Arena de Combates

Henri James Kurtz Ω Son Of Zeus Ω Nível 1

Abri os olhos, ao ouvir sons de combate. Coloquei-me sentado, e então olhei na direção de onde vinha o barulho. E então me surpreendi. Se não era Suzannah, filha de Hécate. Ainda sentado, disse, em um tom alto suficiente para que ela escutasse. - Eu não gostaria de ser um desses bonecos... - Comentei, levantando. Ainda estava um tanto suado, mas peguei minha camiseta, ainda molhada, que estava no chão, e a passei no rosto, como se fosse uma toalha, retirando parcialmente o suor do local. Andei até Suzannah, e parei a aproximadamente 30 centímetros dela.

- Bom te ver de novo. - Falei, em voz baixa, como um sussurro, mas suficientemente alto para que ela ouvisse. Olhei-a nos olhos e deixei surgir um sorriso, sem mostrar os dentes, em meu rosto.

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- Você vai sempre comentar do cão infernal? - Disse, rindo do meu comentário. - Aposto que se ele não tivesse aquela maldita cauda, eu conseguia tê-lo derrotado, é. - Comentei, franzindo o cenho, como se fosse algo realmente sério, mas claro que não era. Não passava de uma brincadeira, e além do mais, eu era eternamente grato por Suzannnah ter me salvado. Aproximei-me um pouco mais e peguei a mão a qual ela segurava o punhal, fazendo-a parar de se distrair. Ela deixou o punhal cair de sua mão, e então peguei a outra mão da garota, trazendo ambas para perto de meu rosto. Dei um beijo em nas costas de cada mão de Suzannah, e então baixei-as, mas ainda as segurava.

- Você é difícil de desvendar, filha de Hécate. - Comecei, logo fazendo uma pausa. - Te sinto tão próxima de mim, mas ao mesmo tempo, tão distante. E posso afirmar que isso me deixa louco. - Olhei pro céu, balancei a cabeça de leve, dei um sorriso, respirei fundo, e então voltei a olhá-la nos olhos. - Mas não sou do tipo que força nada. Acho que tudo tem seu tempo, e vou esperar até que você resolva o que a está incomodando. - Aproximei meu rosto do de Suzannah, ficando realmente próximo de seus lábios. Mas então parei, levantei um pouco minha cabeça, e dei um beijo em sua testa. Voltei e fiquei olhando-a, ainda com meu rosto perto do dela, esperando para ver sua reação.

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- Sim, você é uma mulher complicada. - Respondi, ainda fitando-a. - Mas eu meio que gosto disso... - Ouvi seu comentário sobre o que fizera ontem, e então balancei a cabeça, fechando os olhos e deixando um sorriso surgir. - Eu não tenho problema algum com o que aconteceu ontem. - Fiz uma pausa, dando uma risada sem jeito. - Para falar a verdade, eu gostei. - Deixei meu olhar pousar sobre ela, e então a fiquei admirando, somente isso, esperando que ela visse que, para mim, não havia nada de errado com o ocorrido.

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Suzannah parecia claramente em conflito, e eu realmente não sabia o que fazer para ajudar. Fiz então a única coisa que me passou pela cabeça. Pode não ter sido a mais sensata, afinal, poderia agravar ainda mais os conflitos internos da garota, ou então resolvê-los de uma vez por todas. De qualquer forma, ainda segurando suas mãos, aproximei meus lábios do de Suzannah, e então a beijei. Soltei suas mãos, e repousei as minhas no rosto da jovem, ainda a beijando. Não devem ter passado de 15 segundos, mas tenho que admitir, foram os melhores 15 segundos da minha vida, até aquele momento.

Afastei nossos lábios, ainda com as mãos em seu rosto, e abri os olhos. - Isso é para te provar que o que eu falei, é verdade. - Fiquei fitando-a, esperando alguma resposta. Qualquer que fosse. Um tapa, uma crise de choro, ela sair correndo pra longe, ou, se tudo desse certo, um outro beijo.

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Um desmaio? Are you serious?! Ok, essa não era a reação que eu esperava. Mas de qualquer forma, semideuses tendem a sempre fugir do comum, óbvio. Segurei Suzannah, e então a peguei no colo, fazendo a única coisa sensata para o momento. Fui para a enfermaria! Não sabia exatamente o que fazer, então lá era para onde deveria levá-la!