chão. Não teria sido muita coisa caso eu não tivesse tido a capacidade de me cortar com um dos cacos. Portanto, para diminuir a dor no pulso - que sangrava bastante até - tive de voltar à enfermaria. Improvisei uma atadura com um pano qualquer que achei no chalé e fui até lá esperando que Anne e Jace já tivessem saído de lá. Quando entrei não encontrei nenhum dos dois, portanto me senti aliviado, mas depois de me deslocar até a prateleira de remédios vi Anne deitada em outra maca, mais ao fundo. Minhas tentativas de passar despercebido foram miseráveis, portanto logo depois de limpar o maldito corte e de enfaixar, fui até Anne com um meio sorriso. Achei que já tivesse ido. Como está? Tentei esconder meu desconforto, mas estava tão exausto que não dei muito de minha atenção para isso. omo em uma tentativa de desfazer a impressão causada anteriormente, puxei uma cadeira e sentei ao seu lado, com um sorriso fraco, mas mesmo assim sorrindo. Segurei sua mão e olhei fundo em seus olhos.

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**Anne Laffite** Dom Fev 10, 2013 9:17 pm

What do we say to the god of death?

Not today.

Jace não me deixou voltar para os Chalés. Há, como se ele tivesse algum poder para mandar em mim. Tudo bem, na Sede ele talvez tivesse. Aqui não. E eu me sentia bem, de verdade, como se nada tivesse acontecido no meu corpo. Nada tinha acontecido, na verdade. E, depois que eu bebi o néctar, eu me sentia revigorada. Claro que o que isso podia significar era uma possibilidade horrível de se pensar. Portanto, eu não pensei, e aceitei a ideia de passar uma noite na Enfermaria. Era a possibilidade mais aceitável. Deitei o corpo na maca, olhando para o teto, respirando fundo e pensando em algo mais fácil do que minha crise existencial: Jace e Ian. Ok, não tão fácil assim. Não sei porque eu deixei Jace pensando que eu e Ian éramos namorados. Não quero nada com ele (Ian), nem ao menos ser sua amiga. Ian era apenas parte do meu plano para irritar Jace. Mas, agora, eu havia me apegado a ele (como não poderia?). E lá estava eu, tentando arranjar algum jeito de dormir - sem sucesso - quando eu ouvi a voz de Ian. Fiz uma careta, mas me sentei, meu olhar encontrando seu rosto. Tentei sorrir amigavelmente, mas estava muito cansada para qualquer grande esforço. - Oi, Ian. - Sussurro. - Bem, era para eu já ter ido, mas Jace resolveu que eu deveria ficar presa aqui essa noite. - Respondo, notando sua mão machucada. Fico pensando em como ele fez esse corte. - Estou bem melhor. - Falo simplesmente, pois não quero pensar sobre isso.

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**Ian Howe** Seg Fev 11, 2013 8:42 am

Baixei a cabeça ouvindo o que Anne dizia. Um sorriso fraco surgiu, não por alegria e nem por deboche foi só... um sorriso fraco saído na hora errada. Soltei a mão dela e levantei dali, indo novamente até a bancada de remédios. Me encostei lá, de costas para ela, enquanto tentava dizer algo. Mas ia falar o que? Que realmente gostava dela, não apenas por ser gostosa - porque ela é -, mas sim por como era? Idiotice. Suspirei, peguei uma caixinha de comprimidos e coloquei no bolso: ia precisar para mais tarde. Fechei os olhos por longos minutos, esquecendo Anne ali ou qualquer outra coisa, apenas fechei os olhos e demorei para reabri-los. Jace se preocupa bastante com você, não é? Disse, balançando a cabeça e me virando para ela. Inevitavelmente a primeira coisa que notei foi a mancha de sangue em seu vestido. Desviei o olhar para a esquerda, evitando totalmente os olhos dela. Eu fiquei preocupado com você. Muito, na verdade. Se precisar de alguma coisa... - a olhei de alto a baixo. Parecia bem, a não ser pela mancha no vestido, mas ainda era capaz de andar pelo visto. - Quer saber Anne? Você não é inválida e parece pouco à vontade aí. E, perdoe-me, mas estou louco para air por aí e bagunçar as coisas. Se quiser vir comigo, pensei em roubarmos alguns morangos e ir pra praia. Você vem? Estendi a mão para ela, ainda sem saber por que tinha feito aquela proposta. A negativa dela era tão óbvia que eu quase podia ouvi-la antes mesmo das palavras saírem. Mas quer saber? Foda-se tudo, eu tinha uma chance agora e não iria desperdiçá-la.

