Inscrições - Semideuses
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Inscrições - Semideuses
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Nome: (nome completo e sem abreviações)
Idade: (mínimo de doze anos e máximo de vinte e cinco)
Parente Divino:
Arma: (apenas uma e de ataque e defina bem como é a sua arma)
Características físicas:
Personalidade:
História do personagem: (mínimo de quatro linhas)
Turno Demonstrativo: (mínimo de cinco linhas)
Para se inscreverem, é só preencher a ficha abaixo. Assim que se inscreverem poderão começar a jogar.
Nome: (nome completo e sem abreviações)
Idade: (mínimo de doze anos e máximo de vinte e cinco)
Parente Divino:
Arma: (apenas uma e de ataque e defina bem como é a sua arma)
Características físicas:
Personalidade:
História do personagem: (mínimo de quatro linhas)
Turno Demonstrativo: (mínimo de cinco linhas)
Última edição por Narração/Administração em Qua Dez 05, 2012 10:31 am, editado 20 vez(es)
Re: Inscrições - Semideuses
Nome: Rafael Perez
Idade: 16
Parente Divino: Atena
Arma: Espada de Broze Celestial
Características físicas: Cabelo preto, olhos castanhos, hispânico.
Personalidade: Teimoso, estrategista, inteligente, esperto.
História do personagem: Nasci 15 de Maio de 1997 em Phoenix, Arizona. Quando eu tinha 7 anos, meu pai, que era professor de Tecnologia Militar, foi transferido para a UCLA. Eu sempre arrumava encrenca na escola, mesmo com os professores me elogiando. Nunca conheci minha mãe. Meu pai disse que ela era muito especial e teve que nos deixar quando eu tinha apenas 1 ano de vida. No dia do meu aniversário de 16 anos, meu único melhor amigo, Brad, revelou-se um sátiro, criatura mitológica grega, e me explicou o por que de eu ser perseguido pela minha professora de Inglês, Senhorita Clark: ela era uma Dracaenae.
Turno Demonstrativo: Saber que meu melhor amigo é um sátiro não é o melhor presente de aniversário que eu ganhei. Eu achava que ele estava ficando doido. Ele disse que eu tinha que ir para um acampamento de "pessoas como eu". Eu fiquei pensando: "um acampamento de orfãos maternos?". Então ele começou a falar da senhorita Clark:
- Ela é uma criatura chamada Dracaenae. é muito perigosa Rafael. Você precisa ir para o acampamento Meio-Sangue.
- Acampamento meio o quê? Brad, na boa, você deve estar delirando. Criaturas mitológicas não existem. Isso era uma forma dos gregos explicarem os acontecimentos naturais.
- Não, eles existem sim. Deuses gregos existem. O olimpo existe. Como eu posso explicar a você. Ah, lembra quele verão quando o monte Santa Helena explodiu. Os desastres naturais que aconteceram no Kansas, Tennessee e um monte de estados? Todos foram causados pelos "mitos" gregos.
- Aquilo foi uma série de tornados Brad, se liga, os Eua tem anualmente 1200 tornados. Por favor não delira no meu aniversário.
- Se você não acredita olha só - Ele ergueu a calça e uma perna peluda apareceu - Viu?
A última coisa que eu lembro foi eu desmaiando.
Idade: 16
Parente Divino: Atena
Arma: Espada de Broze Celestial
Características físicas: Cabelo preto, olhos castanhos, hispânico.
Personalidade: Teimoso, estrategista, inteligente, esperto.
História do personagem: Nasci 15 de Maio de 1997 em Phoenix, Arizona. Quando eu tinha 7 anos, meu pai, que era professor de Tecnologia Militar, foi transferido para a UCLA. Eu sempre arrumava encrenca na escola, mesmo com os professores me elogiando. Nunca conheci minha mãe. Meu pai disse que ela era muito especial e teve que nos deixar quando eu tinha apenas 1 ano de vida. No dia do meu aniversário de 16 anos, meu único melhor amigo, Brad, revelou-se um sátiro, criatura mitológica grega, e me explicou o por que de eu ser perseguido pela minha professora de Inglês, Senhorita Clark: ela era uma Dracaenae.
Turno Demonstrativo: Saber que meu melhor amigo é um sátiro não é o melhor presente de aniversário que eu ganhei. Eu achava que ele estava ficando doido. Ele disse que eu tinha que ir para um acampamento de "pessoas como eu". Eu fiquei pensando: "um acampamento de orfãos maternos?". Então ele começou a falar da senhorita Clark:
- Ela é uma criatura chamada Dracaenae. é muito perigosa Rafael. Você precisa ir para o acampamento Meio-Sangue.
- Acampamento meio o quê? Brad, na boa, você deve estar delirando. Criaturas mitológicas não existem. Isso era uma forma dos gregos explicarem os acontecimentos naturais.
- Não, eles existem sim. Deuses gregos existem. O olimpo existe. Como eu posso explicar a você. Ah, lembra quele verão quando o monte Santa Helena explodiu. Os desastres naturais que aconteceram no Kansas, Tennessee e um monte de estados? Todos foram causados pelos "mitos" gregos.
- Aquilo foi uma série de tornados Brad, se liga, os Eua tem anualmente 1200 tornados. Por favor não delira no meu aniversário.
- Se você não acredita olha só - Ele ergueu a calça e uma perna peluda apareceu - Viu?
A última coisa que eu lembro foi eu desmaiando.
Convidado- Convidado
Re: Inscrições - Semideuses
Nome: Fince Hockburn.
Idade: 17
Parente Divino: Apolo.
Arma: Arco de Bronze celestial e Espada de Bronze celestial.
Características físicas: Alto, mais ou menos 1,75, cabelo preto e olhos castanhos.
Personalidade: Esperto, calmo e ágil
História do personagem: Criado pelo pai, não estudava, sem saber porque, sofria preconceito por parte das outras crianças da sua rua, aos 9 anos descobriu que o "pai" era um ciclope, apos ter o suposto pai morto por um filho de Hefesto, chamado noan, passou a ser criado por ele numa casa com mais 7 semideuses, Noan forjou suas armas, atualmente vagando por San francisco, procurando outros semideuses com Noan e um filho de Ares chamado Antony.
Turno Demonstrativo: Já era noite quando a vimos, estava encolhida num canto cercada de cães infernais.
—Tem tantos—falei—Não deviam ser tantos.
—Nos últimos tempos nada me surpreende—disse Noan.
Noan era como um irmão-pai, ele tinha 23 anos, e tinha me criado desde os 9, quando matou meu pai, não meu verdadeiro pai, um ciclope que fingia ser meu pai, meu verdadeiro pai era Apolo de acordo com Noan. Bem Noan era muito mais alto e forte que eu, tinha cabelo preto, olhos verdes sobre um rosto bruto e quadrado.
Fora ele quem forjara minhas armas, a dois anos, quando os tempos apertaram.A dois anos enfrentávamos mais problemas, os monstros estavam se unindo e atacando semideuses aos montes por San francisco, já se somavam 3 mortos e 2 feridos.
—É só uma garota—disse Antony.
—Todos são importantes—falou—principalmente aquela, não sentem?
—sim—falei, aquela menina tinha uma aura estranha, e o local em volta dela estava muito escuro, mesmo sob um letreiro de led.
—É a primeira que eu vejo—continuou.
—Primeira o que—Perguntou Antony.
—Filha de Hades—falou.
Ao ouvir aquilo me arrepiei, Noan disse que Hades havia escondido filhos em locais onde o tempo não passava, mas pelo que vi, não adiantou de nada se ele ia deixa-los a propria sorte.
—Vamos—disse ele, e avançou. Ao ouvirem ele os cães viraram e avançaram contra ele, a arma dele era uma lança de bronze celestial, ele deu uma pancada com ela em um e tranformou ele em pó, depois disso é que decidimos ir, um deles derrubou Noan enquanto outros dois avançaram contra Antony, ele derrubou um e mandou o outro para longe, o que ele derrubou ia levantar, mas eu soltei algumas flechas no pescoço dele fazendo virar pó, nesse meio tempo Noan e Antony tinham se livrado dos cães e avançado contra o ultimo e maior. Após vence-lo fomos em direção da garota.
—Qual seu nome?—Perguntei.
—Mia, Mia rayden.
Idade: 17
Parente Divino: Apolo.
Arma: Arco de Bronze celestial e Espada de Bronze celestial.
Características físicas: Alto, mais ou menos 1,75, cabelo preto e olhos castanhos.
Personalidade: Esperto, calmo e ágil
História do personagem: Criado pelo pai, não estudava, sem saber porque, sofria preconceito por parte das outras crianças da sua rua, aos 9 anos descobriu que o "pai" era um ciclope, apos ter o suposto pai morto por um filho de Hefesto, chamado noan, passou a ser criado por ele numa casa com mais 7 semideuses, Noan forjou suas armas, atualmente vagando por San francisco, procurando outros semideuses com Noan e um filho de Ares chamado Antony.
Turno Demonstrativo: Já era noite quando a vimos, estava encolhida num canto cercada de cães infernais.
—Tem tantos—falei—Não deviam ser tantos.
—Nos últimos tempos nada me surpreende—disse Noan.
Noan era como um irmão-pai, ele tinha 23 anos, e tinha me criado desde os 9, quando matou meu pai, não meu verdadeiro pai, um ciclope que fingia ser meu pai, meu verdadeiro pai era Apolo de acordo com Noan. Bem Noan era muito mais alto e forte que eu, tinha cabelo preto, olhos verdes sobre um rosto bruto e quadrado.
Fora ele quem forjara minhas armas, a dois anos, quando os tempos apertaram.A dois anos enfrentávamos mais problemas, os monstros estavam se unindo e atacando semideuses aos montes por San francisco, já se somavam 3 mortos e 2 feridos.
—É só uma garota—disse Antony.
—Todos são importantes—falou—principalmente aquela, não sentem?
—sim—falei, aquela menina tinha uma aura estranha, e o local em volta dela estava muito escuro, mesmo sob um letreiro de led.
—É a primeira que eu vejo—continuou.
—Primeira o que—Perguntou Antony.
—Filha de Hades—falou.
Ao ouvir aquilo me arrepiei, Noan disse que Hades havia escondido filhos em locais onde o tempo não passava, mas pelo que vi, não adiantou de nada se ele ia deixa-los a propria sorte.
—Vamos—disse ele, e avançou. Ao ouvirem ele os cães viraram e avançaram contra ele, a arma dele era uma lança de bronze celestial, ele deu uma pancada com ela em um e tranformou ele em pó, depois disso é que decidimos ir, um deles derrubou Noan enquanto outros dois avançaram contra Antony, ele derrubou um e mandou o outro para longe, o que ele derrubou ia levantar, mas eu soltei algumas flechas no pescoço dele fazendo virar pó, nesse meio tempo Noan e Antony tinham se livrado dos cães e avançado contra o ultimo e maior. Após vence-lo fomos em direção da garota.
—Qual seu nome?—Perguntei.
—Mia, Mia rayden.
Convidado- Convidado
Re: Inscrições - Semideuses
Nome: Camille Florence
Idade:16 anos
Parente Divino: Afrodite
Arma:
Pingente de Bronze Celestial em formato de rosa, que ao ser puxado pela dona se transforma em uma espada de Bronze Celestial com 70 cm de comprimento, que pode se dividir em duas se essa for a vontade que quem a usa. Esse pingente foi dado por seu pai em seu aniversario de 14 anos (mais tarde soube que era presente de sua mãe). Uma curiosidade sobre a arma é que caso seja atirada para longe durante combate ela volta para a mão de Camille em 10 segundos.
Aparência:
Camille tem 1,72 de altura, muito bonita chegou até mesmo a fazer ensaios fotográficos como modelo, magra com cabelos longos, castanhos e levemente ondulados, seus olhos são castanho claro durante a noite e verde escuro durante o dia.
Personalidade:
Camille tem personalidade forte, dificilmente aceita não como resposta e isso somente ocorre quando ela tem certeza que está errada. Tem grande determinação de conseguir o que quer bastante estudiosa e adora livros porem com moderação, pois a dislexia não a ajuda muito na hora de ler. Altamente vaidosa se preocupa sempre em estar arrumada.
História:
Camille sempre viveu em Paris e sempre esteve ligada nas mais altas tendências de moda. Chamava atenção por onde quer que passasse, sua beleza, seu charme e sua elegância sempre foram alvos dos homens e das mulheres.
Seu pai nunca lhe contou o porquê de sua mãe ter a abandonado, porém sempre fez questão de que a filha soubesse que a mãe a amava e desejava que se conhecessem.
Foi somente uma vez que conseguiu terminar o ano escolar sem mudar de escola, pois normalmente arrumava algum tipo de encrenca e era expulsa antes do termino do ano letivo.
Ao entrar na puberdade seu corpo começou a ter um formato mais adulto, suas curvas se acentuaram muito e ela se tornou uma adolescente extremamente sexy. Garotos por onde é que ela passasse babavam e corriam atrás dela.
Ao completar 14 anos seu pai lhe deu um pingente de um material metálico (que mais tarde soube que era Bronze Celestial) e lhe disse que ela não deveria tira-lo nunca, pois ele seria de grande utilidade quando ela precisasse, mesmo sem entender Camille acatou as ordens do pai.
Neste mesmo ano Camille ingressou no mundo da moda como modelo, fizera diversos catálogos fotográficos e desfiles não acabavam em sua agenda, porém cerca de um ano depois do inicio de sua carreira teve que se mudar junto ao seu pai para Nova Iorque, pois segundo ele a arte moderna seu encontrava agora nos Estados Unidos.
Ingressou em uma nova escola e fez um grande amigo, Paolo, ambos andavam juntos o tempo todo e seu pai até mesmo gostou do garoto, coisa que para ser sinceros ele não fazia com os garotos de Paris.
Conseguiu retomar sua carreira de modelo no novo continente, mas então tudo na sua vida mudou...
Paolo disse que era um sátiro e que ela tinha que ir com ele para algum lugar que não hora ela não prestou atenção, pois ela estava correndo perigo e por mais estranho que pareça seu pai concordou com isso.
Turno Demonstrativo:
- Paolo entenda de uma vez isso é loucura – Sátiro!!!Pelo amor, nunca fui muito estudiosa, mas sei oque é um sátiro e não há nenhuma chance do Paolo ser um – Paolo você esta usando algum tipo de droga, porque se for eu sei que existem grupos para pessoas viciadas!
- Camille eu não estou usando drogas, entenda eu realmente sou um sátiro!
- Paolo eu te entendo, eu já vi muitos casos de pessoas que foram viciados se você quiser eu irei com você em alguns desses encontros – Falei e iria mesmo ajuda-lo jamais vou deixar que um amigo meu sofra por causa de drogas.
- Quer saber eu estou cansado dessa maluquice sobre drogas, Camille o motivo por você estar em perigo é que você é uma meio-sangue, filha de um mortal com uma Deusa!
- Sério, até parece você sabe muito bem que eu não acredito muito nessas coisas de Deus ou Deuses!
-Pois deveria – Escuto a voz de meu pai ecoar no meu quarto- Paolo o que está acontecendo?
-A Camille deve partir agora – Olho para meu pai assustada e ele assente- Vou leva-la em segurança até o acampamento.
- Filha – Meu pai me chama- Sei que deve estar muito confusa com toda essa história, não devo lhe dizer quem é sua mãe, mas logo descobrira e ira entender.
- Gente enquanto vocês se dependem eu vou fazer uma mala para você Camille - Assinto sem prestar muita atenção.
- Pai, mas aonde é esse acampamento, sabe que eu não gosto de acampar, menos ainda de ficar longe de você- Falo com lagrimas nos olhos e com a esperança de que os dois me digam que isso tudo foi somente uma brincadeira de mau gosto.
- Filha quero que saiba que eu te amo e nós vamos nos ver de novo, mas agora é mais seguro que você vá para o acampamento e não se preocupe você terá companhia, você tem que ir.
- Desculpe interromper, mas já interrompendo eu e a Camille temos que ir senhor- Paolo diz para meu pai e ele confirma com a cabeça.
- Eu te amo filha se lembre disso sempre!- Meu pai me disse enquanto me abraçava.
- Eu também te amo muito e lembre-se disso sempre também –Eu disse enquanto me afastava- Adeus.
Idade:16 anos
Parente Divino: Afrodite
Arma:
Pingente de Bronze Celestial em formato de rosa, que ao ser puxado pela dona se transforma em uma espada de Bronze Celestial com 70 cm de comprimento, que pode se dividir em duas se essa for a vontade que quem a usa. Esse pingente foi dado por seu pai em seu aniversario de 14 anos (mais tarde soube que era presente de sua mãe). Uma curiosidade sobre a arma é que caso seja atirada para longe durante combate ela volta para a mão de Camille em 10 segundos.
Aparência:
Camille tem 1,72 de altura, muito bonita chegou até mesmo a fazer ensaios fotográficos como modelo, magra com cabelos longos, castanhos e levemente ondulados, seus olhos são castanho claro durante a noite e verde escuro durante o dia.
Personalidade:
Camille tem personalidade forte, dificilmente aceita não como resposta e isso somente ocorre quando ela tem certeza que está errada. Tem grande determinação de conseguir o que quer bastante estudiosa e adora livros porem com moderação, pois a dislexia não a ajuda muito na hora de ler. Altamente vaidosa se preocupa sempre em estar arrumada.
História:
Camille sempre viveu em Paris e sempre esteve ligada nas mais altas tendências de moda. Chamava atenção por onde quer que passasse, sua beleza, seu charme e sua elegância sempre foram alvos dos homens e das mulheres.
Seu pai nunca lhe contou o porquê de sua mãe ter a abandonado, porém sempre fez questão de que a filha soubesse que a mãe a amava e desejava que se conhecessem.
Foi somente uma vez que conseguiu terminar o ano escolar sem mudar de escola, pois normalmente arrumava algum tipo de encrenca e era expulsa antes do termino do ano letivo.
Ao entrar na puberdade seu corpo começou a ter um formato mais adulto, suas curvas se acentuaram muito e ela se tornou uma adolescente extremamente sexy. Garotos por onde é que ela passasse babavam e corriam atrás dela.
Ao completar 14 anos seu pai lhe deu um pingente de um material metálico (que mais tarde soube que era Bronze Celestial) e lhe disse que ela não deveria tira-lo nunca, pois ele seria de grande utilidade quando ela precisasse, mesmo sem entender Camille acatou as ordens do pai.
Neste mesmo ano Camille ingressou no mundo da moda como modelo, fizera diversos catálogos fotográficos e desfiles não acabavam em sua agenda, porém cerca de um ano depois do inicio de sua carreira teve que se mudar junto ao seu pai para Nova Iorque, pois segundo ele a arte moderna seu encontrava agora nos Estados Unidos.
Ingressou em uma nova escola e fez um grande amigo, Paolo, ambos andavam juntos o tempo todo e seu pai até mesmo gostou do garoto, coisa que para ser sinceros ele não fazia com os garotos de Paris.
Conseguiu retomar sua carreira de modelo no novo continente, mas então tudo na sua vida mudou...
Paolo disse que era um sátiro e que ela tinha que ir com ele para algum lugar que não hora ela não prestou atenção, pois ela estava correndo perigo e por mais estranho que pareça seu pai concordou com isso.
Turno Demonstrativo:
- Paolo entenda de uma vez isso é loucura – Sátiro!!!Pelo amor, nunca fui muito estudiosa, mas sei oque é um sátiro e não há nenhuma chance do Paolo ser um – Paolo você esta usando algum tipo de droga, porque se for eu sei que existem grupos para pessoas viciadas!
- Camille eu não estou usando drogas, entenda eu realmente sou um sátiro!
- Paolo eu te entendo, eu já vi muitos casos de pessoas que foram viciados se você quiser eu irei com você em alguns desses encontros – Falei e iria mesmo ajuda-lo jamais vou deixar que um amigo meu sofra por causa de drogas.
- Quer saber eu estou cansado dessa maluquice sobre drogas, Camille o motivo por você estar em perigo é que você é uma meio-sangue, filha de um mortal com uma Deusa!
- Sério, até parece você sabe muito bem que eu não acredito muito nessas coisas de Deus ou Deuses!
-Pois deveria – Escuto a voz de meu pai ecoar no meu quarto- Paolo o que está acontecendo?
-A Camille deve partir agora – Olho para meu pai assustada e ele assente- Vou leva-la em segurança até o acampamento.
- Filha – Meu pai me chama- Sei que deve estar muito confusa com toda essa história, não devo lhe dizer quem é sua mãe, mas logo descobrira e ira entender.
- Gente enquanto vocês se dependem eu vou fazer uma mala para você Camille - Assinto sem prestar muita atenção.
- Pai, mas aonde é esse acampamento, sabe que eu não gosto de acampar, menos ainda de ficar longe de você- Falo com lagrimas nos olhos e com a esperança de que os dois me digam que isso tudo foi somente uma brincadeira de mau gosto.
- Filha quero que saiba que eu te amo e nós vamos nos ver de novo, mas agora é mais seguro que você vá para o acampamento e não se preocupe você terá companhia, você tem que ir.
- Desculpe interromper, mas já interrompendo eu e a Camille temos que ir senhor- Paolo diz para meu pai e ele confirma com a cabeça.
- Eu te amo filha se lembre disso sempre!- Meu pai me disse enquanto me abraçava.
- Eu também te amo muito e lembre-se disso sempre também –Eu disse enquanto me afastava- Adeus.
Convidado- Convidado
Re: Inscrições - Semideuses
Nome: Jason Aldebaron
Idade: 17
Parente Divino: Ares,deus da guerra
Arma: Espada de bronze celestial .
Características físicas:
1,70 de altura e 62 Kg, 17 anos. Cor dos olhos verdes, caucasiano, cabelo loiro com mechas pretas arrepiado no couro cabeludo, corpo bem definido.
Personalidade:
Apesar de ser baixo, seu orgulho é alto. Se irrita por qualquer coisa até com pessoas em silêncio,sempre quer ser o melhor em tudo que faz,dificilmente amigável (Amigável apenas com as pessoas que considera altamente confiável).Impiedoso porém altamente confiável,.
História do personagem: Desde pequeno eu gosto de brincar de guerra, não sei porquê motivos eu gostava de decapitar os meus bonecos e explodir os meus carros. Minha mãe havia morrido e eu morava apenas com meu padastro, um militar que já estava aposentado, quando ele morreu não fiquei triste nem um pouco abalado mesmo sabendo que quando eu era pequeno ele me contava várias histórias de suas batalhas, as que ele perdia e as que ganhava, eu sabia, de algum jeito que ele não era o meu pai. Eu não ia muito com a cara dele, depois que ele morreu eu fiquei sozinho, então anos depois, estou aqui, com 18 anos já maduro em relação a vida porém sozinho nesse velho apartamento,trabalhando num restaurante japonês que não suportava perto do meu prédio.
