Lago

**Administração** Sex Jun 24, 2011 2:39 pm

Relembrando a primeira mensagem :

Superfície amena, águas claras, leve e passiva de oscilação. Uma cabana estava armada à sua borda, onde se guardava as canoas. Todavia pesca ali não havia, por que de fato, era improvável, já que se imaginava que peixes não o residiam.
Ninfas acostumavam manter-se oculta dos humanos, ao fundo, e era rara a oportunidade em que estas submergiam. Muito visitado em aulas de canoagem, e também de natação ou até mesmo explorada em competições surrealistas.

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**Bethany Bloom** Seg Out 31, 2011 7:59 pm

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Bethany Bloom
Daughter of Zeus
Level 10
"Turn off your mind, relax and float down stream, it's not dying, it's not dying.
Lay down all thoughts, surrender to the void, it is shining, it is shining"

Eu passara aquela noite acordada. Logo no final da invasão, eu me dirigira até Lago para descansar um pouco, ver o nascer do sol. Isso realmente ajudava a aliviar a tensão, sabe? Mesmo que eu soubesse que mais tarde ficaria com um sono maldito, agora eu não estava pensando sobre isso. Estava tão concentrada em olhar para o horizonte que não havia notado Jack chegando até que ele me cumprimentasse. Levei um leve susto, indo para o lado com o corpo, como se ele ainda estivesse preparado para qualquer ataque devido a invasão. — Jack, você sabe que não gosto que faça isso. — Sorri, mas eu sabia que não era a culpa dele. Afinal, eu que estava distraída. De qualquer forma, aquilo soou engraçado, e ainda me lembrei das primeira vez que ele havia me dado um susto (o que não acabara muito bem, já que eu estava do lado de Dakota, assustei ela, ela levantou as pernas dianteiras, eu me assustei com ela — aquele medo estranho que eu tinha de cavalos/pégasus —, não vi Jack no caminho, tropecei nele e caímos. Não foi uma das minhas melhores experiências). — Você tem razão. Será que finalmente poderemos ficar em paz por um tempo, para variar? — Perguntei, soltando isso enquanto olhava para ele. Ele tinha vários ferimentos, mas é claro, a cicatriz em seu rosto era a que mais se destacava. Na verdade, ela chegara a até virar um charme dele. Então me voltei a pensar sobre a mãe dele, já que tocara no assunto. — Ela é uma ótima pessoa, Jack. Na verdade, me lembra, em alguns aspectos, minha mãe, pelo menos o que eu me recordo dela. — Fiz uma pausa, lembrando como eu havia percebido o olhar dela aquele dia, preso em James, preso na foto em que ele segurava, nas recordações do seu passado. — Ela realmente ama vocês dois. — Comentei. Então ouvi o comentário de que era seu aniversário. Minha expressão mudou, ficando um pouco surpresa mas, logo depois, alegre. Um sorriso automático saiu em meu rosto, natural, e eu não havia percebido naquela hora como ele estava grande. — Pelos deuses, Jack, parabéns! — Dei um abraço nele, para logo depois um rápido beijo. — Eu... ah, que droga, você já havia me falado uma vez, mas eu acabei esquecendo com toda essa tensão das últimas semanas. Nem tenho nada para te dar... — Comentei em um suspiro frustado. — Depois de amanhã? Dia... dois. — Arregalei os olhos de leve, mas de uma forma divertida. — Então, parece que vocês, Brown, tem uma tendência para nascerem em dias "sinistros"?— Perguntei, com um leve sorriso.

**Jack Brown** Seg Out 31, 2011 8:49 pm

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Jack Brown :: Son of Ares :: Level 10

Não prendi um sorriso ouvindo o que dissera sobre minha mãe. E ainda uma risada quando disse das datas macabras. Dei de ombros.
-É, realmente, somos macabros - sorri, os meus típicos sorrisos maliciosos que costumava dar quando cheguei aqui. - A história da minha família não é linda.
Respirei fundo. Não sei porque, comecei a me lembrar de coisas do passado de minha família mortal. Realmente, nossa família não tinha uma história linda. Suspirei.
-Ela é nova, não é? A minha mãe. Jovem. Ela tinha só quinze anos quando eu nasci. E isso, em casa, foi uma polêmica enorme! Meu avô... Era, e ainda é muito rígido, muito... militar, sabe? Quando soube que tinha engravidado, ele até mesmo bateu nela. Expulsou ela de casa, assim digamos. Comprou uma e a mandou para lá assim que nasci. Deu dinheiro e tudo mais até que terminasse a amamentação, dali pra frente, ela era quem tinha que sair de casa e conseguir o próprio dinheiro. Agora, me responda: O que você acha que acontece, com uma adolescente que sofre tanta coisa? O que ela procura? Algo que "alivia". - arqueei as sobrancelhas. - Foi aí que começou.
Parei de falar, com as lembranças rondando minha mente. Lembrava-me de tudo, desde que eu comecei a ter memórias até o momento de agora. Suspirei.
-Meu avô... Não me vê há dezesseis anos. E não conhece James! Ele não quis conhecer-nos. - olhei-a nos olhos. - Não nos quis. Não aceitou que a filha dele teve filhos sem que ele conhecesse o pai, sem que se casassem, sem que nada ocorresse. O Velho Sargento Rabugento. - ri. - É assim que minha mãe o chama. "O Velho Sargento Rabugento". - uma pausa e comecei a rir. - Já contei, de como minha mãe escolheu nossos nomes? É muito bizarro!