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**Anne Laffite** Seg Fev 18, 2013 8:14 pm

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When you're lost never look down
When you're lost know I´ll be around
In the meantime when you are found
I told you to trust me
________________

Apenas quando Ian soltou minha mão que eu percebi que ele estiver segurando-a o tempo todo. A sensação da sua mão na minha era tão boa, confiável, normal, que eu praticamente não havia nem notado. Mas, agora, quando ela estava longe, senti um leve formigamento, como se a desejasse de volta. Tentei comparar o que senti quando Jace estava ali, também apertando minha mão, olhando com praticamente a mesma preocupação estampada no rosto de Ian. Meu Deus. Eu estou virando uma das protagonistas dos livros que a Bethany costumava ler, presa em um triângulo amoroso, pensei, e rapidamente me perguntei porque diabos eu havia pensado nisso. Ou melhor, como eu sabia que ela lia esse tipo de livro? Eu precisava logo encontrá-la e perguntar algumas coisas. Felizmente, esse pensamento havia tirado minha cabeça de todo o papo Jace/Ian, mas Ian, apoiado na bancada de remédios, logo perguntou sobre Jace, atrapalhando o meu desempenho em tentar não ser uma Bella ou Katniss da vida. - Bem, eu e Jace crescemos juntos. Essa preocupação provavelmente é algo fraternal, entende? - Eu falei, embora eu queria que não fosse. E, no fundo, eu sabia que não era. Olhei para ele, encarando profundamente seus olhos. Ele havia se preocupado comigo. "Muito". Pronto, já era. Todo aquele papo que os Caçadores me disseram para não se apegar a ninguém do Acampamento ou deixar que eles se apegassem a você. A menos, é claro, que eu tivesse plena consciência que eu ia traí-lo depois. Na verdade, eu tenho certeza que, quando eles soubessem do meu envolvimento com Ian, me escoltariam eu mesma para matá-lo. E eu o mataria, sem piscar os olhos, porque é assim que fui criada para ser, e era assim que eu seria. Então, quando eu ouvi seu convite para fazermos qualquer coisa pelo Acampamento, não sei porque sorri. Talvez, era algo como "ah, ele logo vai morrer mesmo. Deixe que ele esses momentos aproveite enquanto pode. Eu o aproveite enquanto posso". Era um pensamento um tanto frio e cruel, mas eu não queria me importar. Então, segurei sua mão, que estava estendida para mim, e murmurei duas palavras: - Com certeza. -Amanhã, eu lidava com Bethany e as visões sobre sua irmão. Amanhã, eu lidava com os Caçadores, com Jace, qualquer outra coisa. Hoje, a noite, eu pensaria apenas em Ian.

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Anne Laffite • Caçadora • Casa Stark

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**Blume Grym** Qua Fev 27, 2013 7:13 pm

Hope is going

It's leaving me faster then I ever though was possible.

E mais uma vez, lá estava eu, dormindo ao lado de Ally, na enfermaria. Não queria perder nenhum segundo longe dela. Se seus olhos se abrissem enquanto eu estivesse fora, eu jamais me perdoaria. Mas naquela noite em especial, meus olhos não conseguiam se fechar. Eu ficava apenas olhando para seu corpo pequenino, os cabelos castanhos no travesseiro, seus olhos fechados, sua boca entreaberta. Minha irmã. Eu queria saber onde ela estava. Mesmo eu a vendo, eu sabia que sua mente estava em outro lugar, talvez em outro mundo. Quem saberia? E eu queria, mais do que qualquer outra coisa, ouvi-la falar sobre isso. Vê-la sorrir enquanto olhava para aquele lugar estranho. Ter certeza de que ela estava viva, de algum modo. Mas toda a esperança já se foi. Murmurei.
E foi no momento em que pensei aquilo que vi.
Sua mãozinha se mexera. Milimetricamente, mas mexera. Arregalei os olhos. Ally? Alison? Você pode me ouvir? E então seus olhos tremeram. E tremeram outra vez. E então se abriram, e suas orbes castanhas me encararam. Lágrimas escorreram pelo meu rosto instantaneamente. Ela parecia confusa ao me ver chorando e sorrindo ao mesmo tempo. Abracei-a cuidadosamente. Eu senti tanto a sua falta... E foi aí que senti uma picada de leve em meu pescoço.
E depois, não senti nem vi mais nada.