Turno Demonstrativo:
mais um dia chato em que eu tenho que ir para a faculdade e depois direto pro trabalho. Quando estava no ônibus dois caras entraram e ficaram na minha cola, eu não tinha entendido qual era a deles mais não deixaria barato, um deles sussurrou para mim: - Fique calmo moleque! é um assalto. Eu não fiquei com medo, nem se quer dei atenção ao bandido, apenas me virei, olhei nos olhos dele e disse. - Você quer mesmo fazer isso? Eu vou ter que te matar. Eu me virei rapidamente e sem ele perceber acertei um soco em sua barriga, o fazendo dobrar, eu acertei o meu joelho no rosto do sujeito e ele caiu no chão, o outro olhou para mim com os olhos negros, eu não entendi mas fui para cima dele. Eu tentei acertar o rosto dele com um soco mas ele segurou e me jogou para fora do ônibus, rolei pela grama e cortei meu braço em uma pedra afiada, o ônibus continuou a andar normalmente com uma brecha dos lados, o ladrão que me jogou do ônibus desceu e veio correndo em minha direção, mas rasgando suas roupas e crescendo, de repente eu vi Chifres.. Focinho e Pelo, muito Pelo. Ele se transformou em uma fera com chifres e patas, me lembrava um boi com corpo de homem, o outro cara desceu do ônibus também com patas, ele se transformou em uma espécie de cão, muito raivoso pelo visto. O Chifrudo veio em minha direção, pelos meus instintos eu pulei sobre a cabeça do monstro, uma garota que eu não percebi desceu do ônibus, ela retirou uma espécie de espada da mochila e atirou contra mim, com um outro reflexo eu a peguei e quando ia fincar a espada no crânio do animal o outro me deu um bote e me jogou contra uma pedra, com um braço cortado e as costas ralada eu fui em direção aos dois seres mitológicos, desta vez eu pulei no pescoço do cão fazendo o touro vir contra mim, o cão enfurecido tentou me tirar das suas costas e eu não largava, quando o touro investiu contra o cão eu pulei cortando suas costas e fazendo jorrar sangue, eu rolei na grama e a garota que assistia a batalha veio em direção a mim. - Você está bem? Ela perguntou. - Sim, mais ou menos, meu sangue está quente, sinto como-se eu fosse pegar fogo. Eu respondi energizado. Ela me puxou pela mão e disse que eu devia se juntar as pessoas como eu, não entendo eu fiquei parado. - Como assim, como eu? Eu sou sozinho você não sabe nada sobre mim! Ela olhou para os meus olhos e disse. - Você não é sozinho, você tem irmãos e imãs, e um pai.. Talvez ele não te ame, mas você tem um pai. Ela continuo me puxando e me levou para dentro de uma floresta. - Meu pai me largou, você fumou? Ela ficou quieta e me contrariou. - Não, seu panaca, eu sou uma filha de Athena, vim para te buscar e se juntar a nós e seu pai não morreu. Parando nós dois em tipo de acampamento lotado de pessoas muito agitada ela disse em voz alta. - Este e o Acampamento, e seu pai, está vivo no olimpo.. Ele é Ares, o Deus da guerra.
Idade: 17
Parente Divino: Ares,deus da guerra
Arma: Espada de bronze celestial .
Características físicas:
1,70 de altura e 62 Kg, 17 anos. Cor dos olhos verdes, caucasiano, cabelo loiro com mechas pretas arrepiado no couro cabeludo, corpo bem definido.
Personalidade:
Apesar de ser baixo, seu orgulho é alto. Se irrita por qualquer coisa até com pessoas em silêncio,sempre quer ser o melhor em tudo que faz,dificilmente amigável (Amigável apenas com as pessoas que considera altamente confiável).Impiedoso porém altamente confiável,.
História do personagem: Desde pequeno eu gosto de brincar de guerra, não sei porquê motivos eu gostava de decapitar os meus bonecos e explodir os meus carros. Minha mãe havia morrido e eu morava apenas com meu padastro, um militar que já estava aposentado, quando ele morreu não fiquei triste nem um pouco abalado mesmo sabendo que quando eu era pequeno ele me contava várias histórias de suas batalhas, as que ele perdia e as que ganhava, eu sabia, de algum jeito que ele não era o meu pai. Eu não ia muito com a cara dele, depois que ele morreu eu fiquei sozinho, então anos depois, estou aqui, com 18 anos já maduro em relação a vida porém sozinho nesse velho apartamento,trabalhando num restaurante japonês que não suportava perto do meu prédio.
Turno Demonstrativo:
mais um dia chato em que eu tenho que ir para a faculdade e depois direto pro trabalho. Quando estava no ônibus dois caras entraram e ficaram na minha cola, eu não tinha entendido qual era a deles mais não deixaria barato, um deles sussurrou para mim: - Fique calmo moleque! é um assalto. Eu não fiquei com medo, nem se quer dei atenção ao bandido, apenas me virei, olhei nos olhos dele e disse. - Você quer mesmo fazer isso? Eu vou ter que te matar. Eu me virei rapidamente e sem ele perceber acertei um soco em sua barriga, o fazendo dobrar, eu acertei o meu joelho no rosto do sujeito e ele caiu no chão, o outro olhou para mim com os olhos negros, eu não entendi mas fui para cima dele. Eu tentei acertar o rosto dele com um soco mas ele segurou e me jogou para fora do ônibus, rolei pela grama e cortei meu braço em uma pedra afiada, o ônibus continuou a andar normalmente com uma brecha dos lados, o ladrão que me jogou do ônibus desceu e veio correndo em minha direção, mas rasgando suas roupas e crescendo, de repente eu vi Chifres.. Focinho e Pelo, muito Pelo. Ele se transformou em uma fera com chifres e patas, me lembrava um boi com corpo de homem, o outro cara desceu do ônibus também com patas, ele se transformou em uma espécie de cão, muito raivoso pelo visto. O Chifrudo veio em minha direção, pelos meus instintos eu pulei sobre a cabeça do monstro, uma garota que eu não percebi desceu do ônibus, ela retirou uma espécie de espada da mochila e atirou contra mim, com um outro reflexo eu a peguei e quando ia fincar a espada no crânio do animal o outro me deu um bote e me jogou contra uma pedra, com um braço cortado e as costas ralada eu fui em direção aos dois seres mitológicos, desta vez eu pulei no pescoço do cão fazendo o touro vir contra mim, o cão enfurecido tentou me tirar das suas costas e eu não largava, quando o touro investiu contra o cão eu pulei cortando suas costas e fazendo jorrar sangue, eu rolei na grama e a garota que assistia a batalha veio em direção a mim. - Você está bem? Ela perguntou. - Sim, mais ou menos, meu sangue está quente, sinto como-se eu fosse pegar fogo. Eu respondi energizado. Ela me puxou pela mão e disse que eu devia se juntar as pessoas como eu, não entendo eu fiquei parado. - Como assim, como eu? Eu sou sozinho você não sabe nada sobre mim! Ela olhou para os meus olhos e disse. - Você não é sozinho, você tem irmãos e imãs, e um pai.. Talvez ele não te ame, mas você tem um pai. Ela continuo me puxando e me levou para dentro de uma floresta. - Meu pai me largou, você fumou? Ela ficou quieta e me contrariou. - Não, seu panaca, eu sou uma filha de Athena, vim para te buscar e se juntar a nós e seu pai não morreu. Parando nós dois em tipo de acampamento lotado de pessoas muito agitada ela disse em voz alta. - Este e o Acampamento, e seu pai, está vivo no olimpo.. Ele é Ares, o Deus da guerra.
Convidado- Convidado
Re: Inscrições - Semideuses
Nome: Melissa “Mel” Bertrand
Idade: Dezessete
Parente Divino: Apolo
Arma: Pistola CZ 92, cano e cabo prateados com placas de cor carvalho – nas placas, há desenhado um sol dourado; o gatilho também era dourado.
Características físicas: estatura média, magra, pele branca rosada, cabelos castanhos claros, olhos azuis levemente acinzentados;
Personalidade: Se importa – além do comum – com todos à sua volta, racional como ninguém mais é, sabe discernir o justo do injusto. Possui um talento incrível em aconselhar, mas, por ironia, não sabe o que fazer com a própria vida. Não confia muito facilmente, no entanto, quando confia, é na pessoa errada. Passa-se por difícil e orgulhosa, estampando uma barreira de adamantium a qualquer um que dela se aproximar. Não é uma deusa – literalmente – mas é muito bonita, inclusive, não sabe do potencial que tem e vive se menosprezando. Tem dois diferentes tipos de medo: um, é o medo de errar e isto custar à vida de alguém; e dois, o qual mais a assusta, é a voz que ouve em sua cabeça desde o dia em que completara quinze anos. Voz essa que ainda a atormenta, dois anos após sua primeira manifestação.
História do personagem: Nascida em Dublin, na Irlanda, e filha de Kevin e Louis, Mel, como gosta de ser chamada, morou em sua cidade natal até os oito anos. Mudaram-se, os pais e ela, para Cleveland, Ohio, nos Estados Unidos, após Kevin e Louis terminarem a faculdade de direito, interrompida por seu nascimento. Com quinze anos, Melissa tinha um talento especial e tanto para entrar em uma enrascada! Não porque fosse uma péssima pessoa, mas sim porque ela não tinha controle sobre si quando se sentia atormentada por aquilo... uma voz, dizendo a ela que ela e a família corriam perigo. Acreditava veemente, no começo, que era um tipo de brincadeira: todos fingiam não ouvir aquela voz para que Mel pensasse que estava ficando lelé da cabeça. Por um lado, as vozes não se manifestavam todos os dias: houvera dias em que ela cessava por uma semana e então só depois voltava. Por outro, a cada volta, mais amplitude, deixando a garota mais em pânico.
Apesar do fenômeno que tanto lhe dava medo, tentava levar uma vida comum.
Cantava magnificamente bem, e amava fazê-lo, lembrando-a de seu país de origem, conhecido pela música. Tinha registrado na região de trás das orelhas esquerdas, uma tatuagem da Clave de Sol. – Também tinha uma tattoo na escápula esquerda: rastros das pétalas de dente de leão metamorfoseando-se em pássaros, voando até o início do pescoço.
Morou em Cleveland somente dos oito aos quinze anos, quando ela e os pais tiveram que se mudar para Nova Iorque o mais rápido possível. A voz que ouvia a fazia sentir-se ao mesmo tempo em que amedrontada, ansiosa. Seus pais nada podiam fazer a não ser “mudar os ares”. Nas primeiras semanas na nova cidade, tudo correu bem, Mel estava confiante de que viveria, finalmente, uma vida comum, onde não acordaria no meio da noite, com medo, ouvindo coisas que não queria ouvir. Sua vida não estava acabada, estava? Mas a voz... Esta não tem dia, nem hora, nem mesmo lugar para tornar a aparecer.
Turno Demonstrativo:
Dois anos depois dos primeiros surgimentos, a voz se tornava cada vez mais alarmante. A urgência que Mel sentia provir dela era como um tapa. Rápido... Você não tem muito tempo, os caçadores virão. Mas já se passaram 2 anos, e nenhum evento preocupante chegou. E... caçadores? Melissa passou a ignorar os avisos que ouvia, mas na última vez, a palavra caçadores obteve sua atenção. Até que um dia ela finalmente entendeu a razão. A voz queria a salvar do que estava prestes a ocorrer.
Custou-lhe a vida dos que amava.
Havia acabado de chegar da biblioteca, tarde da noite, a seu bairro quando ouviu milhares de estilhaços. Eram as janelas da sua casa, e de uma delas foi jogado um homem. Seu pai. Ela correu em direção a Kevin, que já se encontrava morto. No peito, havia um buraco. Sem conter as lágrimas gritou chamando pelo pai. Ia correr à cabine de telefone mais perto quando Louis gritou, de dentro da casa:
- Melissa! Fuja! – Mel, no mesmo instante, parou e voltou correndo, entrando em sua casa em busca da mãe. No hall de entrada ouviu outro barulho. Um tiro. No andar de cima. Subiu as escadas e encontrou a mãe, envolta por sangue, mas ainda com vida. Melissa mal conseguia abrir os olhos, uma vez que eles estavam inchados pelo volume de lágrimas que caíam incessantemente. Melissa se lembrara das vezes em que mencionava à mãe sobre a voz que ouvia, a qual simplesmente tinha assegurado à filha que eram coisas da sua cabeça. Naquele momento, Louis não pôde mais deixar Mel sem saber a verdade.
- Vá ao Acampamento Meio-Sangue. Você é uma semideusa. Nunca quis isto para você, éramos felizes assim. Sinto muito. Saiba sempre que eu e seu pai, Kevin, - ela foi firme ao mencionar o nome de meu pai - a amamos. – Ela fechava os olhos enquanto sua voz saía num ultimo suspiro – Vá, corra, vá para Long Island, lá obterá as respostas que insisti em esconder de você. – E então ela se foi. Mel queria salvar a mãe. Sabia como tentar, mas não conseguia se mexer. Estava em choque. Estava desmoronando. Seus ossos não a sustentariam por muito tempo.
Uma sombra apareceu na soleira da porta enquanto ela estava absorta em desespero. Queria morrer. Não iria aguentar. Quem quer que fosse que estava ali, iria lhe enfiar um punhal naquele exato momento. Ao invés disso, foi puxada pelos cabelos. Era um homem. Ele a jogou escada a baixo, machucando-a. Melissa ficou prontamente de pé e correu o mais rápido que pôde. Estava sangrando, pois, ao ser jogada pela escada tinha batido o rosto num dos degraus. Mas a dor não a impediu de dar o máximo – que ainda lhe restava - de si para pedir socorro. Os cabelos castanhos grudavam em seu rosto por causa das lágrimas e do sangue, tampando seus olhos, mas jurou ter visto um vulto. Logo em seguida, outro homem apareceu, em sua frente, fazendo-a dar meia volta. Ele estava de costas para ela, impedindo com que Mel visse seu rosto. O assassino estava diminuindo os passos assim que viu o homem que protegia a garota. O estranho que acabara de aparecer estava temendo o que poderia acontecer à Melissa: ele poderia ser punido, claro, mas não poderia deixar que Mel morresse. Ela era sua filha. Zelaria pela vida dela nem que isso lhe custasse o ódio dos deuses. E assim o fez. Não disse nada, apenas entregou uma arma – pequena e de fácil manuseio - à garota, sem se virar em sua direção. A garota não pensou duas vezes e a aceitou. O material da arma refletia um rosto abatido, cujos olhos demonstravam um sentimento jamais sentido: vingança. O homem havia sumido, mas o assassino chegava perto. Dez metros mais perto. Nove metros mais perto. Atire. Disse aquela voz familiar, em sua cabeça.
- N-não posso... – Disse mais para si mesma. Sem mais rodeios, não se permitiu ser humana naquele momento. Queria se vingar do homem que matara seus pais. Queria justiça. O homem estava a 5 metros dela, com os olhos semicerrados, chegando cada vez mais perto. Rapidamente, Mel puxou o gatilho. O homem arregalou os olhos. Não tinha visto a arma que a garota tinha em mãos, não tendo tempo de sacar a sua. Melissa já havia atirado. Ele caíra no chão, sentindo o impacto da bala em seu peito, seguida de uma queimação que se agravava a cada segundo. A bala possuía veneno: seu organismo estava sendo corroído de dentro para fora.
Melissa correu, agarrando a arma ao peito. Correu o mais longe que pôde. Sirenes soaram ao longe, avisando-a para ser mais rápida. Iria seguir o conselho de sua mãe. Precisava chegar a Long Island. Indo até o quintal da casa de algum dos vizinhos, buscou por uma torneira. Usou as mãos como uma concha, lavou o rosto e os braços, e em seguida seguiu em direção ao ponto de taxi mais próximo.
Um tempo depois, o taxímetro marcava mais de cem dólares. O acampamento ficava na costa norte de Long Island, perto da praia. O táxi ia parando, a paisagem afora era de uma vegetação espessa, com grandes árvores. Só havia...mato.
- Tem certeza de que é este o lugar, moça? Não tem nada aí! – O taxista disse, com um tom de preocupação na voz.
- Absoluta. – Teve certeza, pois pôde enxergar vigas de concreto - daquelas encontradas em templos medievais - em meio à vegetação. Havia gente por lá, realmente. Eram invisíveis aos não semideuses, pensou. Entregou o dinheiro ao taxista e desceu. Assim que o taxi a deixou, seguiu adentrando na mata. Quanto mais perto das altas vigas de concreto estava, mais ansiosa ficava. Lá, no Acampamento, conseguiria as respostas que tanto gostaria de saber? Quem a ajudaria? Que tipo de acampamento era esse? Sua mãe lhe tinha dito que era semideusa. O que, exatamente, isso significa? Oh, sua mãe. Louis. Lembrava-se de seus pais a cada segundo, lágrimas e mais lágrimas escorriam por sua pele. Estava sozinha?
Ouviu um barulho. Sem dar mais um passo, se agachou, esperando que o responsável pelo barulho aparecesse a qualquer momento. Melissa esperou uns dez minutos, sem sinal algum. Seguiu a trilha. Não podia correr, mesmo que quisesse. Não queria chamar por encrenca, pois se a pessoa errada a ouvisse, Mel estaria morta. Assim que pisou em um galho, o coração quase saiu pela boca. Alguém teria ouvido?
Para seu alívio, ninguém parecia a seguir. Havia chegado ao que seria a entrada do acampamento. Duas vigas circulares de concreto, nelas enroladas ramos de trepadora, sustentavam um letreiro, também em concreto, que dizia “Acampamento Meio-Sangue”. Sem mais delongas, passou pela entrada. Não demorou muito, começou a ver uma movimentação muito grande. Pessoas. Não, semideuses. Sentiu um puxão no braço e, ao se virar, viu o rosto de um garoto. Começou a chorar – aliviada e destroçada – e deixou sua resistência baixar. Não ouvira, mas o garoto disse lhe algo. Seu cansaço a venceu, e Melissa caiu na grama fria.
Melissa Bertrand- Semideus
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Localização : Acampamento Meio-Sangue
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Re: Inscrições - Semideuses
Melissa Bertrand, você foi aceita como filha de Apolo. Bem-vinda ao RPG e divirta-se.
Inscrições - Semideuses
Nome: Georgia Stroke
Idade: 16 anos
Parente divino: Deméter
Arma: adagas finas e pequenas com cabos de madeira resistentes; são armas leves e fáceis de serem manejadas bem ao estilo leve e sagaz de Georgia.
Características Físicas: Corpo esguio e magro, altura de 1,65, pele pálida e bem branca, olhos castanhos claros e cabelos longos ondulados e loiros.
Personalidade: Georgia não é fútil como a maioria das garotas de sua idade, ela gosta de passar o tempo livre cm seu pai ao redor de fogueiras- os dois vivem acampando- se preocupa com a natureza e gosta de lutar. É uma grota feliz com o que tem, alegre e sagaz e sabe muito bem como agir em cada situação seja ela ruim ou boa.
História: Georgia sempre foi uma garota feliz mas sua vida não era dentro dos padrões da sociedade. Ela morava com o pai em um Trailer e os dois viajavam pelos Estados Unidos, ela não ia à escola mas aprendia tudo com o seu pai desde matemática à táticas de luta e manejo de armas. Adorava assistir desenhos animados pela manhã, seu jeito meio bobo e alegre lembrava uma criança às vezes; sempre vestia o mesmo tipo de roupa- saia de alguma cor quente, principalmente amarelo, acima dos joelhos e blusas regatas e confortáveis; já os sapatos eram algo raro de Georgia usar, adorava ficar descalça e sentir a textura do chão- adorava tirar fotos dos lugares por onde passava nas viagens, sentar à beira de uma fogueira com seu pai- seu único e melhor amigo- e observar as estrelas e o luar. Ela soube que era filha de uma Deusa aos 5 anos de idade, seu pai havia lhe contado um vez que: " Trabalhei durante muitos anos em uma empresa de ações da bolsa de valores, a rotina estressante me cansou e ver você pequena e sozinha em casa me dava dó então, decidi que já tinha dinheiro suficiente para passar o resto da vida tranquilamente; comprei esse Trailer e decidi que deveríamos conhecer todos os lugares do nosso país." Georgia achava a atitude do pai brilhante e empolgante mas o verdadeiro motivo das constantes viagens era fugir das criaturas que queriam matá-la mas ela não sabia disso, afinal seu pai não queria assustá-la.
Turno demonstrativo: Viajem à Montgomery, capital do Alabama. Estávamos a mais de 110km/h e papai não desacelerava de jeito nenhum; eu simplesmente adorava o vento forte que batia em meu rosto. Paramos para almoçar em uma lanchonete de rodoviária, o local era meio sujo admito mas era até que aconchegante; servimo-nos e sentamos em uma mesa ao lado da janela. Havia um homem do lado de fora, ele estava dentro de uma camionete antiga e não parava de me observar, achei que era apenas coincidência meu olhar cruzar com o dele ao mesmo tempo mas havia passado mais de cinco minutos que aquele cara me olhava. Não dava para vê-lo muito bem pois ele usava um chapéu de de lado que estava cobrindo seu rosto quase que por inteiro mas o que consegui enxergar foi um rosto masculino com barba loira e pele clara, ele devia ter em torno de uns 20 anos ou mais. Quando terminamos de pagar eu falei para George, meu pai, sobre o homem que estava me encarando; meu pai perguntou-me como ele era e após eu descreve-lo vi que meu pai tinha ficado com uma feição preocupada, fomos direto para o Trailer e partimos para o interior da cidade mas alguns minutos após vimos que uma camionete nos seguia. " Pai, você conhece o cara sinistro da camionete que está nos perseguindo ?" ele parecia não querer me responder mas finalmente disse: " A ultima vez que vi esse desgraçado foi a alguns anos quando estávamos visitando New Jersey, não sei como ele nos achou" "Ele representa algum tipo de ameaça?" percebi que aquela pergunta era retórica mas queria saber quem era aquele homem sinistro. Meu pai acabou me contando que a primeira vez que viu Caleb- esse era seu nome- foi a dois anos atrás quando nosso Trailer havia quebrado então passamos a noite em um hotel; eu já estava dormindo e meu pai avistou um homem em uma camionete que observava nosso quarto de hotel, indignado meu pai foi até lá e acabou descobrindo que o cara era um caçador de semideuses e que queria me matar; os dois brigaram e meu pai ,super heroico, saiu correndo entrou no nosso quarto, me acordou e entramos no Trailer que não estava nas melhores condições mecânicas e partimos dali o mais rápido possível. Até o dia de hoje meu pai não tinha me contado o que havia acontecido naquela noite a dois anos atrás mas parece que o motivo, Caleb, havia retornado e dessa vez ele não iria desistir de sua tarefa tão facilmente. Continua...
Última edição por Georgia Bricks-Stroke em Qui Set 04, 2014 2:59 pm, editado 5 vez(es)
Georgia Bricks-Stroke- Semideus
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Re: Inscrições - Semideuses
Georgia Bricks-Stroke, você foi aceita como filha de Deméter. Bem-vinda ao RPG e divirta-se.
Re: Inscrições - Semideuses
Nome
Nathan Lenski
Idade
Dezenove
Parente divino
Quione
Arma
Pistola Desert Eagle automática
Características físicas
Branco, cabelos castanhos claros, um metro e oitenta e cinco centímetros de altura, esguio, músculos definidos, olhos verdes claros quase azuis;
Personalidade
É um pouco entusiasta, topa qualquer desafio imposto; em questões afetivas, não leva compromissos a sério (ou, pelo menos, nunca se apegou a alguém a ponto de assumi-los), é mulherengo, cafajeste e extremamente sedutor, além de não demonstrar sentimentos facilmente. Ironicamente, ainda que negue por estar sempre rodeado por quaisquer garotas que deseje, se sente solitário, e assim prefere.É assustador e sarcástico simultaneamente, e isto, muitas vezes, contribui com seu semblante todo descontraído e seguro de si. Ainda que esses aspectos contribuam mais com um gênio difícil, é o oposto: extrovertido e justo.
Suas vestes se limitam a cores escuras – suas favoritas são cinza e preto - e não abre mão de seus coturnos, acreditando parecer um tanto destemido.
Sua irmã mais nova e amiga, Sierra, é o motivo pelo qual ainda lhe restam alguma honestidade e carinho. Quando postos à mira do perigo e da morte, ele fará de tudo para manter sua irmã a salvo.
