Metropolitan Hospital Center

Cheguei meio que correndo ao Hospital. Tinha recebido uma mensagem dos médicos avisando que Riley estava muito ruim e não acordava. Precisava vê-la. Ao chegar ali nem passei pela recepção, já sabia de certo onde Riley estava. Ao chegar, abri a porta lentamente. Riley estava na cama, aparentemente dormindo. Seus cabelos ruivos pareciam ter crescido um pouco e parecia ter perdido um dos dentes da frente. Sorri e cheguei mais perto. Não havia nenhuma enfermeira perto. Sentei e segurei sua mão, sentindo uma lágrima. Havia uma foto minha perto dela.
- Ei Riley - Sussurei. Sabia que não adiantaria, mas não custava tentar. - É a Beth. Eu falei que logo viria.

- Obrigada - Agradeci.
A enfermeria parecia bem mais educada da que da última vez que eu vim. Sorri para ela.
- Não pude vir nas últimas semanas... Agora me arrependo profundamente. - Acabei desabafanto, agora olhando para Riley. - Sabe se tem alguma chance para ela ainda?

- Obrigada - Agradeci novamente. Peguei o copo e bebi um pequeno gole, aliviando a sede. Tive tempo de olhar mais uma vez para Riley antes de começar a sentir uma tontura. Olhei para enfermeira não entendendo e pude ver ela sorrindo antes de desmaiar.

Eu andava por ali, quando vi um porão. Curiosa, eu entrei. E então eu vi... Sophie! Tentei acorda-la, mas percebi que era inútil. fui chamar os outros, quando um mons1tro me barrou. Ele me pegou pela blusa, e percebi que era um ciclope. Que já me conhecia, aliás. E ele disse:
- Vou leva-la a minha mestra.
E eu não conseguia reagir, ou pelo menos nada funcionava.
Fiquei com medo.

Eu joguei Laís nas costas e peguei Sophie no colo, e saí correndo. Encontrei Jack em um quarto, com uma mulher de aparencia maligna na frente dele. Rapidamente, peguei uma maca e coloquei Sophie, Laís e a garota na cama que parecia com Beth. Então a mulher me viu e pegou meu braço, e o quebrou. Disse para Jack, entredentes, reprimindo a dor:
- Coloque Beth na maca e fuja. - Ele quis protestar - O poema!
Ele fez o que eu disse. A mulher quebrou meu braço e começamos a lutar, eu soh no ataque, ja que um dos meus braços havia se quebrado. Assim que vi Jack sair, Ela conseguiu me pegar, como uma criança. E me levou ao porão e me jogou lá.
Ador, o medo e a tristeza me tomaram. O ciclope estava lá. Liguei o escudo. Fiquei pensando naquela parte do poema:


Me protegendo com o escudo e pensando naquilo, adormeci. E tive o pesadelo de sempre.
Só que pior.

Vi Jack. Eu estava entorpecida, mas via um borrão, que era ele. Ele estava do meu lado. Mexi meu escudo para protegê-lo, de modo que a espada que vi não o acertou. Mesmo entorpecida, levantei, e susurrei para Jack, a voz rouca:
- Ataque e eu defendo.

Me levantei e me sentei no banco, ainda grogue. Falei, sentindo que não estava nada bem:
- Nenhum grito de agonia? Ferrou... - Ele me olhou, provavelmente pensando se eu estava com febre - No meu sonho, havia gritos de agonia. Eu ficava em coma, Nico di Angelo, meio-irmão da Jodelle aparecia... Nada disso aconteceu, então vou ter aguentar os sonhos por um booooom tempo...
Ele riu do jeito que eu falei, e eu tembém. Senti o bilhete de Peter em meu bolso. Parei de rir, e reli a carta, pra ter certeza de que não havia sido um sonho.
Não era.
- Então,como elas estão? Beth, Lais, Riley?
Fingi que essa era a maior preocupação que eu tinha. Eu sabia que elas sobreviveriam.