And tonight, I'm begging you to don't leave me too.

**Jasmine Meadows** Sáb Mar 02, 2013 10:12 am

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No future. No answer. No light.

Um sorriso maligno dançava em meus lábios enquanto eu me aproximava da Enfermaria, os passos ecoando no infinito. Aquele dia, de fato, seria muito importante caso eu quisesse prosseguir com meus planos. E ao me aproximar do local, percebi que, de fato, a sorte estava a meu favor: a pequenina irmã da assassina acabara de acordar; e melhor ainda, a garota que eu tanto odiava estava ao seu lado, chorando. Meu sorriso aumentou. E aumentou mais ainda quando eu levantei a zarabatana em minhas mãos, colocando o dardo envenenado nele e soprando. Apesar de ser filha de Hécate, eu quase nunca usava magia, de modo que aquele dardo possuía realmente um veneno. Ele desapareceria completamente do corpo depois de dez horas, e durante esse tempo, ela ficaria em um estado de entorpecimento um tanto leve, de modo que talvez nem o notasse. Acordaria, no entanto, dali há uma hora. Os últimos dois minutos antes do veneno fazer efeito seriam esquecidos, ou pelo menos, ficariam dificilmente acessíveis. Desse modo, ela não se lembraria de como desmaiou. O que me daria um jeito de torturá-la psicologicamente várias vezes. Porque, no final das contas, ela seria lembrada como a garota que matara sua própria irmã.
A menina sentou-se na cama ao ver a irmã desmaiando. Seus pequenos olhos castanhos me encararam, como que se perguntando se eu fizera aquilo, ou estava ali para ajudar. Sentei-me ao seu lado. Usava um vestido preto, indo até os pés, e saltos altos. Meus cabelos negros desciam livremente em ondas até quase o meio das costas, e minha pele pálida fazia um contraste enorme com isso tudo. Meus olhos verdes a examinaram como um leão a um cordeiro. Mas em meus lábios, havia um sorriso doce. Minhas mãos acariciaram gentilmente seus cabelos. O que aconteceu com minha irmã? Ela perguntou, de um modo inocente que quase me fez lamentar o que aconteceria em seguida. – Ora, ela apenas está bem. Só está sem dormir há algum tempo. – E enquanto falava, peguei a espada de Blume. Seus olhinhos foram da arma para meu rosto, mas sem suspeitar de nada. – Ao contrário de você, certo? Esteve adormecida por tanto tempo... É uma verdadeira pena que vá continuar a dormir. – E então, ela arregalou os olhos. Mais assustada do que nunca. Antes que ela gritasse, coloquei minha mão sobre seus lábios e aproximei a faca da lateral de seu corpo. Finquei-a ali. Ela tentou se debater, gritar, mas não conseguiu. A dor a fez se contorcer. Retirei a faca de onde estava, puxando com força. E então, cortei sua cabeça.
Sorri ao observar a cena. Minha vingança se iniciara sem interrupções. Tudo ocorrera como planejado, e talvez até melhor. Coloquei a espada na mão de Blume e fiz parece que ela a estivera segurando. Depois, sujei seu corpo com o sangue da menina morta. E, apenas depois disso, saí do local. Havia um pouco do líquido vermelho em meu vestido, no entanto, a cor preta, unida a escuridão da noite, o disfarçava. Não havia nenhum jeito para que eu fosse ligada à cena do crime. Assim como, de qualquer modo, a garota loura no chão seria a culpada.

Just the Darkness.

**Blume Grym** Dom Mar 03, 2013 11:26 pm

Hope is going

It's leaving me faster then I ever though was possible.