Sua irmã mais nova e amiga, Sierra, é o motivo pelo qual ainda lhe restam alguma honestidade e carinho. Quando postos à mira do perigo e da morte, ele fará de tudo para manter sua irmã a salvo.
- História do personagem:
- Nascido em Moscou, Rússia, antiga URSS e filho de um mafioso bem-sucedido russo que vive a sair do país a negócios, Nathan cresceu em uma mansão com sua irmã, Sierra (ou Si), e seu pai, Ivanov, além de mais três empregados. Um dos principais destinos das viagens de seu pai, por mais maluco que possa ser, era os Estados Unidos. Ele e Si iam com o pai Ivan em todas as incontáveis vezes, foi assim que aprendeu boa parte da língua e cultura norte-americanas. Sua relação com o pai nunca fora boa - os empregados tinham reações mais paternais do que o próprio Ivan -, ao contrário de sua relação com a irmã que sempre fora de carinho e cumplicidade. A falta de um “pai” que faça jus ao papel de um, tornou Nathan a pessoa fria e distante que é hoje. Seu humor constantemente era sombrio e seu semblante sempre transmitia algo como “não ligo pra nada”. Não gostava de chamar de “lar” o lugar onde morava, por isso nunca estava em casa na maior parte do dia e da noite, uma vez que saía para se encontrar com alguma garota ou vadiava por aí em busca de rabos de saia. Sabia perfeitamente como iludir uma mulher para receber o que precisa dela e era insensível o suficiente para dispensá-la após uma noite de prazer. Nas poucas vezes em que ficava na mansão evitava encontrar-se com o pai quando este não estava em uma de suas viagens. Não o perdoaria jamais por tê-los submetido, ele e a irmã Si, a treinamentos intensivos com armas e quaisquer outras parafernálias bélicas quando crianças, e também por expô-los a perigos por ele arquitetados. No início dessa maluquice, Sierra tinha apenas dez anos. O porquê disso? O pai não dizia. Sempre que chegavam perto de obter alguma resposta, o pai esquivava-se rapidamente, usando como argumento um compromisso na Sibéria. Em um desses compromissos, Sierra foi vítima da barbárie do pai, que a largara numa floresta sozinha, sujeita a ataques de animais selvagens, sem comida e sem água. A insanidade de Ivan não acabou por aí: mandou dois de seus capachos sequestrarem o filho e deixá-lo preso em um galpão localizado na zona leste de Moscou, região fria e isolada. Nate fora torturado com socos, pontapés, choques, e teve a cabeça raspada. Depois de quatro dias nas mãos dos agressores, finalmente conseguiu escapar usando sua agilidade, resultado dos treinamentos impostos pelo pai. Teve que caminhar por longos quilômetros a temperaturas abaixo de zero usando apenas regata e calça - o que, como de costume, não lhe foi um desafio - até chegar à mansão e encontrar sua irmã, que havia acabado de voltar dos longos dias desaparecida na Sibéria. Esses episódios foram o auge da monstruosidade de Ivan e o impulso que faltava para Nathan e a irmã pegarem a estrada mundo afora, rumo a qualquer lugar que seja, desde que longe do pai.
- Turno Demonstrativo:
- Moscou (RUS), cabana localizada na propriedade dos Lenski – Quarta-feira, 19h34min.O jipe Commander está estacionado longe dali, embora dentro da propriedade dos Lenski. Nathan conduz a garota por entre as árvores e uma cabana toma forma. Restam poucos metros para chegar até lá quando a garota interrompe o passo.- Para onde estamos indo? – Ela pergunta um pouco insegura.- Logo você verá. – Ele diz ansioso, um sorriso safado estampado na cara. Puxando-a pela mão, continua a guiá-la até o lugar. A caminhada até lá é vagarosa e alguns instantes depois os dois entram na cabana. Nathan, ligeiramente aproximando-se dela, começa a percorrer toda a extensão de seu corpo com as mãos. Nos olhos dos dois via-se um fogo vívido, pronto para ser cessado. Nate começa a despi-la, a princípio calmo, em seguida mais depressa. Restando apenas uma camada de tecido, ele a ergue e ela cruza suas pernas em volta da cintura dele. Beijando-a calorosamente, ele passa mãos pelo tecido buscando o término dele. Tira-o de uma só vez. Ela faz o mesmo com a camisa de Nate, ajudando-o. Carrega-a até a cama e, sobre ela, segue uma trilha de beijos até sua barriga. Tirando a camisa e a calça, avança até a garota com mais fervor. Ele a puxa pelos cabelos, exaltado, e morde levemente seus lábios. A garota geme com o contato e se entrega definitivamente a Nathan no ápice daquela noite, o prazer carnal tomando todo o controle dos corpos.Moscou (RUS), propriedade dos Lenski – Quarta-feira, 22h46min.Algumas horas depois que a garota adormece, Nate busca por suas roupas no chão sem fazer barulho, andando a passos furtivos e calmos. Com um sorriso no rosto, como sempre esbanja quando consegue o que quer, sai porta afora. Estava escuro, mas sabia o caminho até o carro, uma vez que já levara muitas de suas ‘conquistas por uma noite’ à cabana.Após consultar o celular para saber as horas, entra no carro e dá a partida, mas o carro não reage ao comando. Pensando que fosse problema com o motor, abre o capô do carro. Merda. Ainda com o capô levantado, limitando sua visão, sente-se incomodado, como se algo – ou alguém – o estivesse vigiando de não muito longe de onde estava. Com calma, ele abaixa o capô, seu corpo se preparando para o pior. O incômodo só piora, deixando-o irritado. Virando-se, se depara com um homem. Este lhe acerta um soco seguido de outro. Antes que o homem desse o soco seguinte, se esquiva, dá meia volta e chuta as costas dele. O homem cai no chão e Nathan o segura pela gola, e vira-o para encará-lo. Desfere vários socos contra a face do estranho e logo em seguida chuta-o. O homem gargalha enquanto outro se aproxima, em silêncio, de Nathan, que é empurrado. Querem brincar de quem apanha mais? Então estou dentro. O jogo termina quando eu acabar com a raça dos dois. O homem que acabara de chegar mira, a punhos cerrados, o nariz de Nathan, que os detém. O homem era duas vezes mais forte, mas Nathan tinha a vantagem de ser mais esguio, portanto mais ágil. Agachando-se, Nathan acerta-o em cheio na barriga com os cotovelos. Para finalizar, junta os braços por cima das costas curvadas do homem, atingindo-o na parte superior. Nate observa-o cair e bate a cabeça do mesmo no chão duas vezes, deixando-o desacordado. Ofegante, volta a ficar em pé e está pronto para dar meia volta quando sente o cano de uma arma em sua nuca.- Vire-se ou... – O homem exige. Rapidamente, nota que já ouvira a voz dele alguma outra vez. Mas ignora a súbita familiaridade, sua teimosia falando mais alto.- Ou? – Nathan desafia.O homem, impaciente, vira-o. Nate encara com olhos furiosos o cara a sua frente. Olha em volta e vê os outros dois nocauteados no chão. O revólver estava apontado diretamente para sua testa. A última coisa que vê é o esboço de um sorriso do homem a sua frente, antes de levar uma coronhada na cabeça e sua mente ser tomada pela escuridão.Moscou (RUS), galpão ao leste da cidade – Quinta feira, 00h41min.Abre os olhos ouvindo o som de algum tipo de máquina. Com seus sentidos voltando ao normal, sente algo sobre sua cabeça: o seu cabelo estava sendo raspado. Além disso, seus pulsos estavam amarrados em uma cadeira, um braço de cada lado. Seus pés também se encontravam amarrados.- Quem são vocês? – Nathan pergunta sem medo algum em sua voz.- A pergunta certa é o que vamos fazer com você. – A resposta não vinha da pessoa que há segundos atrás raspava seu cabelo, mas de alguém acima dele.- A que devo a honra de tal tratamento, nobres companheiros? – O sarcasmo de Nate escancarado na forma como fala.- Nathan, Nathan, Nathan – A voz, calma, se aproximava à medida que alguém descia uma escada. Nathan fica surpreso com o fato de ouvir seu nome ser pronunciado. Conheço esse cara? Essa voz parece-me familiar, mas não me vem ninguém a cabeça. – Se eu contasse a você... Não teria a mínima graça.- Quer graça? Soube que tem um circo novo em Moscou. – Nathan dispara. Os passos se aproximando cada vez mais.- Muito engraçado, meu caro Nathan.O homem para. Nathan intui que ele está a menos de três ou dois metros de onde a cadeira se encontra.- Você deu um belo show lá, Nathan, eu admito.- Em proporções de três para um eu realmente mandei bem. – Recorda-se de sua última lembrança antes de acordar ali – Espera. Você é o babaca do revólver, não é?Ele solta uma risada antes de responder Nathan. – Ya. – Ele confirma. – Algum problema com isso?- Ah, não, nenhum. E você?- Eu? Por que eu teria algum problema?- Porque vou quebrar sua cara, talvez por isso. O que acha? – Nate dispara, novamente, em tom de ameaça.O homem aparece em sua frente e golpeia Nathan a socos. – Você é muito arrogante, garoto. Vamos te ensinar uma lição. – O homem diz, dando mais um soco, dessa vez um soco certeiro no olho direito de Nate, que lhe dirige um olhar desafiador. - Nosso chefe lhe mandou um recado. – E desfere mais um golpe, o qual, dessa vez, deixa Nathan inconsciente.Moscou (RUS), galpão ao leste da cidade – sexta-feira, 18h02min.- Já viu algo parecido com isso, garoto? – O homem pergunta mostrando-lhe um objeto e, em seguida, crava as pontas do mesmo objeto no peito de Nathan, que grita de dor, pois além de perfurar a pele, o objeto libera choques elétricos.- Agora estamos apresentados. – Responde com a dor entrecortando sua voz.- Ótimo. Isto vai ser meu amigo pelos próximos dias. – O torturador esbanja um riso enorme ao dizer.- Acha mesmo que está no controle? Escute, quando eu sair daqui, venho atrás de você e uso seu amiguinho aí para te fazer sofrer. Você vai pedir misericórdia, vai desejar que eu o mate, o que, com todo prazer, eu farei.O homem só o observa, o que é estranho. Nathan não se cala, continua a ameaçá-lo. – Covarde! Sabe que se me soltar ganho de você. Solte-me para resolvermos isso de forma justa! Ou isso... Ou...- OU O QUÊ? Você realmente acha que não estou no controle, caro Nathan? – Grita o homem, cujas mãos apertavam forte o pescoço de Nate, que não se apavora; pelo contrário, seus punhos enrijecem, querendo socar o homem a sua frente.- Acho que você não está no controle. Quer que eu repita? – Nathan, desdenhando, ri.- Sim, eu estou no controle. Cale-se, moleque! – E dá-lhe uma pancada com o objeto na região das têmporas, dessa vez com muita força.Nathan sente o sangue escorrer até seus lábios, lambe-os. As palavras do homem não lhe causam nenhum tipo de medo. – Covarde. – Sibila um tanto alto para que possa ser ouvido.Mais uma vez, o modo atrevido e seguro de Nathan colocam-no na pior, leva mais golpes no peito com o objeto e, consequentemente, mais choques. Ele resiste durante muito tempo, mas, em um determinado momento, não aguenta demasiada dor e desmaia.Moscou (RUS), galpão ao leste da cidade – sábado, 23h18min.O galpão que aprisiona Nathan é grande, mas nenhuma janela fica a disposição dele para que ao menos o menor raio solar lhe permita saber quantos dias já se passaram. Não estava com medo. Estava agoniado por estar ali sem comer, sem beber e sem socar a cara dos seus agressores. Pior: estava agoniado pela abstinência de seu prazer de todos os dias. Ainda não teve oportunidade de sair dali, nem está com tanta pressa. Quer fugir de um jeito ou de outro, claro, mas tem que calcular suas possibilidades antes de agir: Para qual lado há algum tipo de saída? Quantos homens estão ali? São as perguntas mais frequentes em sua cabeça. Além disso, é vigiado por alguns dos homens a todo tempo (a cada determinado instante os guardas são trocados de turnos), precisa despistá-los para que possa se soltar das amarras. Até que a oportunidade que tanto esperava bate à sua porta. O “babaca do revólver” recebeu uma ligação do tal chefe há 15 minutos e pareceu ser urgente, pois o homem saiu às pressas. No galpão, os vigias de Nathan correm apressados, mas sem tirarem os olhos dele, de um lado para o outro. Parece que algo deu errado em algum lugar por aí. Ri. Ou... Será que o chefão vai dar as caras por aqui? Ora, ora. Assim que um dos vigias passa por trás de Nathan, este impulsiona a cadeira, caindo exatamente em cima do homem. Furioso, o vigia se livra do peso de Nathan e em seguida abaixa-se para levantar a cadeira onde Nathan está sentado. Bingo. Nathan dá uma cabeçada no homem, que cai no chão. Movimentando-se para mais perto do cara caído, ele vibra mentalmente por sua sorte: uma faca está pendurada no lado esquerdo do cinto do vigia. Impulsionando-se, pega a faca com a boca e a solta perto. Arrastando-se, seus braços doloridos, consegue colocá-la em mãos. Girando-a entre os dedos, serra a parte de baixo das amarras. Mais rápido Nathan. A hora da troca de turnos estava próxima. Falta pouco, falta pouco... Quase lá... Isso! Ele se livra da corda e começa a serrar a outra. Em seguida segue para os pés. Quando termina, coloca-se de pé, aliviado. Preciso agir rápido. Corre em direção à escada, mas para assim que ouve um dos vigias ao telefone, falando com o que parece ser o tal chefão.– Sim, senhor Ivanov, está tudo sob controle. Seu filho continua amarrado conforme o senhor pediu.- Seu desgraçado! – Nathan não percebe que disse isso alto demais. O nome do pai o desperta ódio e toda raiva e rancor que sente são liberados em forma de adrenalina. Ele toma o celular do homem e usa a faca, a mesma que usou para se soltar, para feri-lo. Como se soasse um sinal de alerta vermelho, os outros vigias aparecem e Nathan se prepara para lutar. Aplicando sucessivos golpes com a faca, acerta um deles na perna. Menos um. Os outros não se acovardam, mas Nathan sente certo medo vindo deles. Deslizando por baixo das pernas do vigia mais alto, fere este nas costas e acerta em cheio a barriga do outro à frente. Restam apenas quatro. Os quatro, então, decidem atacar juntos. Nate, ainda sem se levantar, pega as facas dos guardas que estavam ao chão e mira-as em direção aos dois dos guardas que se aproximavam. Acertando-os, se levanta e corre até os outros dois que restam. Leva um murro, mas recompõe-se rápido. Derruba o primeiro pelos cotovelos e passa uma rasteira no segundo, cravando a faca na barriga do mesmo. O outro se levanta, mas é surpreendido com um soco certeiro de Nate. Por que diabos ninguém tem uma arma de fogo aqui? Idiotas. Ofegante, procura nas gavetas por alguma coisa mais letal. Encontra um revólver, o mesmo que fora apontado para ele perto da cabana, o coloca na cintura e percorre todo o galpão a procura de uma saída. Demora em encontrar uma porta que o leve para o lado de fora. Finalmente quando sai, corre a toda velocidade para o mais longe dali. O galpão se localizava no ponto mais frio de Moscou, Nate constatou vendo as grossas camadas de gelo. Vestia uma regata, não era como se fosse uma novidade ele estar assim: desde pequeno suportava temperaturas baixas usando quase nada de vestimenta, e muitos estranhavam, claro. Verificando se mais algum homem apareceria para tentar detê-lo, seus olhos avistam o jipe a pouquíssimos metros dali. Corre até lá. A porta do carro estava destrancada. Que beleza! Fazendo uma ligação direta, uma vez que não estava com a chave do seu carro, acelera rumo à mansão, suas mãos ansiando esmurrar a cara de Ivan, um monstro a quem ele chamava de pai.
Nathan Lenski- Semideus
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Pontos : 7
Reputação : 12
Data de inscrição : 03/09/2014
Idade : 29
Localização : Em algum lugar dos States.
Ficha do personagem
Inventário:
Nível do personagem:
(0/10)
Re: Inscrições - Semideuses
Nome:
Tom Smith
Idade:
Dezessete anos
Parente Divino:
Apolo
Arma:
Um chaveiro que possui um pequeno botão, o qual, se pressionado, transforma-se em um arco longo e uma aljava com flechas, ambos confeccionados de bronze celestial. Caso a arma seja perdida, automaticamente voltará para o bolso do possuidor. As flechas sempre voltam para a aljava.
Características Físicas:
Os olhos de Tom são de um verde muito intenso. Não como aqueles que mudam de cor de acordo com a luminosidade ou que apresentam pigmentos heterogêneos. É um tom fixo, como duas esmeraldas. O corpo é comprido, com pernas e braços longos e um quê atlético, apesar dele não ser muito ligado a esportes. O cabelo é louro, mas, diferente dos olhos, possui fios mesclados de castanho e dourado, com mechas, na maioria das vezes, bagunçadas. O rosto tem traços suaves, contrastando um pouco com o corpo definido. Tom possui uma única tatuagem na parte interior de seu bíceps direito, um circulo com um sorriso e X no lugar dos olhos, símbolo do Nirvana, uma de suas bandas favoritas.
Personalidade:
Geralmente é reservado e observador.Costuma ser bem centrado e nunca perde o controle de suas emoções, apesar de ser intenso. É autoconfiante e não se preocupa muito com o que os outros pensam sobre ele. Sua maior paixão é a musica.
História:
Foi com sete anos que Tom conheceu o deus Apolo.
Tivera uma infância feliz e tranquila ao lado da mãe, Diana Smith. Ela possuía uma lojinha de discos perto do píer de Brighton, lugar em que Tom tinha nascido e passado sua infância e grande parte da adolescência. Eles moravam em uma casa que ficava nos fundos da loja, onde ele sempre se reunia com os amigos para tocar.
Em em uma noite de lua cheia, um cliente chegou quando Diana já estava fechando a loja. Não era um cliente qualquer. Tom estava atrás do balcão lendo sua revista em quadrinhos e escutou um grito baixo vindo da direção da porta. Levantou a cabeça e viu sua mãe com um homem. Era Apolo. A mãe disse que aquele era um antigo amigo e que Tom deveria ser educado. Eles jantaram juntos e conversaram bastante. O garoto gostou bastante de Apolo, ainda mais pelo fato de que no final da noite, o deus presenteou-o com um lindo violão, o qual Tom aprendeu a tocar rapidamente.
Apolo vinha visitá-lo de tempos em tempos, mas nunca havia dito que era o pai do menino ou que era um deus. Aquilo era muito para a cabeça de uma criança. Porém, quando Tom tinha doze anos, durante o ensaio de sua banda recém-formada, duas criaturas invadiram sua casa. Eram mulheres muito brancas e com presas aparentes. Tinham uma perna toda de ferro e a outra inteiramente peluda. Tom ficou abismado, mas seus amigos pareciam não estar vendo as monstras. Foi só quando uma delas já estava quase agarrando o pescoço dele que Apolo apareceu na porta. Seus olhos começaram a brilhar e as duas vampiresas viraram pó automaticamente.
O deus explicou para o garoto qual era a sua real natureza e disse que aquelas que tinham o atacado eram empousas. Disse também que era sua pai e que o garoto teria de se mudar para um lugar seguro, pois era um semideus e os monstros sempre iam atacá-lo. Não tinham feito-o até agora, pois Apolo sempre o protegia, mas ele não podia ser protegido a vida inteira.
As notícias o abalaram muito, entretanto, cinco dias depois, Tom desembarcou em Nova York. Ele estava indo para o Acampamento Meio-Sangue.
Turno demonstrativo:História:
Foi com sete anos que Tom conheceu o deus Apolo.
Tivera uma infância feliz e tranquila ao lado da mãe, Diana Smith. Ela possuía uma lojinha de discos perto do píer de Brighton, lugar em que Tom tinha nascido e passado sua infância e grande parte da adolescência. Eles moravam em uma casa que ficava nos fundos da loja, onde ele sempre se reunia com os amigos para tocar.
Em em uma noite de lua cheia, um cliente chegou quando Diana já estava fechando a loja. Não era um cliente qualquer. Tom estava atrás do balcão lendo sua revista em quadrinhos e escutou um grito baixo vindo da direção da porta. Levantou a cabeça e viu sua mãe com um homem. Era Apolo. A mãe disse que aquele era um antigo amigo e que Tom deveria ser educado. Eles jantaram juntos e conversaram bastante. O garoto gostou bastante de Apolo, ainda mais pelo fato de que no final da noite, o deus presenteou-o com um lindo violão, o qual Tom aprendeu a tocar rapidamente.
Apolo vinha visitá-lo de tempos em tempos, mas nunca havia dito que era o pai do menino ou que era um deus. Aquilo era muito para a cabeça de uma criança. Porém, quando Tom tinha doze anos, durante o ensaio de sua banda recém-formada, duas criaturas invadiram sua casa. Eram mulheres muito brancas e com presas aparentes. Tinham uma perna toda de ferro e a outra inteiramente peluda. Tom ficou abismado, mas seus amigos pareciam não estar vendo as monstras. Foi só quando uma delas já estava quase agarrando o pescoço dele que Apolo apareceu na porta. Seus olhos começaram a brilhar e as duas vampiresas viraram pó automaticamente.
O deus explicou para o garoto qual era a sua real natureza e disse que aquelas que tinham o atacado eram empousas. Disse também que era sua pai e que o garoto teria de se mudar para um lugar seguro, pois era um semideus e os monstros sempre iam atacá-lo. Não tinham feito-o até agora, pois Apolo sempre o protegia, mas ele não podia ser protegido a vida inteira.
As notícias o abalaram muito, entretanto, cinco dias depois, Tom desembarcou em Nova York. Ele estava indo para o Acampamento Meio-Sangue.
O mar estava bastante agitado e o céu da Inglaterra, nublado, como sempre. Eu realmente gostava de Brighton. Aquela praia que tinha pequenas pedras no lugar de areia era um dos meus lugares favoritos do mundo, só sendo superada pelo Acampamento Meio-Sangue.
Eu estava sentado observando o mar há uma hora e já sentia uma leve dor em minhas nádegas . Meus dedos estavam distraidamente dedilhando alguma melodia no velho violão. Eu pensava em como minha vida tinha mudado depois de quando cheguei ao Acampamento aos doze anos. Agora já tinha dezessete. Durante todo esse tempo, aprendi a lutar, arquitetar planos de batalha e, principalmente, a desenvolver minhas habilidades de semideus. Olhei para o chaveiro dourado ao meu lado. Ele era redondo e possuía um pequeno botão no centro. Pressionei-o. Logo, um grande arco dourado e uma aljava com flechas também douradas se projetaram em minhas mãos. Eu havia o ganhado no primeiro dia em que cheguei ao Acampamento e desde então, já tinha transformado em pó vários monstros que cruzavam meu caminho com ele.
Olhei novamente para o horizonte e percebi que o sol já estava se pondo. Resolvi apreciar aquele momento antes de voltar pra casa, já que, sendo um semideus, aquela podia ser a ultima vez que eu via um por do sol. Essa era a parte intrigante e ao mesmo tempo mórbida de ser filho de um deus grego ou romano. Nós sempre estávamos correndo risco de morte, já que não éramos imortais como nossas mães ou pais.