**Bethany Bloom** Ter Nov 01, 2011 5:44 pm

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Uma sensação de nostalgia me apossou quando vi aquele sorriso malicioso de Jack, comum de seus primeiros dias. Bem, nós estávamos recomeçando por aqui, de certa forma, não era? Então acho que era próprio dele fazer isso. Parei um pouco de falar para ouvir a história que estava contando. Realmente, a história deles não era a mais feliz. Sentia um pouco de pena por tudo que ela passara, e seu pai não havia ajudado muito. Assenti quando Jack disse sobre "aliviar o sofrimento" e suspirei um pouco. Então, com o comentário sobre o avô, dei um leve sorriso. — Velho Sargento Rabugento, é? — Ri junto com ele. Então arqueei as sobrancelhas, curiosa. — Conte. — Pedi, aproximando-me dele.

**Jack Brown** Ter Nov 01, 2011 6:09 pm

Jack Brown :: Son of Ares :: Level 10

Arregalei de leve os olhos quando ela disse que queria mesmo saber a origem de nossos nomes. Respirei fundo.
-Bem... Quando eu nasci, no Halloween, minha mãe se lembrou de uma história típica da data que ela sempre gostou desde pequena. É a do Jack O'Lantern, conhece? Alguns chamam de Jack Miserável. Segundo a história, Jack Miserável convidou o Diabo para tomar uma bebida com ele. Fiel ao seu nome, Jack Miserável não queria pagar a sua bebida, então, convenceu o Demônio a se transformar em uma moeda que Jack usaria para pagar as bebidas. Depois, o Diabo fez isso, Jack decidiu pegar o dinheiro e colocá-la em seu bolso ao lado de uma cruz de prata, o que impediu o Diabo de mudar de volta em sua forma original. Jack solta o Diabo, sob a condição de que ele não incomodaria Jack durante um ano e que, se Jack morresse, ele não pediria a sua alma. No ano seguinte, Jack enganou de novo fazendo o Diabo subir em uma árvore para pegar um pedaço de fruta. Enquanto ele estava em cima da árvore, Jack esculpiu um sinal da cruz na casca da árvore para que o diabo não pudesse descer, até que o Diabo prometeu para Jack não incomodá-lo por mais dez anos. Pouco depois, Jack morreu. Como diz a lenda, Deus não permitiria que uma figura tão repugnante fosse ao céu. O Diabo, embora chateado com o truque de Jack, tinha de manter sua palavra de não reclamar a alma de Jack, assim não permitiu que este fosse para o inferno. Ele enviou Jack para a noite escura, com apenas uma queima de carvão para iluminar seu caminho. Jack colocou o carvão em um nabo esculpido e tem vagueado pela Terra desde então. Os irlandeses começaram a se referir a essa figura fantasmagórica como "Jack da Lanterna", e depois, simplesmente "Jack O' Lantern". É o rosto que todos desenham nas abóboras no Halloween. E minha mãe adora o Jack O'Lantern.
Parei um pouco de falar para recuperar o fôlego e ver qual seria a reação de Bethany. Então, realmente comecei a rir.
-A história de James é ainda mais bizarra. Minha mãe, quando James nasceu, ficou no mesmo quarto que uma mulher que tinha como única alegria ouvir músicas de James Brown. E essa mulher era louca! E quando ela soube que minha mãe ainda não tinha um nome para dar para o filho e que tinha o sobrenome Brown, ela simplesmente ficou louca e quase voou na minha mãe gritando: "Chame de James! James! James! James Brown! James Brown!". E do mesmo modo que ela quase voou nela, minha mãe quase voou para fora do quarto para fugir. - comecei a rir mesmo. - Quando a enfermeira foi perguntar pra minha mãe qual nome, ela ficou encarando minha mãe com um olhar tão maníaco que no medo, ela disse: "James! James! Coloque James! James Brown!".