Meus olhos se abriram vagarosamente. A claridade primeiramente me fez fechá-los novamente com força, até ir acostumando gradativamente. Meu corpo ardia, como se tivesse sido pisoteada por uma manada de búfalos. Sentia um líquido encostar-se em minha pele através do pano da roupa, e a textura familiar de minha espada na mão direita. Eu me sentia em um estranho estado de entorpecimento, quase de irrealidade. Estranhas manchas brancas apareciam e desapareciam, me deixando confusa sobre no que eu deveria acreditar. Consegui me por de pé após um esforço contínuo, e só então olhei em volta. Lembrei-me dos últimos momentos de que realmente tivera consciência, antes de apagar completamente. Como acontecera? Em um segundo eu estava ali e no outro... Não estava. Esforcei-me um pouco. O que acontecera? Ally... Ela se mexera... Ela abrira os olhos... Ela acordará! Sim, claro, como não me lembrara antes? Allison, você está bem? Disse, virando-me e encarando a maca onde ela estivera por tanto tempo. E então, encarei seu corpo sem cabeça. O sangue sujando o lençol branco, o chão, sua roupa, seu corpo, meu corpo. Tudo. O líquido escarlate que parecia estar em todos os lugares. E mais adiante, jogado no chão, sua cabeça, também ensanguentada.
Eu queria gritar, mas não havia voz em minha garganta. Tudo o que eu realmente sentia era o sangue encostando em minha pele, colando nela minha roupa, e a espada na palma da minha mão esquerda. Queria jogá-la longe. Mas eu não tinha força. O que acontecera desde que eu apagara? O que estava realmente acontecendo naquele exato instante? O que era real e o que não era? As manchas brancas agora eram vermelhas, e eu não conseguia mexer um músculo. Apenas me mantive ali, em pé no meio da enfermaria, encarando a cabeça de minha irmã jogada ao chão, segurando a espada. Nem mesmo lágrimas vinham aos meus olhos.
Eu estava em um estado de choque completo.

And tonight, I'm begging you to don't leave me too.

**Alexander Nicholls** Seg Mar 04, 2013 9:54 pm

I howl when we are apart

DRAG MY TEETH ACROSS YOUR CHEST TO TASTE YOUR BEATING HEART

Ultimamente percebi que meu estoque de néctar estava acabando. Eu treinava, me feria algumas vezes e tomava, e agora estava quase no fim. Precisava ir até a enfermaria para pergar mais, talvez até treinar um pouco depois. Porém o que encontrei ali mudava totalmente o que seria o rumo do resto do meu dia. Assim que pisei no local, meu queixo caiu e fiquei paralisado. Uma menina, nova, estava morta e Blume a olhava, parada. Logo compreendi que era sua irmã mais nova que tinha mencionado. Sangue estava espalhado. Blume, o que... ia perguntando me aproximando, mas então olhei para a arma ensanguentada em sua mão. Não, não seria possível. Ela não faria isso... ou faria? O que é isso? Perguntei em um tom de voz completamente diferente.

**Blume Grym** Seg Mar 04, 2013 10:56 pm

Hope is going

It's leaving me faster then I ever though was possible.

Continuei apenas olhando, sem me mexer. Não conseguia. Nada fazia sentido, e as manchas avermelhadas em minha visão não ajudavam. Meu corpo começou a tremer um pouco. Mesmo assim, eu ainda estava em completo estado de choque. Até ouvir sua voz atrás de mim.E só então eu comecei a reagir, mesmo que vagarosamente. As lágrimas desceram silenciosamente pelo meu rosto e a espada escorregou de minha mão, fazendo um som metálico que ecoou no ambiente praticamente vazio. Eu... Não... Sei... Minha voz pareceu ter ido embora. Eu apenas sussurrava, com pausas estranhas entre as palavras. Queria me explicar, mas não conseguia. Nem eu mesma entendia o que acontecera. Ela acordou... E então tudo sumiu... E então abri os olhos e ela estava morta... Caí de joelhos no chão, sentindo o impacto, mas sem dar uma real importância. Encarei a cabeça decepada de Ally, e meus olhos ficaram realmente úmidos. Eu a matara. Minha própria irmã. Não sabia como ou quando, nem porque, mas o fizera. Não ousei olhar para Alexander, pois não queria ver a decepção em seus olhos. Respirei fundo antes de finalmente começar a falar direito. Eu me lembro de vê-la acordar. Seus olhos se abriram e eu a abracei. Mas então, depois disso, tudo escureceu. Eu não sei o que aconteceu entre aquele instante e agora, e nem sei quanto tempo se passou. Quando eu acordei, eu estava caída no chão, toda suja de sangue, e a espada estava em minha mão. Ela estava morta. Fechei os olhos. Meu corpo tremia muito, e a cada segundo que ficava em silêncio, mordia o lábio inferior, tentado desesperadamente não soluçar. Mantive-me em silêncio por um tempo, até abrir os olhos e virar-me para Alexander. Eu a matei, não é? E naquele instante, mesmo sem poder olhar para mim mesma, eu soube que jamais parecera tão fragilizada.