Depois de alguns instantes, me levantei, coloquei o violão na capa protetora e encaixei o arco e a aljava para que se transformassem em chaveiro de novo. Assim que o guardei no bolso do jeans surrado e peguei a mochila no chão para voltar pra casa, avistei uma pessoa me observando por trás de uma cabine telefônica além da faixa de pedras, do outro lado da rua. Assim que nossos olhares cruzaram, a pessoa, que na verdade era uma garota, desviou-se rapidamente e entrou na cabine.
Comecei andar em direção à rua e pela minha visão periférica percebi que ela ainda me observava. Não dei muita importancia e continuei meu caminho para A Loja, que não era muito longe dalí.
-Tom!- Disse minha mãe assim que cheguei.
-Olá, mãe- respondi, andando até o balcão e deixando minha mochila e a capa com o violão lá.
-Será que você poderia olhar a loja pra mim enquanto tomo um banho?
-Claro. Vai sair depois?
-Sim, a Thereza e eu vamos comprar um presente para a Suzan Miller, a visinha nova. Aliás, o aniversário dela é amanhã e ela vai dar uma grande festa pra todo pessoal aqui da redondeza. Nós vamos. Nem tente arranjar desculpas para não ir- Ela parou e me analisou- Hmm, acho que vou comprar roupas pra você também, porque não dá pra ir com esses trapos velhos que você usa, não é?
-Ei, o que há de errado em minhas roupas?- Perguntei, com uma falsa indignação. Eu estava usando um coturno um pouco sujo de lama, jeans surrados e um pouco rasgados, uma camiseta de branca de gola e mangas azul-marinho e a minha touca preta.
Ela me olhou como que dizendo “você sabe o que está errado” e eu ri.
-Já vou indo, se cuide.
-Boas compras.
Depois de alguns instantes, quando eu estava escutando o álbum novo do The Kooks com os headphones, ouvi um sininho tocar bem de longe, alguém estava entrando. Tirei-os e olhei para a porta. Era ela, a garota da parte. Fiquei a encarando enquanto ela fingia que olhava alguma coisa nas prateleiras.
-Por que me seguiu até aqui? O que quer?- Perguntei em tom áspero, pois podia ser um monstro. Se houvesse luta e o suposto monstro não me matasse, minha mãe o faria se danificássemos alguma coisa em sua loja.
-O que era aquela coisa dourada que você estava segurando na praia?- Disse ela olhando fixamente para mim. Estava com o rosto um pouco vermelho, acho que de vergonha. Ela não era um monstro. Pelo contrário, estava mais para anjo. O rosto era anguloso e possuía lindos olhos castanhos. A pele era um pouco bronzeada. Ela não era muito alta e os cabelos eram pretos. Eu fiquei constrangido por ter tratado-a daquela forma.
-Ahn... O que?
-O que era aquilo? A coisa dourada. E como você fez pra ela desaparecer?
Dessa vez eu prestei atenção. Como ela tinha visto o arco? Os humanos normais não podiam vê-lo por causa da Névoa. Será que ela uma semideusa? Acho que não. Ela é muito velha para não saber. Geralmente os deuses nos reconhecem na infância ou pré-adolescência.
-Quem é você?- perguntei, me aproximando.
-Iara Miller.
Miller... será que ela era filha da tal Suzan Miller que minha mãe mencionara mais cedo?
-Sou filha da Suzan Miller. Somos novos aqui em Brighton, nos mudamos a duas semanas pra cá. Morávamos na África do Sul antes, mas meu pai foi transferido. Eu gostava de lá e estou sentindo falta de meus amigos, mas aqui é bem legal também.
Nossa, ela falava bastante. E eu nem havia perguntado nada! De qualquer forma, a possibilidade de ser semideusa está descartada, ela tem os dois pais. Se bem que pode ser adotada.
-Hmm... Eu sou Tom Smith. Prazer em conhecê-la, Iara- disse estendendo a mão para cumprimenta-la.
-Muito prazer.
-Você quer saber o que é isso?- tirei meu chaveiro do bolso.
-Um chaveiro?- disse ela levantando a mão para tocar em minha arma mortífera.
-Não! Cuidado! Não toque! É perigoso.
-Mas é só um chaveirinho- disse ela rindo de meu súbito desespero. Ah, garota inocente. Não sabe o que esse “chaveirinho” já vez com centenas de monstros do Tartáro. Fechei rapidamente o chaveiro na palma de minha mão e guardei-o no bolso.
-Boa moça, o único objeto dourado que eu tenho é esse- disse, rindo e depois olhando pra baixo. Resolvi me divertir um pouco com aquela garota.
-Mas, eu vi uma coisa grande e dourada- disse ela com cara de confusão.
-Viu é? Então acho que a senhorita está enlouquecendo- falei enquanto ria de sua expressão.
Ela olhou para os lados, com um pouco de desânimo.
-Está interessada em algum de nossos produtos?- dei a volta no balcão e me postei ao seu lado.
-Hmm... Acho que não- disse ela, olhando em volta. Depois, percebeu que eu estava a observando. Ficamos nos observando por um tempo. Seus olhos eram de um castanho tão escuro que só era possível ver as pupilas se aproximasse bem o rosto.
Percebi que aquilo já estava indo longe demais e me afastei voltando para trás do balcão. Eu não podia me envolver com ninguém aqui. Em dez dias, quando acabarem as festas de natal e ano novo, voltarei ao Acampamento.
-Eu tenho que ir- ela hesitou- Tom. Você vai à festa de minha mãe?
-Acho que não.
-Ah... Então, até mais- disse ela com um sorriso discreto.
-Até mais- falei dando um riso baixo. É claro que eu vou à essa festa. Mesmo que não tivesse sido convidado, eu iria.
Ela saiu pela porta e eu fui até a vitrine da Loja. Fiquei olhando-a até sua silhueta desaparecer.
Eu estava sentado observando o mar há uma hora e já sentia uma leve dor em minhas nádegas . Meus dedos estavam distraidamente dedilhando alguma melodia no velho violão. Eu pensava em como minha vida tinha mudado depois de quando cheguei ao Acampamento aos doze anos. Agora já tinha dezessete. Durante todo esse tempo, aprendi a lutar, arquitetar planos de batalha e, principalmente, a desenvolver minhas habilidades de semideus. Olhei para o chaveiro dourado ao meu lado. Ele era redondo e possuía um pequeno botão no centro. Pressionei-o. Logo, um grande arco dourado e uma aljava com flechas também douradas se projetaram em minhas mãos. Eu havia o ganhado no primeiro dia em que cheguei ao Acampamento e desde então, já tinha transformado em pó vários monstros que cruzavam meu caminho com ele.
Olhei novamente para o horizonte e percebi que o sol já estava se pondo. Resolvi apreciar aquele momento antes de voltar pra casa, já que, sendo um semideus, aquela podia ser a ultima vez que eu via um por do sol. Essa era a parte intrigante e ao mesmo tempo mórbida de ser filho de um deus grego ou romano. Nós sempre estávamos correndo risco de morte, já que não éramos imortais como nossas mães ou pais.
Depois de alguns instantes, me levantei, coloquei o violão na capa protetora e encaixei o arco e a aljava para que se transformassem em chaveiro de novo. Assim que o guardei no bolso do jeans surrado e peguei a mochila no chão para voltar pra casa, avistei uma pessoa me observando por trás de uma cabine telefônica além da faixa de pedras, do outro lado da rua. Assim que nossos olhares cruzaram, a pessoa, que na verdade era uma garota, desviou-se rapidamente e entrou na cabine.
Comecei andar em direção à rua e pela minha visão periférica percebi que ela ainda me observava. Não dei muita importancia e continuei meu caminho para A Loja, que não era muito longe dalí.
-Tom!- Disse minha mãe assim que cheguei.
-Olá, mãe- respondi, andando até o balcão e deixando minha mochila e a capa com o violão lá.
-Será que você poderia olhar a loja pra mim enquanto tomo um banho?
-Claro. Vai sair depois?
-Sim, a Thereza e eu vamos comprar um presente para a Suzan Miller, a visinha nova. Aliás, o aniversário dela é amanhã e ela vai dar uma grande festa pra todo pessoal aqui da redondeza. Nós vamos. Nem tente arranjar desculpas para não ir- Ela parou e me analisou- Hmm, acho que vou comprar roupas pra você também, porque não dá pra ir com esses trapos velhos que você usa, não é?
-Ei, o que há de errado em minhas roupas?- Perguntei, com uma falsa indignação. Eu estava usando um coturno um pouco sujo de lama, jeans surrados e um pouco rasgados, uma camiseta de branca de gola e mangas azul-marinho e a minha touca preta.
Ela me olhou como que dizendo “você sabe o que está errado” e eu ri.
-Já vou indo, se cuide.
-Boas compras.
Depois de alguns instantes, quando eu estava escutando o álbum novo do The Kooks com os headphones, ouvi um sininho tocar bem de longe, alguém estava entrando. Tirei-os e olhei para a porta. Era ela, a garota da parte. Fiquei a encarando enquanto ela fingia que olhava alguma coisa nas prateleiras.
-Por que me seguiu até aqui? O que quer?- Perguntei em tom áspero, pois podia ser um monstro. Se houvesse luta e o suposto monstro não me matasse, minha mãe o faria se danificássemos alguma coisa em sua loja.
-O que era aquela coisa dourada que você estava segurando na praia?- Disse ela olhando fixamente para mim. Estava com o rosto um pouco vermelho, acho que de vergonha. Ela não era um monstro. Pelo contrário, estava mais para anjo. O rosto era anguloso e possuía lindos olhos castanhos. A pele era um pouco bronzeada. Ela não era muito alta e os cabelos eram pretos. Eu fiquei constrangido por ter tratado-a daquela forma.
-Ahn... O que?
-O que era aquilo? A coisa dourada. E como você fez pra ela desaparecer?
Dessa vez eu prestei atenção. Como ela tinha visto o arco? Os humanos normais não podiam vê-lo por causa da Névoa. Será que ela uma semideusa? Acho que não. Ela é muito velha para não saber. Geralmente os deuses nos reconhecem na infância ou pré-adolescência.
-Quem é você?- perguntei, me aproximando.
-Iara Miller.
Miller... será que ela era filha da tal Suzan Miller que minha mãe mencionara mais cedo?
-Sou filha da Suzan Miller. Somos novos aqui em Brighton, nos mudamos a duas semanas pra cá. Morávamos na África do Sul antes, mas meu pai foi transferido. Eu gostava de lá e estou sentindo falta de meus amigos, mas aqui é bem legal também.
Nossa, ela falava bastante. E eu nem havia perguntado nada! De qualquer forma, a possibilidade de ser semideusa está descartada, ela tem os dois pais. Se bem que pode ser adotada.
-Hmm... Eu sou Tom Smith. Prazer em conhecê-la, Iara- disse estendendo a mão para cumprimenta-la.
-Muito prazer.
-Você quer saber o que é isso?- tirei meu chaveiro do bolso.
-Um chaveiro?- disse ela levantando a mão para tocar em minha arma mortífera.
-Não! Cuidado! Não toque! É perigoso.
-Mas é só um chaveirinho- disse ela rindo de meu súbito desespero. Ah, garota inocente. Não sabe o que esse “chaveirinho” já vez com centenas de monstros do Tartáro. Fechei rapidamente o chaveiro na palma de minha mão e guardei-o no bolso.
-Boa moça, o único objeto dourado que eu tenho é esse- disse, rindo e depois olhando pra baixo. Resolvi me divertir um pouco com aquela garota.
-Mas, eu vi uma coisa grande e dourada- disse ela com cara de confusão.
-Viu é? Então acho que a senhorita está enlouquecendo- falei enquanto ria de sua expressão.
Ela olhou para os lados, com um pouco de desânimo.
-Está interessada em algum de nossos produtos?- dei a volta no balcão e me postei ao seu lado.
-Hmm... Acho que não- disse ela, olhando em volta. Depois, percebeu que eu estava a observando. Ficamos nos observando por um tempo. Seus olhos eram de um castanho tão escuro que só era possível ver as pupilas se aproximasse bem o rosto.
Percebi que aquilo já estava indo longe demais e me afastei voltando para trás do balcão. Eu não podia me envolver com ninguém aqui. Em dez dias, quando acabarem as festas de natal e ano novo, voltarei ao Acampamento.
-Eu tenho que ir- ela hesitou- Tom. Você vai à festa de minha mãe?
-Acho que não.
-Ah... Então, até mais- disse ela com um sorriso discreto.
-Até mais- falei dando um riso baixo. É claro que eu vou à essa festa. Mesmo que não tivesse sido convidado, eu iria.
Ela saiu pela porta e eu fui até a vitrine da Loja. Fiquei olhando-a até sua silhueta desaparecer.
Tom Smith- Semideus
- Mensagens : 1
Pontos : 2
Reputação : 7
Data de inscrição : 03/09/2014
Idade : 26
Localização : Brighton-UK
Ficha do personagem
Inventário:
Nível do personagem:
(0/10)
Re: Inscrições - Semideuses
Nome: Harley Tuckson
Idade: 17 anos
Parente divino: Caos
Arma: Machado de arremesso; têm 35 cm de comprimento é feito de bronze celestial, o cabo é de madeira escura com imagens de chamas esculpidas.
Características físicas: Harley tem 1,70 de altura, pele branca, corpo magro com curvas, cabelo loiro longo e liso; já os olhos são verdes claros.
Personalidade: Harley é muito rica, sua mãe e padrasto são diretores de filmes famosos, ela nunca teve amigos de verdade- as pessoas fingiam gostar dela só porque ela é rica- e sempre foi solitária, a mãe a ignora; diz que ela é um incomodo constante devido às rebeldias e teimosias, que são na verdade uma forma de chamar a atenção da mãe. Harley bebe e fuma- são maneiras de livrarem ela da realidade que tanto odeia- gosta de ir às danceterias e, às vezes, passa a noite com caras só por diversão. Não sabe o que são sentimentos de verdade. As emoções que sente são passageiras e momentâneas. É muita criativa, gosta de imaginar maneiras de melhorar as coisas no geral e escreve tais ideias.
História: Morava em Seattle, no estado de Oregon, com a mãe e o padrasto. Sua mãe - Prudence- vinha de uma família rica de diretores de filmes e seguiu tal tradição. Quando Harley tinha apenas 5 anos sua mãe casou-se com Robb e desde então o homem a infernizava quando a mãe não estava por perto. Desesperada pelo amor da mãe, Harley tentara chamar sua atenção de maneira positiva, mas vendo que tais atitudes não funcionaram ela começou a não ligar mais para nada, entrou em vícios como a bebida e o cigarro na esperança de amenizar a angustia que sentia no seu interior. Vivia se metendo em brigas nas escolas e era expulsa de instituições públicas ou privadas com frequência, se alguém a incomodasse ela partia para cima e atacava sem dó nem piedade. Quando estava sozinha gostava de desenhar seus sonhos na expectativa de tentar lembrar-se melhor deles. O que sabia sobre seu pai era que ele abandonou sua mãe ainda grávida – o que foi um escândalo para a família de Prudence- e segundo sua mãe ele era um drogado mulherengo. Harley odiava a escola, a mãe, as pessoas falsas que tentavam serem suas amigas só por causa de seu dinheiro e principalmente Robb. No seu aniversario de 12 anos Prudence deixou a filha sozinha com o marido, pois tinha que ir a uma viajem a negócios; ele à trancou no quarto, só para faze-la sofrer, e fez com que seu aniversário fosse uma droga. Sempre que tinha a chance o padrasto irritava a garota, mas agora que Harley já era crescida ele não fazia piadas para deixa-la mal, ele fazia insinuações bem pervertidas. Aquilo estava irritando-a e ela não iria aguentar por muito tempo.
Turno demonstrativo: Era um dia seco e chuvoso, Harley estava com o nariz sangrando. Ela voltava da escola onde se envolvera em uma briga na hora da saída; acabou levando socos e chutes de cinco garotas- uma briga bem injusta- o motivo? Uma bolada que Harley deu acidentalmente na garota quando estavam jogando vôlei. Quando chegou em casa foi direto para seu quarto tentar desenhar o que viu em seu último sonho. No sonho ela estava em uma festa cuja iluminação era bem baixa e as luzes vermelhas se destacavam, havia muitas pessoas e todos dançavam freneticamente; mas havia alguém no meio daquela multidão de bêbados, era um homem- alto, mas não dava para ver seu rosto direito- ele estava parado e fez um gesto com a mão chamando-a para irem em direção a porta dos fundos. Ela o seguiu, sabia que não era apropriado ir atrás de estranhos; ainda mais se for um homem alto e grande, mas foi mesmo assim, pois parecia que devia fazer aquilo, devia segui-lo. Ao chegar aos fundos da boate ela pode ver seu rosto, mas não tão claramente pois a rua estava escura e ele usava uma touca que quase cobria os olhos, verdes por sinal. Ele entregou a ela um machado de arremesso de tamanho médio, feito de bronze e no cabo havia imagens de chamas esculpidas. Tudo o que disse foi:
-Use-o da maneira que achar melhor, não me importarei se você quiser usa-lo para ferir as pessoas; principalmente as que estão ao seu redor, afinal, elas merecem.
Muitos pensamentos passavam-se na sua cabeça em relação ao homem misterioso, mas nenhum deles era negativo. Ela gostou do que ele disse “não me importarei se você quiser usa-lo para ferir as pessoas”, ele parecia saber o que passava em sua vida medíocre e estúpida; finalmente Harley disse:
-Agradeço o “presente”, mas quem é você afinal?
-Sou seu pai, Harley. É difícil de explicar e não sou bom com explicações, o melhor que posso te dizer é que procure um lugar chamado Acampamento meio-sangue. Você corre perigo, há pessoas que vão querer te matar.
Acordei agitada. Eu havia cochilado. Acabara de me lembrar completamente do sonho que tive no dia anterior. Parecia que eu estava lá, presente, vivendo aquela cena. Meu pai. Os poucos minutos que estive em sua presença me deixou encantada. O machado. Será que estava comigo ou era só parte do sonho? Levantei da cama e vi que havia um pedaço de uma espécie de cabo escuro debaixo da cama. Abaixei-me para pegar e era ele, o machado. Era magnífico. O que fiz a seguir? Ora, desci as escadas à procura de Robb. Ele estava sentado no sofá, cheguei pela frente; ele sorriu pela última vez. Depois fui a procura do tal acampamento meio-sangue.
Harley Tuckson- Semideus
- Mensagens : 3
Pontos : 9
Reputação : 14
Data de inscrição : 03/09/2014
Idade : 27
Localização : Seattle, Oregon
Ficha do personagem
Inventário:
Nível do personagem:
(0/10)
Re: Inscrições - Semideuses
Nathan Lenski, você foi aceito como filho de Quione.
Tom Smith, você foi aceito como filho de Apolo.
Harley Tuckson, você foi aceita como filha de Caos.
Bem-vindos ao RPG e divirtam-se.
Tom Smith, você foi aceito como filho de Apolo.
Harley Tuckson, você foi aceita como filha de Caos.
Bem-vindos ao RPG e divirtam-se.
Re: Inscrições - Semideuses
1. Brenda Tunner
2. Dezesseis anos.
3. Nêmesis
4. Um punhal de Bronze Celestial com o cabo cravejado de rubis, presente de Nêmesis.
5. Cabelos longos e castanhos, ora lisos ora ondulados, olhos da mesma cor e pele clara e imaculada. Estatura mediana e corpo magro, o que, junto com os traços delicados de seu rosto, dão-lhe uma aparência frágil e delicada.
6. Ética e justa, mas ao mesmo tempo manipuladora e ardilosa, Brenda possui uma personalidade conflitante. Esperta e política nata, possui um bom discurso, sendo capaz de convencer até mesmo o mais decidido sem precisar mentir ou enganar, usando apenas de seus argumentos para fazer com que acreditem no que ela acredita. É determinada e controlada, chegando a parecer fria, e possui uma dificuldade grande em demonstrar sentimentos reais por outras pessoas. Entretanto, esforça-se ao máximo para fazer com que as pessoas ao seu redor sintam-se bem. Uma das características marcantes de Brenda é que, mesmo sem mentir, consegue enganar as pessoas encontrando brechas na justiça e ética que a compõem, muitas vezes fazendo uso disso sem nem ao menos notar. É difícil saber o que realmente quer ou pensa, ou até quais são seus verdadeiros objetivos.
- 7.:
- Cresceu no subúrbio de Chicago, filha adotiva de um casal de classe média, e desde pequena demonstrou ética e senso de justiça equivalentes aos de um adulto, o que fez com que muitas crianças da mesma idade a considerassem esquisita. Entretanto, aos poucos foi se adaptando e conseguiu alguns amigos, passando então a ter uma infância normal e tranquila com pais que a amavam e sem problemas maiores do que ralar o joelho, mesmo depois de descobrir, aos sete anos, que era adotada. No aniversário de nove anos, ocorreu a maior reviravolta de sua vida até então: seu pai biológico a visitou e, em concordância com os pais adotivos, passou a ir vê-la em Chicago uma vez por mês. De início a menina estranhou aquela situação e não conseguiu entender porque os pais adotivos permitiam aquilo, além de não obter todas as respostas que desejava. Sempre que perguntava ao pai biológico porque ele não a havia criado o homem desconversava, e o mesmo acontecia quando repetia a pergunta aos pais adotivos, passando assim, sem nenhuma resposta direta, três anos. Aos doze anos, finalmente, o homem resolveu pô-la a par dos detalhes. Segundo ele, Brenda possuía uma irmã gêmea - Bree - e ele havia criado, sim, as duas por um certo tempo, mas as separou depois de um incidente trágico quando ambas tinham apenas dois anos: Bree empurrou Brenda do alto de um brinquedo quando estavam no parque quase causando a morte da menina. Depois de dias no hospital e muito dinheiro gasto para salvar a vida de Brenda, ele resolveu que seria melhor para sua segurança se ficasse longe da irmã e contou com a ajuda de um casal de amigos para cuidar de Brenda, enquanto ele tentava controlar a outra filha. Contou também que Bree era cruel e extremamente vingativa, sendo um risco para todos ao seu redor e, por isso, ele não pretendia contar-lhe sobre Brenda. A imagem que ele fez de Bree para a outra filha foi de uma pessoa sem coração e simplesmente má por natureza, tecendo-a como um monstro incapaz de amar alguém de verdade e, portanto, incapaz de sentir pena ou remorso. Depois da explicação, para a surpresa dele, Brenda recusou-se a vê-lo por meses e, quando o reencontrou, seis meses depois, mostrou-se indignada pelo modo como ele falava de sua irmã e passou a defendê-la de todas as coisas que ele dizia, além de pedir para conhecê-la. Sem entender aquele comportamento, ele negou-lhe o pedido, mas continuou tendo contato com ela até que aos catorze anos, depois da fuga de Bree, ele a convidou para morar com ele. Com a permissão dos pais adotivos, Brenda arrumou as malas e mudou-se para New Jersey com o pai, morando na mesma casa em que havia vivido os primeiros anos de sua vida e onde a irmã vivera a vida inteira. Passou a frequentar o mesmo colégio que a irmã frequentara e isso causou estranheza na maioria dos adolescentes de lá já que muitos deles foram vítimas da personalidade destrutiva de Bree, e, por isso, demoraram a se acostumar com uma garota com a mesma aparência. Depois de alguns meses de isolamento na escola alguns alunos finalmente deram uma chance a ela e Brenda fez seus primeiros amigos, sentindo-se finalmente incluída naquele lugar. Já em casa, teve certa dificuldade em adaptar-se, principalmente porque havia ficado no quarto que antes pertencera à irmã. No seu tempo vago, Brenda analisava o quarto, os papéis nas paredes e as anotações, a disposição dos objetos e até mesmo as cores que predominavam no ambiente; tentava, de alguma forma, encontrar uma conexão com a irmã. Algumas semanas depois de mudar-se encontrou um caderno velho e puído lotado de anotações feitas pela irmã, a maioria delas relacionadas a deuses da mitologia grega, principalmente Nêmesis, e, grande parte das coisas escritas por Bree diziam que ela era filha da deusa. Depois de mostrar as anotações ao pai e pedir-lhe por uma explicação o homem finalmente revelou-lhe sobre sua descendência, o que foi um choque para Brenda e, ao mesmo tempo, uma resposta para muitas coisas. Desde o dia que teve conhecimento da verdade, a garota passou a analisar os fatos de sua infância e as coisas que sabia sobre a irmã, aos poucos encontrando relações de ambas as infância com a mãe delas e formando teorias em sua mente, passando então a ansiar encontrar a irmã mais do que nunca.
