Arena de Combates

Ergui as sobrancelhas boquiaberta.
- Eu? Filha de Poseidon? Sua prima? - comecei a rir um pouco de nervosismo, que logo minha face se transformou séria. - Deve ter sido um engano, não sei.
Meu coração estava em disparada, no fundo por finalmente saber quem é meu pai, depois de anos de espera. Mas por outro lado, não me achava digna de ser filha de Poseidon, de um Deus tão poderoso...

Olhei para um outro lado e sorrio discretamente... Não sei se demonstrava muita felicidade com isso, mas no fundo, no fundo, eu estava explodindo de felicidade. Virei-me para ela confusa.
- Ele quem?

- Nossa. - disse surpresa e ao mesmo tempo fascinada pela história. - Será uma honra mesmo.
Me sentei no chão, ainda pensativa com tudo isso... Foi tão rápido e tão estranho.

Peguei minha adaga. Voei contra um boneco, cortando-lhe sua cabeça. Acertei o outro no coração, cortei o outro ao meio. Deixei que o sangue de Ares fluisse por mim. De repente parei e gritei para os céus, querendo que ele ouvisse ouvisso do monte Olimpo:
- Pai! Me ajude! Eu não posso traí-los! Também não posso quebrar meu juramento! Me ajude!
Uma lágrima escorreu de um de meus olhos. Eu logo a limpei.
- Eu fui forte quando você pediu! Eu me sacrifiquei quando você pediu! Agora sou eu quem está pedindo!
Nada. Finquei minha espada no chão, sentindo o peso da solidão.
Mas eu não ia me render. Não ia me deixar levar. Não ia chorar.
Eu ia ser forte.

Me recompus quando a vi. Precisava estreitar os laços com alguém. Ter alguém em que confiar quando tudo explodisse. Alguém que confiasse em mim.
- Não, eu estava mesmo precisando conversar com alguém. Me desculpe por aquele dia, eu... Eu estou melhor. Acho que me abalei quando briguei com minha melhor amiga. - Foi uma briga de mão única, mas foi uma briga.

- Não. Ela brigou comigo por causa de uma coisa que eu fiz... Ordem da mãe dela. E ela não consegue me perdoar. Mas acho que nem eu me perdoaria. - Sentei ao lado dela, esperando pela sua reação.

- Será que você pensaria assim se sua melhor amiga fizesse todos os seus amigos te esquecerem? Se descobrisse que sua melhor amiga teve ordens para se aproximar de você? É muito complicado... Porque acho que ela se apaixonou por um dos amigos dela. - Lágrimas ameaçaram sair de meus olhos, mais eu as escondi. Mas eu não era expert no assunto.

- Imagine descobrir ainda que ela é filha de Ares. Ela pensa que eu sou uma traidora. Ela me odeia. - Virei meu rosto, as lágrimas ja escapando dos meus olhos.

- Eu ainda gosto dela. Por vários anos, nós fomos um trio: Lis, Peter e Bia. A missão se tornou... diferente depois de um tempo. - As lágrimas forçavam meus olhos cada vez mais - E justo quando eu mais preciso dela, nós nos afastamos.

Eu não estava me sentindo bem no chalé, foi nesse momento que vim para a arena de combate me distrair.
Eu estava muito curioso em descobrir quem era realmente meu pai, Mais isso eu iria descobrir mais tarde.
Foi quando eu peguei me arco e mirei no Alvo e lancei a flecha, Bem no alvo.
Depois de ter acertado o Alvo e me sentei e fiquei observando os outros campistas. Foi quando avistei uma campista do outro lado da arena chorando.
Fui até ela e Perguntei seu nome ela respondeu:
-Sou Elizabeth Sweet!
ai Perguntei a Ela o que havia acontecido!
E ela respondeu...

Cheguei ali com Beth e Trevor. Abri os braços, como se mostrasse toda a Arena.
- Essa é a Arena! Aqui nós treinamos. - Peguei minha adaga e acertei nna cabeça de um boneco - Assim. - Fui até lá e a peguei de volta.

- Nessa posição, você tem sorte de serem só bonecos. Se não, já estaria morto. O mais sensato seria atacar por trás, caso o ininmigo não sabe que você está ali. E os pulsos, caso ele soubesse. Assim. - Ataquei dois deles com minha adaga nas costas, os seguintes nos pulsos e depois no coração, e o último cortei a cabeça por trás. Depois voltei para o lado de Beth. Vi Sophie chegando. - Olá, Sophie!