And tonight, I'm begging you to don't leave me too.

**Alexander Nicholls** Qua Mar 06, 2013 7:07 pm

I howl when we are apart

DRAG MY TEETH ACROSS YOUR CHEST TO TASTE YOUR BEATING HEART

As palavras de Blume já não passavam do mesmo jeito pelos meus ouvidos. Ela parecia sim confusa e desesperada, mas do mesmo modo, a arma estava em sua mão e ela mesma não sabia se realmente foi culpada ou não de qualquer coisa. A história em si era muito confusa, demais para que eu pudesse interpretar qualquer coisa, porém deveria admitir que nada que se passava em minha mente era bom. Sua última pergunta foi a que mais me deixou sério e pensativo, apenas olhando para ela. Não sei. Isso você teria que me dizer, ou a menina se tivesse jeito... Não sei o que dizer, nem o que achar. Não sei.

**Tyler Brontë** Dom Abr 21, 2013 6:10 pm

Don't stop!

Don't stop dreaming, to live, to smile, to be you. It's hard, I know, I know ... but smile, because I am with you and won't leave you now in the difficult time. Just don't give up.

Enrolei a gaze pelo pulso, cobrindo o corte feito no último treino e logo uni as pontas e colei-as com um pedaço de esparadrapo. Tomar o néctar seria mais rápido e fácil, eu estava ciente disso, mas de um tempo pra cá estou tentando me acostumar a ser normal e pouco místico, e tomar néctar e ter meus ferimentos milagrosamente curados não são um bom começo. Giro para a esquerda e alcanço da banqueta a jaqueta que havia pego no chalé antes de vir pra cá. Coloco-a e tomo o cuidado de deixar o curativo pouco vísivel: um ataque de nervos e outro discurso sobre como-eu-estou-tentando-me-suicidar estão completamente fora da lista de desejos do dia. Suspiro ao lembrar que Samantha estará no chalé, já que passam das sete horas e seu treino com o tal "amigo Derek" provávelmente está terminado. Exito ao chegar na porta, desenjando adiar a chegada ao chalé e o encontro com minha doce e curiosa irmã que, à essa altura, já percebeu que há algo errado entre mim e Hanna, e se ela perguntar algo terei que mentir. Não posso contar a ela sobre Rebekah, na verdade, não posso contar nada à ela nem sobre as idas à Manhattan nem sobre os pobremas entre Hanna e Alexa. Tenho que mantê-la ignorante sobre o que está acontecendo, será melhor para ela. Assim que me certifico disso mais uma vez, argumentando comigo mesmo os prós e contras de mantê-la por fora dos meus problemas. Volto para um canto da enfermaria efico lá, entretendo-me com a quantidade de coisas que encontro ali, coisas que, quem sabe, podem vir a ser utéis em breve.

Tyler Brontë | Son of Hephaestus | Level 10

**Tyler Brontë** Qui Abr 25, 2013 9:39 pm

Don't stop!

Don't stop dreaming, to live, to smile, to be you. It's hard, I know, I know ... but smile, because I am with you and won't leave you now in the difficult time. Just don't give up.

Isso mesmo, Hanna, na dúvida entre morrer em dores ou ser ajudada por seu namorado, desmaie. Carregá-la totalmente inconsciente tornava tudo mais complicado, pois eu não sabia o que aumentava as dores e o que as amenizava. Assim que finalmente cheguei à enfermaria, coloquei-a na primeira maca que vi e coloquei a mão em seu rosto, para ver se estava com febre, mas não estava. Tentei encontrar alguém ali que pudesse me ajudar, mas estava sozinho em meio à centenas de remédios que poderiam tanto curá-la como matá-la - e tudo com a mesma facilidade. Pego um pano e o umideço, passando pelo rosto dela e afastando os fios de cabelo que grudaram na face. Agora só me restava tentar acordá-la.