**Bethany Bloom** Qua Nov 02, 2011 6:01 pm

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Ouvi com atenção o que ele dizia sobre seu nome, deixando minha sobrancelha arquear levemente. — Jack O'Lantern. — Murmurei para mim mesma, assim que ele começara a contar. Já conhecia aquela história. Quando ele terminou, sorri. — É minha história preferida. — Comentei, concordando com a preferência da mãe dele. — Mas fazia tanto tempo que não ouvia que eu tinha esquecido... — Finalizei, lembrando de quando contava para Riley de quatro anos essa história. Então voltei a prestar a atenção no que ele dizia sobre James. Arregalei os olhos enquanto ouvia, imaginando a cena de uma mulher gritando o nome do cantor que gostava, quase voando em cima da mãe de Jack que acabara de ter um filho. Acho que Jack viu que estava pensando nisso, porque riu ainda mais. — Que isso. — Murmurei, mas rindo também. Percebi que Nihal voava acima de nós dois, e desceu com graciosidade para parar bem ao meu lado.

**James Brown** Qui Nov 03, 2011 3:53 pm

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James Brown :: Filho de Ares :: Nível 6

"Você devia fugir..." "Não! Fique aqui!". Este era o atual conflito em minha mente. Não era exatamente fugir que eu queria. Era apenas sair daqui o mais cedo possível e tentar entrar no exército, ou qualquer coisa. Mas se eu largasse tudo destruído ainda... Os outros também não me deixariam ir. Aproveitariam que eram "os mais velhos" e diriam que tem o controle ali, a ordem, e não me deixariam ir de jeito nenhum. Merda! Estava sentado no píer, com uma brisa gelada roçando a pele de meu rosto e bagunçando de leve meus cabelos. Usava a jaqueta camuflada que Sophie me dera, tanto para me esquentar, como para pensar ainda mais naquele assunto.

**Bethany Bloom** Qui Nov 03, 2011 4:22 pm

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Estava andando pelo Acampamento. Alguns restos da invasão ainda permaneciam pelo local, mas uma boa parte já havia sido limpada. De volta ao Lago, eu me deparei com James sentado no píer, apenas pensando. Caminhei até seu lado, sentando-me ali. — Que jaqueta é essa? — Perguntei em um tom de aprovação, arqueando as sobrancelhas e concordando com a cabeça, mostrando o fato que realmente havia gostado dela. Ficava realmente bonita nele, até, e dava um meio que um ar até mais velho. — Então, treze anos ontem, não é? Parabéns atrasado. — Desejei, dando uma leve cotovelada no braço direito.

**James Brown** Qui Nov 03, 2011 4:28 pm

James Brown :: Filho de Ares :: Nível 6

— Uhum — murmurei. — Sophie me deu...
O exército ainda rondava minha mente. Eu poderia ir... Tirando o fato de os militares rirem de mim quando eu chegasse lá, e de todos rirem de mim com essa ideia. Além de ninguém me deixar alcançar o que eu pretendia, tendo que esperar ainda mais tempo até atingir a maioridade. Por fim, tentei ver se estaria mesmo certo. Olhei para Bethany.
— Uma pessoa... uma pessoa, desde criança quis entrar para o exército, e quer logo chegar a maioridade para isso e tenta pesquisar e treinar ao máximo para quando chegar lá. Essa pessoa teve, de certo modo, a sua casa destruída, onde mora com outros, mais velhos que ela. Essa pessoa pensa em sair dali, e ir tentar dar algum jeito, qualquer que for, o mais bizarro que for, para entrar o mais rápido possível para o exército. Mas, tem o fato de os mais velhos não deixarem ela sair, e dos militares rirem dela. Mas mesmo assim ela pensa no caso... O que você acha dessa pessoa?

**Bethany Bloom** Qui Nov 03, 2011 4:43 pm

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Pensei um pouco sobre o que ele estava dizendo. Quando terminou, comentei: — Bem, eu acho essa pessoa até corajosa. Primeiro, porque ela pensa em entrar no exército cedo. Depois, ela vai desafiar os mais velhos para conseguir fazer o que ela quer. E aliás, mesmo que esses militares rirem dela, tenho certeza que ela é ainda mais corajoso por isso. Com certeza, com o tempo, essa pessoa mostraria seu valor para eles... Mostraria como pode ser tão devotado, habilidoso e maduro quanto eles, este último talvez até mais. — Murmurei, fingindo indiferença. Fiquem em um silêncio por um tempo, mas ele não me enganava. Sorri. — Então você quer entrar para o exército?