- 8.:
- Brenda estava com os fones no volume máximo enquanto lia um livro que havia pegado na biblioteca da escola e cantarolava as partes da música que sabia de cor. O pai não havia dito nenhuma palavra desde que saíram de New Jersey e, agora, parecia concentrado o suficiente na direção para sequer conversar com a filha, ou talvez estivesse apenas fingindo para não discutirem ainda mais, ela não sabia ao certo. Sentia-se mal pela situação, afinal, a última coisa que desejava era magoá-lo, mas sabia que o que fazia era o certo. Possuía essa coisa em si, esse sentimento – pressentimento, na verdade – que a fazia ansiar ainda mais o encontro com a irmã, independentemente das coisas que ela havia feito no passado. Pelo canto do olho, a jovem percebeu a expressão do pai e, depois de um suspiro para tomar coragem, tirou os fones e virou-se para ele.
- Pai? – Chamou, a incerteza presente em sua voz.
- Hm? –Disse o homem, sem desviar os olhos da estrada. Apesar de ser um simples som, ela pode sentir o que ele sentia no momento, a sensação de fazer algo contra a vontade.
- O senhor está sendo injusto, sabe? – Lá vinha ela com sua velha e intrincada justiça. Desde que se entendia por gente possuía esse argumento, de que as coisas eram justas ou injustas, e na maior parte das vezes, estava certa quanto a isso.
Ele deixou escapar uma risada e a olhou rapidamente, logo voltando sua atenção para a direção do automóvel. A expressão que ele exibiu naquele momento pareceu a ela um misto de boas e más recordações, algo que era ao mesmo tempo reconfortante e nocivo.
- Você me lembra sua mãe. – Ele disse, depois de um tempo, para o espanto da menina. Ele nunca, em nenhuma situação, falava sobre a mãe de Brenda e, agora, havia dito isso sem nem ao menos ser pressionado, e a garota não sabia se o que ele afirmara era algo bom ou ruim.
- Assim como Bree. – Ela disse, certa de que ele discordaria, mas sentindo-se no dever de incluir a irmã naquilo também, afinal, ambas eram filhas dele e de Nêmesis.
A expressão dele nublou-se rapidamente e ela arrependeu-se de ter insistido naquilo. Longos minutos passaram-se em completo silêncio, até que ele pronunciou-se.
- Sua irmã não está em discussão. – A voz dele expressava a dureza e ressentimento que sentia. – Olhe, Brenda, eu só quero proteger você, certo? Não sei por que diabos estou te levando para perto dela, mas não é porque concordei com isso que significa que perdoei sua irmã. As coisas que ela fez são imperdoáveis e você faria bem se tirasse essa ideia de redenção da sua cabeça.
Brenda indignava-se com o modo como ele tratava Bree e as acusações que fazia sem ao menos tentar compreendê-la, principalmente porque ela entendia a irmã. Sentiu-se prestes a explodir e dizer um milhão de coisas que certamente o machucariam, mas não o fez pois, de certo modo, o compreendia também. Talvez a irmã o houvesse machucado mais do a jovem supusera e ela não entendia o que ele passava, pois nunca havia passado por algo semelhante, mas sabia que apesar de toda a fama sociopata de Bree, havia mais sobre ela, coisas que ninguém nunca havia chegado a descobrir. Sentia em seu interior que a irmã não era apenas uma menina malvada, não, era muito mais complexa que isso e talvez nem Brenda fosse capaz de entendê-la direito. Mas sabia que era seu dever tentar.
Tendo isso em mente, a jovem sorriu para o pai, levando sua mão à dele.
- Não se preocupe pai, Bree não me machucará, eu tenho certeza disso.
- E o que faz você pensar assim? Por que ela não te machucaria?
Brenda desviou seus olhos do pai e focou na estrada, sentindo o carro frear e notando que haviam chegado ao destino. Pela janela viu-se às margens de uma rodovia, e, do outro lado, uma colina recoberta de árvores de grande porte. Ela sorriu para si mesma e desafivelou o cinto de segurança, abrindo a porta e saindo do veículo, inspirando profundamente e sentindo o frescor da floresta. Com uma mão apoiada na porta e a outra no teto do carro, virou-se para o pai, que também havia descido e pegava a mala da jovem no porta-malas.
- Porque eu a compreendo pai, eu compreendo a minha irmã.
Brenda Tunner- Semideus
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Re: Inscrições - Semideuses
Brenda Tunner, você foi aceita como filha de Nêmesis. Bem-vinda ao RPG e divirta-se.
Re: Inscrições - Semideuses
1. Sierra Lenski
2. Dezessete anos.
3. Quione
4. Um revólver Colt Single Action Army de 1873, cuja munição é feita de Bronze Celestial.
5. Cabelos negros como breu e olhos azuis intensos, lábios naturalmente rubros e feições delicadas. A pele é branca quase beirando a palidez e possui 1,67 de altura, além de um corpo magro e de estrutura pequena. Usa da agilidade e esperteza para compensar o tamanho diminuto, mas possui uma força em si que supera as expectativas.
6. Muito do irmão é refletido em Sierra, mas em diferentes níveis. É divertida quando está com ele, mas, no geral, é fria e racional, facilmente colocando suas emoções em segundo plano e agindo de acordo com a razão mesmo nas situações mais estressantes. Um tanto cínica e controlada, evita demonstrar afeição por outras pessoas e raramente demonstra o que realmente sente. Curiosa e determinada por natureza, enfrenta o necessário para conseguir o que almeja. Demonstra certa impaciência para banalidades e dramas, irritando-se facilmente e tendo, por vezes, um comportamento agressivo. Possui um lado safado e malicioso, longe de ser uma santa e, às vezes, age como uma verdadeira diabinha. Seu calcanhar de Aquiles é Nathan e, quando se tratando dele, mesmo sendo mais nova, Sierra iria até os confins do inferno se necessário fosse.
- 7.:
- Nascida em Moscou, Rússia, Sierra é a caçula da família Lenski e possui um irmão dois anos mais velho, Nathan. O pai, Ivanov, era uma pessoa influente na máfia russa e vivia a sair do país em viagens a negócio, sempre levando os filhos consigo, de modo que desde muito pequenos ambos tiveram um contato muito grande com a cultura e a língua norte americana, já que os EUA era o principal destino das viagens. Mas, fora isso, não demonstrava tendências paternais, sendo os filhos criados principalmente pelos empregados da mansão onde moravam o que afetou os filhos de forma diferente. Nathan reagiu a isso ignorando o pai, mas Sierra tentava de todas as formas fazê-lo orgulhar-se dela: era comportada, boa aluna e nunca contrariava o pai; entretanto, era completamente ignorada por ele. Sua infância inteira foi baseada em suas tentativas de agradas ao pai e, quando realmente sentia-se mal devido à rejeição que ele apresentava, encontrava no irmão o amparo e o carinho que ansiava receber do pai. Dessa forma, Nate passou a ser o espelho da menina, aquele que ela admirava e prezava. Com o passar dos anos adquiriu características frias e calculistas, principalmente em decorrência dos treinamentos insanos nos quais o pai a submeteu e ao irmão também. Tinha apenas dez anos quando aprendeu a atirar e, no começo, mal tinha forças para segurar as armas, quem dirá para suportar os coices dos disparos; precisou, então, da ajuda do irmão e de muita prática, ficando com as mãos miúdas calejadas e doloridas. Foi obrigada a aprender sobre armas de fogo, as potências de cada tipo de arma e, como tinha apreço por revólveres, aprendeu muito sobre o funcionamento deles. O pai, por subestimá-la, impediu-a de trenar com armas grandes como espingardas, rifles ou metralhadoras, fazendo-a treinar com facas e aprender técnicas de sobrevivência. Todas as horas de treinamento, para ela, eram despropositadas, já que o pai nunca esclareceu o motivo para aquela insanidade, e fez com que começasse a fechar-se, cansada daquele universo em que era obrigada a viver. O irmão, no auge da adolescência, quase nunca estava presente e Sierra sabia bem o motivo, não se importando muito com isso, na verdade. Na cabeça dela, se alguma garota fosse estúpida o suficiente para dormir com o irmão mesmo apesar da fama que ele possuía, ela bem merecia ser usada por ele. Em seu tempo livre a garota costumava esquivar-se das garras do pai e visitava secretamente danceterias nas quais subornava os guardas para que a deixassem entrar, ficando nesses lugares até tarde da noite. Aos quinze anos Sierra sofreu severamente nas mãos do pai quando ele, em uma viagem à Sibéria, dopou a filha e largou-a desacordada no interior da taiga siberiana, que cobre grande parte da Sibéria, com poucas provisões e praticamente nenhum agasalho em pleno inverno. Deixada a cerca de 30 km de Novosibirsk, principal cidade siberiana, a tarefa de Sierra era sobreviver e chegar novamente à cidade, tendo apenas um revólver com munição limitada e uma faca para defender-se. Em pânico, a menina pensou que, se não morresse por ataques de animais selvagens, morreria congelada, sendo esta a primeira vez que demonstrou talentos relacionados à sua linhagem divina, não se afetando com as baixas temperaturas. Depois de quatro dias torturantes, a garota finalmente conseguiu chegar à civilização e, dali, usou de seus recursos para voltar à Moscou e seu retorno coincidiu com o do irmão, que havia sido sequestrado e torturado por ordens do pai. A partir desse dia, Sierra mudou muito. Tornou-se mais fria do que jamais fora e passou a desprezar o pai tanto quanto ele a desprezava, questionando suas ordens e enfrentando-o diversas vezes, em outras palavras, perdendo a noção do perigo. Mas além de toda a mágoa que sentia pelo pai, havia um medo dentro de si devido a sua resistência incrivelmente grande ao frio, mas guardou o medo para si mesma, assim como fez em relação aos pesadelos que vinha tendo. Quando Nathan completou dezoito anos ambos uniram-se e fugiram, com Sierra certificando-se de roubar uma quantia significativa do pai, além de cuidar para que seus rastros desaparecessem de modo que o monstro a quem chamavam de pai nunca viesse a encontrá-los.
- 8.:
- Sibéria (RUS), floresta de taiga a 30 km de Novosibirsk – quarta-feira 12h17min
..Quando Sierra abriu os olhos, viu a neve precipitando, sentiu flocos gélidos repousarem em sua bochecha e percebeu o céu nublado transformando em monótona e triste a pouca luminosidade que passava pelas nuvens. Sentia-se tonta e com o corpo dormente, demorando alguns minutos para conseguir sentar-se e, quando finalmente o fez, o ambiente em que estava a deixou confusa: em todas as direções que olhava havia apenas árvores cobertas de neve e gelo no chão; uma imensidão gélida e mortal onde, aparentemente, fora abandonada.
..- Nathan?- O nome do irmão surgiu tão rapidamente quanto o instinto de autodefesa, mas sua voz falhou e ela mal conseguiu ouvir-se. – Nathan! – Gritou mais alto dessa vez, juntando as forças e tentando ficar de pé, apoiando os joelhos na neve e impulsionando-se com as mãos. – NATHAN! – Gritou mais alto do que julgava ser capaz, a plenos pulmões e agora de pé, lutando contra a fraqueza nas pernas. Mas Nathan não estava ali e ela sabia disso.
..Uma brisa congelante a atingiu, fazendo-a tremer. Olhou para si mesma e percebeu que tudo o que trajava eram botas, calça jeans, camiseta e cardigã, o que, obviamente, não era o suficiente para suportar uma nevasca. Morrerei congelada, pensou, sentindo as pernas bambearem. Pai?, lembrou-se dele, procurando-o com o olhar. Sua última lembrança era estar com ele no trem rumo... à Sibéria. Estremeceu ao se dar conta de onde estava, sentiu o coração acelerar e o pânico começar a aflorar, mas, antes que fosse tomada por ele, inspirou profundamente até acalmar-se. Entrar em pânico não a ajudaria em nada.
..Ajoelhou-se novamente e começou a cavoucar a neve ao seu redor, à procura de algo que talvez tivesse sido deixado ali e, depois de alguns minutos, encontrou uma mala de braço pequena e bege. Puxou-a até a superfície e apressou-se em abri-la, despejando seu conteúdo sobre a neve que se acumulava. De dentro dela caíram uma faca pequena, dois pacotes plásticos com cereais, um revólver e um papel. Pegou o papel e desdobrou-o, mas havia apenas uma palavra escrita nele : “Novosibirsk”; entretanto, Sierra reconheceu aquela caligrafia. Era letra do pai.
..A raiva apossou-se dela rapidamente, sentiu o sangue ferver e o ódio tornou-se grande demais para suportar ao saber que o próprio pai a havia deixado naquele inferno congelado. O grito que emitiu parecia-se mais com o urro de um animal selvagem, tomada pela ferocidade e o desejo de machucar o pai, e a raiva que sentia era maior do que qualquer outra que um dia houvesse chegado a sentir. As lágrimas que derramava não eram de tristeza, mas sim, de ódio e indignação. Quando cessou, demorou certo tempo para perceber que, como se houvesse um domo invisível, a neve parara de cair sobre ela, desviando como gostas de chuva em um guarda-chuva. A raiva logo deu lugar à surpresa e estupefação, os olhos arregalaram-se e, lentamente, esticou o braço até seus dedos ultrapassarem o limite, sentindo os flocos de neve nas pontas dos dedos, mas, quando trouxe o braço novamente para si, o floco foi barrado por algo.
..Levantou-se ainda perplexa, mas a neve continuava a desviar-se dela. Não conseguia entender aquele fenômeno, e girou em torno de si mesma novamente, procurando por alguém nos arredores que estivesse fazendo aquilo, mas, como antes, não encontrou ninguém. Agora estava entrando em pânico. Fechou os olhos bruscamente, tapando-os com as mãos e dizendo a si mesma que aquilo não era real, ofegando e, ao mesmo tempo, tentando acalmar-se. Não posso deixar as emoções tomarem o controle, preciso ser racional. Aos poucos a respiração normalizou-se e quando abriu os olhos, flocos de neve caiam sobre ela novamente.Sibéria(RUS), floresta de taiga a 25,7 km de Novosibirsk – quarta-feira, 19h42min
..Ela sabia que deveria estar congelada àquela altura, mas tudo o que sentia era um leve frescor. Andara por horas depois de finalmente acalmar-se e analisar bem a situação, deduzindo pela vegetação a direção onde estava e qual era a que deveria seguir para chegar a Novosibirsk e depois andara sem descanso. Trazia o revolver na mão direita e os pacotes com cereais na esquerda, tendo guardado a faca dentro de sua bota.
..A neve acumulada reduziu em muito sua velocidade, tendo percorrido por suas contas cerca de 3 km em aproximadamente cinco horas de caminhada, mas não tinha certeza, já que a única indicação de tempo que possuía era a da luz do sol. Assim que a escuridão começou a surgir a garota cogitou a hipótese de parar para descansar, mas logo a abandonou, tendo em mente os animais que habitavam a floresta onde estava. Tentava não pensar nos animais que surgiriam quando finalmente anoitecesse e, principalmente, tentava pensar que eles não a atacariam, mas no fundo sabia que era apenas questão de tempo.
..Caminhou para sudoeste todo o tempo e, mesmo depois de a noite cair, andou por cerca de uma hora e meia antes de ouvir o uivo que lhe tirou a calma. Não sabia com certeza a qual animal pertencia, mas apostava que não era de um inofensivo, por isso tratou de apressar o passo até ser quase uma corrida. Não percorrera muito quando notou dois pontos brilhantes a sua frente, parando bruscamente a corrida. Olhou para os lados e mais dois pares brilhantes surgiram e, com eles, um leve rosnado. Sierra engoliu em seco e abaixou-se lentamente, sem fazer movimentos bruscos, à procura da faca em sua bota, e mal a havia pego quando os animais avançaram contra ela. Mirou o revólver entre dois pontos brilhantes e atirou, ouvindo um baque surdo no chão e sabendo que havia derrubado um deles, mas os dois restantes não se intimidaram com o barulho da arma e continuaram, um deles saltando sobre ela e enfiando as garras em seu braço, fazendo-a soltar o revólver. A garota gritou e desferiu golpes com a faca às cegas até atingir o pescoço do animal, sentindo o sangue quente fluir e ensopar sua camiseta. Com certo esforço, segurou a pelagem do animal e o empurrou para o lado, livrando-se do peso dele e procurando pelo último par de olhos luminosos com a faca em punho, o sangue ainda úmido em sua mão. Ouviu o animal antes de localizá-lo, rosnando e com os dentes à mostra a esquerda dela. Com a pouca luminosidade da lua, enfim descobriu que era um grande lobo branco o animal que enfrentava, os caninos enormes intimidando-a. Disfarçadamente, Sierra vasculhou o local procurando por seu revólver, encontrando-o a menos de um metro a direita e, antes mesmo de pensar, lançou-se ao encontro da arma e, ao pegá-la, apontou para o lobo que corria em sua direção, rosnando com os dentes enormes pingando saliva, e atirou entre os olhos brilhantes pouco antes de ele lançar-se contra o pescoço da jovem, sentindo o corpo sem vida do animal cair sobre ela. Apressou-se em tirá-lo de cima de si, recuando na neve para longe dos corpos sangrentos, a neve adquirindo uma coloração rosada.
..Quando a adrenalina baixou, Sierra se deu conta de que havia matado três animais sem hesitar e isso a assustou. Desconcertada, usou da neve para tentar limpar o sangue em seus braços e mãos, esfregando grandes punhados dela nas partes do corpo ensanguentadas, limpando-se razoavelmente. Levou os dedos ao local onde as garras de um dos lobos a havia ferido, mas não encontrou nada; na verdade, sentia-se melhor do que jamais sentira e o braço não possuía sequer uma cicatriz.Sibéria (RUS), floresta de taiga a 18,5 km de Novosibirsk – quinta-feira, 12h38min
..Havia passado a noite em cima de uma árvore, sentada em um galho grosso e amarrada ao tronco usando o cardigã, amarrando forte o suficiente para que não despencasse no meio da noite. Foi acordada pela luminosidade indireta do sol sentindo a neve caindo em pouca quantidade e, mais uma vez, sem congelá-la: estava apenas com a camiseta e sentia-se perfeitamente bem disposta àquela temperatura, que provavelmente estava abaixo de zero.
..Desfez o nó do cardigã e desceu da árvore, espreguiçando-se. O cheiro da floresta era refrescante e quase a fazia esquecer-se da carnificina que havia realizado na noite passada com os lobos. Pegou um dos pacotes de cereais e ingeriu uma pequena quantidade, o que era muito menos do que o recomendado, mas era tudo o que possuía. Depois da noite passada, prometeu a si mesma que não mataria qualquer outro animal daquele lugar, mesmo que fosse para alimentar-se.
..Depois de comer e ajeitar os pacotes com cereais continuou sua caminhada, dessa vez com o cardigã amarrado na cintura. Estava longe de compreender como aquilo era possível, mas, já que havia acontecido, iria usar em seu favor. Esforçou-se para repetir o que havia acontecido em seu primeiro dia, o domo invisível que impedia a neve de cair sobre ela, mas não foi capaz de repetir aquilo.
..Caminhou pelo que julgou ser uma manhã inteira, sempre na direção sudoeste. Evitava pensar no pai, mas imaginava se Nathan estaria à sua procura. Provavelmente sim, pensou, confortando-se. Nathan era a família de Sierra, o único que sempre demonstrou carinho pela menina e aquele por quem ela arriscaria a vida. Cumplicidade e amizade sempre existiram entre eles e Sierra tinha certeza de que o irmão viria ao seu socorro, mais cedo ou mais tarde. Isto é, se não estivesse sofrendo nas garras do pai assim como ela. Esse pensamento fez o sangue da menina ferver, ocasionando pensamentos agressivos e violentos em relação ao pai. Cerrou os punhos, apertando com força o cabo da faca e o revólver; e, quando se deu conta, a neve desviava dela novamente. São as emoções, concluiu, dessa vez recebendo o domo de bom prazer.Sibéria (RUS), floresta de taiga a 11,1 km de Novosibirsk – quinta-feira, 17h57min
..Sentou-se na neve para descansar as pernas e pegou outro punhado de cereais, acabando com o primeiro pacote. Não queria admitir, mas estava preocupada com a falta de alimento e, principalmente, de água. Precisava encontrar um riacho logo, ou desidrataria. Mas, antes disso, descansaria um pouco. A neve fria não a incomodava nem um pouco e parecia aconchegante o suficiente para que deitasse...
..Viu a si mesma, caída na neve e adormecida. Estava a alguns metros de sua versão desacordada e, antes de ir até ela, olhou para os lados a procura de alguém, mas estava sozinha.
..- Sierra. – Uma voz feminina chamou-a, vinda de trás da menina.
..Sierra virou-se bruscamente, sem nem perceber que apontava o revólver para a dona da voz, um mulher jovem de olhos cinzentos e cabelos platinados que trajava um vestido branco e brilhoso, com padrões que lembravam flocos de neve.
..- Quem é você? – Ela questionou, segurando a arma com força.
..A mulher pareceu espantada por ela ter permanecido com o revólver em punho, mas logo sorriu e caminhou até Sierra. Mas ela não parecia caminhar de verdade, era mais como se flutuasse sobre a neve. A mulher levou a mão ao cano da arma e a pôs de lado, encarando-a a menina com algo diferente no olhar.
..- Meu nome é Quione. Mas você e seu irmão podem me chamar de mãe. – A naturalidade com que a mulher anunciou aquilo assustou-a, fazendo-a arregalar os olhos e recuar alguns passos. – Isso vai ajudá-la logo. – Disse, entregando uma trouxinha de pano cinza para a garota. – Eu sinto muito pelo que está passando, Sierra, sinto muito mesmo. Mas, se eu pudesse apostar, todas as minhas fichas iriam para você.
..Dito isso, ela afastou-se e sonho ficou turvo.Sibéria (RUS), floresta de taiga a 5,4 km de Novosibirsk – sexta-feira, 9h12min
..Juntou as mãos em concha e pegou um punhado de água gélida do riacho, repetindo o processo várias vezes até saciar-se e depois limpou o rosto e os braços na água corrente. Havia andado muito desde o dia anterior, quando praticamente desmaiou na neve e teve o sonho estranho. Acordou apenas na outra manhã, ofegante, segurando firmemente uma trouxinha de pano cinza que trazia munição para seu revólver. Tentava não pensar no sonho, apenas carregava consigo a munição que recebeu da mulher e seguia seu caminho, protegida da nevasca por seu domo.