Tyler Brontë | Son of Hephaestus | Level 10

**Hanna Blake** Sex Abr 26, 2013 7:37 pm

Nobody told you? I'm the only crazy bitch around here.
Do not let anyone tell you that you should be happy with what they have.
There is always more, and there is no reason for you to not have everything.

Não passara muito tempo desacordada, mas considerando a ideia de que eu não sentia nenhuma vontade de dialogar com Ty permaneci naquela cama hospitalar imóvel até que o semideus se aproximou de mim e muito relutante abri meus olhos cautelosamente e o observei enquanto o dito cujo fazia a mesma coisa. Tyler já não carregava com si aquele ar divertido e harmônico, em vez disso apresentava uma aparência nada desejável, seu semblante nutria uma eterna preocupação misturada com desapontamento, típico dele desde que o conheci. Passei mais alguns segundos em silêncio já não lhe dando a devida atenção e sim estudando nossa situação, até que ouço um Hanna ecoar pela sala vazia. Concentro minha atenção em seu rosto e antes dele começar a falar eu o interrompo. –Por que você foi ao meu chalé? Em? Não tiro minha atenção de seus olhos e de cada expressão que Tyler Brontë efetuava naquela hora.
Hanna Blake ▪ ▫ ▪ Daughter of Éros ▪ ▫ ▪ Level 07
Cause even the stars they burn, some even fall to the earth.

**Tyler Brontë** Sex Abr 26, 2013 11:48 pm

Don't stop!

Don't stop dreaming, to live, to smile, to be you. It's hard, I know, I know ... but smile, because I am with you and won't leave you now in the difficult time. Just don't give up.

Eu me recuso a ter essa discussão com você, de novo. Você sabe a resposta para isso, Hanna. Digo, assim que ouço sua pergunta tão costumeira. Entretanto, isso não significava que eu não me senti aliviado por ela estar acordada - ou talvez estivesse apenas um pouco menos preocupado. Hanna acordada poderia ser mais sujeita à ataques do que uma Hanna adormecida, que procura briga até com o vento, se duvidar. Msmo assim, não cesso de passar o pano úmido por seu rosto, fingindo não ouvir suas queixas e reclamações até que estivesse limpa e com aparência menos doentia. Segurei seu pulso - na verdade parecia mais apenas os ossos de seu pulso - e percebi que minha mão se fechava sobre ele até bem depois de o polegar e o indicador se encontrarem. Tentei relembrar da Hanna que conheci há quase um ano, em como parecia saudável e bem disposta, em seu sorriso e no brilho que existia em seus olhos azuis. Relembrei a Hanna que conheci na floresta, a Hanna por quem me apaixonei e a Hanna com quem passei uma das melhores noites da minha vida. Era quase impossível imaginar que aquela Hanna era parte da jovem que tenho hoje. É impossível imaginar que existia toda essa crueldade, desconfiança, ciúme, ironia e egoísmo na Hanna que me beijou naquela floresta e que, pelo menos por lá, se identificou como... Quero que ela se chame Mackenzie. Rebekah Mackenzie. Isso... isso me lembra dos momentos pelos quais não me arrependo de ter estado, de quem você era naquele dia, da garota que eu realmente amei. Me traz uma das mais belas lembranças que tenho, me lembra de quem éramos. Disse, naquele momento de costas para ela, separando alguns remédios de dor de cabeça para mim, enquanto imaginava que, por mais que negasse, Hanna amava o bebê tanto quanto ele.

Tyler Brontë | Son of Hephaestus | Level 10

**Hanna Blake** Seg Abr 29, 2013 7:09 pm

Nobody told you? I'm the only crazy bitch around here.
Do not let anyone tell you that you should be happy with what they have.
There is always more, and there is no reason for you to not have everything.