**James Brown** Qui Nov 03, 2011 7:47 pm

James Brown :: Filho de Ares :: Nível 6

Olhei para Bethany de um outro modo. Era incrível como ela sempre sabia o que eu estava querendo dizer, e diferente do que eu esperava dos outros, ela tentava dar uma ajuda. Parecia entender o meu lado, e era sempre para ela que eu pedia alguma opinião... Automaticamente a imagem de João e Emmily apareceram em minha mente. Fazia um bom tempo que eu não os via. E eles insistiam em dizer que seriam meus amigos, que todos devem ter amigos. Talvez Bethany seja uma pensei. Talvez era isso que queriam dizer.
— Eu não simplesmente quero. Eu... — fiz uma longa pausa, respirando fundo e pensando em como eu estava começando a simplesmente dizer as coisas para os outros. — Eu me vejo no exército. Eu não consigo me ver em outra coisa, nenhuma outra. É lá que eu me vejo. Lá!
Respirei fundo, abracei as pernas e fechei os olhos. E podia me ver ali, mais velho, com a farda, tanto entre os soldados, mas na maior parte me via comandando-os. Eu podia me ver nas guerras, podia me ver ali. Me sentia bem ali. Abri os olhos, mais uma vez com essa breve alegria indo embora ao perceber que a realidade era completamente diferente.
— Você não sabe, como eu me senti tão bem durante a missão e durante a invasão. Eu me senti tão... perto de chegar lá... Mas não é a mesma coisa. — voltei a olhá-la, esperando por alguma resposta. Antes mesmo que ela voltasse a falar, soltei: — Pelo menos com quinze anos, quero estar lá!

**Bethany Bloom** Dom Nov 06, 2011 5:59 pm

Bethany Bloom
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Assenti para o que ele dizia. James era corajoso, apesar de todos os defeitos que podia ter. Parecia que era uma espécie de sonho dele, estar no exército. não algo que ele apenas queria, mas sim achava necessário para a vida dele. Continuei ouvindo, cruzando as pernas e apoiando minha cabeça no cotovelo, enquanto assistia o pôr do sol. — Gostou de lutar na missão e na invasão, é? — Perguntei, mas mais como uma pergunta retórica, e não esperei sua resposta. Como ele esperava que eu comentasse algo, continuei: — Eu acho que você deve ir, sinceramente. Eu não iria barrar você. Você não apenas quer fazer isso, mas acho que é tipo um sonho seu, não é? E é bom fazermos o que queremos, para variar. Além do mais, acho que você vai se sair muito bem. Imagine, um filho de Ares no Exército? — Pisquei. Respirei fundo e finalizei com uma pergunta: — Jack já sabe disso?

**James Brown** Dom Nov 06, 2011 6:22 pm

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Fiquei de certo modo mais reconfortado sabendo que ela me apoiava naquilo, me elogiara e que ainda por cima disse que não me impediria de ir quando eu fosse. A sensação foi tão boa, que mesmo odiando isso, eu dei um sorriso realmente grande, mostrando alguns dentes. Assenti.
— Sim. É o meu sonho. É o que eu sempre quis.
Então ela tocou em um ponto delicado. Jack. Ele sim, não me deixaria nem chegar perto do portão de entrada, muito menos da base militar. Não me deixaria fazer nada. Foi até um certo milagre ele não se importar muito com a missão... Mas era uma coisa diferente, uma missão de um exército.
— Não. Ele não sabe. E não quero que saiba. Entendeu? É ele quem eu justamente não quero que se meta nisso. — falei com voz firme.

**Bethany Bloom** Seg Nov 07, 2011 12:13 pm

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Uma coisa que noite em James é que ele ficava realmente diferente sorrindo. Parecia até outra pessoa, mas não era uma mudança ruim. Ouvi o que ele disse sobre Jack, assentindo. — Por mim ele nunca vai saber, pode ficar tranquilo. — Garanti. A noite agora já estava alta, as estrelas bruxuleantes acima de nós. Suspirei; agora não precisávamos mais voltar tão cedo para os Chalés. Era uma sensação boa até, de tranquilidade...

**James Brown** Seg Nov 07, 2011 1:22 pm

James Brown :: Filho de Ares :: Nível 6

Olhei para Bethany, já mais calmo por ela resolver não contar para Jack. O sorriso reapareceu em meu rosto. Abracei minhas pernas e olhei para o lago, iluminado levemente pela lua e pelas estrelas. Respirei fundo.
— Você é legal comigo. — fiz uma pausa. — Gosto disso! — olhei para ela. — Você... É minha... Aquela coisa que chamam de "amigo" e "amiga"?