..Comeu a última porção de cereais e pôs-se de pé, pegando suas armas e recomeçando a caminhada. Entretanto, não chegou a andar por duzentos metros quando, ao contornar uma árvore, avistou um urso grande e pardo a cerca de cem metros. Prendeu a respiração e permaneceu imóvel, esperando que o animal não a visse, mas esqueceu-se deque ele podia sentir o cheiro do sangue em suas roupas. O animal virou sua cabeça enorme em direção à garota e emitiu um barulho que ela não soube identificar, mas que não soava nada amigável. Quando ele mostrou os dentes e começou a movimentar-se na direção dela, Sierra soube que suas armas não seriam o suficiente para lidar com um animal daquele porte. Girou nos calcanhares e correu na direção de onde viera, tentando encontrar um modo de sobreviver. Ursos subiam em árvores e eram fortes o bastante para derrubá-la de uma, portanto subir em uma árvore não era uma opção, mas podia utilizá-la de outra forma. Encontrando uma árvore com galhos baixos, Sierra forçou a ponta de um dos galhos, ouvindo o urso aproximar-se, mas sem obter sucesso na tarefa. Desesperada, pegou a faca e começou a desferir golpes contra a madeira, lascando-a e fazendo sulcos em sua ponta, resultando em várias pontas afiadas, ferindo a própria mão no processo. Colocou-se então na frente do galho, seu corpo cobrindo-o inteiramente e o sangue pingando de seus dedos, tingindo a neve de rosa. Quando a fera surgiu, a menina segurou as lágrimas e tentou manter a calma, fazendo contagem regressiva. O animal aproximou-se rapidamente fazendo um barulho animalesco, mas ela não se moveu. O urso elevou uma pata e a baixou contra Sierra, ferindo a perna da garota, que jogara-se para o lado no último instante. Ela caiu com a cabeça na neve e fechou os olhos ao ouvir o animal ser empalado no galho, sentindo lágrimas quentes escorrerem pela bochecha. No fim das contas, havia quebrado sua promessa.Sibéria (RUS), periferia de Novosibirsk – sexta 22h06min
..Não conseguia acreditar que ainda estava viva. Depois de ter matado o urso, Sierra precisou rasgar a blusa para estancar o sangue do ferimento que o animal lhe causara na perna, e depois continuou sua caminhada, levando horas, mas finalmente chegando aos arredores de Novosibirsk. Quase chorou de alívio ao avistar os prédios urbanos, mas logo lembrou-se de que sua casa não era ali e, portanto, ainda não havia acabado. Precisava chegar a Moscou, mas não fazia ideia de como.
..Estava suja e descabelada, com sangue nos dedos e na perna, mas o que mais assustava as pessoas era que usava apenas camiseta e calça rasgadas, cardigã e botas. Sob os olhares desconfiados de dezenas de pessoas, a garota pegou o metrô e foi levada ao centro da cidade, onde andou pelas ruas sem se importar com os cochichos e olhares de espanto. Nevava um pouco e a maioria das pessoas usavam várias camadas de agasalho, mas a garota não sentia frio.
..Dirigiu-se até encontrar o prédio cujo letreiro exibia seu sobrenome, uma indústria de fachada do pai que, aos olhos de todos, funcionava como fábrica de peças de automóveis. No meio do caminho, incomodada com o estado dos cabelos, segurou o elástico de uma garota que ia na direção contrária a dela e puxou-o para si, roubando-o e prendendo os próprios cabelos em um rabo de cavalo desgrenhado.
..Entrou pela porta da frente logo dois homens a barraram, ambos vestidos com ternos pretos. Sierra olhou para cada um deles fixamente e sorriu de modo maligno. Estava cheia do pai e da vida de merda que levava, do universo insano e cruel no qual estava presa e, principalmente, estava cansada das pessoas subjugarem-na e subestimarem-na. Não sentia um pingo de compaixão por aqueles homens, por qualquer um que acatasse as ordens do pai, e não teria piedade deles.
..- Eu quero dinheiro, queridos. Agora me digam o quanto terei que machucá-los até me darem tudo o que têm.
..Os homens a olharam e riram, debochando da garota. Com um sorriso cínico, Sierra sacou a pistola e a faca, pressionando o cano da arma contra a virilha do homem da direita e enfiando a faca na do da esquerda.
..- Eu. quero. dinheiro. – Cuspiu cada palavra, olhando fixamente para o Homem da Direita. – Será que vou ter que abrir a barriga do seu amigo para que você se mova? – Sua voz soava delicada e meiga, assim como o sorriso em sua face.
..Ele a encarou e depois olhou para o amigo, que estava imóvel, suando frio; e enfim levou a mão ao bolso, tirando da carteira várias notas e entregando-as à jovem. Sierra retirou a faca do Homem da Esquerda e girando o cabo da faca, pegou o dinheiro, retirando a arma também.
..- Cobre isso de Ivanov. Diga que a filha dele fez um pequeno empréstimo.Moscou (RUS), mansão dos Lenski – domingo 06h36min
..Sierra andou desde a estação central do trem até sua casa com a mesma aparência com a qual saiu da floresta. A viagem de trem de Novosibirsk até Moscou demorou mais do que ela havia previsto, mas recusara-se a se limpar: queria que o pai visse o que havia feito com ela. Quando chegou aos arredores da propriedade, a raiva de antes aflorou novamente e, dessa vez, a garota a deixou fluir naturalmente. Enquanto percorria o bosque que circundava a mansão, um rastro de neve era deixado para trás e, quando chegou ao portão, viu que estava fechado com um cadeado. Ela segurou a fechadura entre as mãos, deixando a mágoa tomar conta de si, a raiva e a indignação fazerem seu sangue ferver e logo ouviu o barulho do trinco congelado quebrar-se e abrir.
..Ela tirou a corrente e chutou o portão, adentrando pelo caminho de pedra que levava à escadaria que, por sua vez, dava acesso à entrada da casa. E lá, parado sobre os degraus com sua pose dura e imponente, estava Ivanov, de braços cruzados e olhos fixos na filha. A menina parou, tentando controlar o impulso de sacar a arma e atirar no pai. Cerrou os punhos e inspirou demoradamente, parando ao ouvir um barulho vindo do portão do lado contrário, como se estivesse sendo arrombado. Mesmo estando a cerca de cento e cinquenta metros de distância, Sierra reconheceu o irmão e este, ela tinha certeza, também a reconhecera.
..Virou-se para o pai e seguiu o caminho de pedra, aproximando-se cada vez mais da casa e do monstro que a havia feito sofrer tanto. Agora estava a apenas alguns metros e, ao olhar para o lado, pode ver o irmão com clareza, os machucados em seu rosto e o sangue em sua roupa. Seus olhos encontraram os dele e a comunicação silenciosa entre eles completou-se. Sierra reuniu todas as forças que tinha e correu até ele, Nathan também correndo ao seu encontro e, quando se abraçaram, ela não era a caçula precisando de proteção, não; quando se abraçaram, eram irmãos consolando um ao outro.Moscou (RUS), mansão dos Lenski – duas semanas após a volta de Sierra, sábado 02h47min
..Os pesadelos eram os mesmos de sempre: Sierra estava na Sibéria novamente, mas dessa vez sem nenhuma arma, e era presa fácil, dessa vez sendo devorada viva pelos lobos e pelo urso. No fim do sonho, ouvia sempre palavras sem relação alguma com o que havia sonhado e acordava gritando, mas abafava os barulhos com o travesseiro, pois não queria que ninguém soubesse o que estava passando.
..Mas nessa noite, além dos lobos e ursos comendo-a viva, Sierra também viu a mulher de seu sonho, a que afirmara ser sua mãe. Ela sorria para Sierra e dizia coisas que a menina não conseguia associar, e, depois de algum tempo, sua forma se desfez e no lugar dela surgiu outro lobo, que, assim como os outros, alimentava-se de sua carne.
..Sierra só não ficou cega porque não se levantou, apenas gritou. Sobre seu olho encontrava-se a ponta potencialmente afiada de uma estalactite de gelo. A garota arrastou a cabeça para o lado até sair da mira da estalactite e depois se sentou estupefata, com o coração acelerado. Aquela era a gota d’água, ela não suportava mais manter isso para si mesma.
..Descendo da cama, saiu do quarto descalça e apenas com o pijama, dirigindo-se ao quarto do irmão. Abriu a porta, mas o local estava tão imaculado quanto quando a empregada o organizara mais cedo, o que significava que provavelmente estava com mais uma garota na cabana. Colocou uma mecha de cabelo atrás da orelha e percorreu os corredores, não me intimidando com o ar fantasmagórico da casa. Desceu as escadas e saiu pela porta da frente, o vento frio da madrugada não a incomodando. Saiu pelo portão e depois de alguns metros virou na estrada que levava à cabana do irmão, andando cerca de vinte minutos até chegar lá, as floras grudando nos pés descalços.
..Quando finalmente chegou, a porta estava aberta e fazia sentido estar, já que ninguém além de Nate e as garotas com quem ele dormia iam naquele lugar. Assim que entrou, percebeu roupas jogadas pelo chão e, no chão corredor que levava ao quarto, havia um sutiã estupidamente grande. Sierra revirou os olhos e abriu a porta do quarto, adentrando ao recinto. Nathan estava na cama junto com uma garota loira, ambos cobertos pelos lençóis e adormecidos. Caminhou até o irmão e cutucou seu braço.
..- Nathan? – Cutucou-o mais forte. – Brat?
..Ele abriu os olhos e a encarou surpreso.
..- Que merda você tá fazendo aqui, menina? – Ele piscou repetida vezes, procurando o celular. – Sierra, o que você veio fazer aqui às três da manhã?
..- Preciso te mostrar uma coisa. – Disse, ignorando o sermão do irmão.
..- E não podia esperar até de manhã? – Ele olhou para o lado e viu a loira, balançou a cabeça e afastou os lençóis, levantando-se. Vestia apenas uma cueca, mas ela supôs que era muito mais do que a vadia usava.
..- Não quando eu quase fiquei cega. – Ela disse com rispidez, mas logo acalmou-se. – Olha, começou na Sibéria Nathan, e está fugindo de controle.
..Ele a encarava sem entender, então ela esticou a mão, concentrando-se inteiramente naquilo. Lembrou-se do que havia passado na floresta, dos medos e perigos, dos sonhos e das dificuldades, da raiva e ódio que sentiu quando descobriu que o pai fora o responsável por aquilo, e, quando abriu os olhos, não havia feito apenas um floco de neve, havia congelado o chão ao seu redor.
..Nathan a encarava sem palavras e, quando finalmente pronunciou-se, fez com que ela lhe explicasse aquilo tudo e Sierra explicou, detalhe por detalhe, tudo o que havia acontecido nos dias em que ficara desaparecida, até sobre o homem que havia esfaqueado, terminando com os sonhos que vinha tendo.
..- E eu ouço essas coisas sem sentido nos meus sonhos, essas palavras sem nexo, então decidi anotá-las para tentar encontrar uma ligação. – Tirou um papel do bolso do hort e entregou-o ao irmão.
..Ele franziu as sobrancelhas antes de ler em voz alta.
..- “New York, Long Island, Acampamento Meio-Sangue, Nathan e Sierra Lenski, filhos de Quione.”
Sierra Lenski- Semideus
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Data de inscrição : 26/12/2012
Idade : 26
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Re: Inscrições - Semideuses
Nome: Ryan Hunt Foster
Idade: 17 anos
Parente Divino: Bia
Arma: Machado de prata com lâmina de bronze celestial, a lâmina tem dois gumes. O cabo mede 1,60 m e a lâmina 45 cm.
Características físicas: Ryan tem os cabelos loiros e rebeldes, olhos verdes acinzentados, porte atlético com alguns músculos, mede cerca de 1,82 m. Tem tatuado no peito duas lanças cruzando um escudo, no braço esquerdo a escritura δύναμη (força) e no direito καταστροφή (destruição), e uma que fez recentemente de uma fênix que cobre quase toda suas costas.
Personalidade: Ryan é sarcástico e irônico, educado com quem ele acha que merece sua educação e extremamente grosso com pessoas que ele considera fúteis. Por seu pai ser um homem muito rico, teve que conviver desde cedo com pessoas metidas e falsas, por isso odeia futilidades e indivíduos que se acham melhores que os outros por sua condição aquisitiva. Sempre foi bastante extrovertido, mas nunca foi de ter muitas amizades. Na verdade só teve uma amizade verdadeira, mas se perdeu dela a muito tempos atrás.
História: Nasceu em Londres, Inglaterra onde vive em uma mansão junto com seu pai e empregados. Ryan nunca se deu muito bem com Steve, seu pai, pois ele era um homem muito ocupado e nunca estava em casa junto com o filho, nem mesmo em datas importantes como natal e aniversário. Ryan nunca teve muitos amigos, seu pai até tentava fazer o garoto se enturmar com os filhos de seus sócios, mas o garoto sempre acabava se metendo em brigas por odiar o modo como aqueles "mauricinhos" agiam. Nunca teve muito interesse em saber quem era sua mãe, afinal se ela o deixou com o pai não deveria ser digna de sua atenção. Quando completou 10 anos, ele conheceu uma garota, seu nome era Chloe Williams, logo eles se tornaram amigos, mas a amizade durou muito tempo, apenas um ano e meio. Chloe sumiu sem dar pistas o que deixou Ryan triste durante anos. No seu aniversário de 17 anos teve a surpresa de encontrar seu pai em casa, ele estava sentado em uma mesa com uma expressão preocupada, a sua frente tinha uma mulher que chamou muita a atenção de Ryan.
Turno demonstrativo: Cheguei do colégio, como de costume fui em direção a sala de jantar para ver se teria alguma coisa lá para eu me alimentar. Foi quando tive a surpresa de ver meu pai sentado a mesa, vi que ele tinha uma expressão preocupada no rosto. Olhei mais a frente e vi uma mulher, aparentava ter cerca de 30 anos, era loira, alta, muito bonita e seus olhos eram iguais aos meus. Eles perceberam que eu estava na sala e me olharam preocupados:
-Algum problema? Incrível ver que você está aqui no dia do meu aniversário Steve. - Disse eu com desdém. - Quem é ela?
-Eu gostaria que você entendesse que eu não posso estar sempre com você meu filho, acredite eu odeio isso. E essa... é...- Disse Steve com um tom de voz cansado.
-Eu sou Bia, sua mãe, Ryan. E eu vim aqui para te contar toda a verdade. - Disse a mulher.
No começo fiquei paralisado, então ela estava ali na minha frente, a minha mãe, depois de tantos anos. Dei uma leve risada de escárnio e depois me sentei em uma cadeira. Olhei bem para Bia, e disse:
-Quer dizer que depois de me deixar para trás você volta achando que eu vou te receber de braços abertos, né?- Falei com ódio estampado na minha voz.
-Não, meu filho, eu não esperava que me recebesse bem. - Disse ela sem demonstrar emoções. -Eu apenas quero lhe contar toda a verdade.
-Então vamos lá, me diga o que tem a dizer. Só tente não me fazer dormir com essa sua "história" - Disse sarcástico.
Então Bia começou a me contar de como ela era ocupada, ótimo mais uma pessoa ocupada na minha vida. Comecei a ficar impressionado quando ela começou a falar sobre Deuses do Olimpo, e a dizer que era uma. Foi então que comecei a entender tudo, por isso eu tinha uma força fora do comum, por isso que eu sempre me metia em brigas e gostava de resolver meus assuntos com violência. Era tudo por sua influência. Por fim Bia e Steve começaram a falar sobre o tal acampamento nos Estados Unidos, e que eu deveria passar um tempo lá pois o mundo aqui fora era perigoso para semi-deuses. Logo aceitei ir para esse lugar, queria procurar novos ares, e viver longe de toda essa hipocrisia e futilidade que existia no meio onde eu convivo.
Ryan Hunt Foster- Semideus
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Re: Inscrições - Semideuses
Sierra Lenski, você foi aceita como filha de Quione.
Ryan Hunt Foster, você foi aceito como filho de Bia.
Bem-vindos ao RPG e divirtam-se.
Ryan Hunt Foster, você foi aceito como filho de Bia.
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Re: Inscrições - Semideuses
Nome: Sam Briarcliff
Idade: 17 anos
Parente divino: Tânatos
Arma: Espada de metal negro. O cabo é prateado e a lâmina é fina e bem afiada.
Características físicas: Sam tem 1,80 de altura, seu corpo é magro e sem músculos mas não chega a ser um garoto franzino ou magricelo. Os cabelos são castanhos claros e os olhos também. Seu rosto não é belo, mas os traços que tem dão-lhe uma aparência fofa. A pele é pálida e branca com algumas sardas na região abaixo dos olhos. No peito esquerdo próximo a região do coração há uma cicatriz de tamanho médio, feita por uma faca.
Personalidade: Sam é muito inteligente, preocupa-se com o futuro e quer ir para a faculdade. É um cara solitário e gosta de ficar sozinho; aprecia o silêncio e a solidão. Não tem amigos e nunca teve. Quando está sozinho gosta de ler livros antigos e alguns clássicos de filósofos. Sam tem medo do escuro, sempre teve.
História: Camélia engravidou aos 18 anos. Era uma stripper e prostituta e foi um milagre Sam não nascer com Aids. Sempre que estava alcoolizada ou drogada batia/espancava o filho descarregando toda sua raiva e angústia nele. Quando cresceu sua mãe não o espancava mais, porém roubava do filho as economias que guardava para a faculdade. A vida de Sam era uma droga, resumia-se a ir para a escola, trabalho e sobreviver aos ataques de loucura de Camélia. Quando pequeno sua mãe estava tendo um ataque de loucura, provocado pelo uso excessivo de drogas, e acabou contando-lhe que o pai de Sam foi o responsável pela cicatriz em seu peito. A mulher disse que o menino quase foi assassinado pelo próprio pai que introduziu uma faca do peito do garoto, ainda bebê, na esperança de alcançar o coração e mata-lo. Mas, por algum motivo, ele desistiu e tudo o que restara em Sam foi uma cicatriz profunda e de tamanho médio. Essa revelação nunca saíra de sua cabeça e era um grande motivo para que ele odiasse o pai, que nem conhecia. Desde tal revelação ele começou a ter pesadelos todas as noites como se estivesse lá, sendo um bebê novamente, indefeso e a beira da morte; a imagem passava-se em lugar algum sempre na escuridão, o que ocasionou em Sam um medo bobo e irracional do escuro.
Turno demonstrativo: Solte a faca Camélia. Tentei dizer com a voz mais suave e firme que pude. SAI, SAI DAQUI! EU TE MATO! JURO QUE TE MATO!. Ela havia surtado mais uma vez. Os surtos estavam ficando cada vez piores. Eu não tinha escolha, tive que bater em seu braço. A faca deslizou pelo chão. Ela me atacou como um animal, feroz e raivosa. Eu a empurrei com força para o lado e ela bateu a cabeça no balcão caindo no chão toda esparramada. O que eu fiz? Droga. Um líquido escuro e vermelho começou a espalhar-se pelo chão, a origem era sua cabeça. Eu não percebi que lágrimas leves e escassas saiam dos meus olhos. Eu a matei. Minha mãe. Eu a matei. Tentei abrir seus olhos, mas estes não paravam abertos. Minha cabeça girava e meus olhos ardiam, eu não sabia o que fazer; deveria chamar a polícia? Seria eu um inocente? Acho que não. Uma parte de mim queria feri-la, machuca-la de verdade. Droga. Eu era uma pessoa ruim, sabia disso. Quando percebi já estava correndo o mais rápido que podia pelo bosque de Glasgow, minha cidade. Era fim de tarde e o dia nublado não transmitia nenhum sinal de luz muito menos agora que a noite começava a cair. Eu sentei na grama rala do bosque afetado pela poluição da cidade; as lágrimas não paravam de descer dos meus olhos e aquilo me irritava. Eu estava encarando o movimento dos carros que passavam do outro lado da rua que ficava na frente do bosque, quando ouvi um barulho vindo de dentro da densa massa de árvores. Não sabia que tipo de barulho era aquele, parecia um rugido fraco, doente e seco. Peguei-me andando em direção a ele e quando pisei em um galho, que se quebrou fazendo um leve Crack, o barulho parou como se soubesse que eu estava ali à sua procura. Adentrei mais o bosque que estava completamente negro sem sinal de qualquer tipo de luz. Iluminei o local com a lanterna de meu celular, meu coração estava a mil e meu cérebro grogue. Ouvi uma respiração ofegante, como se o autor do som tivesse parado de correr e começado a andar calmamente, então eu o vi. De início não sabia se era uma pessoa ou um animal. Quando o iluminei era uma quimera. Eu havia lido sobre ela em um livro de mitologia grega. Seu corpo era de leão e uma das cabeças também, a outra era de cabra e a cauda de serpente. De principio não sabia se ela iria me atacar, mas por instinto dei um passo para trás olhando fixamente em seus olhos. Logo descobri o que ela queria comigo, me matar. Ela correu para cima de mim tão rápido quanto um vulto, mordeu minha perna direta com a cabeça de cabra, a de leão tentava morder meu rosto mas eu a impedira. Minha perna queimava e eu sentia o sangue escorrer dela, o leão teve sucesso em morder minha mão direita e a serpente me mordia no tornozelo. Eu não conseguia levantar, era um inútil. Logo iria morrer e estava ciente disso, talvez eu merecesse tudo aquilo como castigo por ter matado minha mãe. Segundos antes de meus olhos fecharem eu vi uma figura negra e alta, parecia ser a morte que havia chegado para me buscar e levar até o inferno. Eu não soube dizer, meus olhos fecharam-se e a última coisa que vi foi a quimera sendo rasgada ao meio pela foice daquele vulto negro.
Última edição por Sam Briarcliff em Ter Set 09, 2014 11:29 pm, editado 1 vez(es)
Sam Briarcliff- Mensagens : 2
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Re: Inscrições - Semideuses
Sam Briarcliff, você foi aceito como filho de Tânatos. Bem-vindo ao RPG e divirta-se.
Re: Inscrições - Semideuses
Ashilde Vesper Cadmus.
Dezoito anos.
Calígena.
Uma pistola walther PPK que apenas funciona com as digitais da dona.
Por noções relacionadas à camuflagem adquiriu um aspecto andrógino, em que os cabelos são curtos e as feições duras. Mas quando necessário – quase nunca – consegue adquirir a aparência feminina que tanto atraem olhares. As madeixas são castanhas e naturalmente com ondulações, mas a garota prefere disfarçá-las alisando-as. O corpo é pouco torneado devido os esforços físicos que tivera que passar. Não há nenhum atrativo que chame muita atenção em Ashilde, tirando os olhos miúdos que observam tudo. É considerada alta em relação as moças ao seu redor. Possui uma tatuagem no pulso com o número 00, que conseguira após tornar-se detenta em um presídio em Montenegro. Nas costas carrega brutas queimaduras.
A vida trabalhando para o MI6 foi como um divisor de águas para os fundamentos de Ashilde. A jovem nunca se dera o luxo de ser delicada ou afável como boas moças, era violenta e sarcástica. Sem citar a frieza que tratava todos ao seu redor, sempre medindo cada palavra que proferia. Pelo presente contato com criminosos, tornou-se dona de uma língua muito afiada e venenosa. Em raras vezes pode mostrar-se piedosa, mas nunca irá demonstrar algum sentimento afetivo. Despreza amor, qualificando-o como fraqueza. Com a morte de seu pai teve sua estrutura emocional abalada, vezes oscilando para uma índole má ou boa.