Não entendia o por que de continuar ali, não sentia-me confortável se esse era o intuito de me levar até lá nem nutria certa vontade de permanecer no mesmo lugar que Tyler, mas para todos os efeitos apenas continuei ali imóvel sem lhe dar devida atenção. Para variar nossa relação o semideus recusava-se a sustentar um dialogo comigo, o que em minha cabeça era muito errado, pois era por isso que me irritava tanto, o fato de não termos uma relação estável ao ponto de manter uma conversa por mais de 5 minutos sem nenhum tipo de briga, logicamente não o culpo totalmente considerando que por mais que odeie afirmar eu não tenho sido uma pessoa digamos mais paciente em relação a Tyler Brontë, mas para isso eu tinha meus motivos. Enquanto procurava um bom motivo para retirar o filho de Hefesto da enfermaria ele aproximava-se da estante de remédios pronto para tentar algum tipo de formalidade comigo.. E logo uma perfeita para me irritar, como ele conseguia? –Sabe, aquela Hanna que você conheceu só existe quando ela ama muito uma pessoa que retribui o amor dela.. Assim, generalizando… Forço uma voz meio ironica, mas logo a abandono ao perceber a resistência de Tyler quanto a ela. –Tanto faz. Falo referindo-me ao nome que ele sugeriu, por mais que eu odiasse admitir era bonito e eu achava muito fofo, mas não tava com humor pra expor meus pensamentos.
Hanna Blake ▪ ▫ ▪ Daughter of Éros ▪ ▫ ▪ Level 07
Cause even the stars they burn, some even fall to the earth.

**Tyler Brontë** Seg Abr 29, 2013 8:14 pm

Don't stop!

Don't stop dreaming, to live, to smile, to be you. It's hard, I know, I know ... but smile, because I am with you and won't leave you now in the difficult time. Just don't give up.

Que bom que gostou do nome, Hanna. Digo, o mais irônico possível, balanço a cabeça negativamente e sorrio. Viro de costas para ela e tento me entreter com algum coisa - qualquer coisa - que pudesse me livrar de responder sua indireta bem direta, mas percebo que adiar isso não adiantará nada. Quando essa Hanna foi correspondida ela retribuiu todo o amor que recebeu oferecendo uma traição. Digo, encarando-a por um breve momento antes de ir até a porta da enfermaria. Ela parece ter melhorado, portando não há necessidade de eu permanecer nesse local. A verdade é que ficar no mesmo local que Hanna, ainda mais ultimamente, me faz perder a cabeça. Ainda é difícil para mim associar toda essa nova responsabilidade e as coisas não melhoram ao saber que a mãe da minha filha pode - assombre-se - desejar a morte dela. Ela não disse nada sobre isso, mas eu a conheço, sei como é e não duvido muito que tenha tido esse pensamente. Com isso em mente volto até a maca dela e seguro sua mão, fazendo-a olhar para mim. Fito seus olhos azuis. Mas quer saber alguma cosia sobre o velho e novo Tyler? Ambos possuem humanidade em si. Sinceramente? Aquela Hanna deveria saber que sair por ai desejando ardentemente o extermínio da própria filha não ajuda muito quando seu desejo é ser amada pelo pai da criança. Falo em um fôlego só, dizendo a verdade para ela. Talvez uma dose diária de realidade a puxe para a sanidade novamente, quem sabe.

Tyler Brontë | Son of Hephaestus | Level 10

**Hanna Blake** Seg Abr 29, 2013 8:31 pm

Nobody told you? I'm the only crazy bitch around here.
Do not let anyone tell you that you should be happy with what they have.
There is always more, and there is no reason for you to not have everything.

Como alguém em sã consciência conseguia levar uma conversa tão irônica tão longe? De qualquer forma, em parte pela primeira vez à noite Tyler estava correto, não desejava aquele bebe, ele não traria nada benéfico em minha vida, a não ser Tyler que ultimamente já estava se tornando um fardo, mas eu ainda não tinha pensado na solução perfeita, por mais que eu quisesse o amor eterno do semideus eu nunca iria tê-lo, então porque continuar tentando? Por que não simplesmente acabo com isso? Nossa Tyler, parabéns você acabou de dar a ideia perfeita para eu ter minha vida de volta, eu vou matar nossa tão querida Rebekah. Disfarça sua alegria Hanna, disfarça. – Tyler querido, faz um seguinte? Manda a antiga Hanna ir para o inferno. Fitei profundamente seus olhos castanhos limitando totalmente seu campo de visão apenas para meus olhos, só para provoca-lo. Sentindo que havia conquistado meu objetivo sorrio vitoriosa e volto a minha atenção para basicamente o nada.
Hanna Blake ▪ ▫ ▪ Daughter of Éros ▪ ▫ ▪ Level 07
Cause even the stars they burn, some even fall to the earth.

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