**Bethany Bloom** Seg Nov 07, 2011 1:40 pm

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— Quem não gosta? — Dei um sorriso para ele, rindo da maneira que às vezes ele podia ser inocente e até fofo. — Sim, somos. Amigos. — Concordei, deixando meus pés roçarem um pouco na água gelada abaixo. — Parece que... — Hesitei. — Você já teve um amigo, James? — A pergunta escapou pela minha boca, envolvendo algo mais íntimo de James. Entretanto, eu tinha certeza que ele não se zangaria ou ficaria emburrado, como na maior parte fazia quando éramos "intrometidos demais nas coisas dele".

**James Brown** Seg Nov 07, 2011 1:58 pm

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Meu sorriso se foi ouvindo aquela pergunta, trazendo de volta um terrível passado que eu tentava afogar em minhas memórias. Pensei se deveria dizer à ela, mas já que agora éramos "amigos", talvez...
— Não. As pessoas tinham medo de mim e me odiavam. Ninguém era legal comigo. Ninguém... — fiquei em silêncio por um tempo. — Era mais fácil então afastá-los, já que não me queriam por perto mesmo. E o único modo de respeito... É impondo medo... Já tirei o dedo de um menino quando tinha seis anos. Com oito estripei um gato que era de uma menina que me enchia o saco e brinquei com as tripas. Qualquer um que me irritasse apanhava. Essa era minha vida. É claro que na primeira vez que aconteceu eu me assustei. De repente, ninguém mais olhava na minha cara, ninguém mais queria ficar perto de mim. Eu me aproximava e saíam correndo, alguns até choravam. O que acha disso na cabeça de alguém de quatro anos?
Parei de falar um pouco. Aquilo já estava me deixando nervoso, e eu tinha vontade de continuar falando e revelar tudo. Tentei me segurar, mas a frustração e o nervosismo eram maiores.
— Jack não! Jack sempre teve amigos! Todos queriam ficar perto dele! — falei com raiva notável e já com a face vermelha e os olhos lacrimejando de raiva. — E aí ele conheceu Trevor! Trevor era O Cara da escola! O rei! O Todo-Poderoso dos populares! Antes, diziam: "Olha lá! Aqueles irmãos estranhos!" e depois disso, ficou simplesmente: "Olhe só, aquele menino estranho! Não fique perto dele!". Até minha mãe gosta mais dele do que de mim! Você pode negar! Mas você não sabe! Você não viu! Jack não estava lá com a gente! Se estivesse, você veria a diferença! Isso que odeio nele! Odeio ele! Ele tirou todas as chances que eu tive!

**Bethany Bloom** Seg Nov 07, 2011 3:41 pm

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Ouvi o que James dizia, voltando a sua infância. Estremeci ao pensar no pobre gato, ou no garoto que cortou o dedo. James era realmente diferente de Jack, mesmo os dois sendo filho de Ares. Fiquei pensando por um tempo se aquilo seria influência de ser filho desse deus mesmo - varia para cada filho - ou se era pelo fato de James ser o irmão mais novo, e, segundo ele, Jack ter tido as melhores chances. Ora, já havia lido em algum lugar que geralmente a própria mente da pessoa se rebela, inconscientemente, quando ela quer chamar a atenção das pessoas pela falta dela, ou simplesmente por achar que é diferente. Mas a mãe de James parecia amar o filho, e mesmo que os dois irmãos não se dessem tão bem, eu lembro da preocupação de Jack quando Amber havia atacado James. Estava pensando nisso quando percebi que James esperava que eu comentasse alguma coisa. Respirei fundo, um pouco surpresa com o fato que ele odiava Jack. Era estranho ficar ouvindo mal do próprio namorado. De qualquer forma, comentei: — Não diga isso, James. Você realmente odeia Jack? De verdade? — Fiz o pensar. Ele pareceu querer falar alguma coisa, mas eu continuei. — Eu sei que você pode me dizer que ele teve muito mais sorte que você, ou qualquer coisa assim, mas isso lhe desperta ódio em você? Não acho que Jack "roubou" esses momentos de você porque quis. Mesmo que vocês tenham algumas brigas - isso é comum entre irmãos, eu lembro às vezes, com a Riley. — Parei. — Tá, mesmo que vocês posso brigar mais que o normal — Mais uma vez, Ares agindo na situação. — você pensa assim dele? Ódio é uma palavra forte. Quem odeia a alguém não o quer perto, muitas vezes, até o pensa fora de sua vida. Você gostaria de ver Jack morto? — Continuei. — Jack pode não ter estado com vocês por um tempo, mesmo que tenha sido uma época difícil. Eu sei que a mãe de vocês o mandou vir para cá. Mas ele não parava de pensar em vocês; eu podia ver isso nele. Ele realmente ama vocês dois. Lembra daquele dia, quando você quase morreu pela Amber? Apesar de ele não falar nada disso, ele estava realmente preocupado. Talvez, algum dia, a situação mude; no Exército talvez você acabe mudando um pouco, tendo mais amigos. Talvez mesmo alguma coisa bem diferente aconteça pra você, e revire esse quadro de que você é o menino estranho. Não sei. Mas veja como sendo um tanto diferente comigo, você já conquistou a minha amizade. — Sorri.