Ashilde nasceu em um pequeno interior localizado na Inglaterra, porém foi criada em Londres, lugar de origem de seu pai. Em momento algum em seu crescimento questionou-se sobre sua mãe, acreditando que a mulher não merecia seu respeito por ter deixado seupai sem dar notícias. Por esse fato nunca tivera uma imagem materna que pudesse seguir, desprezando bebês e mães. Sua criação fora bastante severa, seu fado era servir a rainha e garantir que sua pátria estaria a salvo. Suportou ainda criança, um batalhão de testes e experiências para moldá-la ao padrão perfeito de espiã. Seguindo os passos do pai, prontamente ingressou no MI6, vivendo uma vida caracterizada pela dupla identidade e a licença de matar. Com quinze anos passara pelo processo de mastectomia, abrindo mão da formação de uma família no futuro. Aos dezesseis anos vivera uma EQM, após ter tido mais de 58% do corpo queimado em um incêndio, deixando como lembrança queimaduras nas costas. Não obterá sucesso em sua primeira missão sozinha, pois em alguma viela em Macau na China, sofrera abuso e desenvolveu misandria. Obteve estabilidade financeira pela sua habilidade no pôquer, onde sempre consegue arrancar grandes bolos de dinheiro dos seus adversários. Batizada pelos seus amigos de Mata Hari, Ashilde tinha um gênio bastante adaptável para a espionagem. Embora tivesse êxito como espiã, o destino mostrou-se pouco afável. Na véspera do natal – única época que passava com a família – recebera a notícia que seu pai fora assassinado SMERSH. Como consequência desse fato, Ashilde tornara-se amarga e sanguinária, exterminando todo e qualquer membro da facção criminosa. Sua sede por sangue chegara ao ponto extremo quando explodiu um hospital – com vários membros da SMERSH em Montenegro e foi acusada a prisão perpétua. Entretanto, com seu alto nível de tática conseguiu fugir do presídio, retornando para Londres com seu objetivo completo, ter destruído o hospital. Infelizmente, ao invés de ter ajudado a destruir o SMERSH, Ashilde havia destroçado uma unidade de recuperação de soldados de pacificação. A MI6 sofrera um golpe e tinham pintado um alvo na testa de Ashilde, tornando-a uma espiã altamente procurada, a não ser que trabalhasse a favor da Quantum - facção criminosa que havia tomando para si a MI6. E aceitando a proposta, Ashilde torna por ajudar sabotar projetos benéficos de países contra o terrorismo. Buscando documentos da Quantum, teve conhecimento que a facção era parceira da SMERSH. Sentiu-se ainda mais traída, e ateou fogo na sede da Quantum. Temendo ser descoberta, forjou sua própria morte e ressurgiu como Ash Hedberg. Mudou-se para Hong Kong e passou a trabalhar como assassina de aluguel, conseguindo abalar a polícia nacional sendo nomeada como "Véspera da morte", surgindo seu segundo nome: Vesper. Contavam os boatos locais que após o aparecimento de uma névoa, todos deveriam trancar-se em casa, pois era o sinal que a assassina estava próxima. Isso causou estranhamento para Ashilde, sentia que essa névoa sempre a perseguia até notar que era algo iminente de seu ser.
Cinco cartas escondendo sua identidade sob a mesa verde. Dando uma piscadela para o dealer ela chamou o garçom. Um Dry Martini. Mexido e não abatido. Proferiu meneando a mão para enxotar o indivíduo. Indagou o dealer aos participantes do jogo de estariam prontos, Ashilde assentiu levemente a cabeça ao passo que observava seus adversários. "Seus imbecis machistas de paus murchos", pensou certa vez, expelindo dos lábios uma grande nuvem de fumaça dos lábios, ao som de Nouvelle Vague. Novamente deveria dar um banho naquele homens dominantes. — Senhores, todos prontos? — perguntou o dealer. — Falta perguntar-me. — rebateu enquanto pegava seu Dry Martini das mãos do garçom. — Mas sem delongas, vamos logo iniciar. — ignorou as feições abaladas do dealer, e tornou a observar a distribuição das cartas já solvendo o conteúdo que jazia na taça do Martini.
[...]
Das cinco cartas sob a mesa apenas um permanecia desconhecida. Ashilde disputava exatos oitocentos e setenta e três mil euros com um banqueiro chamado Le Plague. Ele está blefando, certificou-se ao sentir o medo dançando nos olhos do adversário. — Apostas? — perguntou o dealer. — Sim. — disse Ashilde e seu adversário em coro. Após exibir o river Le Plague logo exibiu seu jogo. Full House proferiu dissimulando sua derrota. Orgulhosamente, exibiu sua sequência de cartas. — Royal straight flush, a mão mais alta. Portanto, Srta..? — perguntou o dealer. — Cadmus. Ashilde Cadmus.— proferiu abraçando todas fichas que faziam na mesa.
Ashilde Vesper Cadmus- Mensagens : 1
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Re: Inscrições - Semideuses
Ashilde Vesper Cadmus, você foi aceita como filha de Calígena. Bem-vinda ao RPG e divirta-se. Desculpe-me pela demora.
Re: Inscrições - Semideuses
Tracy Marshall
17 anos
Caos
Arma
Adaga de ouro celestial que, quando tocada por Tracy, apenas por ela, escrituras e desenhos (os quais lembram o sistema solar) gravados brilham intensamente, tornando a arma mais mortal; a arma é um presente de seu pai.
Características físicas
Mais ou menos um metro e setenta; olhos castanhos claros; cabelos ruivos e compridos que, quando expostos à luz, assumem um tom mais claro; magra e esguia; pele branca, quase pálida;
Personalidade
Tímida, misteriosa e observadora, seus olhos nunca deixam passar nada despercebido. Dificilmente sorri, mas, quando finalmente o faz, se encontra em estado de felicidade intensa. É extremamente curiosa, estando disposta a solucionar qualquer mistério. É orgulhosa e teimosa. No quesito amoroso, é difícil de ser conquistada. De um gênio difícil, não aceita desaforos, estando sempre pronta para discussões acirradas (ou pancadaria, caso necessário). Faz-se de fria e cruel, quando, na verdade, é meiga e sensível: tal fachada é garantia de que não vá ferir ninguém quando perder o controle sobre seus poderes, que a consumiam assim que, aos poucos, ela os desfrutava.
História da personagem
Cresceu em um subúrbio classe média de San Francisco, no estado da Califórnia, e morava apenas com a mãe, Joanne. Seu pai era um deus, Caos, conforme a mãe lhe contou, e o mesmo costumava ser um pai presente até os seus cinco anos, quando, logo depois, teve que se ausentar para o bem das duas, uma vez que eram muitos os perigos para os filhos de deuses. As poucas fotos que tinha com o pai mostravam uma Tracy feliz, o que não se repetiu em seguida: seu semblante sorridente sumiu com o passar dos anos. Sua mãe se tornou alcoólatra, não abria mão das bebidas nem dentro da própria casa. Tracy mais do que tudo sentia falta de um pai, ou de respostas mais esclarecedoras sobre o sumiço dele. Além disso, estranhos poderes começaram a se manifestar: materializava qualquer coisa que viesse à sua mente. Quando Tracy tinha quinze anos, a mãe ultrapassou dos limites de bebedeira. Nunca tinha estado tão bêbada como naquele dia, quando chegou às três da madrugada na casa do subúrbio. Com ela, mais dois caras, igualmente bêbados, riam escandalosamente. Joanne desferiu beliscões contra a filha que, perturbada, mas controlada, pedia para que a mãe parasse. A mãe não parou e, antes que Tracy saísse, aos prantos, porta afora, afincou as unhas no rosto da filha, arranhando-a. O episódio foi fator determinante: Tracy saiu de casa e nunca mais voltou.
Turno Demonstrativo
Entrei na loja de conveniência assim que a viatura da polícia local virou a esquina. O que estava prestes a fazer exigia algumas medidas de precaução: uma delas era a ausência de policiais por perto. O balconista não pareceu me notar quando, discretamente, me dirigi ao fundo da loja. Antes que enfiasse um saco de pão dentro da minha bolsa, o ouvi me chamar.
- Hey, ruiva! – Senti certa desconfiança vinda do seu tom de voz, mas resolvi encarar. Caso me pegasse no flagra, chamaria a polícia, portanto eu tinha que colaborar, pelo menos por agora.
- Você falou comigo? – Falei parecendo ingênua, mais para enrolar. Observando-o de onde eu estava, pude estimar sua idade, uns vinte anos no máximo. Seu físico era espetacular: era alto, esguio, pele bronzeada, cabelos claros e olhos cor de mel. Estava mais para um modelo capa da revista Vogue do que para um simples balconista.
- Tem mais alguma ruiva aqui? Ah, é, não tem ninguém aqui... Além de você. – Seu sarcasmo atrevido começou a me dar nos nervos.
Apoiei-me numa perna, cruzando os braços, enquanto esperava que ele pusesse para fora o que queria dizer, mas ele apenas me olhou de cima a baixo. Bufei, dirigindo-lhe um olhar que dizia “Então?”.
- Você não é uma daquelas garotas bonitas que se fingem de inocentes só para roubar, não é? - Bingo.
- Por acaso você está me acusando de roubo? – Estava começando a ficar realmente nervosa com a situação e, quando fico nervosa, não respondo por meus atos.
- Já vi muitas iguaiszinhas a você. - Soou um tanto arrogante.
- “Muitas iguaiszinhas a você”? - Estava irada. Eu roubava, sim, mas por necessidade, ele estava me comparando com alguma vadia indecente. Cheguei mais perto do balcão, fitando-o nos olhos. – Você não me conhece, garoto. – Empurrei-o levemente com os dedos e, antes que eu me afastasse, ele me impediu, prensando suas mãos fortes sobre os meus dedos.
- Não te conheço... Ainda. Como se chama?
- Não tenho interesse em te revelar. – Falei, tentando me soltar de suas mãos.
- Se me disser, prometo te soltar. – Assim que ele disse, ponderei minhas opções. Poderia dizer meu nome e acabar logo com isso ou poderia mentir, matando dois coelhos com uma cajadada só. A última me pareceu mais aprazível.
- Judith. – Pronunciei, por fim.
- Sou Eric, Judith. – Afrouxou suas mãos, mas no último segundo, ao invés de me soltar, me puxou pelos braços. Curvada sobre o balcão, ele aproximou sua boca de meu ouvido.
- Seu nome não é Judith, posso ver que está mentindo. – Senti seu sorriso se abrir.
Ainda do mesmo jeito, sem me mover, o enfrentei: - Quem é você agora? Especialista em detectar mentiras?
- Me diga seu nome. - Eric pediu petulante.
- Por quê? - Não entendi tanta insistência.
- Você faz muitas perguntas. – E tascou seus lábios nos meus, movendo suas mãos para minha nuca. No início não correspondi, uma vez que me pegou de surpresa, mas a sensação era tão boa, tamanho era seu profissionalismo no ato, que me entreguei. Escorreguei minhas mãos de seu peito em direção aos seus braços, os quais ligeiramente me puxaram sobre o balcão, me colocando em sua frente. As mãos dele desceram até minha cintura e começaram a explorar minha pele por baixo da camiseta, mas logo o censurei. Ergueu-me pelas pernas e me sentou no balcão. Seus beijos eram tão ferozes que não queria sair dali. Ele pousou as mãos sobre minhas coxas e roçou sua boca em minha clavícula. Afastei-o. Qualquer pessoa poderia entrar na loja e ver a cena, mas não era isso que me preocupava. Estava fugindo do foco: eu estava ali para roubar algo para comer, não para me agarrar com o balconista gato.
- Me desculpe. - Me senti errada fazendo o que fiz, mas mais do que envergonhada, eu me sentia satisfeita.
- Pelo quê? A gente só se beijou.
Qualquer chance de retomar o plano foi por água abaixo quando um cliente adentrou na loja. Contornei o balcão, envergonhada, rumo à porta. Antes que eu saísse, Eric me chamou. Só me virei em sua direção, esperando o que ele tinha a dizer.
- Do que precisa?
- Não preciso de nada. - Meu orgulho falou mais alto. Ele me olhou suplicante. - Preciso que não chame a polícia.
- Isso vai te custar uma coisa: promete voltar? - O que disse me instigou. O que ele queria, afinal?
- Por quê? – Perguntei curiosa com seu pedido.
- Eu não sei... Você não parece bem... Só quero ajudá-la. – Ele pareceu se importar comigo. Mas, caramba, não posso mudar minha rotina de fugas por causa dele. Ainda que, no fundo, eu desejasse vê-lo mais vezes, eu não podia. Por isso, tentei afastá-lo, fazendo-o perceber o quão insensível eu era.
- Escute-me... Eu vim aqui para roubar a loja, por que diabos você está sendo tão bom? Você não sabe quem eu sou, nem de onde vim, não sabe de nada. Não preciso de ajuda, obrigada. - Eu me virei para abrir a porta, mas ele me segurou.
- Hey, ruiva. Já te disseram que você é maluca? Devia começar a aceitar as boas ações das pessoas. Há quem se importe com você. Independente do que você tenha passado, nem todo mundo é ruim. Só me prometa voltar...
- Eu não posso te prometer isso. Seu cliente o espera. – Eu disse, apontando para o balcão. Ele não se virou quando girei pelos calcanhares e abri a porta. Bati-me por dentro por ter sido tão grossa. Antes que eu sequer pisasse lá fora, ele proferiu:
- Não vai nem me dizer seu nome?
Eu já estava do lado de fora quando seu olhar, esperançoso, me fitou. - Meu nome é Tracy. – E saí. A porta se fechava enquanto eu me distanciava dali sem nem olhar para trás.
Era a primeira vez que eu falhava em roubar. A propósito, roubar era algo que vinha fazendo desde que saí de casa, há dois meses. Apesar de ter poderes de criação, não me orgulhava de tal habilidade. Se deles dependesse, não precisaria roubar. Porém materializar objetos soa atrativo a princípio, mas uma vez que praticado, se torna algo como droga. E eu era péssima em controlá-los. Soube de minha habilidade há dois anos e fiquei maravilhada. Mas as desvantagens de ter esse poder quase me levaram à dependência. Estava escuro e, de tão perdida em pensamentos, não percebi que me encontrava num dos bairros mais precários da pacata cidade. Alguém me seguia, constatei, assim que observei as duas sombras humanas projetadas no muro: uma delas era a minha, a outra era de um homem.
Apertei o passo ansiando despistá-lo e ele fez o mesmo. Senti seus passos a cinco metros. Cada vez mais perto. Três metros. Corri. A rua possuía duas vias: ou eu virava à esquerda, ou à direita. Optei pela primeira, atravessando a rua naquela direção. Droga. Ele havia desaparecido, o que não era nada bom, pois o sujeito poderia ter pegado um atalho. Sem parar por um segundo, me mantive a toda velocidade. Atravessei o quarteirão inteiro, sentindo minhas pernas se recusarem a continuar. Escondi-me atrás de uma enorme lixeira que ficava num beco enquanto renovava as minhas energias. Olhei para todos os lados antes de confirmar não estar sendo seguida. Levantei-me e segui em direção à avenida, cautelosa. Não deu nem mesmo tempo de virar à esquerda: o homem me agarrou pelos braços, empurrando-me beco adentro.
- Ora, ora. O que uma bela jovem faz aqui tão tarde? – Seu hálito, de tão forte, irritava minhas narinas. Lembrei-me de Joanne e de como a bebida destruiu nosso lar.
- Se. Afasta. Agora. – Não sentia medo, sentia repulsa, como sentiria por qualquer outra pessoa que tivesse segundas intenções.
- Vou ser rápido, eu prometo. – Deu uma gargalhada doentia enquanto desabotoava as calças e as abaixava. Depois disso, ocorreu tudo num segundo: ele se jogou em cima de mim e prendeu meus braços acima da minha cabeça. Demorei, mas reconheci seu rosto. Há alguns dias sua foto estampava os jornais da cidade, era conhecido pelos crimes absurdos que cometia. Suas pernas imobilizavam as minhas enquanto lutava contra o psicopata tentando me desvencilhar de seu domínio, mas o maldito não me largava.
- Me... Larga... Agora! Seu cretino! – Gritei, enquanto me debatia contra ele. Observei a lâmina em seu bolso. Eu sabia o que viria depois disso: ele me mataria. Antes mesmo de ele cogitar a possibilidade de usá-la, eu tive que ser mais rápida. Então, sem hesitar, desejei a única coisa que poderia me salvar agora. Instantaneamente, uma barra de metal pontuda o atravessou, acertando em cheio seu coração. O homem, agora, pendia morto e ensanguentado sobre mim, resquícios do líquido negro respingaram sobre meus braços e rosto, deixando-me imunda. Eu o matei.
Tracy Marshall- Mensagens : 2
Pontos : 0
Reputação : 5
Data de inscrição : 24/09/2014
Idade : 27
Ficha do personagem
Inventário:
Nível do personagem:
(0/10)
Re: Inscrições - Semideuses
Tracy Marshall, você foi aceita como filha de Caos. Bem-vinda ao RPG e divirta-se.
Re: Inscrições - Semideuses
Nome: Noah Cálibes Jones
Idade: 18 anos.
Parente Divino: Bia
Arma: Dois socos ingleses ao estilo aian nakkuru, feitas de ouro celestial. São acionados por anéis mágicos que ficam em seus dedos anelares. Quando tocados juntos, transformam-se nessas armas mortais.
Características físicas: Possui 1,85m de altura, 75 Kg. Olhos verdes penetrantes e cabelos castanhos. Seu corpo é extremamente definido, devido aos inúmeros exercícios que costuma fazer. Possui uma pinta em sua bochecha, próximo ao lábio.
Personalidade: Gosta das coisas simples, possui senso de humor sarcástico e explora sempre seu lado galanteador. Alguns o classificariam como canalha, porém apaixonante ao seu modo. Busca sempre tirar o lado bom das coisas e apesar de posar muitas vezes como “Bad boy”, possui um bom coração. Adora uma boa confusão e está pronto a entrar em qualquer briga que termine com narizes quebrados.
História do personagem:
Nascido na cidade de Huntington, West Virginia (Estados Unidos), Noah é apaixonado declarado por futebol americano. Desde criança vive para o esporte, junto de seu pai Gary Jones que é treinador na faculdade local: Marshall.
Destaca-se com muita facilidade nos times da escola, mas seu temperamento difícil e seu histórico de brigas, não ajudam na permanência de ambos por muito tempo.
Ao completar 17 anos, ingressou no programa de talentos da faculdade Marshal, onde passou um ano de treinamentos e estudos intensivos. Mas novamente, devido a diversas fugas e farras constantes, teve sua vaga transferida a outro calouro, menos problemático. Sonha um dia em encontrar sua mãe, que o deixou após seu nascimento, fato esse que o assombra constantemente.
Turno Demonstrativo:
O dia estava perfeito. O sol esquentava os campos da faculdade Marshal, onde aos poucos cada calouro se preparava para mais um dia de comum de treinamento. Mas não para Noah, que se encontrava sentado em frente à sala mais temida do campus. Era possível ler os dizeres "Reitoria" em uma placa entalhada em madeira maciça. Ao seu lado, um garoto gemia e pressionava com um papel seu nariz que sangrava sem parar. Dentro da sala, gritos de raiva anunciavam o que Noah já esperava, dadas as circunstâncias:
"Mais uma briga Gary! O que esse garoto é, um ímã de confusões?! Ele tem o maior índice de problemas que nossa universidade já registrou. Brigas, bagunças... Sem contar às urgias que ele anda organizando. Você sabe o quanto tentei, mas não posso sujar a glória dos Marshals....", disse o diretor Simons.
Noah odiava ter que admitir, mas dessa vez havia passado dos limites. Minutos antes, havia se envolvido em mais uma briga dentro dos vestiários. Jack, capitão do time, havia descoberto seu caso com Melissa (Filha do treinador Simons). Irritado, resolveu tirar satisfação com Noah. O resultado, como sempre, foi catastrófico: Quatro garotos machucados (Dois com contusões leves, Jack tinha seu braço direito quebrado e Mike estava com o nariz partido feito geleia). A simples lembrança do acontecimento o fez sorrir, mesmo sabendo que estava tudo acabado. Olhou para o rapaz ao seu lado mais uma vez, mas ele se recusava a encará-lo. “Marica” pensou Noah, voltando sua atenção para os berros do diretor.
“Não posso negar que ele é um cara durão, mas por Deus Gary, qualquer dia desses ele vai acabar atrás das grades............”
Um grande silêncio tomou conta da sala. Apenas os passos de Simons podiam ser ouvidos.
De um lado para outro, irritantemente. Paravam por alguns segundos e retornavam pesadamente no chão de madeira. Para Noah, a espera era uma grande tortura. Impaciente, apoio os braços sob seus joelhos, aguardando as grandes revelações que estavam por vir.
Como se suas preces fossem respondidas, Noah escutou o diretor se sentar, seguido de um grande suspiro.
“A decisão está tomada Gary........... Expulsão....... Nem pense em me interromper, estou com os nervos a flor da pele... Não quero esse garoto nem pintado de ouro... E peça para ele manter aquele conjunto de músculos bem longe de minha filha, caso contrário ele irá se arrepender de sua existência........”.
Por mais que Noah esperasse o pior, não havia pensado em expulsão. Suspensões, trabalhos comunitários talvez, mas jamais expulsão. Sentiu a saliva de sua boca secar, e um frio passou por seu estômago. “Que merda”, eram as únicas palavras que pairavam em sua mente.
Pensou então em seu pai. O quanto ficaria decepcionado, afinal havia defendido os Marshals quando jovem. Seu pai desejava com todas as forças que ele seguisse seus passos.
Totalmente absorto em pensamentos, assustou-se quando a porta se abriu.
“Vamos.......”, disse secamente Gary pegando seu braço.
Caminharam até o carro, sem nenhuma palavra trocada. Noah sentou-se, prendeu o sinto e então encarou seu pai. Um misto de sentimentos era transmitido por aqueles olhos que tanto Noah admirava. Por mais que tivessem suas diferenças, respeitava seu pai. Reconhecia o quanto batalhou para que ele tivesse a melhor vida.
“Olha eu posso explicar.......” Noah disse, sendo interrompido por um aceno.
Por mais delicada que a situação parecesse, seu pai parecia calmo e indiferente à confusão. Havia algo em seu olhar que indicava coisas mais preocupantes.
“Eu deveria saber que isso não daria certo.... Tentei de todas as maneiras, mas sempre confusão seguida de mais confusão... Não fale apenas escute dessa vez ta legal?!” disse Gary, largando o volante e virando para encarar finalmente seu filho.
“O que vou falar a seguir mudará radicalmente sua vida.... Não o culpo totalmente pelo seu gênio e por toda confusão... Faz parte de você, não podemos negar... Mas precisa saber a verdade... Apenas escute atentamente....”
Seu pai explicou cada detalhe sobre sua infância. As dificuldades, as brigas constantes para mantê-lo na linha. Mas tudo isso ele já sabia. O que o pegou de surpresa foi saber sobre sua mãe. Bia era seu nome. Ele detalhou o quanto ela era bonita, forte e independente. Mas principalmente, sua origem: Ele era filho de uma deusa. Nesse ponto as coisas ficaram realmente embaralhadas. Noah não sabia o que mais pensar, ou o que falar. Mas à medida que mais informações eram jorradas sobre sua mente, as lacunas começavam a ser preenchidas. Sua dificuldade para machucar-se. A força que superava qualquer jovem normal de sua idade. Sentiu-se traído, arrasado e a raiva começou a brotar como um grande gêiser em seu peito. Suas mãos tremiam e o suor desceu por baixo de sua camisa.
Seu pai parou de falar e começou a dirigir. Dirigiu por horas, minutos talvez, era realmente impossível de classificar. Não fazia muita diferença também e por muito tempo o silencio foi seu amigo. Queria fugir, se enterrar e acabar com sua existência. O carro finalmente parou.