**James Brown** Qua Nov 09, 2011 4:48 pm

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Fiquei olhando para Bethany a todo momento enquanto ela falava. A raiva que tinha de Jack ainda estava em mim, ainda mais vendo aquele momento, enquanto mais uma pessoa o defendia de tudo. Ninguém entendia aquilo realmente.
— Ele... Pergunte para ele se ele já se importou em dar atenção a algo que eu queria mostrar. Pergunte para ele se ele sabe algo sobre os meus gostos que eu já tanto tentei mostrar. Pergunte para ele o que aconteceu com a gente quando ele simplesmente saiu de casa de noite deixando um bilhete mal escrito. Pergunte para ele quem teve que trabalhar dobrado para cobrir o dinheiro que faltava que ele colocava ali. Pergunte para ele se ele se importa e reconhece cada coisa que eu também fiz por nossa mãe e por ele mesmo! — fiz uma pausa, balançando a cabeça levemente. — Não. Ele não se importa. Ele se acha bom demais para isso. Eu sei o que eu falo porque eu o conheço e vivo com ele há treze anos, você não o conhece há nem um ano completo! Quem colocou na cabeça dele que ele é o bom demais? Nossa mãe! Ela me ama, pode ser, eu sei disso. Mas compare a recepção que ela teve comigo, com o que você ouviu dela falando com ele no telefone. Compare esse, "amor".
Fiz uma pausa novamente. Fiquei em silêncio um bom tempo, de olhos fechados respirando fundo e abrindo às vezes para olhar o lago. Fechei os olhos novamente.
— Apenas me responda, se alguma vez ele perguntou por mim em todas as ligações que ele fez e se alguma vez ele disse que tinha um irmão. Só me responda isso.

**Bethany Bloom** Qua Nov 09, 2011 5:35 pm

Bethany Bloom
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Fiquei quieta apenas escutando. Não sabia muito o que falar diante do que ele me contava. Respirei fundo, olhando para o Lago conforme ele fazia. Quando ele fez a última pergunta, tive que assentir. — Não. Só fiquei sabendo de você quando apareceu no Acampamento.— Murmurei baixo. — Eu também não havia falado de Riley até um certo momento, mas... não sei. É diferente — Completei, como uma resposta aos pensamentos dele. Eu não conhecia muito sobre Jack, podia ser verdade. Agora com James falando tudo isso, não sabia o que pensar direito. Cada vez mais eu sentia que o garoto estava certo, mas e o que Jack falaria de tudo aquilo? Mudei meu olhar do Lago para as estrelas acima de nós, enquanto nós dois éramos abatidos em um silêncio momentâneo.

**Jack Brown** Qua Nov 09, 2011 8:09 pm

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Enquanto andava pelo acampamento, passei pelo lago e pude ver Bethany e James conversando. Já ia me aproximar e dizer olá, mas então percebi que o clima da conversa era outro, e o assunto era eu. James dizia me odiar. Dizia com tanta força e certeza que aquilo me fez sentir-me mal. Engoli em seco. Tudo o que ele dizia, realmente, era verdade, principalmente sobre as coisas que eu não sabia dele. Bethany tentava me defender, mas percebi que no final ficou confusa. Por fim, depois de um breve momento em que ficaram em silêncio, fui me aproximando, de braços cruzados, olhando para baixo, caminhando lentamente. Os dois me olharam porém continuei com olhar baixo e silencioso até chegar bem perto deles. Sentei-me entre os dois.
-Quando eu tinha cinco anos de idade - comecei com voz calma, levemente triste e olhar distante lembrando-me de tudo aquilo -, fui acordado por um paramédico que dizia que me levaria para o hospital ver minha mãe e que meu irmão estava nascendo. Quando cheguei lá, esperei e esperei até que me chamaram para ver os dois. Minha mãe me chamou, pegou em minha mão e me pediu para que vigiasse cada coisa que fariam, cada etapa, até onde lhe deixariam para ter certeza de que ninguém faria nada com você. Eu obedeci. Depois de uns meses, quando os traficantes entraram em nossa casa e bateram tanto nela que ela ficou de cama, sozinho tive que aprender a trocar fraldas, dar banho. Fui até a padaria, com um mísero dinheiro para comprar leite e voltei, e tive que aprender a fazer a mamadeira. E eu era desengonçado com cinco anos, nem sabia segurá-lo direito e morria de medo de deixar você cair.
Parei de falar e olhei para James. Olhei profundamente nos olhos dele, chamando a atenção e mostrando como tudo o que eu dizia era verdade e o que eu realmente sentia falando tudo isso. Era apenas levemente estranho, pois era como se Bethany nem estivesse ali, mas mesmo assim, eu tinha que olhá-lo assim.
-Depois de três anos, o problema foi novamente aqueles homens. Nossa mãe estava sem pagar e era uma quantidade grande de dinheiro que ela devia, e há muito tempo. Eles estavam cansados. Geralmente, deve se lembrar de algumas coisas, eles pegavam pertences nossos para pagar o dinheiro. Mas, naquele dia, eles decidiram "dar uma lição" em nossa mãe. Bateram nela, e retiraram-lhe do colo dela, e o levaram embora, como um simples pagamento. Ela chorou por horas e horas sem pausa. Até mesmo sem lágrimas, ela chorava, chamando por seu nome. Quando dormia, ficava murmurando seu nome repetidamente. Ficou sem comer e sem beber nada. Não ria, ela não tinha expressão. Estava vazia. Eu tentava fazer de tudo para animá-la, mas ela simplesmente não respondia. Ela tentou se matar certa vez, e aquilo foi um choque para mim. Tentou se matar porque pensou que nunca mais veria o filho e se culpava por ter sido levado. Eu a impedi de fazer aquilo e procurei por todos os cantos onde eles ficavam. Procurei sem pausas. Um molequinho de oito anos andando pela enorme e populosa Los Angeles. Então, fiquei mendigando. Sério, eu pedia esmola para todos que eu via. Eu contava o que tinha acontecido. Uma boa parte das pessoas pensou que era algo ensaiado que tinham me mandado decorar e falar para juntar dinheiro para os pais comprarem drogas e bebidas. Mas alguns acreditaram, pois diziam que afinal, criança não sabe mentir. Demorei cinco meses para juntar dois mil dólares. Incrível a quantidade, não? Daí continuei procurando por eles, e quando encontrei, entreguei todo o dinheiro e exigi que entregassem você de volta. Disseram que já tinham se livrado de você, e eu continuei ali. Um pivete encarando os mais perigosos traficantes de droga da Califórnia. Por fim, viram que eu falava sério e me levaram até a casa da mãe de um deles, que estava cuidando de você. Você não se lembra de nada dessa época, era muito pequeno. Não contamos porque... Não gostávamos de falar sobre isso. Relembrar como foi aquela casa sem você.
Tive que parar de falar. Um nó se formou em minha garganta, falando tudo aquilo e percebi que era quase a mesma coisa em James, incluindo um certo choque e surpresa ao descobrir todas essas coisas. Respirei fundo.
-Eu sei que fui ficando diferente com o tempo. Fiquei esnobe. Começou a perceber isso com cinco anos, certo? Bem, não estou culpando ele, ele é uma ótima pessoa mas... Foi na época que conheci Trevor. Fiquei realmente surpreso com aquele menino rico, popular, festeiro e tudo mais se interessar em mim... E isso acabou subindo à minha cabeça. Eu me achava "o poderoso". - fiz uma pausa. - Esqueci do resto. As coisas do qual eu realmente era "responsável"... eu me afastei. Uma dessas coisas era você. Quando cheguei aqui... Eu realmente, não disse que tinha um irmão para ninguém e não perguntei por você. Eu peço por perdão. Não desculpas, mas perdão. Por toda essa raiva que deixei que você acumulasse de mim, por tudo isso que você passou e eu não estava lá mas sim nas festas com os amigos.
Fiz outra pausa e por fim, ajeitei-me melhor, sentado de frente para ele. Olhei-o e sabia que aquilo surpreenderia os dois.
-Quer saber, me bate. Anda! Me bate! Eu sei que quer isso! Não tenha dó nem ache estranho. Faça o que quer fazer! Me bate mesmo!