Não tinha ideia alguma onde estavam. Viu apenas um rapaz parado, acenando freneticamente para eles. “Onde estamos?!” perguntou, mas seu pai apenas saiu do carro e abriu o porta-malas. Noah o seguiu relutante e notou que havia uma mala dentro. Para ser mais exato, sua mala.
“Mas que merda é essa pai?!” perguntou ainda mais confuso.
“Olha como fala com seu velho rapaz.... Você acaba de ser expulso de mais uma escola... Mas como possuo muitos contatos, já está matriculado em outro lugar... Não como qualquer escola que já frequentou antes... Essa é para pessoas com as mesmas habilidades que você.... Especiais como você meu filho... As coisas não serão da mesma maneira... Como disse antes, você herdou isso de sua mãe... Imagino como tudo deve estar confuso em sua cabeça, mas peço que espere... Confie em mim e você irá conseguir as respostas que procura... Esse é Joe” indicou o rapaz que havia visto quando o carro parou. Ele era robusto e parecia extremamente forte. Possuía a pele escura e braços que poderiam parar qualquer tentativa de violência de Noah.
“Ele irá te ajudar” Gary disse, entregando sua mala para ele.
“Venha aqui...” disse puxando Noah para um abraço. Ele odiava essas demonstrações de afeto, mas não se soltou. Ficou ali parado, abraçado com seu pai sem saber o que realmente dizer. As palavras custavam para sair.
“Então é isso.... Faço cagada e sou jogado com esse cara que nem conheço... Acha mesmo que posso engolir uma história ridícula como esta?!” disse se soltando.
“Não acredito em uma palavra do que diz... Aliás, prove então... Se sou realmente filho de uma deusa deve existir monstros e todo tipo de maluquice que encontramos em livros.....”
Suas palavras foram interrompidas quando Joe o virou bruscamente para si.
Antes que pudesse contestar ou começar a agredir o rapaz, seus olhos focaram nas regiões baixas daquele homem. Se é que deveria ser chamado assim. No lugar de pernas comuns, aquele homem possui pernas de animais. De um cabrito para ser mais exato. Queria ofender e bater e m tudo a sua frente, mas aquilo realmente drenou toda e qualquer fonte de violência que Noah possuía. Ainda estava em choque, quando uma grande explosão se fez ouvir. Não sabia dizer ao certo de onde tinha vindo ou que estava causando aquela confusão toda, mas sabia que estava perto. Aproximando-se cada vez mais rápido.
“Nós temos que partir.... Imediatamente....” disse o rapaz cabrito, segurando Noah pelo braço.
“Não vou há lugar algum com você, projeto de aberração” comentou Noah soltando-se violentamente de Joe.
“Seu fedelho, fui educado até agora, mas partirei sua cara se não vier comigo agora.... Além do mais, você estará bem melhor comigo do que com seus novos amigos” disse Joe apontando para um grupo de guerreiros esqueletos que corriam em sua direção.
Sem esperar qualquer um dos dois o seguir, o rapaz animal saiu em disparada.
“Como ele consegue ser tão rápido?!” perguntou Gary, seguindo-o junto com seu filho. Correram por alguns minutos na direção da estrada, até avistarem um caminho entre árvores.
“Por aqui... Não parem enquanto eu não disser” direcionou Joe, entrando caminho adentro.
Caminharam mais alguns minutos até encontrarem uma clareira.
“Ok vamos descansar....” disse Joe finalmente, para alegria de Gary.
"Você está ficando velho, pai" disse Noah, empurrando Garyi que estava jogado ao pé de uma árvore.
"Tá legal.... Teremos que ser rápidos, antes......." As palavras de Joe foram interrompidas por uma chuva de passos. Quando notaram estavam cercados por um pequeno exército dos mais diversos e feios esqueletos que nossa mente pudesse imaginar.
"Droga.... Teremos que lutar..." Joe disse, lançando para Noah um par de anéis de ouro.
"Não é por nada não meu amigo bode, mas acredito que não conseguirei fazer muitos estragos com esses anéis. A não ser que pretenda me pedir em casamento, antes que eu morra" disse Noah, indignado com aquela situação toda. Caminhou de maneira despretensiosa em em direção aqueles guerreiros, mas parou quando sacaram grandes espadas de aço enferrujadas.
"Opaaa calma lá... Gostaria apenas de conversar.... Acho que estão atrás dos caras errados... Se quiserem levar o bode ali, fiquem a vontade.... Mas estão cometendo um terrível..........." antes que terminasse suas palavras, um dos guerreiros se adiantou e desferiu um golpe em direção a barriga de Noah, pegando de raspão e deixando um filete de sangue em sua camisa. Se não estivesse em forma por causa de seus treinamentos, provavelmente estaria agonizando no chão, como um porco prestes a ser abatido. Mais rápido que uma bala, Joe saltou em frente ao guerreiro e desferiu um golpe seco, com o que parecia ser um grande porrete feito da raiz de uma árvore extremamente grande.
"Tomem seus esqueletos de meia tigela... Se querem briga, vamos acabar logo com isso" Joe sacudia seu porrete para todos os lados. Se aqueles esqueletos possuíssem expressão, diria que estavam com medo daquele bode feroz.
"Noah... Use os malditos anéis seu cabeça de vento...." disse Joe, voltando a atacar os guerreiros esqueletos. Ele desferia ataques cegamente, derrubando qualquer coisa em sua frente. Por mais que tentasse, os guerreiros sempre se levantavam.
"Usar os anéis como inferno... Acha mesmo que isso está sendo normal para mim??!! Estou falando com um bode ninja que luta contra sanguinários guerreiros esqueletos... Grande jeito de acabar com minha carreira" disse Noah afastando-se do descontrolado a sua frente.
"Coloque os anéis e una-os como se estivesse testando luvas de boxe. Vai gostar do resultado".
Sem botar muita fé naquilo, seguiu as instruções de Joe. No exato momento em que os anéis se tocaram, dois socos ingleses com lâminas apareceram em suas mãos. Ficou fascinado, mas entendeu o recado: estava pronto para briga.
Por mais ferozes que os guerreiros pudessem ser não foram páreos para a chuva de socos, chutes e golpes desferidos pelos dois. Era possível escutar ossos sendo partidos em todas as direções. Quando aparentemente estavam com a batalha ganha, ouviram um som de alguém sendo golpeado. Noah olhou para trás e viu seu pai caído, com um ferimento horrível no abdômen.
“Pai!!” gritou Noah, mandando mais um esqueleto para o chão. Correu até ele, golpeando tudo que aparecia em seu caminho. Sua aparência era horrível. O corte era bem profundo e aos poucos notava que o grande batalhador e corajoso Gary, sucumbia a dor e o desespero da situação.
“Pai estou aqui... Por favor, fique comigo...” disse Noah com lágrimas nos olhos.
“Você precisa fugir Noah... Antes que eles te peguem....”. Pela expressão de Gary, a dor o consumia cada vez mais.
A raiva começava a brotar dentro do peito de Noah.
Joe olhou para trás e viu ambos agachados. Derrubou os últimos dois guerreiros em pé e saiu em disparada em direção aos dois.
“Temos que sair daqui, as coisas estão começando a ficar feias.... Temos pouquíssimo tempo até que eles se levantem novamente e o show recomece...” Disse Joe segurando Noah pelo braço novamente.
“Não vou a lugar algum sem meu pai...” disse Noah encarando Joe.
“Então você não me deixa alternativas” com uma velocidade fora do comum, Joe golpeia Noah em sua cabeça, fazendo-o desmaiar instantaneamente.
“Joe eu sei que estou condenado... Sabia desde o momento que descobri a verdadeira identidade da mãe dele... Mas por Deus, eu prometo a você que caso não consiga deixar meu filho em segurança....” disse Gary, parando quando um espasmo de dor percorreu seu corpo. Joe segurou sua mão e pôde sentir a temperatura de seu corpo caindo gradativamente. Tentou falar algo, mas Gary agarrou a gola de sua roupa com os últimos indícios de forças que restavam.
“Eu prometo a você que vou fazer churrasquinho de bode........” disse com um meio sorriso no rosto. Afagou os cabelos de seu filho e entregou-se ao destino inevitável.
Joe limpou as lágrimas que escorriam de seus olhos, ajeitou Noah em seus ombros e correu em direção ao único lugar onde um Semideus poderia se manter em segurança: o acampamento meio-sangue.
Idade: 18 anos.
Parente Divino: Bia
Arma: Dois socos ingleses ao estilo aian nakkuru, feitas de ouro celestial. São acionados por anéis mágicos que ficam em seus dedos anelares. Quando tocados juntos, transformam-se nessas armas mortais.
Características físicas: Possui 1,85m de altura, 75 Kg. Olhos verdes penetrantes e cabelos castanhos. Seu corpo é extremamente definido, devido aos inúmeros exercícios que costuma fazer. Possui uma pinta em sua bochecha, próximo ao lábio.
Personalidade: Gosta das coisas simples, possui senso de humor sarcástico e explora sempre seu lado galanteador. Alguns o classificariam como canalha, porém apaixonante ao seu modo. Busca sempre tirar o lado bom das coisas e apesar de posar muitas vezes como “Bad boy”, possui um bom coração. Adora uma boa confusão e está pronto a entrar em qualquer briga que termine com narizes quebrados.
História do personagem:
Nascido na cidade de Huntington, West Virginia (Estados Unidos), Noah é apaixonado declarado por futebol americano. Desde criança vive para o esporte, junto de seu pai Gary Jones que é treinador na faculdade local: Marshall.
Destaca-se com muita facilidade nos times da escola, mas seu temperamento difícil e seu histórico de brigas, não ajudam na permanência de ambos por muito tempo.
Ao completar 17 anos, ingressou no programa de talentos da faculdade Marshal, onde passou um ano de treinamentos e estudos intensivos. Mas novamente, devido a diversas fugas e farras constantes, teve sua vaga transferida a outro calouro, menos problemático. Sonha um dia em encontrar sua mãe, que o deixou após seu nascimento, fato esse que o assombra constantemente.
Turno Demonstrativo:
O dia estava perfeito. O sol esquentava os campos da faculdade Marshal, onde aos poucos cada calouro se preparava para mais um dia de comum de treinamento. Mas não para Noah, que se encontrava sentado em frente à sala mais temida do campus. Era possível ler os dizeres "Reitoria" em uma placa entalhada em madeira maciça. Ao seu lado, um garoto gemia e pressionava com um papel seu nariz que sangrava sem parar. Dentro da sala, gritos de raiva anunciavam o que Noah já esperava, dadas as circunstâncias:
"Mais uma briga Gary! O que esse garoto é, um ímã de confusões?! Ele tem o maior índice de problemas que nossa universidade já registrou. Brigas, bagunças... Sem contar às urgias que ele anda organizando. Você sabe o quanto tentei, mas não posso sujar a glória dos Marshals....", disse o diretor Simons.
Noah odiava ter que admitir, mas dessa vez havia passado dos limites. Minutos antes, havia se envolvido em mais uma briga dentro dos vestiários. Jack, capitão do time, havia descoberto seu caso com Melissa (Filha do treinador Simons). Irritado, resolveu tirar satisfação com Noah. O resultado, como sempre, foi catastrófico: Quatro garotos machucados (Dois com contusões leves, Jack tinha seu braço direito quebrado e Mike estava com o nariz partido feito geleia). A simples lembrança do acontecimento o fez sorrir, mesmo sabendo que estava tudo acabado. Olhou para o rapaz ao seu lado mais uma vez, mas ele se recusava a encará-lo. “Marica” pensou Noah, voltando sua atenção para os berros do diretor.
“Não posso negar que ele é um cara durão, mas por Deus Gary, qualquer dia desses ele vai acabar atrás das grades............”
Um grande silêncio tomou conta da sala. Apenas os passos de Simons podiam ser ouvidos.
De um lado para outro, irritantemente. Paravam por alguns segundos e retornavam pesadamente no chão de madeira. Para Noah, a espera era uma grande tortura. Impaciente, apoio os braços sob seus joelhos, aguardando as grandes revelações que estavam por vir.
Como se suas preces fossem respondidas, Noah escutou o diretor se sentar, seguido de um grande suspiro.
“A decisão está tomada Gary........... Expulsão....... Nem pense em me interromper, estou com os nervos a flor da pele... Não quero esse garoto nem pintado de ouro... E peça para ele manter aquele conjunto de músculos bem longe de minha filha, caso contrário ele irá se arrepender de sua existência........”.
Por mais que Noah esperasse o pior, não havia pensado em expulsão. Suspensões, trabalhos comunitários talvez, mas jamais expulsão. Sentiu a saliva de sua boca secar, e um frio passou por seu estômago. “Que merda”, eram as únicas palavras que pairavam em sua mente.
Pensou então em seu pai. O quanto ficaria decepcionado, afinal havia defendido os Marshals quando jovem. Seu pai desejava com todas as forças que ele seguisse seus passos.
Totalmente absorto em pensamentos, assustou-se quando a porta se abriu.
“Vamos.......”, disse secamente Gary pegando seu braço.
Caminharam até o carro, sem nenhuma palavra trocada. Noah sentou-se, prendeu o sinto e então encarou seu pai. Um misto de sentimentos era transmitido por aqueles olhos que tanto Noah admirava. Por mais que tivessem suas diferenças, respeitava seu pai. Reconhecia o quanto batalhou para que ele tivesse a melhor vida.
“Olha eu posso explicar.......” Noah disse, sendo interrompido por um aceno.
Por mais delicada que a situação parecesse, seu pai parecia calmo e indiferente à confusão. Havia algo em seu olhar que indicava coisas mais preocupantes.
“Eu deveria saber que isso não daria certo.... Tentei de todas as maneiras, mas sempre confusão seguida de mais confusão... Não fale apenas escute dessa vez ta legal?!” disse Gary, largando o volante e virando para encarar finalmente seu filho.
“O que vou falar a seguir mudará radicalmente sua vida.... Não o culpo totalmente pelo seu gênio e por toda confusão... Faz parte de você, não podemos negar... Mas precisa saber a verdade... Apenas escute atentamente....”
Seu pai explicou cada detalhe sobre sua infância. As dificuldades, as brigas constantes para mantê-lo na linha. Mas tudo isso ele já sabia. O que o pegou de surpresa foi saber sobre sua mãe. Bia era seu nome. Ele detalhou o quanto ela era bonita, forte e independente. Mas principalmente, sua origem: Ele era filho de uma deusa. Nesse ponto as coisas ficaram realmente embaralhadas. Noah não sabia o que mais pensar, ou o que falar. Mas à medida que mais informações eram jorradas sobre sua mente, as lacunas começavam a ser preenchidas. Sua dificuldade para machucar-se. A força que superava qualquer jovem normal de sua idade. Sentiu-se traído, arrasado e a raiva começou a brotar como um grande gêiser em seu peito. Suas mãos tremiam e o suor desceu por baixo de sua camisa.
Seu pai parou de falar e começou a dirigir. Dirigiu por horas, minutos talvez, era realmente impossível de classificar. Não fazia muita diferença também e por muito tempo o silencio foi seu amigo. Queria fugir, se enterrar e acabar com sua existência. O carro finalmente parou.
Não tinha ideia alguma onde estavam. Viu apenas um rapaz parado, acenando freneticamente para eles. “Onde estamos?!” perguntou, mas seu pai apenas saiu do carro e abriu o porta-malas. Noah o seguiu relutante e notou que havia uma mala dentro. Para ser mais exato, sua mala.
“Mas que merda é essa pai?!” perguntou ainda mais confuso.
“Olha como fala com seu velho rapaz.... Você acaba de ser expulso de mais uma escola... Mas como possuo muitos contatos, já está matriculado em outro lugar... Não como qualquer escola que já frequentou antes... Essa é para pessoas com as mesmas habilidades que você.... Especiais como você meu filho... As coisas não serão da mesma maneira... Como disse antes, você herdou isso de sua mãe... Imagino como tudo deve estar confuso em sua cabeça, mas peço que espere... Confie em mim e você irá conseguir as respostas que procura... Esse é Joe” indicou o rapaz que havia visto quando o carro parou. Ele era robusto e parecia extremamente forte. Possuía a pele escura e braços que poderiam parar qualquer tentativa de violência de Noah.
“Ele irá te ajudar” Gary disse, entregando sua mala para ele.
“Venha aqui...” disse puxando Noah para um abraço. Ele odiava essas demonstrações de afeto, mas não se soltou. Ficou ali parado, abraçado com seu pai sem saber o que realmente dizer. As palavras custavam para sair.
“Então é isso.... Faço cagada e sou jogado com esse cara que nem conheço... Acha mesmo que posso engolir uma história ridícula como esta?!” disse se soltando.
“Não acredito em uma palavra do que diz... Aliás, prove então... Se sou realmente filho de uma deusa deve existir monstros e todo tipo de maluquice que encontramos em livros.....”
Suas palavras foram interrompidas quando Joe o virou bruscamente para si.
Antes que pudesse contestar ou começar a agredir o rapaz, seus olhos focaram nas regiões baixas daquele homem. Se é que deveria ser chamado assim. No lugar de pernas comuns, aquele homem possui pernas de animais. De um cabrito para ser mais exato. Queria ofender e bater e m tudo a sua frente, mas aquilo realmente drenou toda e qualquer fonte de violência que Noah possuía. Ainda estava em choque, quando uma grande explosão se fez ouvir. Não sabia dizer ao certo de onde tinha vindo ou que estava causando aquela confusão toda, mas sabia que estava perto. Aproximando-se cada vez mais rápido.
“Nós temos que partir.... Imediatamente....” disse o rapaz cabrito, segurando Noah pelo braço.
“Não vou há lugar algum com você, projeto de aberração” comentou Noah soltando-se violentamente de Joe.
“Seu fedelho, fui educado até agora, mas partirei sua cara se não vier comigo agora.... Além do mais, você estará bem melhor comigo do que com seus novos amigos” disse Joe apontando para um grupo de guerreiros esqueletos que corriam em sua direção.
Sem esperar qualquer um dos dois o seguir, o rapaz animal saiu em disparada.
“Como ele consegue ser tão rápido?!” perguntou Gary, seguindo-o junto com seu filho. Correram por alguns minutos na direção da estrada, até avistarem um caminho entre árvores.
“Por aqui... Não parem enquanto eu não disser” direcionou Joe, entrando caminho adentro.
Caminharam mais alguns minutos até encontrarem uma clareira.
“Ok vamos descansar....” disse Joe finalmente, para alegria de Gary.
"Você está ficando velho, pai" disse Noah, empurrando Garyi que estava jogado ao pé de uma árvore.
"Tá legal.... Teremos que ser rápidos, antes......." As palavras de Joe foram interrompidas por uma chuva de passos. Quando notaram estavam cercados por um pequeno exército dos mais diversos e feios esqueletos que nossa mente pudesse imaginar.
"Droga.... Teremos que lutar..." Joe disse, lançando para Noah um par de anéis de ouro.
"Não é por nada não meu amigo bode, mas acredito que não conseguirei fazer muitos estragos com esses anéis. A não ser que pretenda me pedir em casamento, antes que eu morra" disse Noah, indignado com aquela situação toda. Caminhou de maneira despretensiosa em em direção aqueles guerreiros, mas parou quando sacaram grandes espadas de aço enferrujadas.
"Opaaa calma lá... Gostaria apenas de conversar.... Acho que estão atrás dos caras errados... Se quiserem levar o bode ali, fiquem a vontade.... Mas estão cometendo um terrível..........." antes que terminasse suas palavras, um dos guerreiros se adiantou e desferiu um golpe em direção a barriga de Noah, pegando de raspão e deixando um filete de sangue em sua camisa. Se não estivesse em forma por causa de seus treinamentos, provavelmente estaria agonizando no chão, como um porco prestes a ser abatido. Mais rápido que uma bala, Joe saltou em frente ao guerreiro e desferiu um golpe seco, com o que parecia ser um grande porrete feito da raiz de uma árvore extremamente grande.
"Tomem seus esqueletos de meia tigela... Se querem briga, vamos acabar logo com isso" Joe sacudia seu porrete para todos os lados. Se aqueles esqueletos possuíssem expressão, diria que estavam com medo daquele bode feroz.
"Noah... Use os malditos anéis seu cabeça de vento...." disse Joe, voltando a atacar os guerreiros esqueletos. Ele desferia ataques cegamente, derrubando qualquer coisa em sua frente. Por mais que tentasse, os guerreiros sempre se levantavam.
"Usar os anéis como inferno... Acha mesmo que isso está sendo normal para mim??!! Estou falando com um bode ninja que luta contra sanguinários guerreiros esqueletos... Grande jeito de acabar com minha carreira" disse Noah afastando-se do descontrolado a sua frente.
"Coloque os anéis e una-os como se estivesse testando luvas de boxe. Vai gostar do resultado".
Sem botar muita fé naquilo, seguiu as instruções de Joe. No exato momento em que os anéis se tocaram, dois socos ingleses com lâminas apareceram em suas mãos. Ficou fascinado, mas entendeu o recado: estava pronto para briga.
Por mais ferozes que os guerreiros pudessem ser não foram páreos para a chuva de socos, chutes e golpes desferidos pelos dois. Era possível escutar ossos sendo partidos em todas as direções. Quando aparentemente estavam com a batalha ganha, ouviram um som de alguém sendo golpeado. Noah olhou para trás e viu seu pai caído, com um ferimento horrível no abdômen.
“Pai!!” gritou Noah, mandando mais um esqueleto para o chão. Correu até ele, golpeando tudo que aparecia em seu caminho. Sua aparência era horrível. O corte era bem profundo e aos poucos notava que o grande batalhador e corajoso Gary, sucumbia a dor e o desespero da situação.
“Pai estou aqui... Por favor, fique comigo...” disse Noah com lágrimas nos olhos.
“Você precisa fugir Noah... Antes que eles te peguem....”. Pela expressão de Gary, a dor o consumia cada vez mais.
A raiva começava a brotar dentro do peito de Noah.
Joe olhou para trás e viu ambos agachados. Derrubou os últimos dois guerreiros em pé e saiu em disparada em direção aos dois.
“Temos que sair daqui, as coisas estão começando a ficar feias.... Temos pouquíssimo tempo até que eles se levantem novamente e o show recomece...” Disse Joe segurando Noah pelo braço novamente.
“Não vou a lugar algum sem meu pai...” disse Noah encarando Joe.
“Então você não me deixa alternativas” com uma velocidade fora do comum, Joe golpeia Noah em sua cabeça, fazendo-o desmaiar instantaneamente.
“Joe eu sei que estou condenado... Sabia desde o momento que descobri a verdadeira identidade da mãe dele... Mas por Deus, eu prometo a você que caso não consiga deixar meu filho em segurança....” disse Gary, parando quando um espasmo de dor percorreu seu corpo. Joe segurou sua mão e pôde sentir a temperatura de seu corpo caindo gradativamente. Tentou falar algo, mas Gary agarrou a gola de sua roupa com os últimos indícios de forças que restavam.
“Eu prometo a você que vou fazer churrasquinho de bode........” disse com um meio sorriso no rosto. Afagou os cabelos de seu filho e entregou-se ao destino inevitável.
Joe limpou as lágrimas que escorriam de seus olhos, ajeitou Noah em seus ombros e correu em direção ao único lugar onde um Semideus poderia se manter em segurança: o acampamento meio-sangue.
Noah Jones- Mensagens : 1
Pontos : 0
Reputação : 5
Data de inscrição : 16/10/2014
Ficha do personagem
Inventário:
Nível do personagem:
(0/10)
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