**James Brown** Qua Nov 09, 2011 8:22 pm

James Brown :: Filho de Ares :: Nível 6

Sons interromperam o silêncio, passos. Olhamos para trás e pudemos ver Jack se aproximando. Minha expressão ficou dura e franzi o cenho. Ele se sentou ao meu lado e decidi nem olhar para ele. Então ele começou a falar. De início não olhei para ele, mas depois, foi impossível não olhar. Fiquei parado apenas olhando e ouvindo. Até que contou outra coisa... De quando eu tinha três anos... Arregalei os olhos ouvindo aquilo e realmente, meu queixo caiu. Eu nunca soube sobre essa história. Ele pediu por perdão. Aquilo me deixou completamente sem palavras, sem reação. Fiquei lá, parado, olhando para ele ainda do mesmo modo, sem nem sequer piscar. Ele pediu para agredí-lo. Aquilo me deixou ainda mais confuso e surpreso, mas mesmo assim... Depois que ele insistiu, realmente reuni tudo o que eu sentia em minha mão, tudo junto com a força. Fechei os olhos e respirei fundo algumas vezes. Fui para um pouco mais perto dele e soquei-o no rosto com uma força tão grande que pude até ouvir um som quase alto da pancada e Jack caiu para trás, e perdendo o equilíbrio, caí em cima dele.

**Bethany Bloom** Sex Nov 11, 2011 1:58 pm

Bethany Bloom
Daughter of Zeus
Level 10
"And all the lights that lead us there are blinding. There are many things that
I would like to say to you, but I don't know how

Quando vi Jack chegando, fiquei um pouco surpresa. Sua expressão denunciava que ele ouvira um pouco da conversa, e me senti um pouco mal por ele. Não sabia a reação de James ao vê-lo ali, mas inicialmente não fez nada enquanto ele sentava entre nós. Ouvi com atenção a história de Jack. Fiquei realmente impressionada quando ouvi sobre quando James estava com 3 anos. Senti uma imensa pena da mãe dele, inclusive de Jack, que parecia ter trabalhado duro para conseguir trazer o irmão de volta. Não consegui ver a reação de James por um tempo, tanto porque mantinha o olhar no horizonte quanto porque Jack estava entre nós. Fiquei pensando no que eu passara com Riley; não se comparava ao que os dois passaram. Não que não fosse ruim; havia a morte de minha mãe, o problema de Riley, eu, também nova, aprendendo a cuidar da irmã, mais meu avô, que batia às vezes em mim e minha irmã. Mas não dava para ficar impressionada com o que eles falavam, com o que passaram tanto físico quando emocionalmente. Não sei se eu era emocionalmente mais frágil ou algo do tipo, mas tive que me conter a não deixar uma lágrima escapar após ouvir tudo, tanto o que James falara como o que Jack acabara de contar. Quando James socou Jack, não soube muito bem o que fazer. O garoto tinha toda aquela raiva e ódio acumulado nele, tão pequeno, portanto era fácil de se prever que ele fizesse isso, que quisesse aliviar o que sentia. Os dois caíram e, eu, preocupada, ajudei-os a levantar, mas ainda silenciosa. Esperei para ver se Jack falaria mais alguma coisa.

**Jack Brown** Sex Nov 11, 2011 3:43 pm

Jack Brown :: Son of Ares :: Level 10

Quando James me socou, a força fora tanta que eu até caí para trás e ele mesmo caiu sobre mim. Fiz uma careta. Ele estava realmente cada vez mais forte. Bethany nos ajudou a levantar e por fim, falei, olhando-o:
-Bom. Muito bom. Soco perfeito! Gostei de ver. - dei um sorriso. - Só não abuse demais da sorte. Não deixarei mais isso muitas vezes.
Mesmo que ele fosse reclamar, fiz uma leve bagunça nos cabelos dele e passei a mão por seu rosto rapidamente. Respirei fundo.
-Você me odeia mesmo? - perguntei.

**James Brown** Sex Nov 11, 2011 3:52 pm

James Brown :: Filho de Ares :: Nível 6

Depois de socá-lo, eu realmente me senti mais aliviado. Bethany nos ajudou a levantar e eu continuei olhando para ele, com o olhar surpreso. Eu não esperava ouvir tudo aquilo, jamais esperaria. Ele elogiou meu soco e fez uma espécie de carinho em mim. Continuei do mesmo, olhando-o, ainda pasmo. Não estava hipnotizado, nem bobo, nem nada, eu simplesmente não sabia o que fazer, o que dizer, o que pensar. Fiquei esperando algo deles, qualquer coisa.

**Bethany Bloom** Sáb Nov 12, 2011 9:31 am

Bethany Bloom
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I would like to say to you, but I don't know how

Dei um sorriso ao ouvir os comentários de Jack, vendo que, com aquilo, o clima melhorara um pouco. — Pois é, James. Nem acredito que Jack deixou isso agora. — Acrescentei rindo também, para ajudar no clima. Vi que Jack passou a mão rapidamente no cabelo e depois no rosto de James, e sorri com isso. Ouvi a pergunta de Jack, por fim, e percebi que James ficara sem reação. Mas, de alguma forma, eu sabia que ele não o odiava de verdade; por inteiro. Não depois do que ele havia dito.

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